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Choque obstrutivo

 Impedimento físico ao fluxo sanguíneo em grandes vasos/


enchimento ventricular durante a diástole > débito cardíaco
diminuído

CAUSAS

Tromboembolismo pulmonar

 Mais comum em cães


 Neoplasias
 Cirurgias prolongadas
 Mastectomia + OSH

Tromboembolismo aórtico
Pericárdio fibroso
 Mais comum em gatos com CMH
Pericárdio seroso parietal
Dilatação volvo gástrica
Pericárdio seroso visceral
 Obstrução grande ao fluxo do sangue
 Sangue parado na parte cranial do corpo pode provocar Coração
hipovolemia Efusão pericárdica
 Mucosas congestas (parte cranial)
 Mucosas hipocoradas (parte caudal)  O problema não está no coração
 Morte tecidual por causa da isquemia em estômago, intestino  Efusão pericárdica → principais causas são neoplasias,
> translocação bacteriana, indo para a corrente circulatória idiopática e hemorrágicas
> predisposição a sepse e choque séptico  Neoplasias que obstruem a drenagem linfática → o sangue
 4 tipos de choque quando sai do coração vai aos tecidos para entregar O2 →
 Tratamento os capilares dos tecidos periféricos são capilares fenestrados
 Oxigenioterapia → quando o O2 vai ser entregue, um pouco do líquido sai do
 Acesso em membros torácicos vaso junto com o O2 → é responsabilidade do sistema
 Reanimação volêmica linfático pegar esse líquido e trazer de volta para a grande
circulação → o sistema linfático desemboca todo o líquido
 Prova de carga
que ele pega de volta dentro da veia cava, para manter o
 Vasopressores
mesmo volume de sangue que sai do coração sendo o que
 Alívio da compressão gástrica → trocaterização (40 X 12) e
retorna → se tem uma massa comprimindo, ela pode
sondagem orogástrica (sedação)
comprometer essa drenagem linfática → favorecendo a
 Antimicrobianoterapia/AINE
formação de efusões
 Analgésicos
 Hemorragias → paciente que tem hemangiossarcoma que
 Não percam tempo com imagem rompe e sangra para dentro do pericárdio, paciente vítima de
 Reposicionamento cirúrgico → gastropexia trauma
 Monitorem paciente na internação → ECG e eletrólitos  O que faz a efusão pericárdica se tornar tamponamento
Neoplasias dos vasos da base cardíaco é a velocidade com que o líquido se formou e não a
quantidade
 Quimiodectoma, hemangiossarcoma, linfoma  Tríade de sinais do tamponamento cardíaco (Tríade de Beck)
 Impedimento físico ao retorno venoso → vai sair sangue do  Abafamento de bulhas
coração com a mesma quantidade mas progressivamente vai  Engurgitamento de jugular
retornando menos → débito cardíaco vai caindo  Pulso paradoxal → redução de 10mmHg da PAS na
 Hemangiossarcoma → neoplasia sangrante → pode romper inspiração → palpar o pulso → se no momento que ele
e sangrar → paciente hipovolêmico, se sangrar pra dentro inspira o pulso fica hipocinético, é isso
do saco pericárdico causa efusão pericárdica levando ao  Como diferenciar de um choque cardiogênico? Se for ICC
tamponamento cardíaco → Golden, Labrador idoso direita os sinais serão parecidos
 No tamponamento não tem dispneia, porque o problema é
Tamponamento cardíaco
dentro do saco pericárdico e não no pulmão → pode estar
 Quando a pressão dentro do saco pericárdico é maior que a taquipneico
pressão de saída do coração (impedindo que ele bombeie)  Contraindicado diuréticos e vasodilatadores (reduzem
 Sinais: baixo débito cardíaco e congestão pressão de enchimento → diminui DC → aumenta
hipotensão) e inotrópicos (vasodilatação piora a perfusão e
aumento de contratilidade aumenta o gasto energético)
 Tratamento → pericardiocentese
 Guiada por US
 Lado direito → como o coração está mais para o lado
esquerdo, os vasos da base também estão, então tem mais
risco de acertar eles
 Monitorada por ECG
 Posicionamento
 Técnica
 Uso de diuréticos após é possível → em casos de neoplasias
→ para diminuir a formação de novas efusões (pode associar
com corticoides
 Reestabelecer a pré-carga → fluidoterapia

Pneumotórax hipertensivo/efusão pleural

 Quando a pressão dentro do espaço pleural exceder a


pressão de saída do coração
 Ocorre quando tem escape constante de ar dentro do
parênquima pulmonar > pneumotórax fechado
 Tratamento → toracocentese
 Posicionar o paciente em decúbito esternal
 Realizar tricotomia e preparar assepticamente a área
compreendida entre o 7º e 9º espaço intercostal
 Puncionar próximo à borda cranial da costela (vasos
intercostais correm pela face caudal)
 Inclinar agulha paralelamente à parede torácica → ar
(dorsal) e efusão (ventral)
 Iniciar drenagem com aspiração suave
 Restabelecer pressão negativa intratorácica antes de
remover o scalp

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