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TERMINOLOGIA
Terminologias radiológicas
• IMPORTANTE: RADIOGRAFIAS SÃO ANALISADAS DE FORMA QUE O PACIENTE FIQUE DE FRENTE PARA O
OBSERVADOR, COM O PACIENTE NA POSIÇÃO ANATÔMICA.
1. PLANO SAGITAL: Plano vertical que divide o corpo em partes direita e esquerda.
2. PLANO CORONAL OU FRONTAL: Plano vertical que divide o corpo em partes anterior e posterior.
3. PLANO TRANSVERSAL OU AXIAL: Plano horizontal que divide o corpo em porções superior e inferior.
• SUPERFÍCIES E PARTES DO CORPO
• TERMOS PARA AS PORÇÕES POSTERIOR E ANTERIOR DO
CORPO
• POSTERIOR OU DORSAL: Refere-se à metade posterior do
paciente;
• ANTERIOR OU VENTRAL: Refere-se à metade frontal do
paciente.
• POSICIONAMENTO E POSIÇÕES DO CORPO
• Estudo do posicionamento de um paciente em determinadas
posições do corpo para demonstrar ou visualizar radiograficamente
partes específicas do corpo na radiografia ou outros receptores de
imagem.
• FOWLER: Uma posição de decúbito com o plano do corpo inclinado de forma que a cabeça
fique mais alta do que os pés;
• LITOTOMIA: Uma posição de decúbito (decúbito dorsal) com os joelhos e quadril fletidos e
coxas abduzidas e rodadas externamente, sustentadas por suportes para perna e tornozelo.
• POSIÇÃO LATERAL: Refere-se ao lado de, uma vista lateral, parte mais próxima do filme ou
do receptor de imagem, ou por aquela parte do corpo da qual sai o RC.
• POSIÇÃO OBLÍQUA: Um posição inclinada ou angulada na qual nem o plano sagital nem o
coronal do corpo são perpendiculares com o filme ou receptor de imagem.
• TERMOS DE RELAÇÃO
• A seguir são apresentados pares de termos de posicionamento e/ou anatômicos que descrevem as relações com
as partes do corpo.
• MEDIAL: Em direção ao centro, ou em direção ao plano mediano ou linha média. Exemplo: a face medial do
braço é a mais próxima do plano mediano.
• LATERAL: É o oposto de medial. Exemplo: Na posição anatômica, o polegar esta na face lateral da mão.
• PROXIMAL: Parte mais próxima do tronco, a origem ou o início daquele membro. Exemplo: o cotovelo é
proximal ao punho.
• COLIMAÇÃO:
As bordas da luz do colimador devem ser ajustadas para incluir apenas a anatomia
essencial e estar limitada as dimensões do filme (chassi).
Pontos de Reparo Ósseos
2. Incisura jugular T2 - 3
Tórax, esterno, clavícula, coluna T
3. Ângulo do esterno Tórax, T4 - 5
esterno
4. Processo xifóide T9 - 10
Esterno, estômago,vesícula biliar, coluna T, margem
superior do abdome
5. Margem costal inferior Estômago, L2 - 3
vesícula biliar , costelas
6. Crista ilíaca Espaço intervertebral
Abdome médio, estômago, vesícula biliar, cólon, coluna L, L4 - 5
sacro
7. Espinha ilíaca ântero-superior (EIAS) S1 - 2
Quadris, pelve, sacro
8. Trocânter maior Abdome, Cóccix distal ou
pelve, quadril ligeiramente inferior
9. Sínfise púbica @2,5 cm inferiores ao
Margem inferior do abdome, pelve, quadril, sacro e cóccix
cóccix distal
10. Tuberosidade isquiática 2,5 a 5 cm inferiores ao
Abdome em decúbito ventral, cólon, cóccix cóccix distal
TÓRAX
Anatomia
1– Veia Cava superior
2 – Átrio Direito
3 – Veia Cava Inferior
4 – Arco Aórtico
5 – Tronco da Artéria Pulmonar
6 – Artéria Pulmonar Esquerda
7 - Auriculeta
8 – Ventrículo Esquerdo
9 - Ângulo cardio frênico esquerdo
TÓRAX
Incidências
PA de Tórax
• Fatores Técnicos • Raio Central - RC perpendicular ao porta-filme e centralizado
• Tamanho do filme-35 x 43 cm, em sentido com o plano mediossagital, ao nível de T7 (18 a 20 cm abaixo
longitudinal ou transversal. da vértebra proeminente ou até o ângulo inferior da
• Posição do Paciente escápula). Centralizar o chassi com o RC.
• DFoFi de 180 cm
• Paciente na posição ortostática, com os pés um
• Colimação: Colimar os quatro lados para a área dos campos
pouco afastados, ombros rodados para a frente
pulmonares.
contra o porta-filme para permitir que as escápulas
• Respiração: A exposição é feita ao final da segunda
se movam lateralmente, "saindo da frente" dos
inspiração profunda e completa.
campos pulmonares.
• Estruturas Mostradas: Estão incluídos ambos os pulmões,
• Posição da Parte desde os ápices até os ângulos (ou seios) costofrênicos e a
• Alinhar o plano mediossagital com o RC e com a traquéia repleta de ar, de T1 para baixo. As regiões hílares,
linha média do porta filme com iguais margens coração, grandes vasos e caixa torácica são demonstrados.
entre a região lateral do tórax e os lados do porta- • Patologia Demonstrada
filme. Assegure-se de que não haja rotação do • Quando realizada na posição ortostática, a incidência PA
tórax. Eleve ou abaixe o RC e o porta-filme, quando demonstra derrame pleural, pneumotórax, Atelectasia e
necessário. A parte superior do porta-filme estará 4 sinais de infecção.
a 5 cm acima dos ombros na maioria dos pacientes
de porte médio.
PA de Tórax
• Fatores Técnicos
PA de Tórax
• Tamanho do filme - 35 x 43 cm, em sentido (Se o paciente não puder ficar
longitudinal ou transversal
• Posição do Paciente
• Raio Central
de pé)
• Paciente sentado na maca com o tronco ereto,
pernas pendentes Braços envolvendo o chassi, a • RC perpendicular ao chassi e centralizado com
menos que um porta-filme torácico esteja sendo o plano mediossagital ao nível de T7 (18 a 20
usado, quando o posicionamento será igual ao do cm abaixo da vértebra proeminente até o
paciente que deambula. Ombros rodados para ângulo inferior da escápula).
frente e para baixo Evitar rotação do tórax. • DFoFi de 180 cm.
• Posição da Parte
• Colimação: Colimar a área dos campos
• Ajustar a altura do porta-filme de modo que a parte pulmonares..
superior do receptor esteja cerca de 4 a 5 cm acima
da porção superior dos ombros e o RC posicionado • Patologia Demonstrada
em T7. para uma DOF mínima. • Quando realizada com o tronco ereto, a
• Respiração: A exposição é feita na segunda incidência PA demonstra derrame pleural,
inspiração profunda e completa pneumotórax, atelectasia e sinais de infecção.
PA de Tórax
(Se o paciente não puder ficar de pé)
• Fatores Técnicos
LATERAL (PERFIL): TÓRAX
• Tamanho do filme - 35 x 43 cm, em sentido • Observação 1. Abaixar o RC e o chassi ligeiramente
longitudinal em relação à incidência PA.
• Posição do Paciente • Raio Central
• Paciente na posição ortostática, com o lado • RC perpendicular, direcionado para a região média
do tórax, ao nível de T7(8 a 10 cm abaixo do nível
esquerdo contra o chassi, a menos que o
da incisura jugular).
problema do paciente seja do lado direito,
quando deverá ser realizado um perfil direito, no • DFoFi de 180 cm
caso do protocolo do serviço de radiologia incluir • Colimação: Colimar os quatro lados dos campos
essa opção. O peso deve estar bem distribuído pulmonares (borda superior do campo iluminado ao
sobre os dois pés. Os braços elevados acima da nível da vértebra proeminente).
cabeça com o mento levantado. • Estruturas Mostradas: Estão incluídos ambos os
pulmões desde os ápice até os ângulos
• Posição da Parte
costofrênicos, do esterno anteriormente até as
• Centralizar o paciente em relação ao RC e ao costelas posteriores.
chassi anterior e posteriormente. A posição é a • Patologia Demonstrada
de perfil verdadeiro (o plano coronal é
• Uma perspectiva de 900 em relação à incidência PA
perpendicular, e o plano sagital é paralelo ao
pode demonstrar patologias situadas
chassi).
posteriormente ao coração, grandes vasos e
esterno.
LATERAL (PERFIL): TÓRAX
LATERAL (PERFIL): TÓRAX
(Com Cadeira de Rodas ou Maca, se o Paciente Não Puder
se Levantar)
• Fatores Técnicos
AP de Tórax
• Tamanho do filme - 35 x 43 cm, em sentido • Raio Central
transversal. • RC angulado caudalmente para ficar perpendicular
• Posição do Paciente ao eixo longo do esterno (é necessário um ângulo
• Paciente em decúbito dorsal na maca; se possível, a caudal de 5°, de modo a evitar que as clavículas
cabeceira da maca ou do leito deve ser elevada até obscureçam os ápices) RC ao nível de T7, 8 a 10 cm
que o tronco assuma uma posição semi- ortostática. abaixo da incisura jugular.
Os ombros do paciente devem ser levados para a • DFoFi mínimo de 100 cm.
frente mediante rotação medial ou interna dos • Respiração: A exposição é feita no final da segunda
braços. inspiração profunda e completa
• Posição da Parte • Patologia Demonstrada
• Posicionar o chassi sob ou atrás do paciente, alinhar • Essa incidência mostra patologias envolvendo os
o centro do chassi com o RC (parte superior do pulmões, diafragma e mediastino. A determinação
chassi cerca de 4 a 5 cm acima dos ombros). de níveis hidroaéreos exige que o paciente esteja
Centralizar o paciente com o RC e com o chassi; o em uma posição completamente ortostática com
técnico deve se posicionar próximo ao tubo e um RC horizontal, como na incidência PA ou em
observar o paciente do alto, para verificar se os decúbito dorsal para o tórax
alinhamentos estão corretos.
• Fatores Técnicos AP Lordótica
• Tamanho do filme - 35 x 43 cm, em sentido
longitudinal
(Método de Fleischner)
• Posição do Paciente • Raio Central
• RC perpendicular ao chassi, centralizado com a
• Paciente de pé cerca de 30 cm distante do chassi, porção média do esterno 9 cm abaixo da
de costas, reclinando-se para trás, de modo a incisura jugular.
encostar os ombros, o pescoço e a região posterior • DFoFi de 180 cm.
da cabeça
• Colimação: Colimar a área pulmonar de
• contra o chassi. As duas mãos do paciente devem interesse.
ser apoiadas nos quadris, com as regiões palmares • Respiração: A exposição é feita no final da
voltadas para fora; os ombros devem ser rodados segunda inspiração profunda e completa.
para frente. • Estruturas Mostradas: Devem ser incluídos
• Posição da Parte completamente os campos pulmonares e as
• Centralizar o plano mediossagital com o RC e com a clavículas.
linha central do chassi. Centralizar o chassi com o • Patologia Demonstrada
RC (A parte superior do chassi deve estar cerca de 7 • Essa incidência é realizada principalmente para
a 8 cm acima dos ombros no paciente de porte descartar calcificações e massas sob as
médio.) clavículas
EXCEÇÃO
• Se o paciente estiver fraco e instável
e/ou não for capaz de assumir a
posição lordótica, obtém-se uma
incidência semi-axial AP com o
paciente em posição ortostática ou
em decúbito dorsal, com o dorso
colocado contra a mesa ou o chassi.
Os ombros devem ser rodados para
a frente e os braços na mesma
posição da incidência lordótica. O
RC é direcionado 15° a 20° no
sentido cefálico, para a porção
média do esterno.
• Fatores Técnicos Tamanho do filme-35 x OAD e OAE
43 cm, em sentido longitudinal • Posição da Parte O técnico deve se posicionar
• Posição do Paciente Paciente na posição ao lado do tubo de raios X e centralizar o
ortostática, rodada a 45°, com a porção paciente com o RC e com o chassi, colocando a
anterior do ombro esquerdo contra o parte superior do chassi cerca de 2,5 cm acima
chassi para a OAE; e a 45°, com a porção da vértebra proeminente.
anterior do ombro direito contra o chassi • Raio Central RC perpendicular, direcionado ao
para a OAD. Os braços do paciente nível de T7 (8 a 10 cm abaixo do nível da
flexionados o mais próximo possível do vértebra proeminente).
chassi, com a mão colocada sobre o • DFoFi de 180 cm
quadril e espalmada para fora braço • Colimação: Colimar com as áreas pulmonares.
oposto elevado de modo a não obscurecer • Respiração: A exposição é feita no final da
os campos pulmonares, repousando a segunda inspiração profunda e completa.
mão sobre a unidade de cabeça ou tórax • Patologia Demonstrada Patologias que afetam
para apoio, mantendo os braços os campos pulmonares, a traquéia e estruturas
levantados o mais alto possível paciente mediastinais, inclusive o tamanho e os
olhando reto à frente; mento levantado. contornos do coração e grandes vasos.
• Fatores Técnicos Tamanho do filme - 35 x 43
cm, no sentido longitudinal
OPD e OPE
• Posição do Paciente (Ortostática) Paciente • Raio Central RC perpendicular, ao nível de
em posição ortostática, rodado a 45°, com a T7.
região posterior do ombro direito contra o • DFoFi de 180 cm
chassi para a OPD, e a 45°, com a região
• Colimação: Colimar com a área dos
posterior do ombro esquerdo contra o
chassi para a OPE. Braço o mais próximo pulmões.
possível do chassi, elevado, e a cabeça • Respiração: A exposição é feita após a
apoiada; o outro braço colocado sobre o segunda inspiração profunda e completa.
quadril com a região palmar para fora . • Patologia Demonstrada Patologias que
Paciente olhando reto à frente. afetam os campos pulmonares,a traquéia
• Posição da Parte Parte superior do chassi e estruturas mediastinais, inclusive o
cerca de 2 cm acima da vértebra tamanho e os contornos do coração e
proeminente, ou cerca de 12 cm acima do grandes vasos.
nível da incisura jugular (5 cm acima dos
ombros) centralizar o tórax com o RC e com
o chassi.
EXCEÇÃO
• As oblíquas posteriores na posição ortostática ou de
Semidecúbito podem ser realizadas se o paciente não puder
assumir uma postura ortostática para as oblíquas anteriores ou
no caso de necessidade de incidências suplementares.
• Posição de Decúbito Se o paciente não puder se levantar ou
sentar, realizar as incidências oblíquas posteriores na mesa.
Colocar apoios sob a cabeça e sob o quadril e o ombro
elevados.
Vias aéreas superiores em Ap – Ântero
posterior
Fatores Técnicos: Tamanho do filme - 24 x 30 cm, no sentido • Estruturas Mostradas: A laringe e a traquéia, de C3 a
longitudinal T4, devem estar repletas de ar e visualizadas através
POSIÇÃO DO PACIENTE: Ortostática ou decúbito dorsal, com a da coluna. A área das vértebras cervicais proximais (a
cabeça e ombro contra o bucky, com o topo do filme ao nível margem inferior da sombra da mandíbula e da base
do conduto auditivo. do crânio sobrepostas) até a região média do tórax
Posição da Parte: Alinhar o plano mediossagital com o RC e deve estar incluída. Posição: Sem rotação,
com a linha média da grade ou da mesa. Elevar o queixo de evidenciado pela aparência simétrica das
modo que a linha a cantomeatal esteja perpendicular ao articulações estemoclaviculares. A mandíbula deve
chassi (a linha do acanto ou área diretamente abaixo do nariz sobrepor a base do crânio, com a coluna alinhada
e do meato ou MAE); o paciente deve olhar diretamente para com o centro do filme.
frente. Ajustar a altura do chassi, de modo a colocar a sua • Patologia Demonstrada: Patologias que acometem
parte superior 3 a 4 cm abaixo do MAE as vias aéreas, como a laringe e a traquéia, a região
RC: Perpendicular direcionado 2,5 cm acima da incisura da glândula tireóide e do timo e a porção superior do
jugular ou ao nível de T1 e T2. esôfago, no caso da presença de objeto opaco ou de
contraste.
DFOFI: 100 cm
RESPIRAÇÃO: Exposição durante inspiração profunda.
Vias aéreas superiores - lateral
Segmentos:
direita do hipocôndrio - epigástrica - esquerda do hipocôndrio
direita lombar - umbilical - esquerda lombar
direita inguinal - hipogástrica - esquerda inguinal
A divisão em quatro regiões
Divisões e marcos
• As quatro regiões anatômicas do abdome (abdómen) são
conhecidas como quadrantes. Elas são separadas por linhas
teóricas que podem ser traçadas no abdome (abdómen)
utilizando certos marcos anatômicos. O plano mediano é o que
segue a linha alba e se estende do processo xifóide à sínfise
púbica, e divide o abdome (abdómen) verticalmente em duas
metades. O plano transumbilical é uma linha horizontal que
cursa ao nível do umbigo. Esses dois planos se cruzam no
umbigo e dividem o abdome (abdómen) em quatro
quadrantes.
Quadrante Superior Direito (QSD)
O quadrante superior direito (QSD) em uma ordem
craniocaudal contém:
• o lobo direito do fígado
• a vesícula biliar
• o piloro
• todo o duodeno
• a cabeça do pâncreas
• o rim direito e a glândula adrenal direita
• a porção distal do cólon ascendente
• a flexura hepática do cólon
• a metade direita do cólon transverso
Quadrante Inferior Direito (QID)
O quadrante inferior direito (QID) contém:
• a maior parte do íleo
• o ceco (cego) e o apêndice cecal (vermiforme)
• a parte proximal do cólon ascendente
• a parte proximal do ureter direito
Quadrante Superior Esquerdo (QSE)
O quadrante superior esquerdo (QSE) contém, em
uma ordem craniocaudal contém:
• o lobo esquerdo do fígado
• o baço
• o estômago
• o jejuno
• a parte proximal do íleo
• o corpo e a cauda do pâncreas
• o rim esquerdo e a glândula adrenal esquerda
• a metade esquerda do cólon transverso
• a flexura esplênica do cólon
• a parte superior do cólon descendente
Quadrante Inferior Esquerdo (QIE)
O quadrante inferior esquerdo (QIE) contém:
• a parte distal do cólon descendente
• o cólon sigmoide (parte do intestino grosso)
• o ureter esquerdo
A divisão em nove regiões
Divisões e marcos
• Comparado ao esquema de quatro regiões, essa divisão do
abdome pode parecer mais complicada. Entretanto, ela pode
auxiliar na melhor localização dos sintomas clínicos e chegar a
um diagnóstico preciso mais rapidamente. Existem dois planos
verticais e dois planos horizontais que são utilizados para
separar os nove segmentos. Os planos verticais são conhecidos
como as linhas hemiclaviculares direita e esquerda, e cursam
do ponto médio da clavícula caudalmente até o ponto médio
do ligamento inguinal, de cada lado.
• Os planos horizontais que são mencionados aqui em uma ordem
craniocaudal incluem o plano subcostal e o plano transtubercular. O plano
subcostal cursa horizontalmente através da borda inferior da décima
cartilagem costal, de cada lado. Finalmente, o plano transtubercular passa
através dos tubérculos da crista ilíaca e do corpo da quinta vértebra
lombar.
• As regiões do hipocôndrio direito e esquerdo são encontradas
superiormente de cada lado do abdome, enquanto a região
epigástrica encontra-se entre elas em uma posição superior e central.
As regiões lombares direita e esquerda cercam a região umbilical, que é
central e possui o umbigo como seu centro. Finalmente, as regiões
inguinais direita e esquerda são encontradas inferiormente de cada lado da
região hipogástrica, que é o mais inferior dos segmentos da linha central.
Região do hipocôndrio esquerdo
A região do hipocôndrio esquerdo contém:
• o estômago
• o topo do lobo esquerdo do fígado
• o rim esquerdo
• o baço
• a cauda do pâncreas
• partes do intestino delgado
• o cólon transverso
• o cólon descendente
Região do hipocôndrio direito
A região hipocondríaca direita contém:
• o fígado
• a vesícula biliar
• o intestino delgado
• o cólon ascendente
• o cólon transverso
• o rim direito
Região epigástrica
A região epigástrica contém:
• o esôfago
• o estômago
• o fígado
• o baço
• o pâncreas
• os rins direito e esquerdo
• os ureteres direito e esquerdo
• as glândulas adrenais direita e esquerda
• o intestino delgado
• o cólon transverso
Região lombar esquerda
A região lombar esquerda contém:
• uma porção do intestino delgado
• uma parte do cólon descendente
• a ponta do rim esquerdo
Região lombar direita
A região lombar direita contém:
• a ponta do fígado
• a vesícula biliar
• o intestino delgado
• o cólon ascendente
• o rim direito
Região umbilical
A região umbilical contém:
• o estômago
• o pâncreas
• o intestino delgado
• o cólon transverso
• os rins direito e esquerdo
• os ureteres direito e esquerdo
• a cisterna do quilo
•
Região inguinal esquerda
A região inguinal esquerda contém:
• parte do intestino delgado
• o cólon descendente
• o cólon sigmoide
• o ovário esquerdo e a tuba uterina esquerda nas mulheres
Região inguinal direita
A região inguinal direita contém:
• o intestino delgado
• o apêndice cecal (vermiforme)
• o ceco (cego)
• o cólon ascendente
• o ovário direito e a tuba uterina direita nas mulheres
Região hipogástrica
A região hipogástrica contém:
• o intestino delgado
• o cólon sigmoideo reto
• a bexiga
• os ureteres direito e esquerdo
• o útero, os ovários direito e esquerdo e as tubas uterinas
podem ser encontradas nas mulheres, e os vasos deferentes,
as vesículas seminais e a próstata podem ser encontrados nos
homens.
AP- DECUBITO DORSAL: ABDOME
• Fatores Técnicos: Tamanho do filme - 35 x 43
cm de comprimento, sentido longitudinal • Raio Central: RC perpendicular ao centro do filme e
direcionado para este (ao nível da crista ilíaca).
• Proteção: Usar proteção gonadal em homens
(também em mulheres em idade fértil, apenas • DFoFi mínima de 100 cm.
se essa proteção não encobrir a anatomia • Colimação Colimar rigorosamente os lados nas margens
essencial conforme determinado pelo médico). cutâneas e no topo e na base nas bordas do filme.
• Posição do Paciente: Decúbito dorsal com • Respiração Exposição feita ao final da expiração.
plano mediossagital centralizado na linha (Permitir cerca de 1 segundo de atraso depois da
média da mesa e/ou do chassi. Braços expiração para que cessem os movimentos involuntários
colocados ao lado do paciente, afastados do do intestino)
corpo. Pernas esticadas com apoio sob os • Estruturas Mostradas: Contorno do fígado, baço, rins e
joelhos se forem mais confortável. estômago cheio de ar e segmentos do intestino e o arco
• Posição da Parte: Centro do filme ao nível das da sínfise púbica para a região da bexiga,
cristas ilíacas, com a margem inferior na sínfise • Patologia Demonstrada: Patologia do abdome, incluindo
púbica, sem rotação da pelve ou dos ombros obstrução do intestino, neoplasias, calcificações, ascite e
(verificar se ambas as ElAS estão eqüidistantes radiografia de base para estudos contrastados do
do topo da mesa). abdome.
AP – POSIÇÃO ORTOSTÁTICA: ABDOME
• Fatores Técnicos: Tamanho do filme - 35 x 43 cm, • Raio Central: RC horizontal, no centro do filme
em sentido longitudinal • DFoFi mínima de 100 cm.
• Proteção: Utilizar proteção gonadal em homens. • Colimação: Colimar cuidadosamente todos os
Pode ser usado um escudo móvel livre ajustável, quatro lados; NÃO corte o abdome superior
conforme empregado em radiografias de tórax.
• Posição do Paciente: De pé, pernas um pouco • Estruturas Mostradas: Estômago e alças do
afastadas, dorso contra a mesa ou grade (ver a intestino preenchido por ar e níveis hidroaéreos
Observação sobre pacientes fracos ou instáveis). onde presentes. Deve incluir os dois
Braços ao lado e afastados do corpo. Plano hemidiafragmas e o máximo possível do abdome
mediossagital do corpo centralizado na linha média inferior. Pequenas bolhas de ar intraperitoneais
da mesa ou Bucky ortostático. livres em forma de crescente vistas, se presentes,
sob o hemidiafragmas direito, distantes de gases no
• Respiração A exposição deve ser feita ao final da estômago.
expiração. • Patologia Demonstrada: São demonstradas massas
• Posição da Parte: Não rode a pelve ou os ombros. anormais, níveis hidroaéreos e acúmulos de ar
Ajustar a altura do filme para que o centro deste intraperitoneal anormais sob o diafragma são
esteja a cerca de 5 cm acima da crista ilíaca (para demonstrados. Tire a radiografia ortostática
incluir o diafragma), que, para um paciente de porte primeira se o paciente chega de ambulando ou
médio, vai estar situado no topo do filme numa cadeira de rodas em posição ereta.
aproximadamente ao nível da axila.
• Observação: Essa incidência é menos
desejável que a AP se os rins são de PA- DECUBITO VENTRAL: ABDOME
interesse primário devido a aumento da
• DFoFi mínima de 100 cm.
DOF.
• Colimação: Colimar rigorosamente todos os
• Fatores Técnicos:Tamanho do filme - 35 x 43
lados nas margens cutâneas e no topo e na
cm em sentido longitudinal
base nas bordas do filme.
• Posição do Paciente: Decúbito ventral com o
• Respiração Exposição feita ao final da
plano mediossagital do corpo centralizado
expiração.
na linha média da mesa e/ou do filme.
Pernas esticadas com apoio sob os • Estruturas Mostradas: Contorno do fígado,
tornozelos. Braços para cima ao lado da baço, rins e estômago cheio de ar e
cabeça; fornecer um travesseiro limpo. segmentos do estômago e o arco da sínfise
púbica para a região da bexiga.
• Posição da Parte: Ausência de rotação da
pelve ou dos ombros e tórax . Centro do • Patologia Demonstrada: Patologia do
filme na crista ilíaca abdome, incluindo obstrução intestinal,
neoplasias, calcificações, ascite e radiografia
• Raio Central: RC perpendicular ao centro do
de base para estudos de contraste do
filme e direcionado para este (ao nível da
abdome.
crista ilíaca)
DECUBITO LATERAL (INCIDENCIA AP): ABDOME
• Fatores Técnicos: Tamanho do filme-35 x 43 cm transversal
à mesa (longitudinal em relação ao paciente) • Raio Central: RC horizontal,
• Posição do Paciente: Deitado de lado sobre almofada
radiotransparente, dorso firmemente contra a mesa ou
direcionado para o centro do filme
grade vertical (com as rodas da maca travadas para que ela a pelo menos 5 cm acima do nível
não se afaste da mesa). Paciente sobre uma superfície
firme como uma prancha cardíaca ou dorsal posicionada
da crista ilíaca; usar raio horizontal
sob o lençol para evitar curvatura e corte da anatomia. para mostrar os níveis hidroaéreos
Joelhos parcialmente fletidos, um sobre o outro para
estabilizar o paciente. Braços para cima perto da cabeça;
e ar intraperitoneal livre
fornecer um travesseiro limpo. • DFoFi mínima de 100 cm;
• Posição da Parte: Ajustar o paciente e a maca para que o
centro do filme e o RC estejam cerca de 5 cm acima do • Colimação Colimar os quatro lados;
nível das cristas ilíacas (para incluir o diafragma). A não cortar o abdome superior.
margem proximal do chassi vai estar aproximadamente no
nível da axila.Assegurar que não haja rotação da pelve ou • Respiração Exposição feita ao final
dos ombros.Ajustar a altura do chassi para centralizar o
plano mediossagital do paciente no centro do filme, mas
da expiração.
assegurar que o lado superior do abdome esteja
claramente incluído no filme.
• Estruturas Mostradas: Estômago cheio de ar e alças do intestino e níveis
hidroaéreos onde presentes. Deve incluir os dois hemi diafragmas.
• Patologia Demonstrada: Massas abdominais, níveis hidroaéreos e possíveis
acúmulos de ar intraperitoneal são demonstrados, (Pequenos volumes de ar
livre intraperitoneal são mais bem demonstrados com a técnica de
radiografia de tórax, PA, paciente ereto,)Importante: Os pacientes devem
ficar em decúbito lateral por um mínimo de 5 minutos antes da radiografia
(para permitir a subida do ar ou o acúmulo anormal de líquidos); 10 a 20
minutos são preferíveis, se possível, para melhor demonstrar possíveis
pequenos volumes de ar intraperitoneal.A radiografia em decúbito lateral
esquerdo visualiza melhor o ar livre intraperitoneal na área do fígado no
abdome superior direito longe da bolha gástrica.
DECUBITO DORSAL (LATERAL DIREITA OU ESQUERDA):
• Fatores Técnicos: Tamanho do filme - 35 x 43 cm
sentido transversal ABDOME
• Posição do Paciente: Decúbito dorsal sobre • DFoFi mínima de 100 cm
almofada radiotransparente, lado contra a mesa ou • Colimação Colimar as bordas dos tecidos moles do
abdome superior e inferior. A colimação cuidadosa
grade vertical (travar as rodas da maca para evitar é importante por causa da dispersão aumentada
que ela se afaste da mesa ou da grade). Travesseiro pela alta kVp e da necessidade de visualização dos
sob a cabeça, braços para cima ao lado da cabeça, tecidos moles.
suporte sob os joelhos parcialmente fletidos pode • Respiração A exposição deve ser feita ao final da
ser mais confortável para o paciente. expiração.
• Estruturas Mostradas: Diafragma e o máximo
• Posição da Parte: Ajustar o paciente e a maca, de possível do abdome inferior devem ser incluídos.
forma que o centro do filme e o RC estejam 5 cm Alças do intestino preenchidas com ar no abdome
acima do nível da crista ilíaca (para incluir o com detalhes dos tecidos moles devem estar
diafragma). Assegurar para que não haja rotação da visíveis no abdome anterior e nas regiões pré-
vertebrais.
pelve ou dos ombros (ambas as ElAS devem estar à • Patologia Demonstrada: Massas anormais,
mesma distância do tampo da mesa). Ajustar a acúmulos de gás, níveis hidroaéreos, aneurismas
altura do filme para alinhar o plano mediocoronal à (expansão ou dilatação da parede de uma artéria,
linha central do filme. veia, ou do coração), calcificação da aorta ou outros
vasos e hérnias umbilicais.
• Raio Central: RC horizontal, no centro do filme 5 cm
acima da crista ilíaca e no plano mediocoronal
Radiografia simples de abdômen
realizada em decúbito dorsal com raios
horizontais, demonstra pneumatose
intestinal, ar no sistema porta distensão
aérea gástrica com nível hidro- aéreo.
LATERAL: ABDOME
• Fatores Técnicos: Tamanho do filme - 35 x 43
cm em sentido longitudinal à mesa • DFoFi mínima de 100 cm
• Posição do Paciente: Paciente em decúbito • Colimação: Colimar cuidadosamente para as
lateral reclinado (sobre o lado direito ou bordas superior e inferior do filme e para as
esquerdo), travesseiro para a cabeça. bordas de pele anterior e posterior para
Cotovelos fletidos, braços para cima, joelhos e minimizar a dispersão.
quadril parcialmente fletidos, travesseiro entre • Respiração Prender a respiração na expiração.
os joelhos para manter a posição lateral. • Estruturas Mostradas: Diafragma e o máximo
• Posição da Parte: Alinhar o plano possível do abdome inferior devem ser
mediocoronal para o RC e linha média da incluídos as alças do intestino preenchidas
mesa. Assegurar para que não haja rotação da com ar no abdome com detalhes dos tecidos
pelve e do tórax, mas em uma posição lateral moles devem estar visíveis no abdome
verdadeira anterior e nas Regiões pré-vertebrais.
• Raio Central: RC perpendicular à mesa, • Patologia Demonstrada: Massas anormais de
centrado cerca de 5 cm acima do nível da tecidos moles, hérnias umbilicais, região pré-
crista ilíaca para o plano mediocoronal filme vertebral para possíveis aneurismas da aorta
centrado ao RC ou calcificações.
ROTINA PARA ABDOME AGUDO: ABDOME AGUDO
3 - Tórax P.A.
PELVE
• A pelve é uma estrutura óssea que pode ser encontrada nos
esqueletos de homens e mulheres. A diferença entre esta estrutura
óssea, se comparada a todos os outros ossos, é que ela apresenta
diferenças que são classificadas pelo gênero, tanto por razões
funcionais quanto de desenvolvimento geral. O restante do
esqueleto humano varia somente nas dimensões, que são
determinadas geneticamente e geralmente ligeiramente maiores
em homens do que em mulheres. A estrutura da pelve é criada
para dar às mulheres a habilidade de engravidar e dar a luz,
enquanto os homens são capazes de suportar mais peso e possuem
mais músculos em sua estrutura.
• Ela é portanto mais pesada nos homens, e possui mais pontos de
inserção musculares, um arco púbico mais estreito, um ângulo
subpúbico e espaço entre as tuberosidades isquiáticas menores, o
que torna o intróito pélvico menor.
• Os ilíacos nas mulheres são comparativamente mais largos do que
nos homens, o que torna a sua pelve maior, mais rasa. O formato
do intróito pélvico e do forame obturado é oval nas mulheres e
possui formato de coração ou é arredondado, nos homens.
• De maneira geral, a pelve é mais larga nas mulheres, de forma que
existe amplo espaço para que o feto deixe o corpo materno.
Fatos Importantes
Geral Estrutura óssea que pode ser encontrada nos esqueletos de
homens e mulheres
Mulheres:
Pelve maior, mais larga, mais rasa, intróito pélvico oval, forame
obturado oval.
Homens:
Mais pesada, mais pontos de inserção musculares, arco púbico
mais estreito, ângulo subpúbico menor, espaço entre as
tuberosidades isquiáticas menor, intróito pélvico menor, intróito
pélvico arredondado.