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Lucas Tiviroli/ Rebeca Baur

NEFROLOGIA
Aula 1
Parte transcrita Lucas

Obs: esta aula 1 ouve problemas técnicos com


a Tv, o professor não conseguir dar a matéria.
NEFROLOGIA –SBN Assim, será cópia de outra transcrição passada.

 Nefrologia é uma especialidade médica dedicada ao diagnóstico e tratamento clínico das


doenças do sistema urinário, principalmente relacionadas ao rim. O médico
especializado nas doenças do sistema urinário chama-se médico nefrologista.
 No Brasil, o tempo para formar um nefrologista é de 10 anos de estudo (6 anos do curso
Médico, 2 anos de residência ou estágio em clínica médica e mais 2 anos de residência
ou estágio em nefrologia).
 Recomenda-se que pacientes com mais de 40 anos façam anualmente uma consulta
médica com um médico nefrologista e façam os exames de dosagem da creatina no
sangue e o exame de urina.
 Para pacientes com diabetes, pressão alta, história familiar de problemas renais, pedra
nos rins, história de nefrites ou infecção na infância recomenda-se consulta e
seguimento do tratamento com um médico nefrologista.

DOENÇAS RENAIS
 A grande epidemia deste milênio

ANATOMIA RENAL
 MACROSCOPIA
  dois (feijão, marrom-avermelhada)  retroperitoneal (ao lado da coluna
vertebral)  ao nível de L1.
  11 a 13 cm de comprimento, 5 a 7,5 cm de largura e 2,5 a 3 cm de espessura,
pesando entre 123 a 170 gramas, no homem, e 115 e 155 gramas, na mulher

Na macroscopia os rins são em número de 2, são


órgãos duplos, um de cada lado do abdômen, situados
no espaço retroperitoneal. Têm uma forma de grão de
feijão. Estão ao lado da coluna vertebral, mais ou
menos na altura da 12ª vértebra. A gente consegue
ver, em baixo da última costela de cada lado, onde se
localiza mais ou menos o cólon, o lobo superior e
metade do rim, para termos uma noção da
localização. O rim adulto mede mais ou menos de 11
a 13 cm, não é uma medida estática, fixa. Ninguém vai
perguntar qual é o tamanho do rim, porque depende da altura da pessoa, do tamanho da pessoa.
Pode-se ter um rim de 9 cm e ser totalmente normal, como pode-se também ter um rim de 14 – 15 cm
e não ser um rim normal. Tem em torno de 5 a 7,5 cm de largura e 2,5 a 3 cm de espessura. Pesa
entre 125- 170 gramas no homem e um pouquinho menos na mulher. Os números são meramente
para termos uma noção. O rim pode variar? Pode, ele não é uma coisa fixa. Por exemplo, não é
porque o rim pesou 114 gramas que está com doença renal crônica

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RINS IN SITU-POSTERIOR

Como o rim é retroperitoneal, ele está atrás do peritônio, ele fica


praticamente encostado na parede abdominal. A última costela está mais ou
menos aqui na parte do polo superior do rim. O rim direito é um pouquinho
mais baixo que o esquerdo, por causa do fígado. O que é importante nessa
anatomia é que quando vai fazer uma biópsia renal, por exemplo, a
preferência sempre é pelo rim esquerdo por não ter nenhum outro órgão
cobrindo. Como hoje em dia as biópsias são dirigidas pelo ultrassom, pela
tomografia, a chance de erro em uma biópsia é pequena. Mas antigamente
para a gente marcar o rim, a gente tirava um Raio X simples de abdômen, no Raio X a gente marcava
entre a coluna e o polo inferior e entre o polo inferior e a costela, e nas costas do paciente a gente
passava as linhas ali com a mesma medida e fazia a biópsia, às cegas. Então a chance de você pegar
uma artéria, perder um rim, ter que fazer uma nefrectomia as pressas era bem maior do que acontece
hoje. Hoje isso já é bem mais seguro na biópsia. É importante a gente saber da anatomia e também
dos traumas lombares, lembrar que o rim está aqui. Precisa saber as relações com os músculos, que
músculos esta onde? Não. Precisa saber o que está do lado, mais ou menos a altura em relação com a
última costela, ou com a vértebra lombar ou torácica. Outro macete do tamanho do 3 rim, quando a
gente olha no Raio X, dependendo se o Raio X foi bem feito, você consegue ver que ele tem em torno
de 2,5 vértebras lombares, ali é o tamanho do rim. Uma foto do rim, uma dissecção do rim. Para
chegar até os rins não precisa dissecar muitos músculos. A localização deles na parte da frente do
abdômen, a gente os vê retroperitoneais, temos o peritônio, intestino. Tem a artéria aorta, veia cava.
Rim direito um pouco mais baixo e em cima tem uma glândula que chama suprarrenal. De cada rim sai
um ureter em torno de 25 cm, essa medida pode variar, não é uma medida estática e fixa, e o ureter
sai do rim e vai até a bexiga, tanto de um lado, como do outro.
RINS IN SITU-ANTERIOR

A gente pode ter diversas alterações anatômicas no rim, como mais de uma
artéria que vai para o rim, pode ter uma coisa que é muito comum que é uma
outra artéria que vai para o polo inferior dos rins, que as vezes, é uma artéria
unilateral, que só vai para um determinado rim. Qual a importância disso? Na
hora do transplante renal, o doador quando é vivo, pode-se escolher o rim
que é mais adequado para o transplante. Se não escolher e estudar
previamente a anatomia renal de cada doador, na hora do transplante pode
ser uma surpresa, pois se não fizer esse estudo você pode escolher o rim
que não é o mais adequado, mais fácil de tirar e transplantar.

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AULA 2
ABDOME- TRANSVERSAL

Esse é um corte transversal. Por que


é importante o corte transversal? A
gente tem que ter uma noção da
anatomia, por isso o corte transversal
é importante para os exames de
imagem. Exames de imagem a gente
vai vê aqui a tomografia, uma
ressonância.
tomografia ela corta o abdômen e vai
ter uma hora que você vai estar
vendo os rins e tudo que está perto.
À esquerda vai ter o baço, que corre
paralelo ao pulmão direito, um pouco
mais lateralizado, e os cortes do rim direito fica logo abaixo do fígado. Fica o fígado lá no fundo e depois
você começa a ver o rim. Então, dificilmente a gente vê o rim junto com o fígado em uma tomografia. O
ultrassom é importante porque ele traz a ecogenicidade de vários órgãos e a gente precisa ter uma noção
da ecogenicidade,por exemplo, nesse caso aqui dos rins. Como é a ecogenicidade dos rins? Como que é
a cor? A ecogenicidade é a capacidade do órgão refletir o ultrassom, refletir o eco, gerar o eco e isso vem
para nós na tela de uma forma que você vê através de cor, ou mais preto ou mais esbranquiçado. O
ultrassom é assim, ele vai desde o branco, passando pelo cinza, até o preto. Então essa ecogenicidade a
gente precisa saber. Como a gente sabe que a ecogenicidade do rim está correta? No rim esquerdo é a
mesma ecogenicidade do baço, e quando é do rim direito é a mesma ecogenicidade do fígado. Se de
repente a ecogenicidade do rim está aumentada, ele vai aumentar, porque está refletindo mais eco, vai
aparecer mais branco. Quando o órgão absorve todo o eco, não reflete nada, no ultrassom ele vai
aparecer mais preto. Então tudo aquilo que a gente vê no ultrassom em preto é porque não tem nada
refletindo eco ali. A gente encontra isso aonde? No ar, por isso que o ultrassom do pulmão, que é ar,
aparece em preto. No sangue ele não reflete, então aparece em preto. Quando é branco é o grau mais alto
de refletir, é o grau mais alto de ecogenicidade. Ele consegue refletir tudo que chega. Aonde conseguimos
ver isso? No osso, cálculos renais, parafuso, órtese, prótese, algum clip de cirurgia anterior, metal, que vai
estar refletindo bastante, então a gente vai ver em branco. Então esse corte é importante para saber onde
estão baço, rim, intestino, pâncreas, e dependendo de onde eles estiverem, você vai ver os vários órgãos
que vão estar acompanhando. No ultrassom, quando a gente tem pedra geralmente vai aparecer nos
cálices renais

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ABDOME SOGITAL
Aqui um corte sagital do rim do lado direito. Antigamente a biopsia do
rim era feita a cegas, quando não existia ultrassom, quando não era
usado para essa finalidade, muito menos a tomografia existia. Vejam
que a chance de pegar o fígado em uma biópsia é muito grande, hoje
mesmo com uso de ultrassom e tomografia existe uma chance muito
grande de pegar o fígado, deste modo, a preferência para fazer uma
biópsia é pelo rim esquerdo, mas se for fazer no rim direito tem que dar
preferência por sua parte inferior. Mesmo na parte inferior se tem o
cólon, na hora de colocar uma agulha tem que ter muito cuidado.

NERVOS-RINS URETERES- BEXIGA

Aqui é a relação anatômica dos nervos. O rim é enervado até


a sua capsula renal, quando se tem dor renal, está
relacionado apenas a essas extensões das capsulas. Se as
pedras estiverem dentro dos ureteres ou cálices que tenham
musculatura lisa, essa musculatura pode ter contrações e
ocasionar dores do tipo cólica.

RINS IN SITU-ANTERIOR

Aqui temos uma foto do sitio renal, mostrando sua relação com o
duodeno, fígado, pâncreas, baço, veia cava e artéria aorta.

ARTÉRIAS E VEIAS RENAIS

Aqui melhor definido


a parte de artérias e
veias. Essa é uma representação normal anatômica, sem
as variantes
VARIAÇÕES DA VEIA RENAL E DA ARTÉRIA RENAL

Aqui temos variações tanto de


veias e artérias. A artéria renal
geralmente é única, e se divide quando está próxima do rim. Quando temos
hipertensão secundaria na artéria renal, como a maioria das pessoas tem uma
artéria renal única, procuramos estreitamentos da artéria renal. A importância
maior disso para o clínico, não vai chegar a tal ponto de ter a necessidade de
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investigar variação de artéria renal. Para vocês, isso tem


importância na escolha de um doador renal, tirar o rim de uma
pessoa que vai doar que tem várias artérias, como é que vai fazer a
anastomose no receptor? Tecnicamente a chance de não dar certo
é muito grande. Então, uma das explosões de um doador renal é a
alteração anatômica das artérias, pode ter contraindicação de
transplante. É um rim de vai fazer falta para o doador, mas será útil para o receptor. Na hora do
transplante renal, o doador quando é vivo, pode-se escolher o rim que é mais adequado para o
transplante. Se não escolher e estudar previamente a anatomia renal de cada doador, na hora do
transplante pode ser uma surpresa, pois se não fizer esse estudo você pode escolher o rim que não é o
mais adequado, mais fácil de tirar e transplantar.
RINS DE CRIANÇAS
O rim de criança é vasto globulado no colo e vão se fundindo até o oitavo mês
extrauterina. Nessa fase, a suprarrenal se desenvolve mais rápido que o próprio rim, então
fica uma suprarrenal maior que o rim
BEXIGA-SUSTENTAÇÃO

Aqui é a relação com a bexiga, a sustentação no


assoalho pélvico. Esta importância anatômica vai mais para
ginecologistas e urologistas
BEXIGA URINÁRIA- FEMININA

Aqui o esquema da bexiga da mulher. Ela tem uma uretra um pouco mais
curta em relação a bexiga masculina. É importante da bexiga quando se
fala da hiperplasia prostática do homem, quando se tem uma diminuição
do fluxo na uretra.
BEXIGA –SAGITAL
Aqui um corte sagital. É importante lembrar
que na histerectomia muitas vezes vocês vão receber pacientes que fui
submetido a uma histerectomia, visto que ela está praticamente junto com
a bexiga e muitas vezes devido a essa cirurgia o paciente chega com
dificuldades de urinar. Devem lembrar que o útero está muito perto da
bexiga e pode ter dito uma intercorrência cirúrgica. Tanto lesão quanto
secção da ligadura do próprio ureter passam juntos com a artéria redonda
que liga o útero, todos esses, principalmente o ureter podem ser lesados em uma histerectomia. Numa
histerectomia o que acontece? Muitas vezes o paciente é levado em uma cirurgia de emergência, e as
vezes é em uma anatomia uterina que está sangrando, e a necessidade de parar logo o sangramento
não se consegue observar o que é ureter, o que é ligamento redondo e na pressa o cirurgião acaba
seccionando o ureter sem intenção, causando um insuficiência renal.

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ANATOMIA RENAL- MICRO

  14 lobos, sendo seis no pólo renal superior, quatro no pólo médio e quatro no pólo
inferior.
  A medula é constituída somente por túbulos. Contém túbulos coletores, ramos
ascendentes da alça de Henle e as porções retas terminais dos túbulos contornados
proximais  cuja disposição em paralelo é responsável pelo aspecto estriado das
pirâmides.
  O córtex, com cerca de um centímetro de espessura, contém túbulos e glomérulos.

Lembrando que o rim tem 14 lobos.


Esta é uma divisão didática,
anatomicamente nós não consegue ver
isso na prática. Na pratica definimos o
rim em colo superior, colo médio e colo
inferior. Não há uma divisão certa para
saber onde é o colo superior, médio e
inferior. Didaticamente tem 14 lobos, 6
no lobo superior, 4 no lobo médio e 4
no lobo inferior. Não precisa decorar isso, não tem importância prática e não cai na prova.
Vocês tem que saber que tem colo
médio, superior e inferior. A medula
ela tem túbulos que é a parte interna
do rim, e o córtex é onde se tem mais
glomérulo.
Aqui é o esquema mostrando a relação do rim
com os outros órgãos. Neste corte sagital do rim
mostra a parte da medula e ureter
principalmente. Essa figura talvez seja a mais
importante. O que é superior? O que é lobo
médio? E o que é inferior? Como o rim ele é
redondo, a contagem de lóbulos é
tridimensional, não consegue ver em ultrassom, por isso essa contagem de lóbulos é puramente didática.
Vemos o glomérulo, o túbulo contornado
proximal, alça de henle, túbulo distal e o túbulo
coletor. Tem as artérias que chegam (aferentes)

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e as que sai (eferente) do glomérulo. Para ter pressão tem que diminuir o calibre da artéria, então as
artérias eferentes tem um diâmetro menor.
VASCULARIZAÇÃO RENAL
Aqui um esquema mais de perto do rim. Temos as entradas das artérias que entram e saem do glomérulo
e as veias que formam depois da arteríola eferente e começam a trama venosa e vai seguindo o caminho
oposto da artéria. Vejam a irrigação e a facilidade de um trauma renal. Os nomes dessas veias, artérias e
arteríolas, pensem em uma divisão apenas didática, encontramos isso apenas em uma divisão didática.
Não precisa decorar esses nomes, precisam saber o caminho entre elas. Ali tem os cálices menores que
depois vão se juntando formando os cálices menores, formando a pelve renal e depois os ureteres.
CIRCULAÇÃO RENAL
Aqui um esquema um pouco melhor. Esse
esquema vai ser importante para a gente
entender concentração urinária, na parte de
atuação aonde o hormônio antidiurético e
aldosterona atua, esse slide vocês vão tem que
decorar. Nas setas vermelhas é o sangue
arterial e as azuis é o sangue venoso, as pretas
é onde formará a urina.
FILTRAÇÃO GLOMERULAR

Chegando mais afundo na anatomia, vamos pegar


esse néfron, mostrando aqui o córtex e entramos no
glomérulo. As arteríolas aferentes chega e as
eferentes sai, a que tem o calibre menor é a arteríola
eferente. Essa figura é importante para vocês
saberem que o aparelho justaglomerular é formado
por essas células, onde tem o túbulo, onde tem a
arteríola aferente. O aparelho justaglomerular vai ser
importante lá na formação da renina-angiotensina-
aldosterona. É esse aparelho que tem sensores
pressóricos que vai fazer com que haja aumento das reninas e da pressão.
MGB NA ME

Aqui tem uma foto da membrana basal pela


microscopia eletrônica onde vemos os podócitos,
a membrana celular e entre uma e outra poros
que são importantes tanto para filtrar quanto para
não deixar moléculas maiores que esses poros

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passarem. Então isso vai ter uma grande importância na fisiopatologia das glomerulonefrites. O túbulo
proximal vai absorver potássio, é importante ligar o potássio ao túbulo proximal, pois é o local onde ele
é absorvido com maior facilidade. Na alça de henle será absorvido mais sódio e agua, e potássio
estará saindo. Quando formos conversar sobre glomérulo nefrite, inflamação do glomérulo, ou seja,
inflamação da membrana glomerular. Por essa membrana estar inflamada não vai levantar os poros
como mostra nessa microscopia eletrônica, não passando proteína e hemácias devido a sua perca de
carga elétrica, levando a ter proteinúria e hematúria. Essas proteínas que passam pelo glomérulo não
passam a ser absorvidas devido ao tamanho e acaba saindo pela urina. Então, proteína na urina é
igual a doença glomerular. Proteinuria e seus ciclos viciosos deve ser interrompido. Na membrana
glomerular que está deficiente deixa passa a proteína, a concentração de proteína com a
hipermoslaridade vai causar mais lesão ainda nas células glomerulares, fazendo com que aumenta a
perda de proteinuria, até que chega uma hora perde a função de todo o glomérulo, perde toda a
capacidade de reabsorver. Por isso que, diabetes e doenças inflamatória tipo lúpus pode levar a
insuficiência renal.
GLOMÉRULO

Aqui o glomérulo ilustrativo junto


com uma foto de microscopia de
laqueadura mostrando como que
seria a membrana capilar, não
sendo aquele filtro certinho. Esses
podócitos é o que vão ficar
inflamados, e tendo uma
esclerose que vai acabar sendo
substituída por fibrose, dando
aquele aspecto de
ecogenocidade.

Parte transcrita Rebeca

APARELHO JUSTAGLOMERULAR
A gente volta para um esquema que é o esquema do
aparelho justaglomerular, onde tem uma macula
densa. O que é a macula densa? Nada mais é do que
algumas células do próprio túbulo distal que passa
pelo glomérulo perto das arteríolas aferente e
eferente. Na arteríola aferente é onde se concentra
mais essas células. Essa é uma macula densa, em
que as células estão do lado da arteríola aferente,
onde forma o aparelho justaglomerular, local que se
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descobriu uma grande produção de renina e sensores pressóricos. Circundando os túbulos, temos a
artéria e vênula, tem diferença? Não.
Tem o sentido de sangue que vai sempre em direção da veia para a artéria e ai retorna para a circulação,
é a única diferença, mas a função e concentração do sangue dentro das arteríolas e das vênulas é o que
vai fazer com que haja aquela medula mais osmótica e menos osmótica, quanto mais concentrado for o
que tiver dentro das arteríolas e veias, mais concentrado vai ser a medula renal e mais água vai tirar dos
ductos coletores, mais agua vai tirar dos túbulos proximais, então você tem um estado de desidratação.
Muito tempo sem tomar água, essa medula vai ficar hipertônica, fazendo com que encha de água o túbulo
coletor, diminuindo o fluxo da urina pela vasopressina pelo hormônio antidiurético. A gente vai ver com
mais detalhes.

TÚBULOS
Saindo do glomérulo, aqui temos um esquema dos túbulos, temos as
células tubulares onde a gente vai ter a vista da luz tubular, e os canais
que estão passando do lado do túbulo é a parte transversal e portanto,
tem o lúmen, que vai estar em contato com liquido urinário, com a urina,
dependendo de onde estiver no túbulo proximal ai não é urina, não dá
para chamar de urina, mas é o filtrado glomerular, dependendo da
concentração de onde tiver a concentração da célula glomerular e a
concentração do sangue no capilar você pode ter passagem de
eletrólito. Daqui da linha capilar e tubular e ao contrário também é valido
dependendo da concentração que vai ter a passagem do capilar pela
célula tubular pra dentro da luz tubular operando a concentração desse filtrado glomerular.
(Nesta parte o dr. falou que isto será muito importante até o final do semestre)
NÉFROM
Esse é um esquema do néfron, aqui no glomérulo,
o liquido que está dentro é isotônico, a mesma
concentração do plasma vai passando do
glomérulo para o túbulo contornado proximal,
depois para a alça dele, quanto mais ele vai ficando
nessa porção final na parte descendente da alça,
mais hipertônica vai ficando essa abertura e mais
perto e isotônico quando vai subindo, é exatamente
isso, essa tonicidade da medula que vai fazer com
a gente tenha uma osmolaridade constante.
E para que serve a osmolaridade? O que que acontece se um paciente estiver com sangue hiperosmolar?
É importante a osmolaridade para que? Filtração e reabsorção, sim é exatamente isso que vai fazer com
que haja filtração e secreção, a manutenção da osmolaridade do nosso organismo, se tiver alteração qual
é o primeiro órgão que vai sentir? Sistema nervoso central. Se tiver uma alteração muito grande da
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osmolaridade o que acontece com o neurônio tanto no hiperosmolar quanto hiposmolar? Se for o sangue
hiperosmolar em relação ao organismo o que acontece com os neurônios? Ele perde agua e murcha até
morrer e se for hiposmolar ele incha até estourar e morrer, então isto acontece com todas as células do
organismo.
Tem algumas divisões que são da parte anatômica que é a permeabilidade a agua, a gente tem aqui o
filtrado glomerular, chega ao glomérulo, passa pelo túbulo contornado proximal, começa na alça de henle
passa pela alça de henle, ele é permeável a agua, então dependendo da concentração ele vai receber ou
perder agua, a agua vai e volta, na segunda parte ele deixa de ser permeável e vira impermeável, a agua
onde acontece a reabsorção ou secreção de íons e eletrólitos de maneira ativa e não vai ficar dependendo
da concentração de dentro, o restante vai ser ou por bomba sódio potássio ou algum hormônio
aldosterona. Veremos com mais cuidado mais para a frente

ARTÉRIAS INTRA- RENAIS

Aqui temos as artérias de uma maneira mais interna, e de maneira mais


evidente a microcirculação renal, sendo a continuação da arteríola
eferente. Para alteração pratica deve ver o sentido do fluxo do sngue,
fisiologicamente exite muita pouca diferença da arteríola para veia quando
falamos em termos de concentração dessa hiperosmolaridade da medula
renal
MICROCIRCULAÇÃO RENAL

RIM DIREITO
Aqui temos o rim direito. Como eu reconheço se
é o direito ou esquerdo qual elemento
anatômico que ajuda a identificar? Pela posição
da veia e artéria.

RIM SECCIONADO
Aqui temos um rim seccionado, isso aqui é
mais a relação da parte excretora, cálices
maiores e menores juntos formando uma coisa só, é onde vamos encontrar cálculos e
pedras, não se encontra
dentro da medula a não
ser que tenha outra
doença, um rim esponja
medular, por exemplo,
transforma em epitélio
secretor, é o caso que pode encontrar se
não, não encontra.
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Aqui é um corte sagital do glomérulo, quando a gente estiver vendo a fisiologia renal especifica eu vou
manter esse slide, quando a gente vê aqui a membrana basal em azul, o capilar, olha a hemácia essa
distância da membrana basal é o que seria os polos da membrana, então como pode a hemácia passar e
ir para o urina, olha o tamanho da hemácia e do polo, então tem que ter uma escamação muito grande e
as células esquematicamente aqui também, pode ter essas células, pode proliferar as inflamações que
pode ocorrer que se começar a inchar vai ter que comprimir as arteríolas e uma diminuição de sangue no
glomérulo e uma diminuição na taxa de concentração glomerular.

NÉFROM- TÚBULO COLETOR

Aqui é um esquema a disposiçao do nefrn com relacao ao córtex e medula. A parte


mais clara é o córtex o amarelo laranja mais escuro é a parte da medula. Na medula
não tem glomérulo, apenas os glomérulo justamedular. Os outros glomérulo que
estão na periferia podem estar em qualquer outro lugar, em qualquer outra posição.
A córtex tem túbulo e glomérulo, a medula só tem túbulo

NERVOS DOS RINS E URETERES

Esse aqui é o esma da inervação vai para capsula renal, o rim dificilmente dói, o que dói
é a capsula, se alguém dizer que dói o rim, é uma dor que deve ser investigada, pois,
na maioria das vezes não é o rim, pode haver dor renal sim, mas por cisto ou abcesso,
porém nem sempre é isso, na maioria das vezes é uma dor muscular.

SUPRA-RENAIS

Vamos falar de vez em quando pois alguns hormônios tem


influência direta com a função renal

URETERES HOMENS

Aqui vemos os ureteres por onde eles passam no homem


pelo reto peritônio, mas qualquer intervenção que passa pode
ter uma alteração direta nos ureteres.
URETERES MULHERES
Ureteres na mulher tem o útero deve ter cuidado.
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URETER- PAREDE BEXIGA

Aqui tem o ureter chegando na bexiga, é uma válvula epitelial é aqui que fecha,
tem pessoas que nascem com uma diminuição desse epitélio aí tem um refluxo
ureteral, hoje o diagnostico pode ser feito com ultrassom.

URETRA MULHER
Aqui temos a uretra da mulher
Uma uretra mais curta.

URETRA HOMEM

Aqui a uretra do homem que é mais cumprida. Isso pode chegar a ser uma
proteção contra infecção, isso explica porque mulher tem mais infecção urinaria
que o homem, é um motivo anatômico logo isso é uma coisa que sela em
consideração na hora do diagnóstico.

VASOS LINFÁTICOS E LINFONODOS

Aqui é a relação dos vasos linfáticos com os linfonodos.

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Lucas Tiviroli/ Rebeca Baur

VASOS PARÊNQUIMA VISCERAS PÉLVICAS BEXIGA MASCULINA

Aqui é uma visão para ter noção da medula formação dos cálices menores e vai coletor essa
hiperosmolaridade da medula é o que mantem a osmolaridade e o fluxo urinário. Aqui tem a víscera
pélvica e o parelho urinário o que a gente entra a gora é uma porção de fisiologia muito sangue pelo túbulo
então.

APARELHO URINÁRIO
 Fisiologia
o Filtração
o Controle de anemia
o Cálcio e fosforo
o Controle da hipertensão

Temos algumas funções do nosso aparelho urinário a filtração é importante, como é feito o controle da
anemia o que o rim produz que faz isso? Eritropoetina, estimula a proliferação das células-tronco
precursoras de glóbulos vermelhos (ou hemácias), ao nível da medula óssea, aumentando assim a
produção destas.
Na insuficiência renal crônica que vai se perdendo células renais, vai se perdendo glomérulo vai se
perdendo a fabricação da eritropoetina e vai dando com que o paciente apresente anemia, até na
eritropoetina sintética os pacientes precisavam de dialise com transfusões mensais então já se sabia
que tinha que ser varias.
Controle do cálcio e fosforo, e controle da hipertensão, temos um esquema onde temos a função
tubular, arteríola aferente o sangue chega pela arteríola aferente aqui no desenho está nítido, aqui
mais ou menos a quantidade normal é de 14ml a 20ml por minuto e uma concentração de sódio, o
túbulo distal é responsável pelo sistema de reabsorção desse liquido se não ficaria sem sangue em
pouco tempo ai chega a 60 ou 80% de reabsorção dos túbulos, depois a alça de henle de 20 a 30%
depois o túbulo distal e o coletor.

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Lucas Tiviroli/ Rebeca Baur

O outro esquema é da contracorrente, sistema de entrada de sódio e agua e a osmolaridade, e o que a


gente tem aí é ureia nas várias porções onde vai ter secreção de agua e reabsorção de agua, a
manutenção da hiperosmolaridade principalmente ocorre na alça de henle porque ocupam maior parte,
temos também o túbulo proximal e os túbulos distal e os coletores também mas alça de henle ocupa a
maior parte.

PONTOS-CHAVE: (nessa parte o


professor só leu o slide)
 Principais peptídeos
vasoconstritores
o Angiotensina II
o Endotelina
 Princípios peptídeos
vasodilatadores
o Bradicinina
o Peptídeo atrial
natriurético

PONTOS-CHAVE

 Principais estímulos para secreção de renina


o Diminuição da volemia
o Hipoperfusão renal
 Principais estímulos para diminuição da secreção de renina
o Aumento da volemia
o Aumento da perfusão dos rins
 Patologias tratáveis pela inibição do sistema renina-angiotensina
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Lucas Tiviroli/ Rebeca Baur

o Hipertensão arterial
o Hipertrofia do ventrículo esquerdo
o Insuficiência cardíaca congestiva
o Nefropatia diabética
o Insuficiência renal crônica (inicial)

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