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RESUMO PNEUMOLOGIA AULA 9 – Anderson Bastos/ Guilherme Neves/ Lucas Ribeiro

CONTINUAÇÃO DAS DOENÇAS RESTRITIVAS paroxística noturna, sem ar, com RX com derrame
pleural bilateral, aumento de área cardíaca, então é
PLEURAS um derrame de origem cardiogênica. A
fisiopatologia é o aumento dessa pressão
As pleuras revestem o pulmão e quando acometidas
hidrostática que faz um extravasamento para o
também causam uma restrição pulmonar. Acaba
espaço pleural, fazendo um desequilíbrio nesse
sendo em conjunto com a cirurgia torácica, pois ela
espaço causando o derrame pleural, mas se esse
tem que falar essa parte da matéria com vocês, mas
desequilíbrio ocorre no interstício/parênquima
devemos falar também na pneumologia a parte
pulmonar teremos o edema pulmonar. É aquele
clínica, porque o paciente vai para o cirurgião após
paciente que chega com hipertensão, anasarca,
o clínico encaminhar.
dispneico no pronto socorro, com pulmão
Quando devemos encaminhar um derrame pleural? encharcado de água, então para esse paciente deve
ser feito os diuréticos para ele voltar a respirar a
As pleuras revestem os pulmões e possui 2 folhetos, melhor.
o folheto visceral e folheto parietal, o visceral cobre
o pulmão e o parietal está no arcabouço costal, Nesses capilares também temos a pressão
entre os folhetos tem uma certa quantidade de oncótica/coloidosmótica, que é dada pelas
líquido só para as pleuras não aderirem uma na proteínas, ela retém esse líquido dentro do capilar.
outra, pequena quantidade de 5 a 15 ml de líquido Por exemplo, se eu tenho um paciente que está
para evitar o colabamento da pleura, fazendo essa desnutrido, com baixa de proteínas, ele vai ter
proteção no pulmão. Então a função desse líquido é dificuldade de manter esse líquido, quando essa
lubrificar essa região. pressão também abaixa, esse líquido também pode
extravasar. Pacientes desnutridos principalmente
Quando olhamos uma radiografia de tórax e vemos crianças e idosos também fazem edema de MMII e
um derrame pleural, só pela imagem não também edema pulmonar, podendo
conseguimos dizer qual o tipo de líquido que está descompensar, o tratamento aqui é corrigir as taxas
ali, só se retirar, fazer a toracocentese, a punção de proteínas.
desse líquido, a visualização desse líquido juntando
com a história clínica do paciente. Esse líquido que forma no espaço pleural pode ter 2
características, ser um transudato ou um exsudato.
Podemos ter diversos tipos de líquidos, posso ter O transudato geralmente é por descompensação
um líquido purulento (empiema), líquido dessas pressões, causado por doenças
sanguinolento devido a algum trauma (hemotórax), extrapulmonares como a desnutrição. No
podemos ter linfático, etc. Então a retirada desse transudato geralmente tem abaixo de 3g/dl de
líquido nos permite ver as características desse proteína. O exsudato tem mais de 3g/dl de proteína.
líquido e encaminhar esse paciente para o Então no transudato se eu tenho uma insuficiência
tratamento, sendo que cada um terá um tipo cardíaca, aumenta pressão hidrostática, extravasa
específico. para os capilares e causa um derrame pleural,
diminuição da pressão oncótica também causa. O
Lembrando que existe esse espaço pleural, lembrar
transudato geralmente a gente não precisa
que tem pressões que atuam nesses capilares,
puncionar, pois pela clínica/história do paciente nós
temos a pressão hidrostática, ela vai impulsionar
fazemos o diagnóstico e tratamos a patologia base
esse líquido para fora do espaço extravascular,
em questão, você trata, mas se não sumir você
quando ela aumenta como na insuficiência cardíaca,
procura outras causas, as vezes ele é um cardiopata,
hipertensão, esse líquido impulsiona para fora do
mas fez câncer de pulmão com metástase para
espaço.
pleura, primeiro você procura esse diagnóstico, mas
Então paciente cardiopata apresenta edemas de se não melhorar você refaz a conduta. Às vezes é um
MMII, anasarca, ascite, dispneia, dispneia cardiopata que está com uma pneumonia, causando
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um derrame pleural parapneumônico, então você verifica a expansibilidade ela vai estar
sempre procurar a causa para direcionar o diminuída no lado do derrame.
tratamento.
Na palpação raciocina que esse líquido no espaço
O exsudato é quando puncionamos e vemos mais de pleural está formando uma parede, quando vamos
3g/dl de proteínas. O exsudato geralmente é por avaliar o frêmito toracovocal (FTV), mão espalmada
aumento da permeabilidade desses capilares diante no tórax, paciente vai falar 33, o frêmito é a
de processos inflamatórios na pleura, sensação tátil da voz, se tem uma parede de líquido
provavelmente problema no pulmão, paciente com o frêmito vai estar diminuído ou abolido.
tuberculose pode fazer um derrame pleural
tuberculoso, ele faz uma tuberculose pleural, é Na percussão quando o pulmão está normal,
extrapulmonar. A tuberculose pulmonar é a que teremos o som claro pulmonar, mas se tiver o
está no parênquima pulmonar, o paciente está derrame pleural, e percutimos em cima do derrame,
tossindo e expectorando, a tuberculose pleural as teremos macicez, devido ao líquido.
vezes está só na pleura, as vezes no pulmão não tem Na ausculta teremos o murmúrio vesicular ausente,
nada. Pode ser também causado por uma porque não tem pulmão no local, porque ele está
pneumonia, devido a inflamação nos capilares, sendo empurrado, por isso está abolido.
causando um derrame pleural com condensação,
derrame pleural parapneumônico, você trata a EXAMES COMPLEMENTARES
pneumonia e o paciente melhora, sem ter que
 RX de tórax PA e perfil
puncionar. Caso tenha um empiema, líquido
purulento no espaço pleural, precisamos fazer o  RX em decúbito lateral com raios
tratamento que é a drenagem pleural dessa horizontais (Método de Laurell)  quando
cavidade. tem suspeita em algum derrame pleural
pequeno, se tiver derrame o líquido vai
CLÍNICA escorrer.
 Ultrassonografia  quando se tem dúvida
Quando eu vou suspeitar que meu paciente está
se tem líquido ou se é fibrose.
com derrame pleural? Do lado do local onde está
 Tomografia  diferencia se tem imagem
instalado o derrame o paciente apresenta dor
sólida, pois o RX pode estar escondendo
torácica, vai respirar ou tossir e dói, é uma dor que
alguma coisa, na TC se tiver alguma massa
acompanha os movimentos respiratórios, dor
ela aparece, por isso que ela visualiza
ventilatório dependente, tem dispneia, esse líquido
melhor.
está empurrando esse pulmão, ficando com
 PET-SCAN/TC  é melhor ainda,
restrição, paciente fica dispneico, e ele também tem
tomografia por emissão de pósitrons,
tosse, geralmente só um derrame pleural a tosse é
observa também lesões malignas, tumores
seca, improdutiva, não tem nada no parênquima
que tem absorção de glicose, com isso o
pulmonar, a não ser que ele tenha outra patologia
exame marca essas lesões.
no parênquima como uma pneumonia, aí sim ele
 Vídeotoracoscopia
poderia ter uma tosse com expectoração produtiva,
as vezes pode ter uma tuberculose pulmonar, mas RX DE TÓRAX PA E PERFIL
se tiver só o derrame pleural a tosse é seca.
Mostra uma imagem branca, do tipo
EXAME FÍSICO hipotransparente, ali tem líquido, do lado
acometido. Temos o sinal da parábola (curva
Na inspeção desse tórax há um abaulamento no
formada que visualizamos no raio X). Quando tem
local em que está o derrame pleural caso ele seja
água e ar temos um hidropneumotórax (a imagem
grande, se ele for pequeno não vê nada. Quando
fica com a linha retificada), quando tem só o líquido
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temos a parábola de Lavoisier. Não apresenta melhorando podemos puncionar e investigar se não
broncograma aéreo por não ter pulmão ali, só tem é um empiema.
líquido, é uma imagem homogênea, dá para
diferenciar de uma pneumonia, pois nela forma Utiliza agulha fina e vamos tentar fazer o
uma condensação com parênquima pulmonar em diagnóstico e a parte terapêutica também, pois
volta, já no derrame pleural não tem, o seio retiramos um pouco de líquido e melhora a dispneia
costofrênico e cardiofrênico ficam todos velados, o do paciente. Essa drenagem não pode passar de 1-
espaço intercostal alarga e tem desvio de 1,5 litros, pois o paciente pode ter re-expansão e
mediastino para o lado contralateral. Lembrando agravar a dispneia. O local da punção é sempre no
que podemos ter um hemitórax opaco, um pulmão bordo superior da costela inferior, no 5º a 6º espaço
todo branco, como diferenciamos ele dá intercostal, paciente senta numa posição específica,
atelectasia? Observando o mediastino, o derrame e utiliza o anestésico e a agulha de Cope, retira o
líquido e manda para exame. Podemos também
pleural que é o pulmão todo vai estar empurrando
o mediastino para o lado contralateral, já a fazer a biopsia pleural, retirar um pedaço da pleura
atelectasia iria puxar o mediastino para o lado dela, e mandar para exame, pode ter células
porque não tem nada, o ar foi reabsorvido e murcha cancerígenas.
toda a estrutura do lado de lá. Às vezes pode ter as COMPLICAÇÕES
duas coisas, paciente tem um câncer de pulmão
com obstrução endobrônquica e tem um derrame Paciente pode ter hemorragias, sangramentos,
pleural, tem um derrame pleural grande e um tumor pneumotórax, são algumas complicações na hora
obstruindo o brônquio fonte, ele tem as duas coisas, de fazer a coleta do líquido, geralmente é feita por
quando acontece isso o mediastino fica cirurgiões torácicos, não é um procedimento difícil,
contrabalanceado. esse líquido vai ser encaminhado para exame e logo
depois que terminar deve fazer um raio X de tórax
Alguns pacientes nós não iremos chegar em um para verificar se não fez um pneumotórax, se fez
diagnóstico, aí você investiga insuficiência cardíaca, tem de drenar esse tórax.
insuficiência hepática, insuficiência renal,
desnutrição, não é pneumonia, paciente continua RESUMO: TORACOCENTESE E BIOPSIA PLEURAL
com derrame pleural, temos que buscar diagnóstico
 Punção aspirativa da parede posterior do
diferencial, paciente está com tuberculose ou
tórax com agulha fina. Toracocentese é um
câncer? Os tratamentos são distintos, então a
procedimento diagnóstico e terapêutico.
toracocentese acaba sendo para diferenciar esses
diagnósticos, as vezes tem pneumonia e não está  Drenagem: não deve ultrapassar 1 a 1,5 litro
(para evitar edema pulmonar de re-
expansão)
 Local da punção: próximo ao bordo superior
do arco costal. Feita no sexto espaço
intercostal.
 Complicação: pneumotórax
 Biopsia da pleura: agulha de Cope
• Útil em tuberculose e neoplasia
• Coagulação intravascular:
discrasias sanguíneas
 Após o procedimento fazer Raio-X de tórax.

Esse líquido que foi colhido deve ser mandado para


exame, já na sala de coleta. O transudato
geralmente é consequente de uma doença
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sistêmica, tratando ela você terá uma melhora, não amilase, colesterol, triglicerídeos, pH,
necessita muitas vezes da biopsia, como densidade, hematócrito (se for hemotórax,
insuficiência cardíaca, hepática, pneumonia são tem mais de 50% quando comparado ao
doenças gerais do organismo. E o exsudato são sangue periférico).
aquelas que tem alterações da superfície pleural, aí  Microbacteriologia: Pesquisa de BAAR e
entra tuberculose, câncer, pneumonias, cultura para BK (tuberculose). Gram e cultura
colagenoses e embolias. para piogênicos. Às vezes pode ser uma
tuberculose pleural que o BAAR está negativo,
ESTUDO DO LÍQUIDO PLEURAL
por isso associa sempre a biopsia, colhe o
TRANSUDATO líquido e também examina um fragmento da
pleura.
 Consequente de doença sistêmica  Micologia: Pesquisa direta e cultura para
 Não necessita de biopsia fungos.
 EX: ICC, síndrome nefrótica, cirrose hepática,  Anatomia patológica: Exame citológico com
insuficiência renal, hipoproteinemia contagem de células mesoteliais.

EXSUDATO FRAGMENTO DA PLEURA

 Alteração na superfície pleural  Microbacteriologia: Pesquisa de BAAR e


 EX: pneumonia, neoplasia, embolia pulmonar, cultura para BK.
colagenose.  Anatomia patológica: Exame histopatológico.
 Geralmente o derrame serosanguinolento
Ao colher o líquido deve comparar a quantidade de
devemos pensar em 3 hipóteses: neoplasia,
proteínas, ou compara a quantidade de proteínas
trauma ou embolia pulmonar.
do sangue com as proteínas do líquido, para ser
 Se for hemotórax por causa de traumas como
exsudato ela tem que estar mais do que a metade.
acidentes, queda de alturas: hematócrito do
O LDH pode comparar, LDH do líquido pleural e do líquido pleural é > que 50% do hematócrito do
sangue tem que estar mais de 60%. sangue periférico.

CRITÉRIOS DE LIGHT VIDEOTORACOSCOPIA (Pleuroscopia)

Indicada quando não foi possível concluir o


diagnóstico após toracocentese e biópsia pleural.

Na biópsia dirigida por toracoscopia é possível


visualizar e identificar áreas alteradas e biopsiá-las.

TRATAMENTO

 Tratar a doença de base (ICC, IR,


colagenoses, IH, se não melhorou faz a
Obs: Precisa ter apenas 1 dos 4 acima na tabela para drenagem pleural)
ser Exsudato, se não tiver nenhum é Transudato)  Drenagem pleural
 Pleurodese: recurso para derrame pleural
ROTINA PARA ANÁLISE DO LÍQUIDO PLEURAL E
neoplásico recidivante, quando você tem
FRAGMENTO DA PLEURA
câncer de pulmão ou metástase no pulmão,
LÍQUIDO PLEURAL você retira esse líquido e depois enche de
novo, espolia muito o paciente, então
 Laboratório: Citometria total e específica, utiliza uma substância esclerosante que
glicose, proteínas totais e frações, LDH,
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adere uma pleura na outra para reduzir a b) Secundário: DPOC com doença bolhosa,
ocorrência de novos derrames pleurais. É tuberculose, mucoviscidose, neoplasia...
um tratamento paliativo. 2) Traumático
a) Fechado: contusão
EMPIEMA TORÁCICO b) Penetrante: PAF, arma branca
É a presença de pus no espaço pleural. Quando 3) Iatrogênico: punção de veia profunda, biópsia
puncionamos e o líquido vem francamente pulmonar, toracocentese, ventilação mecânica
purulento, líquido com pus, teremos o empiema, as (barotrauma).
vezes ele pode vir e você ter dúvida, aí você manda
para exame.

Análise do líquido pleural:

 pH abaixo de 7,0
 Contagem de leucócitos > 15.000 cel./mm
 Glicose abaixo de 50 mg/dl
 LDH maior que 1.000μI
 Densidade maior que 1.018
 Proteínas maior que 3g/dl APRESENTAÇÕES
1) Fechado
Se já viu que tem material purulento já deixa o Não há comunicação da cavidade pleural com
dreno, no empiema também tem que ter atmosfera. Há ruptura da pleura visceral com ar
antibiótico, caso tenha dúvida aguarda o resultado procedente da árvore traqueobrônquica.
do laboratório para confirmar diagnóstico.

Etiologia: pós-operatório, pós-traumático, PNEUMOTÓRAX HIPERTENSIVO


parapneumônico (60%)  Acúmulo de ar grande
 Gera pressão positiva intrapleural (20cm H2O)
Tratamento: antibióticos, drenagem tubular  Compressão do pulmão contralateral, desvio
(fechada) ou decorticação (quando está mais do mediastino, redução do retorno venoso e do
avançado, quando toma o antibiótico e não está débito cardíaco.
resolvendo, formando carapaças/aderências, o
cirurgião torácico que faz isso, tem que tirar e lavar OBS.: A pressão intrapleural normal na inspiração
e manter a drenagem pleural até que resolva). varia de -1 a -3 mmHg e na expiração varia de +1 a
+5 mmHg.
PNEUMOTÓRAX
Presença de ar no espaço pleural. O ar, ao entrar 2) Aberto
entre o pulmão e a parede torácica, pode comprimir  Cavidade pleural é exposta a pressão
e colabar o pulmão e causar dificuldade para atmosférica, por ferimentos do tórax.
respirar.  Produz grave comprometimento na
oxigenação e ventilação.
 Proceder curativo oclusivo com posterior
CLASSIFICAÇÃO
drenagem torácica.
1) Espontâneo
a) Primário: ruptura de bleb (bolha menor que QUADRO CLÍNICO
1 cm) subpleural. Bleb são pequenas bolhas  Dor torácica súbita tipo pleurítica (aguda)
no ápice do pulmão, principalmente de  Dispneia
indivíduos longilíneos.
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Pneumotórax hipertensivo: 2) Tomografia nos casos duvidosos, mostra com


 Dispneia mais detalhes.
 Taquicardia
 Sudorese VOLUME DO PNEUMOTÓRAX
 Hipertensão  Serve para nortear a conduta terapêutica.
 Turgência jugular  Na radiografia de tórax em PA com inspiração
 Cianose máxima será considerado pneumotórax de
 Pode culminar em choque e morte súbita. grande volume quando a distância interpleural
 Quadro dramático que exige conduta apical for maior que 3cm ou a distância entre
terapêutica emergencial devido ao elevado pulmão e parede torácica for superior a 2 cm.
risco de vida.

EXAME FÍSICO
Inspeção:
 Abaulamento torácico (grande quantidade
de ar)
Palpação:
 Diminuição da expansibilidade (no local do
pneumotórax)
 Diminuição ou ausência do FTV (devido uma
TRATAMENTO
coluna de ar que é formada, isso altera o
1) Pneumotórax espontâneo pequeno:
FTV)
Observação clínica: nos pacientes saudáveis.
Percussão: Absorção de 1,5% a cada 24 h.
 Hipersonoridade (hipertimpânico) – cheio
OBS: O pneumotórax espontâneo caracteriza-se
de ar
pela possibilidade de recorrência em até 30% após
Ausculta: o 1º episódio e, de até 70% depois do 3º episódio,
 Diminuição do murmúrio vesicular motivo pelo qual preconiza tratamento do quadro
 Ausência de ruídos adventícios. atual e possível prevenção de recidiva (Pleurodese
– consiste na instilação (introduzir gota a gota) de
substâncias esclerosantes, como talco, através do
OBS.: Uma bolha pode se romper e causar um
dreno tubular, a fim de promover a aderência das
pneumotórax.
pleuras visceral e parietal e reduzir a recorrência.)
DIAGNÓSTICO
1) RX Tórax PA e Perfil
2) Pneumotórax secundário a outras patologias:
 Hipertransparência, com ausência de
Drenagem tubular em selo d’água. Pode indicar
vascularização, com uma “linha”
pleurodese nos casos de recidiva.
demarcando a pleura visceral do pulmão
colabado.
3) Pneumotórax hipertensivo: Aspiração com
 Alargamento dos espaços intercostais,
agulha: realizada no 2º espaço intercostal, ao
desvio do mediastino e retificação da
nível da linha hemiclavicular. Usado na
cúpula diafragmática.
terapêutica descompressiva.
 Tomografia computadorizada: detalha o
parênquima pulmonar. Identifica blebs,
bolhas...

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