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Aspectos radiográficas da cavidade abdominal

- Tomo é um pouco superior (mais $ e difícil de encontrar), o rx já funciona bastante


Objetivos:
Radiologia da cavidade torácica:
- Pensar na técnica radiográfica →o pulmão é radiotransparente
- Posicionamento radiográfico →tórax não pode estar torto, porque senão ele pode mascarar algumas alterações.
- Alterações radiográficas
Introdução: Cavidade Torácica
- Todas essas estruturas podem ser avaliado pelo raio x de tórax.
- Caixa Torácica →costelas e externo para proteger o pulmão que é um órgão muito sensível.
- Pleuras e cavidade pleural
- Mediastino →região central
- Silhueta cardíaca, grandes vasos
- Campos pulmonares
- Diafragma

Foto- Projeção laterolateral direita e esquerda, ventro-dorsal e dorso-ventral.


O mais usual são duas projeções perpendiculares, dá preferência para a lateral direita por conta de posicionamento, porque
questão anatômica mais correta, mas pode utilizar a esquerda que trás algumas alterações que temos que conseguir identificar
que gente pode achar que é alteração e não é, é só por conta do coração ficar um pouco mais arrendondadinho por conta de
posicionamento mesmo.
A, B, e quadrado sem letrinha - campos pulmonares que são radiotransparentes
C temos traqueia
D carina, aorta abdominal, arco aórtico, veia cava caudal e silhueta cardíaca.
Foto- VENTRO-DORSAL → A: campo pulmonar, E: silhueta cardíaca, B: mediastino cranial que é toda a região central do tórax
é demarcado pelas estruturas que compõem ele, na imagem temos o mediastino cranial, médio e caudal, em D: tronco das
pulmonares.

Técnica Radiográfica
- Preparo do paciente → sem sujidades, pelos molhados que atrapalham
- Chassi adequado
(13x18) (18X24) (24X30) (30X40) (35x40) → usamos o tamanho maior.
- Técnica Radiográfica: mas (tempo de exposição, geralmente tem que usar um tempo de exposição menor, por causa do
movimento respiratório que pode atrapalhar, menor tempo de exposição menos chance da imagem fica tremida. KV.
- Projeções
- Perpendiculares entre si
- Laterolateral direita e/ou esquerda
- Ventrodorsal ou dorsoventral
- O esquerdo o que chamamos de esquerdo não é onde o raio está entrando é o que está apoiado no filme, é o que está embaixo,
quando se refere a decúbito é o que está em contato com o filme. Sempre vamos tentar incluir o tórax inteiro, e a colimação, o x
central vai ficar bem no meio do tórax.
Posicionamento/Enquadramento
- Laterolateral: articulações costocondrais D e E na mesma altura e sobreposição dos arcos costais, que são as estruturas que
saem lá do esterno, ela se une a costela através de cartilagem, tem que ficar na direita e esquerda na mesma altura e as costelas
sobrepostas, quanto mais sobreposto mais reta será a radiografia.
- Ventrodorsal: simetria do tórax evidenciada pela sobreposição da coluna vertebral ao esterno →simetria, se dobrar
praticamente tem o tórax encaixando direitinho, conseguimos ver a sobreposição a silhueta cardíaca, vértebras torácicas e os
esterno tem que estar sobrepostos.
- Fase respiratória → precisamos pegar é o pico de inspiração é quando o animal está inspirando, a partir que inspira consegue
disparar nesse momento que é onde vou ter maior visão da parte principalmente de campo pulmonar, posso pegar na expiração
onde tenho diminuição do espaço pulmonar, mas tem algumas estratégias e via de regra é o pico de inspiração, para poder
disparar. Se ele estiver um pouco ofegante fica pouco mais difícil.
Radiografica laterolateral
Foto - Inspiração: Triângulo entre a veia cava caudal, coração e diafragma, onde a seta aponta. Na expirada tenho uma
sobreposição do diafragma sobre a silhueta cardíaca, esse triângulo diminui bastante.
Avaliação Radiográfica
Manter uma rotina porque toda a radiografia para não esquecer uma estrutura importante.
- Silhueta Cardíaca
- Grandes vasos
- Campos Pulmonares
- Pleura
- Mediastino
- Diafragma
- Toda a Caixa Torácica, lembrar que pode ter fratura, alterações e até de desenvolvimento.
PLEURA
- Visceral → membrana que recobre os Pulmões
- Parietal → membrana reveste a cavidade torácica
CAVIDADE PLEURAL – espaço entre as pleuras visceral e pleural
- Pequena quantidade de líquido pleural →se não tivesse isso causaria atrito, tem um pouco de líquido que ajuda a lubrificar,
só que algumas vezes pode ter acúmulo de líquido anormal. Em condições normais essa quantidade de líquido não deve ser
visualizada.
Pleuras e Cavidade Pleural
- Foto - Parietal que está com a parede que é a primeira e visceral em contato com os lobos, e em azul o espaço da cavidade
pleural.

PLEURA – alteração na cavidade pleural


- Efusão Pleural – conteúdo líquido (radiodensidade água) anormal um acumulo de líquido
- Pneumotórax – conteúdo gasoso (radiodensidade ar)
- Os dois vão causar restrição (pulmão não consegue expandir) a expansão pulmonar e não consegue fazer a expansão total e o
animal vai ter dificuldade de respirar

Efusão Pleural
- Definição →acúmulo anormal de líquido (efusão e derrame pleural é a mesma coisa).
Causas:
- Drenagem linfática
- ICC
- Infecção/inflamação
Características:
- Hidrotórax
- Piotórax
- Hemotórax
- Quilotórax
Não diferencia pelo RX, só conseguimos ver que é líquido, vai ter que drenar para ver que tipo de líquido é.
Efusão pleural
-Foto - Na lado direito temos um pulmão normal, a esquerda temos líquido, o pulmão não expande, perde toda essa área de
expansão e o animal tem muita dificuldade para respirar, esse é um dos casos onde se faz somente uma projeção, porque o
animal está com tanta dificuldade de respirar principalmente de barriga para cima, posso levar o animal a óbito, faz uma lateral,
vai aparecer e já vai conseguir chegar a um diagnóstico, para depois que drenar refazer esse exame para ver se isso está
causando o tórax.
Aspectos Radiográficos
Laterolateral:
- Visibilização de incisuras interlobares que não vemos normalmente
- Aumento da radiopacidade da porção ventral da cavidade torácica, o que chama atenção na radiografia normal é o pulmão
escuro, nesse caso perco porque tenho líquido porque ele se não vai deixar o pulmão se expandir o líquido na radiografia fica
mais claro, um aumento da radiopacidade da porção ventral da cavidade torácica.
- Deslocamento dorsal do trajeto traqueal
Ventrodorsal:
- Retração dos lobos pulmonares, não conseguem expandir
- Conteúdo de radiodensidade água de aspecto homogêneo entre a parede torácica e as margens pulmonares.
Imagem: notem como não consigo identificar silhueta cardíaca e campo pulmonar e pela VD vejo as incisuras que são as
marcações entre os lobos, normalmente não vejo, aqui consigo ver bem direitinho a marcação pulmonar, isso é a incisura e
líquido entre a parede e o pulmão, o pulmão não tem essa expansão, esse líquido pode ser em maior quantidade ou menor, se for
muito pequeno não consigo ver, em alguns casos só consigo ver a presença dessas incisuras interlobares, mas geralmente o que
mais pegamos são essas quantidades grandes que são bem evidentes.
Pneumotórax
Definição: ar livre na cavidade torácica, pulmão não expande, o que pensamos da imagem é que ela vai ficar mais escura, se
tenho o pulmão escuro e + ar livre tenho o aumento da radiotransparência, tenho uma radiografia mais escura.
Classificação
- Espontâneo (primário ou secundário)
- Traumático
Causas:
- Trauma
- Iatrogênico (toracocentese, biópsia pulmonar)
- Doenças pulmonares pré-existentes
Aspectos radiográficos
- Área de maior hipertransparência junto a porção ventral da cavidade torácica, isso na laterolateral
- Deslocamento caudal do diafragma
- Retração/colabamento dos lobos pulmonares, esse lobo não consegue expandir.
Imagem →Maior hipertransparência, e parece que tenho um coração afastado por conta do ar, tem uma área de maior
radiopacidade que seria a retração do lobo pulmonar ou colabamento é quando o ar não está no alvéolo o pulmão tende a colabar
e fica com radiopacidade de tecidos moles não tenho ar naquela porção, porque ele também não está conseguindo expandir a
maioria que vamos encontrar é a lateral porque esses animais estão com dificuldade, identifica o problema e vai drenar esse tórax,
quanto líquido quanto ar, depois que drenou pode repetir da radiografia no caso do líquido para ver se a causa do líquido é
pulmonar, e a mesma coisa o pneumotórax repetimos até para controle para ver se drenamos tudo, são casos em que tem que
acompanhar.
DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL – Pneumotórax
- Choque hipovolêmico →tende a deixar as estruturas vasculares aparecer menos, mas é porque tem menos sangue, o coração
tende a ficar menor aí parece que a área pulmonar é muito maior, então você pensa que é o pneumotórax. Dá para diferenciar se
tem o histórico do animal.
- Caquexia →animal muito magro não vou ter muita massa muscular ou gordura, fica mais preto.
- ↑ KV →também vai ficar escuro
- Hiperinsuflação pulmonar →quando o pulmão está hiperinsuflado, também parece que tenho uma radiografia muito escura,
com o histórico acho difícil de errar o diagnóstico.
Foto- O pulmão não consegue expandir e acumula o ar e tem um colapso do pulmão, não expande.
Mediastino
Definição: região central do tórax que é delimitado por estruturas presentes nela.
Classificação
- Cranial: Veia cava cranial, timo, linfonodos, traqueia, esôfago
- Médio: Traqueia, esôfago, coração, linfonodos (traqueobrônquicos) →se tenho uma alteração no coração tenho uma alteração
no mediastino.
- Caudal: veia cava caudal, esôfago.
O mediastino pode ser visibilizado através das estruturas que estão em seu interior
Foto→ é essa região central
Alteração no mediastino
- Pneumomediastino →também vou ter ar livre na região do mediastino, consigo visibilizar como tenho maior radiotransparência,
como fica tudo mais preto, numa radiografia normal não vejo a veia cava cranial a porque ela se mistura com o trajeto não consigo
individualizar ela, nesse caso consigo individualizar essas estruturas e é isso que faz levar a condição que tenho
pneumomediastino.
- Formações Mediastinais →massas mesmo
Pneumomediastino
Definição: ar livre na região do mediastino
Causas:
- Secundário a ruptura esofágica, traqueia, intratorácica, brônquios, bronquíolos ou feridas perfurantes em região cervical.
Complicações
- Enfisema de subcutâneo →muito comum.
- Pneumotórax
Massas Mediastinais
-Mediastino Cranial:
- Neoplasias (timo) o timoma por exemplo, abscessos, anormalidades esofágicas e de grandes vasos, linfonodomegalia.
- Mediastino Médio:
- Linfonodomegalia, neoplasias, massas esofágicas, aumento de vasos pulmonares ou cardíaco.
-Mediastino Caudal:
- Lesões esofágicas (S. lupi [lesão bem clássica, então pode ter esse granuloma, é uma lesão clássica, onde tem o granuloma
como lesão esofágica.]), neoplasias.
Aspectos Radiográficos
- Alargamento mediastinal →principalmente, temos sempre uma região do mediastino e as vezes pode sofrer alargamento por
conta de massas
- Aumento da radiopacidade mediastinal →relacionado as massas
- Deslocamento do trajeto traqueal
- DV/VD deslocamento a direita ou a esquerda das estruturas mediastinais →principalmente quando tem massas, tende a
deslocar as estruturas para o contralateral.
Diafragma
- Lâmina de músculo tendinoso que separa a cavidade torácica da abdominal
- Aspectos variam de acordo com o posicionamento, fase do ciclo respiratório, conformação do animal.
- Proj LLD: cruras diafragmáticas paralelas
- Proj LLE: cruras e cruzam
Deslocamentos: Diafragma
- Caudal: Inspiração (se tiver inspiração está mais caudal), hiperinsuflação (mais caudal), Enfisema, Asma, Pneumotórax, tudo
isso deixa o diafragma mais caudal.
- Cranial: expiração, hepatomegalia (fígado aumentado), neoplasia abdominal, ascite, prenhez.
ALTERAÇÕES:
Hérnia diafragmáticas – Congênita
Rupturas diafragmáticas – Adquiridas (traumática, o que vemos mais na rotina), apesar de falarmos hérnias como rupturas.
Para o diagnóstico por imagem considera-se como ruptura quando há a passagem de estruturas do abdômen para o tórax.
Parede Torácica / Arco Costal
Costela - Esterno
- Cartilagens costais e articulações costocondrais
- Segmento torácico da coluna vertebral
Imagem →perde a visibilização do diafragma, como tem perda da visibilização e também é a presença dessas estruturas que
não são comuns no tórax. Tenho outra área de maior densidade, pode ser fígado, baço, estruturas tubulares que são alças
intestinais, pode ter qualquer estrutura da cavidade abdominal indo para a cavidade torácica. As vezes o gatinho compensa,
porque o gatinho se machucou não é da pessoa só depois de um tempo ele apresenta algum sinal clínico e quando vê é uma
ruptura, ele consegue conviver com aquilo.

Cavidade Torácica – Campos pulmonares


- O principal de tudo, pulmão radiotransparente quando o pulmão tem algum tipo de alteração tende a opacificar
Exame Radiográfico
-Então lembrar um pouco de anatomia topográfica  divisões de lóbus, quais são os lóbus, porque tenho lesões focais, tenho
lesão que estão pelo parênquima todo mas tenho lesão que podem estar em alguma região, ou em algum lobo e então isso é
importante.
-Anatomia Radiográfica
-Técnica radiográfica
-O principal dessa aula são os Padrões pulmonares, esses padrões pulmonares que é onde vai estar ocorrendo alteração em
campo pulmonar vão estar relacionadas as Afecções Pulmonares (IMPORTANTEEE)
Por exemplo, se tenho um padrão alveolar posso pensar em uma pneumonia.

ANATOMIA RADIOGRAFICA
-Foto - Só para mostrar a região de campo pulmonar que vamos estar visibilizando, tanto na lateral direita quanto na ventro
dorsal. A ventro dorsal para campo pulmonar é melhor do que a dorso ventral, vou ter uma melhor visibilização do campo
pulmonar.
Súmula Anatômica
Pulmão Direito: Dividido em: Lobo cranial, Lobo Médio, lobo Caudal e Lobo Acessórios.
Pulmão Esquerdo: Lobo Cranial: dividido em Porção Cranial e Porção Caudal e lobo caudal. As vezes temos uma opacificação
que parece muito de lobo médio que pode ser uma pneumonia e é bem comum então temos que saber essa divisão.
-Foto-Temos sobreposição de campo pulmonar então tem que saber isso direitinho
1-LOBOCRANIAL D
2 -L. CAUDAL D
3 -L. MÉDIO
4 -CÚPULA
5–L. ACESSÓRIO  está em sobreposição
Foto
1-Cranial
4-Médio
5-Caudal
7-Acessório  do meio
2-Cranial
3-caudal
6-lobo caudal
-O esquerdo se divide em porção cranial e caudal e depois lobo caudal.
-A traqueia se divide na carina em brônquio fonte e vai se ramificar em brônquio primário, secundário, brônquio terciário,
bronquíolo até chegar nos alvéolos.
Estruturas Anatômicas
-A partir da carina:
-Brônquios fonte (brônquio principal), secundários e terciários
-Brônquios terminais, respiratórios, ductos alveolares, sacos alveolares
-Alvéolos
-Ainda temos Vasos sanguíneos e linfáticos que correm junto, Nervos e o Interstício pulmonar, é a trama que envolve tudo isso
(brônquio, bronquíolo, alvéolo, vasos, nervos e vasos linfáticos) então quando tenho uma opacificação ela pode atingir qualquer
uma dessas regiões, pode atingir uma delas ou pode atingir mais que uma ao mesmo tempo e é ai que vem os padrões
pulmonares, é de onde que esta sendo acometido é que vamos ter esses padrões pulmonares, eles levam até o mesmo nome por
exemplo padrão alveolar porque o que esta sendo acometido é o alvéolo.
-Região: Hilar, Perihilar e Periférica
-Foto-Principal se ramifica, vaso, vaso linfático em azul, até chegar na porção final que é o alvéolo e é onde vai concentrar o ar.
Temos uma divisão que utilizamos bastante que é para identificar a região acometida, ajuda a identificar as regiões acometidas.
Em A região hilar que é próxima do hilo, da região da carina, em B a região perihilare porque está ao redor do hilo e em C região
periférica do pulmão. Por que as vezes posso ter uma lesão mais próximo da região hilar, perihilar então é por essa divisão que
ajuda também a localizar as lesões.
Técnica Radiográfica
-Decúbito: LLD, LLE, VD e DV (mesmo que a aula anterior)
-Posicionamento e Enquadramento (o mesmo, tem que ver o posicionamento certinho. Geralmente vimos entrada do tórax para
deixar a colimação e 13 espaço intercostal, enquandrando nesse espaço não tenho perigo de perder nem cranial nem o pulmão
caudal, em uma radiografia de tórax não posso cortar o pulmão cranial, nem que seja uma pontinha e nem o pulmão caudal nem
uma pontinha, então se manter essa entrada de tórax e 11, 12 costela consigo enquadrar todo o campo pulmonar desse cão.
-Fase Respiratória  pico de inspiração, em alguns casos vou usar a expiração.
Obs: Alguns fatores que influenciam na aparência radiográfica pulmonar  obesidade, um cão obeso posso achar que esse
pulmão está mais opacificado mas não, é só a gordura que esta se sobrepondo ao campo pulmonar.
Posicionamento (o mesmo de antes)
-Latorolateral
-Ventrodorsal
Radiografia Latorolateral (mesma coisa)
Fase respiratória: Pico inspiração
Triângulo entre veia cava caudal, coração e diafragma

-Em alguns casos lança mão das 3 projeções - As vezes tenho um órgão tridimensional, se radiografar em um lado só pode ser
que esteja perdendo alguma coisa, quando deitamos o paciente em decúbito direito, o pulmão direito tende a colabar porque ele
está com toda a pressão do corpo do animal.
3 projeções para metástase pulmonar na imagem  Nesse caso como tenho muita metástase, se fizesse 1 não teria
problema, vai que esse animal não esteja respirando bem, temos vários porque já cheguei a um diagnóstico com uma. Essas 3
projeções é para aqueles casos em que não consigo identificar nenhuma metástase evidente então tenho que ser minuciosa na
minha avaliação.
Aquisição da Imagem radiográfica
Projeção LL: As vértebras cervicais e torácicas devem estar visíveis na área do ombro  sei que se estou vendo vou ter uma
radiográfia que não esta muito exposta nem sub exposta, nem com muito KV nem compouco KV então tenho uma radiografia boa
para visualizar o tórax.
Projeção DV ou VD: As vértebras devem estar visíveis através da silhueta cardíaca.

Importância do Exame Radiográfico


-Auxilia no diagnóstico  o raio x de tórax traz bastante informação para o clinico
-Sugere o prognóstico  por exemplo, metástase é desfavorável, pneumonia aspirativa ou qualquer pneumonia o tratamento é
um prognóstico totalmente favorável, vou tratar vai resolver
-Orienta a terapêutica  é uma pneumonia, é um edema pulmonar cardiogênico, são coisas diferentes, vai me ajudar na
terapêutica.
-Acompanha a evolução  posso fazer sequencias de radiografias
-Avalia o tórax de maneira panorâmica  tem varias estruturas que pode estar avaliando pelo raio x de tórax
Avaliação radiográfica
-O que temos que encontrar né? Identificar a região comprometida e o padrão alveolar
Alterações radiográfica:
-Alteração de radio densidade (principal)  porque tenho o pulmão radiotransparente, quando tiver o ultrassom vai estar
opacificado, ele vai estar com uma radiodensidade aumentada, vai estar indo para o tom de cinza mais claro, até branco
-Extensão dessa lesão
-Tipo de lesão
-Número de lesão  por exemplo, em nódulos, quantos nódulos tenho, consigo quantificar.
-Margens  se tem margens, se é um nódulo definido, se não, se é uma estrutura amorfa, se não consigo definir
-Dimensões  sempre tenho que mensurar, principalmente se for acompanhar, porque preciso ver se ele vai aumentar, se ele
vai regredir
-Localização
-Padrão Pulmonar
Padrões Pulmonares (que seriam essas opacificações)
-Padrão Intersticial
-Padrão Brônquico
-Padrão Alveolar
-Padrão Vascular
-Padrão Misto
Padrão Intersticial
- Acúmulo ou preenchimento do interstício pulmonar, que é a trama do pulmão, que segura tudo (brônquio, bronquíolo, alvéolo,
vaso, nervos) por exsudato ou por fibrose, o pulmão também degenera, também tende a fibrosar com o tempo ou por algumas
alterações, e ainda formações, neoplasias (primárias ou metastáticas)
-Tem que tomar cuidado com subexposição, má qualidade do filme radiográfico, fase respiratória (a expiração também da
impressão de que o pulmão esta mais branco, mais opacificado do que na inspiração, lógico tenho menos ar, faz sentido, se tenho
mais ar no pico de inspiração ele vai ficar mais pretinho, se tenho menos ar ele vai ficar menos preto, então posso achar que está
mais opacificado e não esta) , redução
Aspectos radiográficos
-Padrão intersticial não estruturado: (todo o parênquima)
-Linear ou reticular  porque a trama toda está acometida, todo o instersticio esta acometido, linear porque é uma trama
que envolve tudo.
-Generalizado
-Padrão intersticial estruturado: onde vai ter as formações, onde vamos ter os nódulos, (formação de massas)
-Miliares (0,3 –0,5 cm)  vai ter formação de estrutura
-Nódulos (0,5 –3,0cm)
-Massas ( >3,0cm)  vamos classificar o estruturado pelo tamanho dessas formações, então ele estrutura, ele forma um
nódulo vamos dizer assim ou mesmo que for o miliar que são pontinhos bem pequenininhos miliares.
Imagem: intersticial difuso moderado, linear, não esta estruturado, toda a trama está opacificada.
Imagem: intersticial grave, tenho a trama, o interstício acometido, opacificado, a diferença a principio quando olhamos não
conseguimos principalmente intersticial acho que é o mais difícil deles, e é o que vimos mais, porque um animal senil ele tem um
padrão intersticial normal, que é um pulmão que vai fibrosando, com o tempo o nosso pulmão se você radiografar agora e
radiografar quando tiver 80 com certeza a tendência é o pulmão fibrosar, então o intersticial pode ser um padrão em um animal
velho mas se for em um animal novo pode ser uma alteração, uma pneumonia, um edema como vamos ver mais adiante, no inicio
da mais dificuldade.
Imagem: nodular, vários nódulos, é o estruturado, nódulos de 0,5 mas nódulo, se tivesse mais de 03 massa. O miliar não tenho
nenhum.
Imagem: Tenho a mesma radiografia, aqui já tenho as massas, todas bem grandes, temos vários também, tudo estruturado.

Afecções Pulmonares acontecendo quando tem o padrão intersticial


-Edema Pulmonar
-Hemorragias
-Neoplasias, principalmente nodular, mas tem neoplasia que da intersticial também, ela é infiltrativa e da intersticial também
então tem que tomar cuidado, a maioria é nodular mas a intersticial pode ter neoplasia também
-Pneumonias  quando tiver intersticial posso pensar nessas alterações.
Padrão Brônquico
-Opacidade pulmonar alterada devido ao espessamento de paredes brônquicas ou acúmulo de debris celulares ou fluido peri-
bronquial
O brônquio normalmente não consigo ver na radiografia, essa característica do espessamento da parede e conseguir visibilizar -
padrão brônquico.
-Alterações:
-Na espessura radiopacidade da parede brônquica e do diâmetro do lúmen brônquico, isso é o principal; parede
espessada, mais radiopaca e o lúmen aumenta, chamamos de bronquiectasia, dilatação do brônquio.
-Mineralização brônquica fisiológica da idade, a paredinha do brônquio mineraliza e consigo ver ela também, só que é
mais branco ainda do que o espessamento.
Aspectos Radiográficos
-Árvore brônquica mais evidente
-Espessamento da parede brônquica
-Dilatação/diminuição do lúmen brônquico
-Opacificação peri-bronquial, ao redor do brônquio
Imagem: brônquico com paredes mineralizadas: aspecto de donut (hummmmm♡), fica com a parede branca e no meio
radiotransparente.
Imagem: Aqui ele esta mais discretinho, consigo ver paredinha brônquica e o lúmen normal, tenho uma mais evidente para
mostrar pra vocês
Imagem: parede espessada e o lúmen dilatado, essa esta bem clássica o padrão bronquial. Radiografias laterolaterais
demonstrando o padrão bronquial, numerosos são visualizados com infiltração peribronquial, que é a maior radiopacidade ao
redor do brônquio. O brônquico é o mais fácil de visualizar, vai ser sempre essa característica, espessamento da parede e muitas
vezes a dilatação do lúmen.
Afecções pulmonares
-Broncopatias
-Bronquite
-Asma Felina
Padrão Alveolar
-Presença de debris celulares ou fluido no espaço aéreo terminal pulmonar nos alvéolos.
Aspectos Radiográficos
-Opacificação de aspecto enevoado, de nuvem
-Áreas de radiopacidade elevada que tendem a se unir
-Característica bem forte que é o “broncograma aéreo”  tem o alvéolo acometido mas o trajeto do brônquio não está acometido,
tem ar passando então vejo uma área radiotransparente no meio do enevoado que é o broncograma aéreo, no cão é bem comum,
no gato pode ter mais é comum não ter.
-Atelectasia pulmonar  caso onde tenho opacificação alveolar, como naquele caso do animal que passa muito tempo
anestesiado posso ter um padrão alveolar por conta desse colabamento.
Imagem: laterolateral, muito ruim, o pulmão esta bem opacificado, as setas mostram as áreas radiotransparentes que são os
broncogramas aéreos.
Imagem: outra opacificação, vejo o caminho do brônquio, radiotransparente no meio do enevoado
Imagem: VD tenho opacificação e tenho o trajeto dos brônquios no meio do enevoado, essa é opacificação alveolar
Imagem: da para ver que esta bem opacificado
Afecções pulmonares
-Edema pulmonar pode dar padrão intersticial quanto o alveolar e acabamos tendo mais um probleminha mas tranquilo também
-Pneumonia
-Hemorragia
-Atelectasia
-Alergias
-Granulomas
Padrão Vascular (não é tão comum)
-Vasos pulmonares são as estruturas mais evidentes radiograficamente no parênquima pulmonar principalmente as veias
pulmonares
-Alterações: forma (podem estar tortuosos), tamanho (os vasos pulmonares vão estar aumentados) e contorno
Laterolateral: veias são ventrais e artérias são dorsais aos brônquios  uma artéria, brônquio e uma veia
Ventrodorsal: veias são mediais e artérias laterais aos brônquios  artéria, brônquio e uma veia
Aspectos radiográficos
-Opacidade pulmonar aumentada por maior número de vasos visualizados
-Dilatação e sinuosidade vascular
Ocorrência
-Em casos de Hipervascularização - aumenta a radiopacidade
-Alterações cardíacas
Imagem: vaso um pouco maior de tamanho, ele próprio tem sobreposição a silhueta cardíaca podemos ver o aumento desses
vasos
Imagem: Latero lateral  bem normal, toda a radiografia da de ver isso, artéria brônquio e veia, na imagem em cima artéria
brônquio e veia.
Padrão Misto
-Mais de um padrão na mesma imagem
-Identificação de mais de um padrão pulmonar na mesma radiografia.
-Intersticial + alveolar
-Intersticial + brônquico
-Intersticial + brônquico + alveolar
-Tenho que identificar quais tenho, se um se sobrepõe, se tenho o alveolar mais mas tenho o intersticial.
-Parte do pulmão é importante principalmente identificação dos padrões, intersticial, linear reticular porque parece um favo de mel,
como é uma trama tem essa aparência que é o não estruturado.

Cavidade Torácica – Coração


A ecografia é o exame específico para o coração, avaliação das câmaras cardíacas, de válvulas onde podemos ver
degeneração, refluxo, para a parte de coração é o padrão ouro; poucos profissionais atuando
Pelo RX o que podemos falar da silhueta cardíaca são aumentos, aumento da sombra cardíaca, esses aumentos estão
relacionados a algumas regiões que podem ser mensuradas, uma questão é que temos cães de várias raças, vários tamanhos e
isso acaba alterando a conformação e precisamos muita experiência para falar de aumentos discretos, quando o aumento é muito
grande conseguimos ver claramente.
Estudos correlacionam a eco com o RX, que em alguns casos o diagnóstico acaba sendo o mesmo, porém o eco acaba sendo
superior nesse quesito, o que podemos falar é que está aumentado mas qual tipo de alteração não podemos falar.
Exame Radiográfico
 Anatomia Topográfica
 Anatomia Radiográfica
 Técnica Radiográfica
 Mensurações que tipo de ajuda podemos ter para falar que o coração está aumentado
 Aumento de Coração e Grandes Vasos
Exame Radiográfico simples
 Permite avaliação da SOMBRA cardíaca, os limites internos e externos das câmaras não são visíveis ao raio x
 Os aumentos cardíacos são baseados nas alterações de tamanho, na forma, radiodensidade ou deslocamento de
estruturas adjacentes, de vasos traqueias, isso que vai ajudar a chegar nesse aumento ou não.
 Anatomia Topográfica
 Anatomia Radiográfica
Anatomia Radiografica
 Cone só que em cima vai ter a base e embaixo o ápice
 Coração D –Margem cranial ou cintura cardíaca D
 Coração E –Margem caudal ou cintura cardíaca caudal
 Grandes Vasos (Aorta, artérias pulmonares, veias cavas)→ é importante analisar o aumento dos vasos e tortuosidades.
Técnica Radiográfica
A Lateral direita é onde temos o posicionamento anatômico mais correto, onde o coração fica mais certinho, não fica tão
deitadinho, na esquerda temos uma alteração que é estar aparentemente mais abaulado.
 Decúbito: LLD*, LLE, VD e DV (* Direita é utilizada para fazer as mensurações), DV dá um pouco de trabalho porque o
animal pode não querer ficar na posição.
 Posicionamento e Enquadramento → entrada do tórax, 11ª 12ª costela.
 Fase Respiratória: Pico da Inspiração (mantém o mesmo)
Posicionamento e enquadramento (mesmo para radiografia de tórax)
 Laterolateral
-Articulações costocondrais D e E estão na mesma altura
-Membros torácicos tracionados cranial, sempre! O membro deve ser tracionado sempre para a frente porque
toda a musculatura sempre fica na parte cranial, pode pegar pulmão e coração, em cães musculosos tem que tracionar o
máximo.
 Ventrodorsal
o Sobreposição das esternébras com a coluna vertebral, ai tenho uma radiografia certinha e tem a simetria do
tórax
 Dorsoventral
Qualidade da Imagem
Projeção LL: As vértebras cervicais e torácicas devem estar visíveis na área do ombro
Projeção DV ou VD: As vértebras devem estar visíveis através da silhueta cardíaca, vejo a silhueta cardíaca e ainda assim
consigo ver as vértebras, sei que tenho uma boa técnica, uma imagem boa para avaliação vou conseguir fazer uma avaliação
adequada.
Analogia com o Relógio - Projeção LL
Correlaciona a alteração a hora do relógio, tanto pela LL quanto pela VD.
12-2h Átrio esquerdo (aurícula) em A, posso dizer que tem um aumento de 12h a 14h
2-5h ventrículo esquerdo em B.
5-9h ventrículo direito em C.
9-10h tronco das artérias pulmonares e átrio direito em D.
10-11h arco aórtico → saidinha da aorta, isso ela LLD.
Projeção VD
1-2h Tronco das artérias pulmonares, geralmente é bem discreta mas podemos ver
aumentos importantes nessa região
2-3h átrio esquerdo e aurícula
3-5h ventrículo esquerdo
5-9h ventrículo direito
9-11h átrio direito
11-12h arco aórtico
Espécie
 Cão:
 Variações nas diferentes raças, por conta dos padrãos raciais.
 Pode estar relacionado a gordura ou a outras alterações, pode ter acúmulo de gordura no saco pericárdico que pode
mimetizar aumento, animais mais velhos a tendência é o coração aparecer na imagem um pouco redondinho (por
acúmulo e degeneração de gordura).
 Gato:
 Relativamente menor
 Posição mais oblíqua no plano craniocaudal
 Mais afilado em relação ao cão
Raças
 Peito profundo e largo:
 Boxer, Dachshund, Bulldog, Beagle
 LL: aumento do contato com esterno pela LL  vejo esse maior contato e posso achar que está alterado mas para
essas raças não.
 VD: lado direito mais redondo
 Peito profundo e estreito:
 Doberman, Collie, Afgham
 LL: coração mais verticalizado, tem um peito mais profundo então o coração tende a ficar um pouco mais em pé na
cavidade torácica, fica verticalizado na LL.
 VD: arredondado e menor  como ele tem mais espaço, acaba aparecendo arredondado e menor.
Idade
 Animais Jovens:
 Até 1 ano de idade possuem a silhueta cardíaca maior em relação ao tamanho da cavidade torácica, uma das
coisas que utilizamos para avaliar esse tamanho é a relação com a cavidade torácica quanto (%) que ocupa dessa
cavidade torácica, no caso do animal jovem ele ocupa um pouco mais da % normal, mas é normal!
Obesidade
 Confere aumento global da silhueta cardíaca de modo mais arredondado
 Por conta do depósito de gordura pericárdica e mediastinal (região central)
o Gatos: visibilidade de duas densidades diferentes (tecidos moles e gordura) densidade das câmaras cardíacas
que é músculo e a densidade da gordura (cinza um pouco mais escuro), conseguimos ver essa densidade
diferente no rx do coração do gato.
Métodos de Avaliação radiográfica da silhueta cardíaca
 Empírico: experiência do profissional, quanto mais visualizar e analisar mais fácil vou dizer do aumento ou não
 Comparativo: Radiografias prévias, aquele animal que fez radiografias anteriores posso fazer uma comparação ao longo
do tempo.
 Mensuração: (principalmente, é o que mais ajuda quando não temos experiência)
O aumento muito grande todo mundo consegue ver, os aumentos menores precisamos lançar mão de todas as mensurações para
fazer.
o Área cardíaca e das dimensões torácicas
o Dimensões cardíacas e a correlação com o tamanho das vértebras torácicas
Mensurações
Laterolateral:
 Comprimento ápico-basilar 2/3 da “altura” do tórax  da carina até o final, considero a cavidade toda e o coração tem
que ocupar 2/3, é uma coisa bem prática.
 Largura de 2,5 – 3,5 espaços intercostais → vou contar os espaços intercostais.
Ventrodorsal:
 No seu ponto mais largo aproximadamente 2/3 da largura da cavidade torácica.
Mensuração “tamanho em vértebras” – VHS – compara a contagem de vértebras
Esse método já tem vários estudos para raças, então você consegue achar o tamanho para cada raça
Projeção lateral
Diferentes Raças VHS: 10,5 vértebras
*Schnauzer miniatura ♥
VHS: 11 vértebras
*Dachshund
VHS: 9,5 vértebras
-Mensuração da base até o ápice e outra mensuração do maior ponto de largura do coração e vou trazer essas mensurações
para as vértebras, geralmente iniciando das primeiras torácicas, vou somar. Ex. 4,4 vértebras, faço um somatório e vou ter o
tamanho do coração em vértebras no caso 9,5 vértebras. Estudos nas diferentes raças que pode-se considerar 10,5 para
Schnauzer minuatura são 11, para Dachshund são 9,5.
Doenças cardíacas
Adquiridas (mais comuns isso porque os animais têm uma longevidade maior agora):
 Insuficiência de mitral como uma das mais comuns
 Insuficiência de tricúspide
 Cardiomiopatia
 Efusão pericárdica  acúmulo de líquido no saco pericárdico, vai parecer que o coração é maior, mas vai ser só pelo
líquido
 Dirofilariose → em regiões endêmicas.
Congênitas (mais comuns):
 Persistência do ducto arterioso
 Estenose pulmonar
 Estenose aórtica
 Defeito de septo ventricular
 Tetralogia de Fallot <3
 Persistência do arco aórtico direito
- Quando vejo o aumento só vou ter indícios de que pode ser uma alteração congênita (filhotes), quando é mitral tenho um
aumento do átrio esquerdo, na cardiomiopatia tenho aumento de todo coração e isso tem que ser levado em consideração.
Aumento da Aorta
 Estenose de aorta
 Ducto arterioso patente
 Aneurisma de aorta
Veia Cava Caudal
 Diâmetro variado de acordo com ciclo cardíaco, em fase respiratória, posso ter um aumento de diâmetro que da veia
cava que não seria alterado, tem que tomar cuidado.
 Aumento: falha cardíaca congestiva direita, pericardite, efusão pericárdica, massas
 Diminuição: principalmente em hipovolemia até a silhueta cardíaca apresenta-se diminuída nesses casos,
hiperadrenocorticismo.
Efusão Pericárdica
 Grau de aumento da silhueta cardíaca é proporcional à quantidade de líquido, maior a quantidade é melhor de visualizar.
A tendência é que o coração fique arredondado, porque é líquido no saco, já as alterações em câmaras cardíacas elas
tendem a elevar mais um lado do que outro e leva a mais uma deformidade dessa silhueta cardíaca. No caso de efusão
chamam de “bola de capotão”.
 Efusão discreta pode ter raio-x normal, talvez não consiga falar se é ou não.
 Efusão Pericárdica
 Falha cardíaca congestiva
 Hipoproteinemia
 Neoplasias
 Idiopática
 Trauma
Temos que drenar o líquido e depois talvez repita a radiografia ou o ideal é fazer um eco para ver se temos alguma
alteração e também fazer a análise do líquido, retirando o líquido o animal já vai ter uma melhora na qualidade de vida.
Aspectos radiográficos
 Aumento globoso da silhueta cardíaca
 “bola de capotão”
 Elevação da traqueia → traqueia fica quase próxima ao corpo vertebral, eleva dorsal geralmente,
Aumento do coração e grandes vasos
 Aumento de Átrio Direito
 Aumento de Ventrículo Direito
 Aumento de Átrio Esquerdo
 Aumento de Ventrículo Esquerdo
 Aumento da Artéria Pulmonar
 Aumento da Aorta
Aumento do átrio direito - Aspectos radiográficos
-Átrio D está na margem cranial do coração
Laterolateral:
 Elevação da traqueia cranialmente a carina, a região antes da carina desloca dorsal
 Perda da cintura cardíaca cranial, tenho aquela volta do coração, quando tenho aumento perco essa característica
arredondadinha dela
Ventrodorsal:
 Saliência da silhueta cardíaca cranial direita em posicionamento correspondente a 09 -11hrs
 Raramente acontece de modo isolado, principalmente em pequenos animais, geralmente associado a aumento do
ventrículo direito
Aumento do átrio direito
- Insuficiência de tricúspide
- Cardiomiopatia
- Neoplasia em átrio direito → não é tão comum.
Aumento de ventrículo direito - Aspectos radiográficos
Laterolateral:
 Aumento do contato com o esterno
 Aumento no diâmetro craniocaudal do coração
 Perda da cintura cardíaca cranial
Ventrodorsal:
 Margem cardíaca direita mais arredondada
 Aspecto de “D” invertido (Cocker Spaniel) porque o aumento está do lado D, tem que cuidar das raças que chamam mais
atenção o lado direito e o Cocker também tem aspecto de D invertido
 Deslocamento do ápice para a esquerda → aumento de D tende a deslocar para esquerdo.
Aumento de ventrículo direito
 Insuficiência de Tricúspide
 Cardiomiopatia
 Tromboembolismo Pulmonar
 Tretalogia de Fallot <3
Aumento de Átrio esquerdo - Aspectos radiográficos (principal)
- Isso é o que mais vemos em pequenos, porque as alterações são relacionadas com a mitral, ele pode estar aumentado
sozinho (diferente do direito que isso é incomum) mas também pode estar acompanhado do ventrículo.
Laterolateral:
 Elevação da traqueia na porção terminal
 Perda da cintura cardíaca caudal porque esta relacionado a margem E
Ventrodorsal:
 Dupla intensidade sobreposta ao ventrículo direito → Aumento da radiopacidade, mas nem sempre vemos
 Aumento da aurícula esquerda – Saliência correspondente a 02-03h no relógio
Aumento de Átrio esquerdo
- Insuficiência de mitral (mais comum)
- Cardiomiopatia
- Displasia de mitral
- Ducto arterioso patente
Aumento de ventrículo esquerdo – Aspectos radiográficos
Laterolateral:
 Perda da cintura cardíaca caudal
 Margem caudal mais verticalizada
 Elevação traqueal
Ventrodorsal:
 Margem cardíaca esquerda arredondada e mais próxima da parede torácica
 Ápice arredondado e deslocado à direita, agora tenho o ventrículo aumentado e o ápice vem para o contralateral.
Aumento de ventrículo esquerdo
 Insuficiência de mitral
 Cardiomiopatia
 Ducto arterioso patente
 Estenose de aorta
 Defeito septo ventricular
Aumento das artérias pulmonares - Aspectos radiográficos
Laterolateral:
 Aumento da margem cardíaca direita dorsalmente → lembra que as artérias pulmonares estão saindo próximo do átrio
dorsalmente
Ventrodorsal:
 Saliência da margem cranial esquerda em correspondência a 1-2 hrs
Aumento das artérias pulmonares (só para ter uma ideia do que é)
 Dirofilariose
 Estenose Pulmonar
 Tromboembolismo
 Ducto arterioso patente
Cardiomegalia Generalizada
 Aumento generalizado da silhueta cardíaca (das 4 câmaras)
 Aumento pode ser por hipertrofia ou dilatação
Aspectos radiográficos
Laterolateral:
 Coração com contornos arredondado com perda da cintura cardíaca cranial e caudal
 Coração grande em relação ao tórax, ocupando mais de 2/3 da cavidade torácica, são aumentos bem evidentes.
Ventrodorsal:
 Diâmetro do coração aumentado
 Diafragma pode estar sobreposto e da silhueta cardíaca.

Cavidade Abdominal – Raio X


Ultrassom é um pouco mais superior é uma técnica padrão ouro para o abdômen porque conseguimos ver as estruturas como
parênquima hepático, renal, esplênico etc. O US e RX se complementam mas nem sempre tenho um profissional disponível para
fazer para gente e aí usamos o RX para ajudar.
Considerações Gerais
Sistema Gastrointestinal
 Estômago
 Intestino delgado (duodeno, jejuno e íleo)
 Intestino grosso (cólon e reto)
 Baço
 Fígado
Sistema urinário
- Rins
- Ureteres
- Bexiga
- Uretra
Sistema genital
Fêmea: útero e ovário
Macho: próstata e região de uretra (principalmente uretra peniana)
Anatomia Topográfica
Obs: animais jovens tem abdômen mais homogêneo
Técnica Radiográfica
Preparo do paciente: depende do exame radiográfico: simples (tomar cuidado com bexiga muito cheia e fezes) / contrastado
(não pode ter fezes)
POSICIONAMENTO E ENQUADRAMENTO
 2 à 3 projeções, alguns casos principalmente de corpo estranho, lançamos mão das 3 para resolver algumas dúvidas.
 LLD, LLE e VD
Trânsito Gastrointestinal – Exame Contrastado
Contrataste: Sulfato de BARIO/IODO (iodo utilizado principalmente em mielografia (5-10 ml/kg via oral)
- Esôfago, estômago, ID e ceco.
- Jejum de 24 horas
- É um exame que precisa de tempo porque o animal precisa ser radiografado até o contraste alcançar a região de colón e reto
para vermos de fato que ele passou por todo TGI, em casos de ruptura não se utiliza o bário porque se ele cair na cavidade
abdominal e pode levar a formação de granulomas, quando suspeitamos de corpo estranho perfurante utilizamos o iodo.
-Contraste: Sulfato de bário/ iodo (5-10ml/kg VO)
-Radiografias seriadas: 5’, 30’, 1h’, 1h’ e 30’, 2h a partir do momento que administrei, se quero a porção cervical do esôfago faço
a radiografia logo na sequência porque passa muito rápido, podemos lançar mão do esôfagograma (é um exame contrastado
também) e não preciso acompanhar esse animal a hora que passar o estômago porque meu interesse é o esôfago principalmente
quando falamos de megaesôfago.
A mesma coisa bário ou iodo mas só vou radiografar a parte de esôfago. No trânsito é tudo, principalmente estômago e alças
intestinais, só paro de radiografar quando o contraste chega em cólon, se tiver um processo obstrutivo o contraste não chega
até a região final. Precisa de bastante tempo, inclusive do proprietário. Sempre quando faz exame contrastado tem que fazer um
exame simples, até para evitar quando tem um animal que tem muitas fezes levar o animal para passear para defecar ou então
suspender o exame evitando fazer o exame em vão. O trânsito gastrointestinal já não é mais utilizado por conta do ultrassom e a
tomo a gente acaba não utilizando tanto.
Corpo estranho (tem bastante rotina)
RADIOPACO/RADIOTRANSPARENTE
-No raio x temos corpo estranho radiopaco e radiotransparente
-Radiopaco (aparece na imagem)  utilizo um Raio x simples
-Radiotransparente (não aparece)  Raio x contrastado ou Usg abdominal
-Geralmente o contraste vai ficar ao redor dessa estrutura radiotransparente, vai contornar a estrutura e conseguimos
identificar o corpo estranho. No caso de corpo estranho o US também pode ser utilizado, para pesquisa como complementar do
raio x principalmente no corpo estranho que causa sombra acústica posterior
-Corpo estranho linear  principalmente em felino é muito comum, que gosta de linha ou lã também é muito comum e ele vai
fazer um plissado nessas pregas intestinais e consegue ver bem essa característica pelo ultrassom.
Corpo Estranho Radiopaco
-Fácil de visualizar, são estruturas que vão ter alta radiopacidade.
Imagem: Exame contrastado, tenho o contraste essas alças com maior radiopacidade são as alças contrastadas, aqui tenho um
corpo estranho linear onde as alças aparecem com aspecto plissado, podemos ver isso pelo ultrassom, talvez evitando de fazer
esse exame contrastado, mas se não der lançamos mão disso.
Imagem: Imagem cirúrgica mostrando o plissamento das alças por corpo estranho linear que é muito comum na rotina,
principalmente felinos.
Aspectos Radiográficos
Radiografia simples:
-Presença de corpo estranho radiopaco e se conseguir identificar posso até colocar, por exemplo, estrutura que tem radiopacidade
metal.
As duas projeções são importantes também ou alça intestinal, as vezes aquele corpo estranho conseguiu passar pela região
do piloro e progredir pelo intestino então podemos estar observando.
-Corpo estranho radiotransparente pode estar circundado por gás e chamar atenção, posso ver, mas é mais difícil, talvez
precise do contrastado mas ainda tem essa característica do radiotransparente ter circundado com gás e posso ter uma ideia.
-Principalmente se o corpo estranho estiver localizado no estômago uma dilatação do estômago. Na radiografia anterior tem uma
dilatação da cavidade gástrica, onde temos gás é tudo estômago dilatado.
Radiografia Contrastada
-Falha de preenchimento, o contraste tende a preencher a cavidade gástrica como um todo no caso de ter uma estrutura
radiotransparente uma falha de preenchimento
-Não progressão da coluna de contraste dependendo onde o corpo estranho vai estar, principalmente na região de saída do piloro
-Retenção do meio de contraste
Dilatação/Torção gástrica
-Outra alteração bastante encontrada e aqui o raio x é superior ao ultrassom, o raio x é o que diagnostica por conta da imagem
que aparece na radiografia
-Dilatação com ou sem torção
-Só a dilatação do estômago é bem fácil identificar vamos ter essa cavidade gástrica dilatada por grande quantidade de gás ou
pode ter a dilatação com a torção.
-Dilatação do estômago por conteúdo gasoso, líquido, ou sólido
-Ocorre em animais de grande porte (tipo e frequência), aquele animal que se alimenta muito rápido, que se alimenta e faz
atividade física na sequencia que acaba produzindo muito gás, a cavidade dilata muito rápido e acaba girando, torcendo, essa
rotação pode ser 360º total ou ainda em ângulos menores, 160, 270, pode não ser total.
Aspectos Radiográficos - dilatação
-Pelo ultrassom não consigo ter certeza mas consigo ver muito gás na cavidade abdominal, quase não consigo identificar as
estruturas porque dilata e vai empurrar todas as estruturas, vai tirar as estruturas um pouco de anatomia, vai deslocar alça
intestinal, e vou ver muito conteúdo gasoso então isso vai me chamar atenção, mas o que confirma mesmo é o raio x.
- Dilatação é uma emergência!!!
- Distensão anormal da cavidade gástrica com piloro e podemos ter gás, líquido e até alimento
 Deslocamento caudal das alças intestinais, tendência das alças intestinais estarem deslocadas caudal, piloro e fundo em
posição anatômica quando temos só a dilatação do estômago o piloro tende a manter a posição normal na radiografia.
Aspectos radiográficos – Dilatação/torção
-Distensão anormal da cavidade gástrica com piloro e fundo deslocados de suas posições anatômicas normais, torção 180, o
piloro vai estar dorsal, o piloro geralmente na LL ele está na região ventral da cavidade, nesse caso ele vai subir e a esquerda.
Temos um sinal bem característico que é a linha de compartimentalização em versão topográfica de curvatura maior e menor e
esplenomegalia.
Alças Intestinais
-Com o estômago para a cavidade gástrica temos também a presença de corpo estranho e a dilatação. Em alça também vai ter
corpo estranho.
-Lembrar que os segmentos de alças intestinais estão distribuídos de forma homogênea na cavidade abdominal em região central
e ventral do abdômen, central da radiografia e ventral.
-Segmentos geralmente tem conteúdo gasoso, alimentar ou vazios
-Conteúdo gasoso na válvula ílio-cólica (normalmente)
Observar:
-Localização (central e ventral do abdômen)
-Distribuição
-Diâmetro luminal  geralmente quando tem processos obstrutivos a região anterior a obstrução tende a dilatar
-Radiopacidade e aspecto do conteúdo
Obs: animais jovens abdômen mais homogêneo, tem o abdômen um pouco mais branquinho e radiopaco, não se consegue
distinguir muito as estruturas como em um abdômen de um animal adulto.
Exame contrastado: Mesma coisa é o trânsito gastrointestinal, vamos acompanhar a progressão da coluna se esta evoluindo
nas alças intestinais, nos segmentos e como é o aspecto da coluna, se vai uniforme ou se tem algum desvio, alguma
tortuosidade, se passa um pouco menos naquela região, pode ter uma obstrução parcial, vamos ter uma diminuição da linha de
contraste, então é isso que vamos avaliar no exame contrastado na região das alças intestinais.
ALÇAS INTESTINAIS – PROCESSO OBSTRUTIVO
Total ou parcial quando for total não vai passar nada, o contraste não progride, se for parcial o constraste progride mas a
tendência é que seja uma linha bem mais tênue bem mais fininha.
CAUSAS:
-Corpos estranhos
-Aderências de cirurgias anteriores, por exemplo
-Intussuscepção, quando uma alça encarcera dentro da outra, uma alteração muito comum (ultrassom é melhor, mais sensível,
consegue ver as camadas das alças intestinais uma dentro da outra, é uma imagem bem característica), falam que são camadas
concêntricas porque vê um monte de alça uma dentro da outra.
-Neoplasias (podem ser intraluminais [crescem para o lúmen da alça e vão obstruindo] ou extraluminais [fora da alça e acaba
estrangulando a alça intestinal e vai obstruir do mesmo jeito, as vezes nem é a própria alça intestinal mas alguma outra estrutura
que acaba comprimindo a alça intestinal e também vai causar obstrução])
Aspectos Radiográficos
Radiografia simples:
-Dilatação acentuada do lúmen anterior ao ponto de obstrução, depois do ponto de obstrução não vai estar passando
conteúdo e teoricamente a alça intestinal vai estar normal, agora anterior ao ponto acaba acontecendo dilatação porque o
conteúdo não consegue passar, seja gasoso, líquido, seja sólido ele não vai estar passando então a dilatação a característica dela
é ser anterior ao ponto de obstrução
-Alteração na distribuição das alças intestinais
-Alterações na radiopacidade luminal principalmente em intuscepção, vou ter soma de densidade então aumento de
radiopacidade, neoplasia também vou ter formações que tendem a ter um aumento de radiopacidade.
-Deslocamentos  as alças tem um ponto obstruído e o resto tende a deslocar, sair da posição normal, perco essa
homogeneidade essa região central e ventral, não fica uniforme.
Radiografia contrastada:
-Alteração na progressão do contraste
-Falhas de preenchimento, na região em que tiver o corpo estranho, intussuscepção ou a neoplasia ele vai preencher, vai
contornar, não vai preencher a estrutura em si, vai contornar, o contraste ele contorna a estrutura então falha de preenchimento.
-Diminuição do lúmen, da visibilização do contraste
-Irregularidade da coluna de contraste (principalmente em processo neoplásico)
Dilatação das alças anterior ao ponto de obstrução
Imagem: Aqui tenho as estruturas estão medidas obstruindo e olha como tenho dilatação dessas alças anteriores por conteúdo
gasoso. Aqui no caso uma estrutura radiopaca.
MEGACOLON/FECALOMA – Intestino Grosso
-Fecaloma são as fezes ressecadas, compactadas, elas viram como pedra na região e retidas no interior do intestino grosso,
colón e reto e não vai sair e um aumento da radiopacidade vou ter, quanto mais retido maior a chance no megacólon. O
megacólon e o fecaloma andam juntos, as vezes tenho o megacólon pelo tempo que vou tirar depois que tirei e mudei a
alimentação do animal vai voltar ao normal, as vezes o problema é a dilatação do cólon que perde a motilidade, e então ele vai
acumular essas fezes e vai começar a petrificar e vou ter o fecaloma.
Aspectos Radiográficos
-Importante alteração no diâmetro das alças do intestino grosso (colón) então tenho uma dilatação importante dessas
-Radiopacidade do conteúdo luminal elevada (fezes) anormal no interior dessas alças
Imagem: essas são as características das fezes com aspecto petrificado, aumento da radiopacidade, vejo essas fezes muito
claramente e olha a dilatação desse cólon, utilizamos para falar em dilatação a medida de um corpo vertebral, vou tirar essa
medida e levar para a alça, se ela ultrapassar essa medida é porque tenho dilatação, em alguns casos é tão grande que não tem
como não ver.
Fígado
-Pelo raio x não tenho muitas informações, o ultrassom é melhor porque vai avaliar o parênquima, vai conseguir dar mais
informação
-Pelo raio x posso falar um pouco de aumento, quando esse fígado ultrapassa o rebordo do gradil costal e as vezes tenho
algumas alterações relacionadas a neoplasias grandes que vou conseguir ver alteração nesse formato, no formato dele normal e
consigo falar mas não consigo dizer muita coisa, só consigo dizer que ele está alterado, que tem aumento de radiopacidade, que
ele está aumentado de tamanho. Em um ultrassom consigo ter informação mais precisa.
-Face cranial adquire forma do diafragma
-Contato com estômago, duodeno e rim direito
-Bordas finas
-Não ultrapassa o limite do rebordo costal
-Vesícula biliar: litíase são visíveis pelo raio x
Aspectos radiográficos do fígado
-Aumento de tamanho
-Ultrapassa o limite costal
-E aumento de radiopacidade e alteração de contorno
Baço
-Nem sempre pode ser visualizado no raio X, se tiver uma radiografia muito grande talvez consiga ver a estrutura mas ainda assim
não define, acaba não sendo tão especifico melhor ultrassom
-Ultrassom  onde vou ver parênquima vejo a massa, a localização dessa massa, se ela está na região cranial, se está mais na
região de cauda do baço, sobre a massa se é heterogênea quanto que mede então o ultrassom para o fígado e para o baço
assim como para o pâncreas também.
O ultrassom é muito superior, adrenal também vou ver no ultrassom, linfonodos para ver o aumento deles pelo ultrassom a
maioria conseguimos ter uma boa visibilização.
SISTEMA URINÁRIO
-Rins  D um pouco mais cranial, fica coladinho com o fígado o E um pouquinho mais caudal
-Ureteres  se insere no trígono vesical, ósteo do ureter e uretra formando o trígono.
-Bexiga
-Uretra
-Ultrassom é superior nesse caso em relação ao rim, consigo avaliar a cortical, medular, pelve, ureter só vou visibilizar mesmo
com o ultrassom, quando ele estiver dilatado com urina se não visualizo, a tomo pode ser um bom exame para região de ureter
principalmente para ureter ectópico.
Anatomia topográfica
Exame radiográfico
Radiografia simples
-LD e VD não precisa fazer 3 as 2 já vão trazer informações, nesse caso também podemos lançar mão de exame contrastado,
podemos usar a urografia excretora, cistografia e uretrocistografia
Tecnica utilizada -Raio- x simples:
-Não precisa de muito preparo do paciente
-Posicionamento e enquadramento geralmente é a região do final do tórax 13ª costela porque precisamos principalmente
quando estivermos pesquisando corpo estranho não podemos cortar essa cavidade gástrica (para raio x do abdômen). Nesse
caso da parte renal não posso cortar o final porque temos a uretra passando no finalzinho.

Silhuetas renais
-Podemos falar um pouco de tamanho quando tiver alteração, quando tiver um rim com hidronefrose que vou ter um aumento
muito grande, aumento com líquido, o líquido fica mais radiopaco, radiopacidade fluido então posso ver aumento de tamanho,
posso ver também se tiver algum calculo em pelve renal também pode aparecer na radiografia.
-Localização: Espaço retroperitoneal dorso cranial
-Cão:
-Rim D T12-L2 (fixo)
-Rim E polo cranial metade do rim D porque como o D é mais cranial a hora que as silhuetas se sobrepõem o rim E fica
mais na metade do rim D por conta disso
-Gato:
-Rim D l2-l3
-Rim E L2
-Tamanho:
-2,5 a 3,0 vezes o corpo vertebral de L2
-Felinos rim mais esféricos e móveis, o do cão é fixo

Radiografia simples – Rins


-Contorno renal
-Visibilização pela presença da gordura perirenal, o rim tem uma gordura ao redor da capsula fibrosa e ainda tem aquela capsula
gordurosa.
-Animais magros difícil a avaliação, não consigo ver bem, as vezes não consigo delimitar bem a silhueta renal pelo raio x
OBSERVAR
-Quantidade (se vai ter os dois), forma, tamanho, topografia. Aumento ou diminuição e às vezes se tiver então os cálculos renais
consigo ver um aumento da radiopacidade na região da pelve, mas ainda assim o ideal é fazer um ultrassom para complementar
esse exame.
Aspectos radiográficos
-Aumento da silhueta (hidronefrose)
-Diminuição da silhueta (hipoplasia renal)
-Aumento de radiopacidade (nefrocalcinose ou neoplasia e a grande maioria dos casos cálculos renais)
Ureteres
-Não são visíveis
EXAME CONTRASTADO
-2-3 mm de diâmetro pelo contrastado consigo estar visualizando
Aspectos radiográficos –ureteres
-Quantidade
-Rupturas vou ter extravasamento do contraste para a cavidade
-Ureter ectópico  inserção errada
-Cálculos ureterais  pode ser visto no rx simples, talvez com um pouco de dificuldade; forma o calculinho na pelve renal esse
calculo desce para o ureter e obstrui.
-Megaureter  dilatação
-Estenose  principalmente pós cirurgia, vou retirar calculo e depois posso ter uma estenose, uma diminuição mas isso no
contrastado fica mais fácil
Bexiga
-Conseguimos ver por conta da gordura ao redor dos ligamentos que mantém a bexiga na sua posição
-Vai estar de tamanho variado por conta da repleção então quanto mais urina maior, quanto menos urina menor, mais difícil de ver.
- Tem o formato ovoide
-Dividimos em polo cranial, polo caudal e trígono vesical que seria a inserção de ureter e o osteo da uretra e dai podemos ver
alterações nessa região.
Aspectos radiográficos
-Raio x simples:
-Principalmente cálculos, mas temos que lembrar que tem cálculos radiopacos e radiotransparentes, o radiopaco podem
ser visibilizados normalmente no raio x simples o radiotrasparente talvez lance mão do exame contrastado, porém o ultrassom
consegue ver qualquer tipo de cálculo, tem característica de calculo formar, tem uma estrutura bem ecogênica, hiperecogênica
bem reflexiva por conta da composição e abaixo dele uma sombra acústica porque o som não passa
-Exame contrastado da bexiga é a cistografia só quando quero ver a bexiga, uretrocistografia é quando quero a uretra e esse
contraste vai na bexiga então uretra e bexiga, pelo contrastado vou:
-Alteração na sua forma (divertículo que é uma persistências ou resquício do úraco, ruptura e é bastante utilizado para
ruptura porque vou preencher a bexiga e vai extravasar contraste então posso estar fazendo)
-O único que usa bário é da cavidade gástrica, é do transito, lembrando que pode usar o iodo também, o resto é tudo
iodo.
-Falhas de preenchimento (coágulos, cálculos radiotransparente, pólipos)
-Gás na bexiga (cistite enfisematosa)  geralmente animais diabéticos produzem bactéria que produzem gás por
conta do diabetes e em alguns casos tem uma bactéria que é produtora de gás e essa bexiga fica com gás.
ULTRASSOM: consigo ver no ultrassom também traz bastante informação consigo ver pólipo, coágulo, calculo, para a parte de
sistema urinário é um bom exame também. Mas enfim com o contrastado também trago algumas informações.
Cistite
-Exame simples: Só visibiliza cistite enfisematosa ♥ – gás na bexiga, geralmente a bexiga tem líquido, o líquido é densidade
fluido é mais branco e o gás é radiotransparente então da de ver até no simples.
-Exame contrastado: Posso ver irregularidade da mucosa e falhas de preenchimento em caso de divertículo, por exemplo,
quando faço cistografia peço para esse animal sair para fazer micção e faço uma imagem pós micção e vou manter o contraste
no divertículo, o resto do contraste foi mas no divertículo mantém então consigo ter a informação, a cistografia ainda é bastante
utilizada.
Divertículos
-Localização: pontas ou meio da bexiga
-Predispõem a processos infecciosos porque acumula urina nessa região e a persistência do úraco, no simples não consigo
identificar e na cistografia então na pós miccional libero esse animal faço antes uma com contraste e depois faço ele fazer xixi,
na volta faço de novo e vai ter retenção do contraste no divertículo.
Cálculos
-Geralmente radiopacos:
-Oxalato: aspecto rugoso, espículado  consigo diferenciar isso no raio x
-Fosfato: redondos
-Silica: espículado, redondos pequenos
-Radiotransparentes
-Cistina: liso, esférico, oval.
-Urato: bem redondo
- E faço o contrastado para diferenciar tem que tomar cuidado porque se injeto o ar pela sonda vai formar uma bolha e vai
mimetizar um cálculo.
Exames contrastados
 Urografia excretora
 Uretrocistografia (uretra e bexiga)
Urografia Excretora
-É venoso
-Técnica contrastada do rins, ureteres e bexiga
-Avalia função Renal
-Paciente não pode estar desidratado, pode levar a uma doença renal, tem que tomar cuidado
-Jejum solido de 24hrs  contraste da enjoo o animal pode ter êmese então é melhor fazer um jejum
-Limpeza do cólon e reto porque se tiverem cheios posso esconder ureter, posso perder alguma alteração, nesse caso limpeza,
todos constrastados faço uma radiografia simples antes, vejo como quero que fique, se tem alguma alteração que me impessa de
fazer o exame se não mando no contrastado.
Técnica radiográfica
-Preparo do paciente  jejum
-Posicionamento e enquadramento  não posso perder a região de uretra, se bem que nesse caso não vou estar avaliando
uretra vou estar avaliando até bexiga mas enfim acabamos enquadrando.
-Projeções: LL/VD/Obliquas (para pesquisar principalmente a parte de cálculos e inserção errada de ureter)
-Contraste :Iodado (hypaque, urografina)
-Dose: 2ml/kg IV
-Interfere no crescimento bacteriano, se precisar fazer uma cultura faz antes porque depois não vai dar
-Aqui as radiografias é são pouco mais rápido com 5 min, 15, 30 e pós miccional. Ainda sobre a urografia 5min após a filtração
glomerular observa-se as vias excretoras intra-renais, aumento da opacidade do parênquima (divertículos, recesso de pelve e
pelve renal) então ele vai contrastando cada região a medida que vai passando. 30 min após diminui a opacidade renal, então o
rim é melhor que avalie logo no início e aumenta a radiopacidade vesical porque ele está progredindo.
Aspectos radiográficos
-Observar o preenchimento pelo contraste
-Tamanho
-Forma
-Posicionamento dos rins
-Pelve renal  é o exame que da indicação de função renal porque se esta filtrando se esta chegando em ureter é porque o rim
esta funcionando.
-Trajeto e função de ureter por isso que lança mão das obliquas, principalmente no ureter ectópico
-Vai contrastar bexiga
URETROCISTOGRAFIA
-Técnica Contrastada da uretra e bexiga
-Avalia uretra e bexiga
-Repleção moderada da bexiga (muito distendida pode mascarar alterações de parede o ideal é que a bexiga não esteja muito
cheia, faz o exame simples antes observa e qualquer coisa faz esse animal fazer xixi ou sonda para retirar)
Contraste: Iodado
-Dose: 1,0ml de contraste/ 2,0ml de solução fisiológica  da uma diluída, ele deve doer porque geralmente o animal
reclama quando é injetado, mesmo diluído causa desconforto.
-Radiografar durante a aplicação dos últimos 2 ml de contraste, para pegar a parte de uretra peniana e pélvica, se demorar
muito, se fizer o contraste e radiografar a chance de pegar na bexiga é muito grande porque é muito rápido mesmo, então quando
estiver injetando os 2 ml finais já faço uma radiografia, deixo tudo pronto e faço uma radiografia para avaliar a uretra.
-Observar o preenchimento pelo contraste de uretra e bexiga
-Integridade da uretra (posso ter ruptura de uretra e vou ter extravasamento de contraste para região enfim tem até musculatura
que pode contrastar, estenose também vou ver um estreitamento da uretra)
-Integridade e aspecto da mucosa de bexiga
-Formação intraluminal na bexiga
-Cálculos radiotransparentes
CÁLCULOS VESICAIS
RADIOPACOS/RADIOTRANPARENTES
RAIO X SIMPLES/ RAIO X CONTRASTADO
CÁLCULOS VESICAIS
RADIOPACOS –RX SIMPLES
OXALATO: rugoso, espículado
FOSFATO: redondos
SÍLICA: espículado, redondos pequenos
RADIOTRANSPARENTE –RX CONTRATADO
CISTINA: liso, esférico, oval
URATO: redondo
RUPTURA DE BEXIGA
EXAME CONTRASTADO CISTOGRÁFIA
Sistema Genital
•FÊMEAS: ÚTERO e OVÁRIOS
•MACHO: PRÓSTATA e URETRA (do macho é mais longa, vai ter ela prostática, membranosa e peniana ou hoje em dia chamada
de pélvica)
ALTERAÇÕES RADIOGRÁFICAS URETRA
-Obstrução por cálculos
-Ruptura
-Estenose (pós ruptura,cicatricial, hiperplasia prostática, fratura do osso peniano, neoplasias)
PRÓSTATA
-Geralmente não vemos porque é intrapelvica
-Localização: intra pélvica
-Normalmente não é visível ao raio-x
-Visível somente quando aumentada extrapélvica principalmente em idosos que tem hiperplasia prostática benigna é o mais
comum temos neoplasias também, mas o mais comum é essa hiperplasia nodular benigna que é um aumento dessa próstata e
ela desce e vai para a cavidade abdominal e é o momento que conseguimos ver ela na radiografia.
-Melhor o ultrassom porque avalia o parênquima, além de tamanho, de mensuração. Para a uretra não é superior porque aquela
parte da pélvica não conseguimos ver, conseguimos ver um pouco da prostática e da peniana pelo ultrassom mas a parte final da
pélvica não vimos nada então o raio x acaba sendo melhor para a uretra.
Ovários
-Normalmente não visibilizado no Rnaio x a não ser que tenhamos neoplasia e ainda assim fica difícil dizer porque vou ver um
aumento, uma massa, um aumento de radiopacidade com característica de massa, arredondado mas não vou ter certeza de que
é ovário, posso ter uma localização, posso chegar próximo disso mas o ultrassom muito superior.
Útero
-Útero normal não visualizado no raio-x
ALTERAÇÕES RADIOGRÁFICAS:
-Processos inflamatórios/ infecciosos (Piometra/Mucometra) Piometra e mucometra geralmente quando é muitooo
aumentado por conta do aumento tanto do corno tanto do conteúdo líquido então aumenta a radiopacidade, mas não é sempre o
ultrassom é muito melhor.
-No raio x: Presença de estruturas tubulares com conteúdo radiopacidade água na cavidade abdominal.
GESTAÇÃO
-Radiografia após 45 dias, tanto pelo fato da radiação causar alguma teratogenia quanto pelo fato de que o feto não está
totalmente calcificado então não vai aparecer no raio x.
-Fetos calcificados
-Contagem de Fetos  consigo dizer realmente quantos fetos tem
MORTE FETAL
-FETO MUMIFICADO
-FETO ENFISEMATOSO  vejo conteúdo gasoso ao redor do feto
-FETO MACERADO  perde o aspecto dele do ossinho, ficam vários ossinhos separados, porque geralmente conseguimos ver
bem direitinho a cabeça, o crânio e a coluna e os membros nesse caso vejo tudo misturado
GESTAÇÃO ULTRASSOM
-Viabilidade fetal (batimentos cardíacos, movimento fetal, FC)  não é tão superior ao raio x em contagem
-Consigo ver os órgãos se desenvolvendo, vasos, chegar a ver diferenciação renal na fase final cortical e medular de rim quer
dizer que esta muito próximo do nascimento, os movimentos peristálticos que é a ultima coisa que vai acontecer que é quando
ele esta pronto para nascer.
- Animais que não conseguem fazer o parto normal acompanham para provável data da cesárea e faz acompanhamento diário,
principalmente vê batimento cardíaco, se começou a reduzir baixar de 200 significa sofrimento fetal então tem que abrir.
-Não preciso na contagem
-Confirmação da gestação precoce (19d) só que falsos – podem acontecer, então tem que fazer acompanhamento se em 19d
não vi não posso dizer que não tem, ainda pode estar em desenvolvimento  visibilização das vesículas gestacionais
-Diagnóstico precoce

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