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APOSTILA DE
POSICIONAMENTO RADIOGRÁFICO
DE TÓRAX E PELVE
1) PA de tórax
2) Perfil de tórax
3) AP de tórax (pacientes no leito)
4) AP de tórax em decúbito lateral (Método de Laurell)
5) AP lordótico (ápico-lordótico) de tórax
6) OAD e OAE de tórax
7) OPD e OPE de tórax
1) OAD de esterno
2) Perfil de esterno
3) AP de costelas posteriores
4) PA de costelas anteriores
5) OP de costelas
6) OA de costelas
Referência bibliográfica:
Os movimentos respiratórios
influenciam diretamente na apresentação
da caixa torácica, alterando as
dimensões e o volume torácico. Durante
a inspiração, a cavidade torácica
aumenta de diâmetro em três dimensões:
diâmetro vertical, diâmetro transverso e
diâmetro anteroposterior.
A seguir, estão algumas das iniciais mais comuns (abreviaturas) e acrônimos utilizados
nos serviços de imagem atuais e neste material:
Patologia Demonstrada
Demonstra derrames pleurais, pneumotórax, atelectasia e
sinais de infecção.
Tamanho do Filme
35 x 35 cm ou 35 x 43 cm.
Posição do Paciente:
Paciente em ortostase; pés afastados; peso distribuído
igualmente entre ambos pés; queixo elevado; mãos nos
quadris com as palmas para fora (dorso das mãos nos
quadris); cotovelos flexionados; ombros rodados
anteriormente e abaixados.
Posição da Parte
PMS alinhado ao RC e à LCE; tórax sem rotação.
Raio Central
RC perpendicular ao RI, incidindo em T7¹.
DFR = 180 cm.
Técnica Respiratória
Apneia após a segunda inspiração profunda e completa.
Patologia Demonstrada
Demonstra patologias situadas posteriormente ao
coração, grandes vasos e esterno.
Tamanho do Filme
35 x 35 cm ou 30 x 40 cm, em sentido longitudinal.
Posição do Paciente
Paciente em ortostase; lado esquerdo do corpo
contra o RI¹; peso igualmente distribuído entre
ambos pés; braços elevados acima da cabeça;
queixo elevado.
Posição da Parte
PMC alinhado ao RC e à LCE; perfil verdadeiro.
Raio Central
RC perpendicular ao RI, incidindo em T7.
DFR = 180 cm.
Técnica Respiratória
Apneia após a segunda inspiração profunda e
completa.
Patologia Demonstrada
Demonstra patologia envolvendo os pulmões,
diafragma e mediastino.
Tamanho do Filme
35 x 43 cm, em sentido transversal.
Posição do Paciente
Paciente em decúbito dorsal ou semiereto; braços
rodados medialmente; ombros rodados anteriormente.
Posição da Parte
RI sob ou atrás do paciente, com o topo posicionado
cerca de 5 cm acima dos ombros.
Raio Central
RC axial, 5º caudal¹, incidindo em T7.
DFR = 100 cm (quando o paciente estiver em DD) ou
180 cm (quando o paciente estiver em posição
semiereta, se possível).
Técnica Respiratória
Apneia após a segunda inspiração profunda e
completa.
Patologia Demonstrada
Demonstra níveis hidroaéreos, indicando
pequenos derrames pleurais, e/ou pneumotórax,
indicado por pequenas quantidades de ar na
cavidade pleural.
Tamanho do Filme
35 x 35 cm ou 35 x 43 cm, em sentido
transversal.
Posição do Paciente
Paciente em decúbito lateral direito ou
esquerdo¹; queixo elevado; braços elevados
acima da cabeça; dorso do paciente contra o RI;
joelhos flexionados.
Posição da Parte
PMC paralelo ao plano de incidência do RI ou
PMS alinhado ao RC e à LCE; corpo sem
rotação.
Raio Central
RC perpendicular ao RI, incidindo em T7.
DFR = 180 cm.
Técnica Respiratória
Apneia após a segunda inspiração profunda e
completa.
OBSERVAÇÃO: Deve-se utilizar colimação suficiente para que toda a área dos campos
pulmonares possa ser avaliada.
¹Em caso de possível líquido na cavidade pleural (derrame pleural), o lado suspeito
deve ficar para baixo. Em se tratando de pequenas quantidades de ar na cavidade
pleural (pneumotórax), o lado afetado deverá ser posicionado para cima.
5) AP lordótico ou ápico-lordótico de tórax
Patologia Demonstrada
Demonstra possíveis calcificações e massas por detrás das
clavículas.
Tamanho do Filme
35 x 35 cm ou 35 x 43 cm.
Posição do Paciente
Paciente em ortostase; afastado cerca de 30 cm do RI;
corpo inclinado para trás; ombros, pescoço e dorso da
cabeça contra o RI; mãos nos quadris com as palmas para
fora (dorso das mãos nos quadris); ombros rodados
anteriormente.
Posição da Parte
PMS alinhado ao RC e à LCE.
Raio Central
RC perpendicular ao RI, incidindo no terço médio do esterno.
DFR = 180 cm.
Técnica Respiratória
Apneia após a segunda inspiração profunda e completa.
Patologia Demonstrada
Demonstra patologias que envolvem os campos
pulmonares, traquéia e estruturas mediastinais.
Tamanho do Filme
35 x 35 cm ou 35 x 43 cm, em sentido longitudinal.
Posição do Paciente
Paciente ereto; corpo rodado 45º; ombro anterior E contra o
RI para a OAE; ombro anterior D contra o RI para a OAD;
braço próximo ao RI flexionado com a mão sobre o quadril;
braço oposto elevado com a mão apoiada na cabeça.
Posição da Parte
Paciente centralizado em relação ao RC e ao RI.
Raio Central
RC perpendicular ao RI, incidindo ao nível de T7.
DFR = 180 cm.
Técnica Respiratória
Apneia após a segunda inspiração profunda e completa.
Tamanho do Filme
35 x 35 cm ou 35 x 43 cm , em sentido longitudinal.
Posição do Paciente
Paciente ereto; corpo rodado 45º; ombro posterior D
contra o RI para a OPD; ombro posterior E contra o RI
para a OPE; braço mais próximo ao RI elevado com a
mão repousando sobre a cabeça; braço oposto
flexionado com a mão sobre o quadril.
Posição da Parte
Paciente centralizado em relação ao RC e ao RI.
Raio Central
RC perpendicular ao RI, incidindo ao nível de T7.
DFR = 180 cm.
Técnica Respiratória
Apneia após a segunda inspiração profunda e completa.
OBSERVAÇÕES: O lado
de interesse nas incidências
oblíquas posteriores é,
geralmente, aquele que
encontra-se mais próximo ao
RI. Logo, numa OPD,
visualizaremos melhor o
hemitórax direito, enquanto
numa OPE visualizaremos
melhor o hemitórax esquerdo.
OPE corresponde à OAD, pois ambas visualizam melhor o hemitórax esquerdo; OPD
corresponde à OAE, pois ambas visualizam melhor o hemitórax direito.
Posicionamentos radiográficos de esterno e costelas
O grau de obliquidade
necessário dependerá do
tamanho da cavidade torácica.
Um paciente com uma caixa
torácica estreita e fina exige um
grau maior de rotação – para
projetar o esterno para fora da
coluna torácica – do que um
paciente com uma caixa torácica
profunda. Por exemplo, se o
paciente tiver um tórax grande em formato de barril, com dimensões anteroposteriores maiores,
exigirá menor rotação (≈15º), ao passo que um paciente com um tórax estreito exigirá uma
rotação maior (≈20º).
Visando uma melhor demonstração das costelas acima do diafragma, o técnico deve
agir da seguinte forma:
As rotinas dos
serviços radiográficos para
as costelas podem variar,
dependendo da preferência
do radiologista. Uma das
rotinas recomendadas
consiste em selecionar as
incidências que
posicionarão a área de
interesse mais perto do
receptor de imagem, e girar
a coluna para longe da área
de interesse (isso evita que
a coluna fique superposta à
área de interesse, além de estender a porção axilar da região das costelas envolvidas).
Patologia Demonstrada
Demonstra patologia do esterno,
incluindo fraturas e processos
inflamatórios.
Tamanho do Filme
24 x 30 cm, em sentido longitudinal.
Posição do Paciente
Paciente ereto (de preferência) com os
braços ao lado do corpo ou em
semidecúbito ventral com o braço
direito abaixado ao lado do corpo e o
esquerdo levantado.
Posição da Parte
Corpo obliquado 15º a 20º para a direita;
eixo longitudinal do esterno alinhado com o
RC e com a LCE/LCM; topo do RI 4 cm
acima da incisura jugular.
Raio Central
RC perpendicular ao RI, incidindo no
centro do esterno.
DFR = 100 cm.
Técnica Respiratória
Apneia inspiratória, se possível. Caso não,
prender a respiração na expiração.
Patologia Demonstrada
Demonstra patologia do esterno,
incluindo fraturas e processos
inflamatórios.
Tamanho do Filme
24 x 30 cm, em sentido longitudinal.
Posição do Paciente
Paciente ereto, com os ombros e braços
para trás, ou em decúbito lateral com os
braços acima da cabeça.
Posição da Parte
Topo do RI 4 cm acima da incisura jugular;
eixo longitudinal do esterno alinhado ao RC e
à LCE/LCM; perfil verdadeiro.
Raio Central
RC perpendicular ao RI, incidindo no centro do
esterno.
DFR = 180 cm¹.
Técnica Respiratória
Apneia inspiratória, se possível. Caso não,
prender a respiração na expiração.
Patologia Demonstrada
Demonstra patologia das costelas,
incluindo fraturas e processos
neoplásicos.
Tamanho do Filme
35 x 35 cm ou 35 x 43 cm.
Posição do Paciente
Paciente ereto, para costelas acima
do diafragma, e em decúbito dorsal
para costelas abaixo do diafragma.
Posição da Parte
PMS alinhado ao RC e à LCE/LCM; ombros
rodados anteriormente; queixo elevado; tórax e
pelve sem rotação; topo do RI 4 cm acima dos
ombros, para costelas acima do diafragma, e, no
caso de costelas abaixo do diafragma, a margem
inferior do RI deve estar situada ao nível da
crista ilíaca.
Raio Central
RC perpendicular ao RI, incidindo em T7, para
costelas acima do diafragma, e no ponto médio
entre o processo xifóide e o gradil costal inferior
para costelas abaixo do diafragma.
DFR = 100 cm.
Técnica Respiratória
Apneia inspiratória, para costelas acima do
diafragma, e expiratória para costelas abaixo do
diafragma.
Patologia Demonstrada
Demonstra patologia das costelas,
incluindo fraturas e processos
neoplásicos.
Tamanho do Filme
35 x 35 cm ou 35 x 43 cm.
Posição do Paciente
Paciente ereto, se possível, ou em
decúbito ventral se necessário;
braços para baixo (ao lado do
corpo).
Posição da Parte
PMS alinhado ao RC e à LCE/LCM;
ombros rodados anteriormente; tórax e
pelve sem rotação; topo do filme 4 cm
acima dos ombros.
Raio Central
RC perpendicular ao RI, incidindo em T7.
DFR = 100 cm.
Técnica Respiratória
Apneia inspiratória.
Patologia Demonstrada
Demonstra patologia das costelas, incluindo fraturas e
processos neoplásicos. As posições oblíquas mostrarão a
porção axilar das costelas que não é bem visualizada nas
incidências AP/PA.
Tamanho do Filme
35 x 35 cm ou 35 x 43 cm, em sentido longitudinal.
Posição do Paciente
Paciente ereto, para costelas acima do diafragma, e em
decúbito dorsal para costelas abaixo do diafragma.
Posição da Parte
Corpo rodado 45º; lado afetado próximo ao RI; braço
próximo ao RI elevado acima da cabeça; braço oposto
abaixado, distante do tórax; se o paciente estiver deitado,
flexionar o joelho do lado mais elevado¹; alinhar o
hemitórax de interesse ao RC e à LCE/LCM; topo do RI 4
cm acima dos ombros, para costelas acima do diafragma,
e, no caso de costelas abaixo do diafragma, a margem
inferior do RI deve estar situada ao nível da crista ilíaca.
Raio Central
RC perpendicular ao RI, incidindo no hemitórax de
interesse, ao nível de T7 para costelas acima do
diafragma e ao nível do ponto médio entre o processo
xifóide e o gradil costal inferior
para costelas abaixo do
diafragma.
DFR = 100 cm.
Técnica Respiratória
Apneia inspiratória para
costelas acima do diafragma e
expiratória para costelas
abaixo do diafragma.
Patologia Demonstrada
Demonstra patologia das costelas, incluindo fraturas e
processos neoplásicos. As posições oblíquas
mostrarão a porção axilar das costelas que não é bem
visualizada nas incidências AP/PA.
Tamanho do Filme
35 x 35 cm ou 35 x 43 cm, em sentido longitudinal.
Posição do Paciente
Paciente ereto.
Posição da Parte
Corpo rodado 45º; lado afetado afastado do RI; braço
mais afastado do RI elevado acima da cabeça; braço
oposto abaixado, distante do tórax; alinhar o hemitórax
de interesse ao RC e à
LCE; topo do RI 4 cm
acima dos ombros.
Raio Central
RC perpendicular ao RI,
incidindo no hemitórax de
interesse, ao nível de T7.
DFR = 100 cm.
Técnica Respiratória
Apneia inspiratória.