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NEFROLOGIA
Aula 1
Parte transcrita Lucas
DOENÇAS RENAIS
A grande epidemia deste milênio
ANATOMIA RENAL
MACROSCOPIA
dois (feijão, marrom-avermelhada) retroperitoneal (ao lado da coluna
vertebral) ao nível de L1.
11 a 13 cm de comprimento, 5 a 7,5 cm de largura e 2,5 a 3 cm de espessura,
pesando entre 123 a 170 gramas, no homem, e 115 e 155 gramas, na mulher
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Lucas Tiviroli/ Rebeca Baur
RINS IN SITU-POSTERIOR
A gente pode ter diversas alterações anatômicas no rim, como mais de uma
artéria que vai para o rim, pode ter uma coisa que é muito comum que é uma
outra artéria que vai para o polo inferior dos rins, que as vezes, é uma artéria
unilateral, que só vai para um determinado rim. Qual a importância disso? Na
hora do transplante renal, o doador quando é vivo, pode-se escolher o rim
que é mais adequado para o transplante. Se não escolher e estudar
previamente a anatomia renal de cada doador, na hora do transplante pode
ser uma surpresa, pois se não fizer esse estudo você pode escolher o rim
que não é o mais adequado, mais fácil de tirar e transplantar.
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Lucas Tiviroli/ Rebeca Baur
AULA 2
ABDOME- TRANSVERSAL
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Lucas Tiviroli/ Rebeca Baur
ABDOME SOGITAL
Aqui um corte sagital do rim do lado direito. Antigamente a biopsia do
rim era feita a cegas, quando não existia ultrassom, quando não era
usado para essa finalidade, muito menos a tomografia existia. Vejam
que a chance de pegar o fígado em uma biópsia é muito grande, hoje
mesmo com uso de ultrassom e tomografia existe uma chance muito
grande de pegar o fígado, deste modo, a preferência para fazer uma
biópsia é pelo rim esquerdo, mas se for fazer no rim direito tem que dar
preferência por sua parte inferior. Mesmo na parte inferior se tem o
cólon, na hora de colocar uma agulha tem que ter muito cuidado.
RINS IN SITU-ANTERIOR
Aqui temos uma foto do sitio renal, mostrando sua relação com o
duodeno, fígado, pâncreas, baço, veia cava e artéria aorta.
Aqui o esquema da bexiga da mulher. Ela tem uma uretra um pouco mais
curta em relação a bexiga masculina. É importante da bexiga quando se
fala da hiperplasia prostática do homem, quando se tem uma diminuição
do fluxo na uretra.
BEXIGA –SAGITAL
Aqui um corte sagital. É importante lembrar
que na histerectomia muitas vezes vocês vão receber pacientes que fui
submetido a uma histerectomia, visto que ela está praticamente junto com
a bexiga e muitas vezes devido a essa cirurgia o paciente chega com
dificuldades de urinar. Devem lembrar que o útero está muito perto da
bexiga e pode ter dito uma intercorrência cirúrgica. Tanto lesão quanto
secção da ligadura do próprio ureter passam juntos com a artéria redonda
que liga o útero, todos esses, principalmente o ureter podem ser lesados em uma histerectomia. Numa
histerectomia o que acontece? Muitas vezes o paciente é levado em uma cirurgia de emergência, e as
vezes é em uma anatomia uterina que está sangrando, e a necessidade de parar logo o sangramento
não se consegue observar o que é ureter, o que é ligamento redondo e na pressa o cirurgião acaba
seccionando o ureter sem intenção, causando um insuficiência renal.
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Lucas Tiviroli/ Rebeca Baur
14 lobos, sendo seis no pólo renal superior, quatro no pólo médio e quatro no pólo
inferior.
A medula é constituída somente por túbulos. Contém túbulos coletores, ramos
ascendentes da alça de Henle e as porções retas terminais dos túbulos contornados
proximais cuja disposição em paralelo é responsável pelo aspecto estriado das
pirâmides.
O córtex, com cerca de um centímetro de espessura, contém túbulos e glomérulos.
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e as que sai (eferente) do glomérulo. Para ter pressão tem que diminuir o calibre da artéria, então as
artérias eferentes tem um diâmetro menor.
VASCULARIZAÇÃO RENAL
Aqui um esquema mais de perto do rim. Temos as entradas das artérias que entram e saem do glomérulo
e as veias que formam depois da arteríola eferente e começam a trama venosa e vai seguindo o caminho
oposto da artéria. Vejam a irrigação e a facilidade de um trauma renal. Os nomes dessas veias, artérias e
arteríolas, pensem em uma divisão apenas didática, encontramos isso apenas em uma divisão didática.
Não precisa decorar esses nomes, precisam saber o caminho entre elas. Ali tem os cálices menores que
depois vão se juntando formando os cálices menores, formando a pelve renal e depois os ureteres.
CIRCULAÇÃO RENAL
Aqui um esquema um pouco melhor. Esse
esquema vai ser importante para a gente
entender concentração urinária, na parte de
atuação aonde o hormônio antidiurético e
aldosterona atua, esse slide vocês vão tem que
decorar. Nas setas vermelhas é o sangue
arterial e as azuis é o sangue venoso, as pretas
é onde formará a urina.
FILTRAÇÃO GLOMERULAR
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passarem. Então isso vai ter uma grande importância na fisiopatologia das glomerulonefrites. O túbulo
proximal vai absorver potássio, é importante ligar o potássio ao túbulo proximal, pois é o local onde ele
é absorvido com maior facilidade. Na alça de henle será absorvido mais sódio e agua, e potássio
estará saindo. Quando formos conversar sobre glomérulo nefrite, inflamação do glomérulo, ou seja,
inflamação da membrana glomerular. Por essa membrana estar inflamada não vai levantar os poros
como mostra nessa microscopia eletrônica, não passando proteína e hemácias devido a sua perca de
carga elétrica, levando a ter proteinúria e hematúria. Essas proteínas que passam pelo glomérulo não
passam a ser absorvidas devido ao tamanho e acaba saindo pela urina. Então, proteína na urina é
igual a doença glomerular. Proteinuria e seus ciclos viciosos deve ser interrompido. Na membrana
glomerular que está deficiente deixa passa a proteína, a concentração de proteína com a
hipermoslaridade vai causar mais lesão ainda nas células glomerulares, fazendo com que aumenta a
perda de proteinuria, até que chega uma hora perde a função de todo o glomérulo, perde toda a
capacidade de reabsorver. Por isso que, diabetes e doenças inflamatória tipo lúpus pode levar a
insuficiência renal.
GLOMÉRULO
APARELHO JUSTAGLOMERULAR
A gente volta para um esquema que é o esquema do
aparelho justaglomerular, onde tem uma macula
densa. O que é a macula densa? Nada mais é do que
algumas células do próprio túbulo distal que passa
pelo glomérulo perto das arteríolas aferente e
eferente. Na arteríola aferente é onde se concentra
mais essas células. Essa é uma macula densa, em
que as células estão do lado da arteríola aferente,
onde forma o aparelho justaglomerular, local que se
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descobriu uma grande produção de renina e sensores pressóricos. Circundando os túbulos, temos a
artéria e vênula, tem diferença? Não.
Tem o sentido de sangue que vai sempre em direção da veia para a artéria e ai retorna para a circulação,
é a única diferença, mas a função e concentração do sangue dentro das arteríolas e das vênulas é o que
vai fazer com que haja aquela medula mais osmótica e menos osmótica, quanto mais concentrado for o
que tiver dentro das arteríolas e veias, mais concentrado vai ser a medula renal e mais água vai tirar dos
ductos coletores, mais agua vai tirar dos túbulos proximais, então você tem um estado de desidratação.
Muito tempo sem tomar água, essa medula vai ficar hipertônica, fazendo com que encha de água o túbulo
coletor, diminuindo o fluxo da urina pela vasopressina pelo hormônio antidiurético. A gente vai ver com
mais detalhes.
TÚBULOS
Saindo do glomérulo, aqui temos um esquema dos túbulos, temos as
células tubulares onde a gente vai ter a vista da luz tubular, e os canais
que estão passando do lado do túbulo é a parte transversal e portanto,
tem o lúmen, que vai estar em contato com liquido urinário, com a urina,
dependendo de onde estiver no túbulo proximal ai não é urina, não dá
para chamar de urina, mas é o filtrado glomerular, dependendo da
concentração de onde tiver a concentração da célula glomerular e a
concentração do sangue no capilar você pode ter passagem de
eletrólito. Daqui da linha capilar e tubular e ao contrário também é valido
dependendo da concentração que vai ter a passagem do capilar pela
célula tubular pra dentro da luz tubular operando a concentração desse filtrado glomerular.
(Nesta parte o dr. falou que isto será muito importante até o final do semestre)
NÉFROM
Esse é um esquema do néfron, aqui no glomérulo,
o liquido que está dentro é isotônico, a mesma
concentração do plasma vai passando do
glomérulo para o túbulo contornado proximal,
depois para a alça dele, quanto mais ele vai ficando
nessa porção final na parte descendente da alça,
mais hipertônica vai ficando essa abertura e mais
perto e isotônico quando vai subindo, é exatamente
isso, essa tonicidade da medula que vai fazer com
a gente tenha uma osmolaridade constante.
E para que serve a osmolaridade? O que que acontece se um paciente estiver com sangue hiperosmolar?
É importante a osmolaridade para que? Filtração e reabsorção, sim é exatamente isso que vai fazer com
que haja filtração e secreção, a manutenção da osmolaridade do nosso organismo, se tiver alteração qual
é o primeiro órgão que vai sentir? Sistema nervoso central. Se tiver uma alteração muito grande da
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osmolaridade o que acontece com o neurônio tanto no hiperosmolar quanto hiposmolar? Se for o sangue
hiperosmolar em relação ao organismo o que acontece com os neurônios? Ele perde agua e murcha até
morrer e se for hiposmolar ele incha até estourar e morrer, então isto acontece com todas as células do
organismo.
Tem algumas divisões que são da parte anatômica que é a permeabilidade a agua, a gente tem aqui o
filtrado glomerular, chega ao glomérulo, passa pelo túbulo contornado proximal, começa na alça de henle
passa pela alça de henle, ele é permeável a agua, então dependendo da concentração ele vai receber ou
perder agua, a agua vai e volta, na segunda parte ele deixa de ser permeável e vira impermeável, a agua
onde acontece a reabsorção ou secreção de íons e eletrólitos de maneira ativa e não vai ficar dependendo
da concentração de dentro, o restante vai ser ou por bomba sódio potássio ou algum hormônio
aldosterona. Veremos com mais cuidado mais para a frente
RIM DIREITO
Aqui temos o rim direito. Como eu reconheço se
é o direito ou esquerdo qual elemento
anatômico que ajuda a identificar? Pela posição
da veia e artéria.
RIM SECCIONADO
Aqui temos um rim seccionado, isso aqui é
mais a relação da parte excretora, cálices
maiores e menores juntos formando uma coisa só, é onde vamos encontrar cálculos e
pedras, não se encontra
dentro da medula a não
ser que tenha outra
doença, um rim esponja
medular, por exemplo,
transforma em epitélio
secretor, é o caso que pode encontrar se
não, não encontra.
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Aqui é um corte sagital do glomérulo, quando a gente estiver vendo a fisiologia renal especifica eu vou
manter esse slide, quando a gente vê aqui a membrana basal em azul, o capilar, olha a hemácia essa
distância da membrana basal é o que seria os polos da membrana, então como pode a hemácia passar e
ir para o urina, olha o tamanho da hemácia e do polo, então tem que ter uma escamação muito grande e
as células esquematicamente aqui também, pode ter essas células, pode proliferar as inflamações que
pode ocorrer que se começar a inchar vai ter que comprimir as arteríolas e uma diminuição de sangue no
glomérulo e uma diminuição na taxa de concentração glomerular.
Esse aqui é o esma da inervação vai para capsula renal, o rim dificilmente dói, o que dói
é a capsula, se alguém dizer que dói o rim, é uma dor que deve ser investigada, pois,
na maioria das vezes não é o rim, pode haver dor renal sim, mas por cisto ou abcesso,
porém nem sempre é isso, na maioria das vezes é uma dor muscular.
SUPRA-RENAIS
URETERES HOMENS
Aqui tem o ureter chegando na bexiga, é uma válvula epitelial é aqui que fecha,
tem pessoas que nascem com uma diminuição desse epitélio aí tem um refluxo
ureteral, hoje o diagnostico pode ser feito com ultrassom.
URETRA MULHER
Aqui temos a uretra da mulher
Uma uretra mais curta.
URETRA HOMEM
Aqui a uretra do homem que é mais cumprida. Isso pode chegar a ser uma
proteção contra infecção, isso explica porque mulher tem mais infecção urinaria
que o homem, é um motivo anatômico logo isso é uma coisa que sela em
consideração na hora do diagnóstico.
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Aqui é uma visão para ter noção da medula formação dos cálices menores e vai coletor essa
hiperosmolaridade da medula é o que mantem a osmolaridade e o fluxo urinário. Aqui tem a víscera
pélvica e o parelho urinário o que a gente entra a gora é uma porção de fisiologia muito sangue pelo túbulo
então.
APARELHO URINÁRIO
Fisiologia
o Filtração
o Controle de anemia
o Cálcio e fosforo
o Controle da hipertensão
Temos algumas funções do nosso aparelho urinário a filtração é importante, como é feito o controle da
anemia o que o rim produz que faz isso? Eritropoetina, estimula a proliferação das células-tronco
precursoras de glóbulos vermelhos (ou hemácias), ao nível da medula óssea, aumentando assim a
produção destas.
Na insuficiência renal crônica que vai se perdendo células renais, vai se perdendo glomérulo vai se
perdendo a fabricação da eritropoetina e vai dando com que o paciente apresente anemia, até na
eritropoetina sintética os pacientes precisavam de dialise com transfusões mensais então já se sabia
que tinha que ser varias.
Controle do cálcio e fosforo, e controle da hipertensão, temos um esquema onde temos a função
tubular, arteríola aferente o sangue chega pela arteríola aferente aqui no desenho está nítido, aqui
mais ou menos a quantidade normal é de 14ml a 20ml por minuto e uma concentração de sódio, o
túbulo distal é responsável pelo sistema de reabsorção desse liquido se não ficaria sem sangue em
pouco tempo ai chega a 60 ou 80% de reabsorção dos túbulos, depois a alça de henle de 20 a 30%
depois o túbulo distal e o coletor.
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PONTOS-CHAVE
o Hipertensão arterial
o Hipertrofia do ventrículo esquerdo
o Insuficiência cardíaca congestiva
o Nefropatia diabética
o Insuficiência renal crônica (inicial)
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