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EXAME FÍSICO ABDOMINAL

Anamnese é o fator determinante no exame físico do abdômen, pois se fizer uma anamnese
correta bem dirigida, coerente com o que vai perguntar.

Anatomia do abdômen , então o abdômen é uma camada muscular, que é divido entre os
músculos, em algumas pessoas dá para ver as divisões (gominhos).

O abdomen é composto pelo músculo retro-abdomen no meio e tem as suas divisões, o


musculo obliquo externo é a mesma coisa que colocar a mão no bolso, as fibras do músculo
obliquo externo é como se botasse a mao no bolso entao elas tendem para baixo, com uma
camada de gordura que varia de pessoa para pessoa.

A parede abdominal é tudo aquilo que separa os órgãos intra abdominais do meio externo. Se
a parede for fraca e a musculatura for fraca algumas patologias vão desenvolver no abdomem
em virtude desta fraqueza e desta perda de força de conter as vísceras.

Abdômen tem o músculo retro-abdominal na sua frente, o retro-abdominal na parte supra-


umbilical que faz o estojo da aponeurose, estojo aponeurotico, aponeurose por cima,
aponeurose por baixo, no infra-abdominal tem aponeurose só por cima e por baixo não tem
nada, o obliquo externo se vem em direção ao centro do abdômen, o obliquo interno vem para
cima.

Quando fazemos a incisão mediana do abdômen vamos alguns órgãos de cara enquanto que
outros ficam escondidos, esses escondidos são aqueles que se encontram no retro-peritoneo
ou atrás mesmo de alguns outros órgãos.

Quando abrimos o abdômen vemos o fígado que é o maior órgão sóbrio que tem no abdômen
que ocupa grande parte do gradil costal ultrapassando até mesmo a linha media em direção
esquerda. Ele é o órgão mais acometido em traumatismo fechado, o primeiro órgão acometido
é o baço e o segundo é o fígado, ao lado do fígado conseguimos visualizar o estomago que tem
a forma de um J que se estende até a primeira porção do duodeno.

Órgãos retro-peritoneais ficam atrás do peritônio não são vistos na primeira inspeção como o
fígado, artéria aorta, uma parte do pâncreas, veia cava, bexiga.

Como dividimos o abdômen para examinar, se o paciente chega com uma dor como podemos
dividir o abdômen e saber onde está doendo:

Dividimos em o abdômen em 9 quadrantes que são divididos em:

2 superiores em hipocôndrio direito, epigastro, e hipocôndrio esquerdo. No hipocôndrio


direito se encontra o fígado, a vesícula biliar, o duodeno.

No hipocôndrio esquerdo encontramos o baço, e no epigastro geralmente tem o estomago.

Abaixo deles fica a região umbilical, os 2 ... , tem a fossa ilíaca direita, fossa ilíaca esquerda, e o
hipogastrico.
Todas essas regiões tem importância pois patológicas abdominais tem dores especificas, por
exemplo, apendicite da dor na fossa ilíaca direita. Diverticulite é mais comum na fossa ilíaca
esquerda. Abdômen agudo normalmente na periumbilical (ou mesogastrico)

Ulcera perfurada dor no epigástrico. No hipogastrico tem infecções do trato urinário e as


infecções ginecológicas causam dor no hipogastrico.

Todas essa regiões tem que estar bem definidas para sabermos quais os órgãos que estão por
trás disso para saber o que tem investigar.

Hipocôndrio direito é onde está o fígado e a vesícula.

No epigástrico o estomago

No hipocôndrio esquerdo o baço.

Peri-umbilical fica todo o intestino delgado.

Normalmente as dores são por causa do ureter (cólica renal, infecção renal).

Nos 2 planctrons fica as patologias relacionadas ao ureter.

Fossa ilíaca direita = apendicite.

Fossa ilíaca esquerda = derverticulo do intestino = diverticulite.

Hipogastrico = infecções ginecológicas e do trato urinário.

 Dor no quadrante inferior direito, ulcera duodenal perfurada


 Dor no quadrante superior esquerdo: gastrite, todas as desordens do baço.

Dor no quadrante superior esquerdo: gastrite, todas as desordens do baço.

Dor no quadrante inferior direito: apendicite.

Na apendicite na sua fase inicial o paciente sente uma dor no abdômen inteiro.

Quando fazemos o exame fisico do abdômen a primeira coisa que vemos é a inspeção:

Nessa inspeção o objetivo tem/buscamos a inspeção, esta deve ser feito antes porque a
própria manipulação manual ou da ausculta do abdômen pode causar um aumento da
peristalse, um aumento no desvio, uma diminuição da hérnia, então tudo isso tem que ser
vistos antes de tocar o paciente.

O exame fisico do abdômen tem que ser visto desde o apêndice xifóide até o osso do púbis,
para não perder uma hérnia abdominal, uma cicatriz da cesaria, para poder ver tudo o que
está acontecendo no abdômen.

Inspeção:

Cicatrizes (é importate porque indica uma cirurgia previa, alguma coisa aconteceu neste
abdômen que precisou de uma cirurgia, paciente que já tem uma cirurgia previa tem uma
forte tendência de fazer aderência, tudo decorrente desta cirurgia previa, deve investigar qual
cirurgia foi feita, a quanto tempo foi feita e o porque de ter sido realizada, o que aconteceu
para que fosse necessário uma intervenção cirúrgica do abdômen). Os idosos tendem a fazer
uma cicatriz mais fina e mais discreta,mas até mesmo cicatrizes mais grossas quando somos
jovens nos adultos vão se tornar uma cicatriz mais fina/+ discreta. A presença de cicatriz pode
ter a possibilidade de ter uma hérnia se não foi bem fechado.

Estrias (indicam uma gravidez, uma distensão súbita do abdômen ou por obesidade ou por um
aumento do ganho corporal muito elevado, adolescentes jovens em fases de crescimento tem
tendência de fazerem estrias nas costas pelo estirão que eles tem, pacientes obesos tem
etrias, gestantes tem estrias, pacientes com síndromes de cusching pode ser adquirida ou por
ingesta de corticóides tem estrias, e tudo isso é visto na inspeção sem precisar perguntar para
o paciente, as estrias brancas são estrias antigas que já aconteceram em um passado a muito
tempo, uma vez formando uma estria ela nunca mais some, ela é uma cicatriz, o tecido esticou
tanto, tanto que ele rompeu a pele rasga e quando a pele rasga o tecido cicatricial (tecido
conjuntivo) se forma), só na inspeção conseguimos fazer uma diagnostico de alguma patologia.

Abaulamentos (sempre que tem abaulamentos pode ser encontrado uma massa abdominal, a
presença de uma hérnia, a presença de alguma coisa que esta comprimindo a parede de
dentro para fora ou de fora para dentro, abaulamento por esplenomegalia)

Hérnias, contorno, peristalse. Então a inspeção é muito importante porque fazemos uma
inspeção bem feita conseguimos fechar o diagnostico mais facilmente.

INVESTIGAR HERNIAS - Hérnias são patologias esquecidas e que complicam principalmente em


idosos ou em pacientes que já foram operados, entao o paciente já foi operado e teve uma dor
abdominal recorrente e não é examinado e passado, a hérnia pode obstruir o intestino, ela
pode sair para fora e não volta, ela pode estrangular que é quando ela sai para fora e falta
suprimento. Hérnias são comunicações entre a cavidade abdominal e o meio exterior.

Examinamos o contorno do abdômen ele é importante pois o abdômen plano não fala a favor
de nenhuma patologia mas o escavado fala a favor de algumas patologias como uma
neoplasia, o paciente está emagrecendo, abdômen globoso que é um abdômen muito
distendido, abdômen acitico pela presença de liquido, e a obesidade.

Abdômen normal – sem abaulamentos, sem nada. Abdômen gravídico se palpa de cima para
baixo até se encontrar o ápice do útero, este é maciço, ou seja, provoca macicez na percussão.
O útero até a 12 semanas ele não é palpável se é palpável ela pode estar grávida de mais de 2
crianças.

Abdômen escavado por alguma patologia que está delimitando, o gasto é maior do que ela
consegue repor algumas vezes por anorexia nervosa, ou por alguma patologia obstrutiva.

Peristalse: ela não é visível, se o paciente as vezes é muito magro conseguimos visualizar
principalmente em pacientes idosos em que a degeneração muscular ela é muito grande, há
uma perda de tecido muscular as vezes pode observar peristalse, mas esta geralmente não é
vista. A peristalse quando ela é vista no exame fisico e paciente tem uma obstrução chamado
de sinal de crusma U (ver o nome) que é o sinal onde dá para ver as ondas peristálticas do
abdômen.

Pacientes que teve obstrução da para ver a peristalse.

O próximo passo fora a inspeção é a AUSCULTA e esta vem antes da palpação e da percussão,
para ouvir os fluidos hidroaéreos, ela vem antes porque estimula o intestino, quando
examinamos imobilizamos gases quando palpamos imobilizamos gases de um lado para outro,
e quando isto ocorre o intestino vai fazer com que a peristalse aumenta e entao auscultamos o
abdômen pois ouvimos algumas patologias, é importante pesquisar na ausculta ruídos, estes
podem estar aumentados ou diminuídos, ou abolidos, o aumento da peristalse normalmente
se dá por patologias que aumentam o transito intestinal, como diarréia, o paciente que tem
um abdômen agudo obstrutivo, apesar de ele ser obstrutivo nas primeiras fases do exame
fisico o intestino tenta desesperadamente lutar contra essa barreira ele luta contra essa
barreira fazendo peristalses mais forte e cada vez mais freqüentes com o passar do tempo o
intestino cansa de tentar ultrapassar barreiras e ele começa a reduzir a sua peristalse, a
redução da peristalse também é presente num quadro de abdômen agudo obstrutivo.

No hipotireoidismo tem redução da peristalse, depois da peristalse(já ouvimos todo transito


intestinal) o que examinamos e o que ouvimos

Abolido é na obstrução intestinal tardia, não tem ruído abdominal nenhum. Para ter certeza
que o ruído esta abolido precisa ficar no mínimo 1 minuto em cada quadrante entao a ausculta
se deve ser feita nos 4 quadrantes.

Fora ruídos temos dentro do abdômen que pode causar sopro, é a aorta abdominal mas não
escutamos o batimento dela, e sim sopro, o sopro quer dizer o que? Uma estenose. Não
conseguimos escutar os batimentos = o coração.

Sopro arterial que mais auscultamos é o sopro da estenose renal que é uma das causas da
hipertensão.

Outra coisa que conseguimos auscultar é nos pacientes com hipertensão porta se ausculta um
sopro em cima do fígado, pode auscultar um sopro em cima do fígado em decorrência da
alteração do fluxo entre a porta e a veia cava. Na Ausculta então:

 Avaliar a motilidade intestinal através da peristalse

 Pesquisar a presença de sopros arteriais, ou por uma estenose ou por alguma


patologia como placa de ateroma que vai causar o sopro.

Quando for fazer uma ausculta abdominal toda vez tem que esquentar o esteto, porque ao
não esquentar o esteto antes de colocar na barriga do paciente, pois se não ele toma um susto
ou se não ele se contrai.

Paciente tem que estar bem relaxado.

Quadrante inferior direito, quadrante superior direito, quadrante superior esquerdo e o


quadrante inferior esquerdo.
1 minuto em cada um dos quadrantes sem nenhum ruído, ai sim pode dizer tem que um ruído
hidroaéreo abolido.

PERCUSSÃO DO ABDOMÊN:

1º se a distribuição gasosa esta normal, no intestino delgado tem muito pouco ar que nunca
vai ter ar no seu interior a não ser quando tem patologias como abdômen agudo obstrutivo,
cetoacidose diabética ai tem ar no intestino, se não somente no intestino grosso e no
estomago é que tem presença de ar. Quando faz a percussão visa identificar a presença de
uma macicez, ou seja, o som deixa de ser timpânico e passa a ser atimpanico.

2º presença de macicez

3º ausência de macicez hepática em alguns casos.

No gradil costal na altura do fígado tem que ser maciço só não vai ser maciço quando houver
perda da macicez hepática quando a presença de uma ulcera perfurada.

Começa a percurtir na fossa ilíaca direita e vai subindo, lembrar se o paciente já falou que o
local que mais dói é o lado direito não começa a examinar pelo lado direito pois deixa o
paciente tenso ele não vai ficar colaborativo no resto do exame, na percussão o som tem que
ser timpânico ou seja você bate e o som responde.

Bater num caderno é um som maciço.

Ausência da macicez hepática vira timpânico provavelmente tem alguma patologia.

PALPAÇÃO: dividida em palpação superficial que é aquela que tenta uma leve palpação,
pesquisar a presença de massar, pesquisar a presença de rigidez muscular, pesquisar se por
acaso houver um apendicite uma diverculite, pesquisar onde o abdômen é mais sensível, não
vai examinar com tudo a parte que o paciente tem dor, entao examina superficialmente.
Examina onde ele tem a dor, para depois na palpação profunda conseguir fazer.

Lembrar que a parte onde o paciente tem mais dor é a ultima a ser examinada.

Lembrar de esquentar as mãos, na superficial não colocar muito pressão, ver se tem algum
abaulamento da musculatura, se a musculatura esta rígida, se tem alguma hérnia.

Depois passa para a palpação profunda do abdômen na qual é feita pelas duas mãos onde com
as 2 mãos consegue vencer a barreira da musculatura, se palpa todo o abdômen, na procura
de massas, de alguma patologia, defesa abdominal, tudo é palpável, a aorta em indivíduos
magros é palpável, então consegue sentir a pulsação da aorta. Aorta se divide em ilíaca direita
e a ilíaca esquerda. Palpa a aorta na região epigástrica.

Alguns órgãos necessitam de manobras especiais para serem examinados, não são tão fáceis
de serem examinados simplesmente na palpação como o:

FÍGADO: tem que fazer 3 manobras no fígado, como a hepatimetria onde mensura o tamanho
do fígado, a segunda é a palpação que pode ser feita normalmente enquanto palpa o abdômen
ou podemos deslocar dando as costas para o paciente e fazer a manobra da palpação em
garra, fica de costas para o paciente, quando palpa o fígado tem que ver se a borda é fina, se o
fígado é regular ou se ele é irregular.

Fígado aumentado, duro, irregular, são as varias características que tem.

Fígado fica quase todo ele protegido pelo arcabouço costal.

HEPATIMETRIA: como faz, Se o fígado esta protegido pelo arcabouço costal começa percuntido
o tórax, começa a percurtir tórax, tórax, tórax, tórax, quando o som do tórax muda, ele muda é
o primeiro local onde esta o fígado, lembrar de percurtir não em cima da costela mas sim no
intervalo de uma costela e outra, vai percurtindo entre uma costela e outra, mudou o som
para abdominal marca este é o tamanho da hepatimetria.

Algumas medidas nos temos que saber, por exemplo, o tamanho das nossas mãos.

Quando o fígado fica palpável não é o normal.

Esta hepatimetria é feita percuntido desde o tórax, até o momento em que há mudança no
padrão da percussão.

Todo fígado é protegido pelo gradil costal.

Nossas maos e nossos ouvidos é o parâmetro do tamanho do fígado.

Começa a percurtir o tórax, a partir da região infra mamaria, o tórax termina a nível da oitava
costela. A partir mais ou menos da 6º costela já começa a percurtir. Quando começa a
percurtir escuta o som da percussão torácica, quando o som muda para maciço, não é mais
torácico ele fica diferente quando fica diferente começa a hepatimetria ou seja o fígado
começa ali. Ele muda de tórax para maciço, e vai percurtir até ele mudar novamente timpânico
igual o resto do abdômen, é onde começa e termina o som maciço este é o tamanho do fígado.

PALPAÇÃO do FÍGADO: começa a palpar sempre a nível do umbigo, desde baixo e indo em
direção abaixo das costelas, então sempre palpa assim. Sempre em direção abaixo das
costelas.

Isto é uma forma de palpar o fígado. E a segunda é a manobra em garra, ficamos de costas
para o paciente e palpamos em forma de garra, chega um momento que pedimos para o
paciente respirar fundo e soltar toda a respiração, e comprime lá embaixo e depois ele respira,
quando ele solta toda a respiração ele abaixa toda a musculatura, e nos conseguimos entrar
com a mao abaixo do rebordo costal, e depois pedimos para o paciente inspirar de novo e
quando ele inspira de novo o diafragma faz com que o fígado passe na nossa mao, ele bate na
nossa mao, e quando ele bate nas nossas maos conseguimos ver se a borda é normal, se ela é
endurecida, se ele é regular ou se ele é irregular.

Viramos de costas para o paciente e já começamos a palpar para ver onde está a borda,
quando achou a borda, pede para respirar fundo e vai soltando todo ar e nos vamos
apertando, aperta vai indo para baixo das costelas e depois pede para respirar fundo e ai o
fígado sobe e ele bate nas nossas maos, quando ele bate nas nossas maos dá para ver como é
esse fígado.
BAÇO: é um outro órgão muito importante, primeiro porque qualquer patologia hematológica
ele vai estar aumentado.

Ele é examinado no espaço de Traube que este é o hipocôndrio esquerdo, o hipocôndrio


esquerdo. Tem o mesmo som abdominal ele é timpânico, ele não é maciço, quando ele se
torna maciço escrevemos espaço de Traube ocupado e esta ocupado pelo baço =
esplenomegalia. Como é que o baço cresce? Ele cresce em relação ao rebordo costal esquerdo
e em direção a região umbilical, ele pode ser pequeno, médio, grande, enorme.

Tem que começar desde a região umbilical até achar o baço, o baço não é palpável em
ninguém a não ser que tenha algum acometimento.

O baço tem 2 formas de ser palpado:

Paciente em decúbito dorsal ou em decúbito lateral, em decúbito lateral é chamado de


Manobra de Schuster, é uma manobra para palpar o baço, coloca o paciente em decúbito
lateral direito e faz com que o baço que esta maior e mais pesado perda a sustentação e caia
mais para a frente, quando ele cai mais para frente conseguimos palpar o baço.coloca o
paciente em decúbito lateral esquerdo e palpa desde a cicatriz umbilical até o rebordo costal.
Faz com que o baço perca a sustentação e caia para a frente.

Sempre palpa da cicatriz umbilical até o rebordo costal esquerdo. Entrando debaixo das
costelas.

E a percussão para ver se o espaço de Traube está ocupado. Percussão esta igual ao abdômen
= normal ou perde o timpanismo e fica maciço o espaço de Traube está ocupado =
esplenomegalia.

RINS

Que também fazem parte do exame do abdômen, o paciente se queixa de uma dor lombar, a
queixa do paciente é uma dor nas costas que se irradia para as 2 fossas ilíacas. Dependendo do
lado. Normalmente associado a uma dor para urinar, associado algumas vezes a hematuria, ou
piuria.

Palpação do rim: a palpação é muito bom fazermos, mas não conseguimos palpar o rim
normalmente porque todas as outras estruturas superficiais atrapalham, se formos tentar
palpar algum órgão retro-peritoneal pelo abdômen tem que pensar a pele, a subcutâneo, toda
a musculatura e depois tem que passar pelo colo e depois chegar no rim, a chance de palpar o
rim é muito pequena apenas em pacientes muito magros conseguimos palpar. Se o paciente
for normal não conseguimos palpar, porque é importante saber examinar porque vai chegar o
momento que é importante palpar porque pode estar aumentado, ele pode ter aumentado
em presença de um tumor.

O exame fisico para examinar o rim é um pouco mais complicado de ser feito, coloca o
paciente e coloca as nossas maos por baixo do paciente e ai comprimi a nossa mão contra a
outra, e nesse tempo vamos palpar o rim, o rim é tido como um órgão sólido, duro muito duro
mesmo e ai consegue delimitar todo o rim. É muito difícil palpar o rim.
A importância de palpar o rim é simplesmente para ser visto o tamanho, a forma e ver se tem
algum problema, alguma alteração na anatomia.

Hipersensibilidade renal: o que é? É o conhecido como Giordano Positivo ou negativo, o


Giordano descreveu o exame como positivo, Giordano é a hipersensibilidade renal, é quando
percuti aonde deveria estar o rim e os ureteres o paciente sente dor, e isto acontece em 2
patologias: na presença de um calculo no ureter ou na saída da pelve renal ou na presença de
espleronefrite.

Paciente quando percurti o rim, ele da um pulo, mas não precisa fazer nenhuma força.

Percurti o rim e todo trajeto do ureter. Não precisa fazer força, apenas percurti em cima da
mao, e se ele tiver uma hipersensibilidade ele vai para frente e falar que está doendo.

ASCITE: é outra patologia do abdômen.

A característica da ascite tem uma macicez móvel, o liquido é tanto dentro do abdômen que
quando percurti o paciente em pé a macicez fica toda para baixo, e quando pede para o
paciente deixar a macicez fica toda em volta. O meio do abdômen é bem timpânico pois é ai
que toda a alça intestinal sobe porque tem ar dentro. No meio fica timpânico, e quando bate
ao redor ele é atimpanico e ele é maciço isso se chama macicez móvel.

O meio sempre timpânico e ao redor maciço. Pede para virar de lado o lado que esta para cima
fica timpânico e o lado que está para baixo fica maciço. E é assim que fica fazendo, isso é a
macicez móvel.

Sinais que existem para fazer o diagnostico de apendicite:

Na apendicite alguns sinais são positivos como o sinal de Rovsing, o sinal de Psoas, sinal do
obturador e o sinal de Blumberg.

O sinal de Rovsing é quando começa a comprimir do lado esquerdo todo o colo esquerdo, até
o cólon transverso com isso faz um deslocamento do ar dentro do intestino que vai fazer que o
paciente sinta dor na fossa ilíaca direita mas simplesmente pela compreesão, o ar está
distendendo e indo distendendo a fossa ilíaca direita então é sinal de Rovsing positivo. Começa
a comprimir na fossa ilíaca esquerda e vem trazendo as nossas mãos até o cólon transverso,
quando faz isso distende onde está o apêndice que é no colon direito e o paciente sente dor.
entao é sinal de Rovsing +.

Sinal de psoas: o psoas é um músculo que está para vertebral e ele tem um intimo contato
com o apêndice, faz quando suspende de apendicite retro-cecal, é segurar a perna do paciente
e comprimir o abdômen do paciente, mas de uma maneira leve e pedir para levantar a perna
contra a mao, estira o psoas, e este bate no apêndice e o paciente sente dor. comprime
delicadamente e pede para fazer força no psoas para poder levantar a perna.

Sinal do obturador: quando Tb pensa em apendicite faz a rotação interna da coxa, e a rotação
faz a contração do músculo obturador que comprime o apendicite. Levanta a perda e faz
rotação interna da coxa, o paciente sente mais dor na fossa ilíaca direita. Primeiro faz de um
lado e depois de outro para ter a comprovoção, pois paciente idoso tem artrose e ele vai sentir
dor. faz a externa para ver se ele não tem outra patologia.

Sinal de Blumerg: é simplesmente dizer que há um acometimento difuso do peritoneo, o sinal


de Blumerg é de compressão brusca, tem gente que considera o sinal de Blumerg qualquer
irritação peritoneal independente da causa/ de qualquer patologia tem gente que considera o
sinal somente a irritação peritoneal da apendicite aguda.

É feito comprimindo o abdômen de uma maneira firme e segura, e depois de um tempo faz a
descompressão súbita, existem outras maneiras de ver o sinal de Blumerg.

Compressão brusca na fossa ilíaca direita e depois a descompressão e depois o paciente


reclama. Comprimi o abdômen, não precisa apertar com muita força, e depois quando solta a
dor é muito maior.

Sinal de Murphy – sujestivo da colecistite aguda, palpa o ......................... (ver o nome) cístico
no redordo costa direito, pede para o paciente inspirar, e expirar, e quando expira aperta o
policístico mas com bastante vontade, e ai pede para inspirar e quando começa a inspirar ela
suspende a respiração, não é que ela sente dor mas ela suspende a respiração. Ela vai
interromper a respiração.

Ela para por dor, ela tem dor e interrompe a respiração.

Pode pesquisar o sinal de Murphy indireto que é quando respira bem fundo e o paciente não
consegue respirar por dor.

O exame fisico serve para nos notear para termos o diagnostico do que está acontecendo
nesta barriga, porque na verdade não sabemos fazemos uma hipótese. Depois de fazer a
anamnese, o exame fisico.

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