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Técnico em Radiologia

APOSTILA DE

POSICIONAMENTO RADIOGRÁFICO

DE TÓRAX E PELVE

Professor Pedro Campos


Ementa da Disciplina

Primeira parte: Posicionamentos radiográficos do tórax

1) PA de tórax
2) Perfil de tórax
3) AP de tórax (pacientes no leito)
4) AP de tórax em decúbito lateral (Método de Laurell)
5) AP lordótico (ápico-lordótico) de tórax
6) OAD e OAE de tórax
7) OPD e OPE de tórax

Segunda parte: Posicionamentos radiográficos de esterno e costelas

1) OAD de esterno
2) Perfil de esterno
3) AP de costelas posteriores
4) PA de costelas anteriores
5) OP de costelas
6) OA de costelas

Terceira parte: Posicionamentos radiográficos de pelve e abdome

1) AP da pelve (bilateral de quadril)


2) AP da pelve “perna de rã” (Método de Cleaves modificado)
3) Saída de pelve
4) Entrada de pelve
5) OP de acetábulo (Método de Judet)
6) AP simples de abdome
7) AP ortostático de abdome
8) Abdome agudo

Referência bibliográfica:

Título: Tratado de posicionamento radiográfico e anatomia associada (Tradução da


sétima edição).
Autores: Kenneth L. Bontrager / John P. Lampignano
Editora: Elsevier
Posicionamentos radiográficos do tórax

As radiografias do tórax são as mais comuns dentre todos os procedimentos


radiológicos. O tórax é a porção superior do tronco entre o pescoço e o abdome. A anatomia
radiográfica do tórax é dividida em três porções: a caixa torácica, o sistema respiratório
propriamente dito e o mediastino.

A caixa torácica corresponde à


parte óssea do tórax, que fornece proteção
para as vísceras nela contida, como os
pulmões e os demais órgãos contidos no
mediastino. Na parte anterior da caixa
torácica, temos o osso esterno, que divide-
se em três partes: manúbrio, corpo e
processo xifóide. À porção mais superior
do esterno, articulam-se as clavículas,
conectando-o às escápulas. Circundando o
tórax, há doze pares de costelas,
conectados posteriormente com doze
vértebras torácicas.

Cada costela é numerada de acordo


com a vértebra torácica à qual ela se articula;
portanto, as costelas são numeradas de cima
para baixo. Os primeiros sete pares de
costelas são considerados costelas
verdadeiras. Cada costela verdadeira
encontra-se em conexão direta ao esterno por
meio de sua própria cartilagem costal. O termo
costelas falsas se aplica aos cinco últimos
pares de costelas (8 a 12). Embora as costelas
de 8 a 10 possuam cartilagens costais, elas se
unem à cartilagem costal da sétima costela.
Os dois últimos pares de costelas falsas são
peculiares, por não possuírem cartilagens
costais e, anteriormente, não estabelecerem
nenhuma conexão. O termo costelas flutuantes pode ser utilizado para designar esses dois
pares de costelas.

Como marcos topográficos para o posicionamento radiográfico preciso e correto do


tórax, dispomos do processo espinhoso da vértebra proeminente (sétima vértebra cervical – C7)
e a incisura jugular, principalmente. Dentre as partes radiograficamente importantes dos
pulmões, destacaremos o ápice, a base e o ângulo costo-frênico.
A porção medial da cavidade
torácica entre os pulmões é chamada de
mediastino. São exemplo de estruturas
mediastinais radiologicamente
importantes: coração, grandes vasos
sangüíneos, traquéia e esôfago.

Os movimentos respiratórios
influenciam diretamente na apresentação
da caixa torácica, alterando as
dimensões e o volume torácico. Durante
a inspiração, a cavidade torácica
aumenta de diâmetro em três dimensões:
diâmetro vertical, diâmetro transverso e
diâmetro anteroposterior.

A seguir, estão algumas das iniciais mais comuns (abreviaturas) e acrônimos utilizados
nos serviços de imagem atuais e neste material:

Posicionamento Geral / Termos Anatômicos


PMC: Plano médio coronal.
PMS: Plano médio sagital.
AP: Anteroposterior.
PA: Posteroanterior.
D: Direito.
DD: Decúbito dorsal.
DL: Decúbito lateral.
DV: Decúbito ventral.
OAE: Oblíqua anterior esquerda.
OAD: Oblíqua anterior direita.
OPE: Oblíqua posterior esquerda.
OPD: Oblíqua posterior direita.
E: Esquerdo.
EIAS: Espinha ilíaca anterossuperior.
Termos Técnicos
RC: Raio central.
RI: Receptor de imagem.
DOR: Distância objeto-receptor de imagem. Também conhecida como DOF
(distância objeto-filme).
DFR: Distância fonte-receptor de imagem. Também conhecida como DFoFi ou
DFF (distância foco-filme).
LCE: Linha central da estativa.
LCM: Linha central da mesa.
1) PA de tórax

Patologia Demonstrada
Demonstra derrames pleurais, pneumotórax, atelectasia e
sinais de infecção.

Tamanho do Filme
35 x 35 cm ou 35 x 43 cm.

Posição do Paciente:
Paciente em ortostase; pés afastados; peso distribuído
igualmente entre ambos pés; queixo elevado; mãos nos
quadris com as palmas para fora (dorso das mãos nos
quadris); cotovelos flexionados; ombros rodados
anteriormente e abaixados.

Posição da Parte
PMS alinhado ao RC e à LCE; tórax sem rotação.

Raio Central
RC perpendicular ao RI, incidindo em T7¹.
DFR = 180 cm.

Técnica Respiratória
Apneia após a segunda inspiração profunda e completa.

¹T7 está localizada cerca de 18 a 20


cm abaixo da vértebra C7, ou entre
os ângulos inferiores das escápulas,
tendo como base o dorso do
paciente. Se o ventre do paciente for
tomado como base para a busca
pela vértebra T7, a encontraremos
no ponto localizado cerca de 8 a
10 cm abaixo da incisura jugular.
2) Perfil de tórax

Patologia Demonstrada
Demonstra patologias situadas posteriormente ao
coração, grandes vasos e esterno.

Tamanho do Filme
35 x 35 cm ou 30 x 40 cm, em sentido longitudinal.

Posição do Paciente
Paciente em ortostase; lado esquerdo do corpo
contra o RI¹; peso igualmente distribuído entre
ambos pés; braços elevados acima da cabeça;
queixo elevado.

Posição da Parte
PMC alinhado ao RC e à LCE; perfil verdadeiro.

Raio Central
RC perpendicular ao RI, incidindo em T7.
DFR = 180 cm.

Técnica Respiratória
Apneia após a segunda inspiração profunda e
completa.

¹O lado esquerdo do corpo deverá ser colocado contra


o RI devido à posição do coração dentro da caixa
torácica. Isso o faz permanecer o mais próximo
possível do RI, evitando assim uma considerável
ampliação da imagem cardíaca na radiografia.
Somente será realizado um perfil direito do tórax (com
o lado direito do corpo mais próximo ao RI) se o
protocolo do departamento ou a solicitação médica
assim o exigir.
3) AP de tórax (pacientes no leito)

Patologia Demonstrada
Demonstra patologia envolvendo os pulmões,
diafragma e mediastino.

Tamanho do Filme
35 x 43 cm, em sentido transversal.

Posição do Paciente
Paciente em decúbito dorsal ou semiereto; braços
rodados medialmente; ombros rodados anteriormente.

Posição da Parte
RI sob ou atrás do paciente, com o topo posicionado
cerca de 5 cm acima dos ombros.

Raio Central
RC axial, 5º caudal¹, incidindo em T7.
DFR = 100 cm (quando o paciente estiver em DD) ou
180 cm (quando o paciente estiver em posição
semiereta, se possível).

Técnica Respiratória
Apneia após a segunda inspiração profunda e
completa.

¹A angulação de 5º caudal faz com que o RC seja


posicionado perpendicular ao eixo longitudinal do
esterno e evita que as clavículas obscureçam os
ápices pulmonares.
4) AP de tórax em decúbito lateral (Método de Laurell)

Patologia Demonstrada
Demonstra níveis hidroaéreos, indicando
pequenos derrames pleurais, e/ou pneumotórax,
indicado por pequenas quantidades de ar na
cavidade pleural.

Tamanho do Filme
35 x 35 cm ou 35 x 43 cm, em sentido
transversal.

Posição do Paciente
Paciente em decúbito lateral direito ou
esquerdo¹; queixo elevado; braços elevados
acima da cabeça; dorso do paciente contra o RI;
joelhos flexionados.

Posição da Parte
PMC paralelo ao plano de incidência do RI ou
PMS alinhado ao RC e à LCE; corpo sem
rotação.

Raio Central
RC perpendicular ao RI, incidindo em T7.
DFR = 180 cm.

Técnica Respiratória
Apneia após a segunda inspiração profunda e
completa.

OBSERVAÇÃO: Deve-se utilizar colimação suficiente para que toda a área dos campos
pulmonares possa ser avaliada.

¹Em caso de possível líquido na cavidade pleural (derrame pleural), o lado suspeito
deve ficar para baixo. Em se tratando de pequenas quantidades de ar na cavidade
pleural (pneumotórax), o lado afetado deverá ser posicionado para cima.
5) AP lordótico ou ápico-lordótico de tórax

Patologia Demonstrada
Demonstra possíveis calcificações e massas por detrás das
clavículas.

Tamanho do Filme
35 x 35 cm ou 35 x 43 cm.

Posição do Paciente
Paciente em ortostase; afastado cerca de 30 cm do RI;
corpo inclinado para trás; ombros, pescoço e dorso da
cabeça contra o RI; mãos nos quadris com as palmas para
fora (dorso das mãos nos quadris); ombros rodados
anteriormente.

Posição da Parte
PMS alinhado ao RC e à LCE.

Raio Central
RC perpendicular ao RI, incidindo no terço médio do esterno.
DFR = 180 cm.

Técnica Respiratória
Apneia após a segunda inspiração profunda e completa.

OBSERVAÇÃO: Se o paciente, por algum motivo, não


puder realizar a posição ou não tiver como
permanecer em ortostase durante o exame, as
seguintes medidas poderão ser tomadas para a
realização da incidência:
- Posicionar o paciente em posição ereta ou
em decúbito dorsal e incidir o RC no ponto
médio do esterno, com angulação cefálica
de 15º a 20º, lembrando de centralizar o
filme ao RC.
6) OAD e OAE de tórax

Patologia Demonstrada
Demonstra patologias que envolvem os campos
pulmonares, traquéia e estruturas mediastinais.

Tamanho do Filme
35 x 35 cm ou 35 x 43 cm, em sentido longitudinal.

Posição do Paciente
Paciente ereto; corpo rodado 45º; ombro anterior E contra o
RI para a OAE; ombro anterior D contra o RI para a OAD;
braço próximo ao RI flexionado com a mão sobre o quadril;
braço oposto elevado com a mão apoiada na cabeça.

Posição da Parte
Paciente centralizado em relação ao RC e ao RI.

Raio Central
RC perpendicular ao RI, incidindo ao nível de T7.
DFR = 180 cm.

Técnica Respiratória
Apneia após a segunda inspiração profunda e completa.

OBSERVAÇÃO: O lado de interesse


nas incidências oblíquas anteriores
é, geralmente, aquele que encontra-
se mais afastado do RI. Logo, numa
OAD, visualizaremos melhor o
hemitórax esquerdo, enquanto
numa OAE visualizaremos melhor o
hemitórax direito.

7) OPD e OPE de tórax


Patologia Demonstrada
Demonstra patologias que envolvem os campos pulmonares, traquéia e estruturas
mediastinais.

Tamanho do Filme
35 x 35 cm ou 35 x 43 cm , em sentido longitudinal.

Posição do Paciente
Paciente ereto; corpo rodado 45º; ombro posterior D
contra o RI para a OPD; ombro posterior E contra o RI
para a OPE; braço mais próximo ao RI elevado com a
mão repousando sobre a cabeça; braço oposto
flexionado com a mão sobre o quadril.

Posição da Parte
Paciente centralizado em relação ao RC e ao RI.

Raio Central
RC perpendicular ao RI, incidindo ao nível de T7.
DFR = 180 cm.

Técnica Respiratória
Apneia após a segunda inspiração profunda e completa.

OBSERVAÇÕES: O lado
de interesse nas incidências
oblíquas posteriores é,
geralmente, aquele que
encontra-se mais próximo ao
RI. Logo, numa OPD,
visualizaremos melhor o
hemitórax direito, enquanto
numa OPE visualizaremos
melhor o hemitórax esquerdo.
OPE corresponde à OAD, pois ambas visualizam melhor o hemitórax esquerdo; OPD
corresponde à OAE, pois ambas visualizam melhor o hemitórax direito.
Posicionamentos radiográficos de esterno e costelas

Considerações sobre o Posicionamento do Esterno

O esterno é difícil de ser


radiografado devido ao seu fino córtex
ósseo e à posição dentro do tórax. É
uma estrutura da linha média anterior
localizada no mesmo plano da coluna
torácica. Como esta é muito mais densa,
torna-se virtualmente impossível a
visualização do esterno em uma
incidência AP ou PA verdadeira.
Portanto, o paciente é girado de 15º a
20º em posição OAD, a fim de deslocar
o esterno ligeiramente para o lado
esquerdo das vértebras torácicas e para
dentro da sombra cardíaca homogênea.

O grau de obliquidade
necessário dependerá do
tamanho da cavidade torácica.
Um paciente com uma caixa
torácica estreita e fina exige um
grau maior de rotação – para
projetar o esterno para fora da
coluna torácica – do que um
paciente com uma caixa torácica
profunda. Por exemplo, se o
paciente tiver um tórax grande em formato de barril, com dimensões anteroposteriores maiores,
exigirá menor rotação (≈15º), ao passo que um paciente com um tórax estreito exigirá uma
rotação maior (≈20º).

Considerações sobre o Posicionamento das Costelas

As incidências específicas realizadas em um exame radiográfico das costelas são


determinadas pelo histórico clinico do paciente e pelo protocolo do serviço de radiologia. Caso
o histórico não seja fornecido pelo médico, o técnico deve obter um relatório clínico completo,
incluindo:

1. A natureza da queixa do paciente (o modo como a lesão ocorreu etc.);


2. A localização da dor ou lesão na costela;
3. A possibilidade de a lesão ter sido causada por traumatismo à cavidade
torácica (o paciente apresenta dificuldade de respiração?).
Antes de iniciar o procedimento, o
técnico também deve determinar se o
paciente pode ficar de pé. A localização do
traumatismo e/ou a queixa do paciente
determinam qual região das costelas deve
ser radiografada. As costelas acima do
diafragma exigem fatores de exposição e
instruções de respiração diversos, bem
como posições corporais diferentes quando
as costelas estão localizadas abaixo do
diafragma.

As 10 costelas posteriores superiores


geralmente representam o número mínimo de
costelas acima da cúpula ou porção central do
diafragma em uma inspiração completa.
Entretanto, na presença de lesões dolorosas da
costela, o paciente pode não conseguir inspirar
tão profundamente; dessa forma, apenas nove,
ou mesmo oito costelas posteriores podem ser
vistas acima do diafragma durante a inspiração.

Uma DFR mínima de 100 cm deve ser


utilizada para todos os exames das costelas.
Alguns serviços radiológicos requerem uma DFR de 180 cm para esses estudos, no intuito de
minimizar o aumento (distorção) do tórax e reduzir a incidência de radiação sobre a pele.

Visando uma melhor demonstração das costelas acima do diafragma, o técnico deve
agir da seguinte forma:

1. Executar a radiografia com o paciente em posição ereta, caso o mesmo


consiga ficar de pé ou sentado. A gravidade ajuda a rebaixar o diafragma
quando o paciente estiver em posição ereta. Essa posição também permite
uma inspiração mais profunda, que pressiona o diafragma para sua posição
mais baixa. Além disso, as lesões nas costelas são muito dolorosas, e o
movimento do corpo (como os movimentos sobre a mesa de exames), que
gera pressão contra o gradil costal, pode causar fortes dores e desconforto.
2. Prender a respiração, realizando a exposição no momento da inspiração.
Assim, o diafragma é projetado para baixo da nona ou da décima costelas,
na inspiração completa.
Para uma melhor visualização das costelas abaixo do diafragma, o técnico deve agir da
seguinte forma:

1. Executar a radiografia com o paciente deitado (decúbito dorsal). Isso não só


proporciona uma melhor visualização das costelas inferiores através das
estruturas abdominais, como também permite que o diafragma suba até sua
posição mais alta, resultando também em um abdome “menos espesso”
(especialmente em pacientes brevilínios, porque o abdome se achata nessa
posição).
2. Prender a respiração, realizando a exposição no momento da expiração. Isso
permite que o diafragma suba até o nível da sétima ou oitava costela
posterior, proporcionando uma densidade uniforme para as costelas abaixo
do diafragma.

As rotinas dos
serviços radiográficos para
as costelas podem variar,
dependendo da preferência
do radiologista. Uma das
rotinas recomendadas
consiste em selecionar as
incidências que
posicionarão a área de
interesse mais perto do
receptor de imagem, e girar
a coluna para longe da área
de interesse (isso evita que
a coluna fique superposta à
área de interesse, além de estender a porção axilar da região das costelas envolvidas).

Por exemplo, se um paciente possui um histórico de traumatismo nas costelas


posteriores esquerdas, as duas incidências priorizadas nessa rotina serão uma AP e uma
oblíqua posterior esquerda. A incidência OPE moverá os processos espinhais da coluna para
longe do lado esquerdo. As costelas posteriores esquerdas estarão próximas e mais paralelas
ao RI, para que se reduza o encolhimento destas.

Um segundo exemplo é o de um paciente com traumatismo das costelas anteriores


direitas. As duas incidências priorizadas são uma PA e uma oblíqua anterior esquerda. A PA
localizará a área da lesão mais perto do RI, e a OAE girará o processo espinhal para longe do
local do traumatismo, ao mesmo tempo em que estenderá a porção axilar das costelas direitas.
1) OAD do esterno

Patologia Demonstrada
Demonstra patologia do esterno,
incluindo fraturas e processos
inflamatórios.

Tamanho do Filme
24 x 30 cm, em sentido longitudinal.

Posição do Paciente
Paciente ereto (de preferência) com os
braços ao lado do corpo ou em
semidecúbito ventral com o braço
direito abaixado ao lado do corpo e o
esquerdo levantado.

Posição da Parte
Corpo obliquado 15º a 20º para a direita;
eixo longitudinal do esterno alinhado com o
RC e com a LCE/LCM; topo do RI 4 cm
acima da incisura jugular.

Raio Central
RC perpendicular ao RI, incidindo no
centro do esterno.
DFR = 100 cm.

Técnica Respiratória
Apneia inspiratória, se possível. Caso não,
prender a respiração na expiração.

OBSERVAÇÃO: Se, por algum motivo, o


paciente não puder realizar a OAD, uma
OPE pode ser feita para a realização do
exame.
2) Perfil do esterno

Patologia Demonstrada
Demonstra patologia do esterno,
incluindo fraturas e processos
inflamatórios.

Tamanho do Filme
24 x 30 cm, em sentido longitudinal.

Posição do Paciente
Paciente ereto, com os ombros e braços
para trás, ou em decúbito lateral com os
braços acima da cabeça.

Posição da Parte
Topo do RI 4 cm acima da incisura jugular;
eixo longitudinal do esterno alinhado ao RC e
à LCE/LCM; perfil verdadeiro.

Raio Central
RC perpendicular ao RI, incidindo no centro do
esterno.
DFR = 180 cm¹.

Técnica Respiratória
Apneia inspiratória, se possível. Caso não,
prender a respiração na expiração.

¹Recomenda-se a DFR de 180 cm para reduzir a ampliação


da imagem do esterno na radiografia, causada pelo
aumento da DOR. Caso não seja possível utilizar esta DFR,
o exame pode ser realizado com uma DFR = 100 cm,
empregando um RI maior (35 x 35 cm) para compensar a
ampliação do esterno na imagem radiográfica.

OBSERVAÇÃO: A imagem em perfil pode ser obtida por


meio de um feixe horizontal, com o paciente posicionado em
decúbito dorsal, caso sua condição não o permita realizar
nenhuma das outras posições recomendadas.
3) AP de costelas posteriores

Patologia Demonstrada
Demonstra patologia das costelas,
incluindo fraturas e processos
neoplásicos.

Tamanho do Filme
35 x 35 cm ou 35 x 43 cm.

Posição do Paciente
Paciente ereto, para costelas acima
do diafragma, e em decúbito dorsal
para costelas abaixo do diafragma.

Posição da Parte
PMS alinhado ao RC e à LCE/LCM; ombros
rodados anteriormente; queixo elevado; tórax e
pelve sem rotação; topo do RI 4 cm acima dos
ombros, para costelas acima do diafragma, e, no
caso de costelas abaixo do diafragma, a margem
inferior do RI deve estar situada ao nível da
crista ilíaca.

Raio Central
RC perpendicular ao RI, incidindo em T7, para
costelas acima do diafragma, e no ponto médio
entre o processo xifóide e o gradil costal inferior
para costelas abaixo do diafragma.
DFR = 100 cm.

Técnica Respiratória
Apneia inspiratória, para costelas acima do
diafragma, e expiratória para costelas abaixo do
diafragma.

OBSERVAÇÃO: A DFR pode ser de 180 cm


caso haja necessidade de reduzir a ampliação
da anatomia.
4) PA de costelas anteriores

Patologia Demonstrada
Demonstra patologia das costelas,
incluindo fraturas e processos
neoplásicos.

Tamanho do Filme
35 x 35 cm ou 35 x 43 cm.

Posição do Paciente
Paciente ereto, se possível, ou em
decúbito ventral se necessário;
braços para baixo (ao lado do
corpo).

Posição da Parte
PMS alinhado ao RC e à LCE/LCM;
ombros rodados anteriormente; tórax e
pelve sem rotação; topo do filme 4 cm
acima dos ombros.

Raio Central
RC perpendicular ao RI, incidindo em T7.
DFR = 100 cm.

Técnica Respiratória
Apneia inspiratória.

OBSERVAÇÃO: A DFR pode ser de 180


cm caso haja necessidade de reduzir a
ampliação da anatomia.
5) OP de costelas

Patologia Demonstrada
Demonstra patologia das costelas, incluindo fraturas e
processos neoplásicos. As posições oblíquas mostrarão a
porção axilar das costelas que não é bem visualizada nas
incidências AP/PA.

Tamanho do Filme
35 x 35 cm ou 35 x 43 cm, em sentido longitudinal.

Posição do Paciente
Paciente ereto, para costelas acima do diafragma, e em
decúbito dorsal para costelas abaixo do diafragma.

Posição da Parte
Corpo rodado 45º; lado afetado próximo ao RI; braço
próximo ao RI elevado acima da cabeça; braço oposto
abaixado, distante do tórax; se o paciente estiver deitado,
flexionar o joelho do lado mais elevado¹; alinhar o
hemitórax de interesse ao RC e à LCE/LCM; topo do RI 4
cm acima dos ombros, para costelas acima do diafragma,
e, no caso de costelas abaixo do diafragma, a margem
inferior do RI deve estar situada ao nível da crista ilíaca.

Raio Central
RC perpendicular ao RI, incidindo no hemitórax de
interesse, ao nível de T7 para costelas acima do
diafragma e ao nível do ponto médio entre o processo
xifóide e o gradil costal inferior
para costelas abaixo do
diafragma.
DFR = 100 cm.

Técnica Respiratória
Apneia inspiratória para
costelas acima do diafragma e
expiratória para costelas
abaixo do diafragma.

¹A flexão do joelho mais


elevado, na posição de
semidecúbito dorsal, ajuda a
manter o posicionamento.

OBSERVAÇÃO: A DFR pode ser de 180 cm caso haja necessidade de reduzir a


ampliação da anatomia.
6) OA de costelas

Patologia Demonstrada
Demonstra patologia das costelas, incluindo fraturas e
processos neoplásicos. As posições oblíquas
mostrarão a porção axilar das costelas que não é bem
visualizada nas incidências AP/PA.

Tamanho do Filme
35 x 35 cm ou 35 x 43 cm, em sentido longitudinal.

Posição do Paciente
Paciente ereto.

Posição da Parte
Corpo rodado 45º; lado afetado afastado do RI; braço
mais afastado do RI elevado acima da cabeça; braço
oposto abaixado, distante do tórax; alinhar o hemitórax
de interesse ao RC e à
LCE; topo do RI 4 cm
acima dos ombros.

Raio Central
RC perpendicular ao RI,
incidindo no hemitórax de
interesse, ao nível de T7.
DFR = 100 cm.

Técnica Respiratória
Apneia inspiratória.

OBSERVAÇÃO: A DFR pode ser de 180 cm caso haja necessidade de reduzir a


ampliação da anatomia.

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