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POSICIONAMENTO

RADIOGRÁFICO II
Prof. Esp. Mateus Santos
Rotina de Caixa
Torácica – Esterno e
Arcos Costais
A. Articulação costocondral
B. Articulação esternoclavicular
C e D. Articulação esternocostal
E. Articulações intercondrais
TÉCNICA RESPIRATÓRIA

A técnica respiratória pode ser usada para o exame radiográfico do


esterno e demanda que o paciente realize respirações curtas durante a
exposição. Essa técnica também é chamada de técnica ortostática.
Se realizada corretamente, a trama pulmonar fica obscurecida, enquanto
a imagem do esterno continua bem definida. Isso requer uma kV baixa
(65 ± 5) (imagem analógica), uma baixa mA e um longo tempo de
exposição, entre dois e três segundos. O tecnólogo deve ter certeza de
que o tórax, no geral, não está se movendo durante a exposição, exceto
pelo movimento suave da respiração.
TÉCNICA RESPIRATÓRIA
INSTRUÇÕES PARA AVALIAR OS ARCOS COSTAIS
INSTRUÇÕES PARA AVALIAR OS ARCOS COSTAIS
INSTRUÇÕES PARA AVALIAR OS ARCOS COSTAIS

1. A natureza da queixa do paciente (dor aguda versus dor crônica


ou como a lesão ocorreu).
2. O local da lesão ou da dor.
3. Se a lesão foi causada por traumatismo na cavidade torácica (O
paciente tem dificuldade em respirar?).
Antes de iniciar o procedimento, o técnico também deve saber se o
paciente é capaz de ficar em pé. As instruções de posicionamento a
seguir vão permitir que o tecnólogo produza um exame diagnóstico
radiológico das costelas.
INSTRUÇÕES PARA AVALIAR OS ARCOS COSTAIS

Para demonstrar melhor as costelas acima do diafragma, o técnico deve fazer o seguinte:

1. Radiografar em posição ereta, se o paciente for capaz de se sentar. A gravidade ajuda a rebaixar o
diafragma quando o paciente está em posição ereta. Essa posição também permite uma inspiração
mais profunda, a qual faz o diafragma assumir sua posição mais baixa. Além disso, lesões nas
costelas são muito dolorosas e movimentos corporais criam pressão contra a caixa torácica, como
a mobilização do paciente na mesa de raios X, que pode causar dor aguda e desconforto.
2. Suspender a respiração e radiografar na inspiração. Isso deve projetar o diafragma abaixo da
nona ou décima costelas em inspiração total.
3. Selecionar baixa kV (65 a 75). As costelas superiores são cercadas por tecidos pulmonares, uma
kV baixa preservará o contraste radiográfico (com imagens analógicas). Entretanto, se o local da
lesão está próximo à área do coração, uma kV mais alta deve ser usada para obter maior escala de
contraste, a fim de visualizar as costelas através da silhueta cardíaca e dos campos pulmonares.
INSTRUÇÕES PARA AVALIAR OS ARCOS COSTAIS

Para demonstrar melhor as costelas abaixo do diafragma, o técnico deve fazer o seguinte:

1. Radiografar o paciente deitado (supinação). Isso permite que o diafragma erga-se à posição
mais alta, de forma que o abdome fique menos volumoso (especialmente com pacientes
brevilíneos, pois o abdome se achata nesta posição). Isso proporciona melhor visualização
das costelas inferiores através das estruturas abdominais.
2. Suspender a respiração e radiografar na expiração. Isto deve permitir que o diafragma se
erga ao nível das costelas 7 e 8 posteriores, novamente proporcionando uma densidade
uniforme para as costelas abaixo do diafragma.
3. Selecionar uma kV média (70 a 80). As costelas inferiores são cercadas pelo diafragma
muscular e pelas estruturas abdominais densas, uma kV média vai garantir uma penetração
adequada desses tecidos.
INSTRUÇÕES PARA AVALIAR OS ARCOS COSTAIS

Alguns protocolos departamentais solicitam que o


tecnólogo marque um pequeno BB metálico ou algum
outro marcador radiopaco perto do local da lesão, antes de
obter as imagens. Isso garante que o radiologista fique
ciente da localização do traumatismo ou da patologia,
como indicado pelo paciente.
INDICAÇÕES CLÍNICAS

Fraturas

A palavra fratura refere-se à quebra da estrutura do osso. Fraturas da caixa torácica podem ser especialmente
perigosas por causa da proximidade dos pulmões, coração e grandes vasos. Áreas comuns de fratura incluem as
seguintes:

• Costelas: Fraturas nas costelas são mais comumente causadas por traumatismos ou secundárias a uma condição
clínica preexistente. Fraturas das primeiras costelas geralmente estão associadas a lesões nas artérias ou veias
subjacentes, ao passo que fraturas das costelas inferiores (8 a 12) podem estar associadas a lesões nos órgãos
adjacentes como o baço, o fígado ou o rim. Qualquer fratura de costela pode causar lesão ao pulmão e as estruturas
cardiovasculares (p. ex., pneumotórax, contusões pulmonares ou cardíacas).

• Tórax instável: Essas fraturas costais em dois ou mais lugares são causadas por traumatismos fechados e estão
associadas a lesões pulmonares. Esse tipo de lesão pode levar à instabilidade da parede torácica.

• Esterno: Causado, em geral, por traumatismo fechado, fraturas no esterno estão associadas a lesões cardíacas.
INDICAÇÕES CLÍNICAS
INDICAÇÕES CLÍNICAS
INDICAÇÕES CLÍNICAS
INDICAÇÕES CLÍNICAS
INDICAÇÕES CLÍNICAS
INDICAÇÕES CLÍNICAS

Anomalias Congênitas

• Pectus carinatum (peito de pombo): Esse defeito congênito é caracterizado por


protrusão anterior da parte inferior do esterno e processo xifoide. Geralmente é
uma condição benigna, porém pode levar a complicações cardiopulmonares em
casos raros.

• Pectus excavatum: Também conhecido como peito escavado, essa deformidade


é caracterizada pela depressão no esterno. Essa condição raramente interfere na
respiração, mas é frequentemente corrigida cirurgicamente por razões estéticas.
INDICAÇÕES CLÍNICAS
INDICAÇÕES CLÍNICAS
INDICAÇÕES CLÍNICAS
INDICAÇÕES CLÍNICAS
INDICAÇÕES CLÍNICAS
INDICAÇÕES CLÍNICAS
INDICAÇÕES CLÍNICAS

Metástases

Neoplasias malignas primárias disseminam-se para locais distantes por meio da


circulação sanguínea e linfática. As costelas são locais comuns de metástases, as
quais podem ser visualizadas e caracterizadas na imagem do seguinte modo:

• Osteolíticas: lesões destrutivas com margens irregulares.


• Osteoblásticas: lesões ósseas proliferativas com densidade aumentada.
• Lesões mistas (osteolíticas e osteoblásticas): aparência de roído por traça
resultante da combinação de lesões destrutivas e blásticas.
ESTERNO - OAD

Indicações Clínicas
Patologia esternal, incluindo fraturas e processos inflamatórios.

Fatores Técnicos
• DFR mínima – 102 cm.
• Tamanho do RI – 24×30 cm, longitudinal.
• Grade.
• Sistemas analógicos ou digitais – faixa de 65 a 80 Kv.

Proteção
Proteger tecidos radiossensíveis fora da região de interesse.
ESTERNO - OAD

Posicionamento do Paciente

• Ereto (preferencialmente) ou em semipronação


com uma leve rotação, braço direito para baixo
ao lado do corpo, braço esquerdo para cima.
• Oblíqua, 15° a 20° para o lado direito.
ESTERNO - OAD
ESTERNO - OAD

RC
Raio central (RC) perpendicular ao RI.
RC direto no centro do esterno (2,5 cm à esquerda da linha média e na metade da distância
entre a incisura jugular e o processo xifoide).

Colimação Recomendada
Campo de colimação longo e estreito na região do esterno.

Respiração
A técnica ortostática (respiratória) pode ser realizada se o paciente puder cooperar. Se a técnica
respiratória não for possível, suspender a respiração na expiração. A técnica respiratória requer
o mínimo de dois segundos de exposição e uma baixa mA para obscurecer as estruturas
sobrejacentes.
ESTERNO - OAD

POSIÇÃO DO RC
ESTERNO - OAD
ESTERNO - OAD

A correta rotação do paciente é


demonstrada pela visualização do
esterno ao longo da coluna
vertebral, sem ser superposto pelas
vértebras!!!
ESTERNO - OAD
ESTERNO - OAD

Um tórax volumoso requer menos rotação que um tórax


fino, a fim de mobilizar o esterno para a esquerda da coluna
vertebral sobreposta à silhueta homogênea do coração. A
quantidade de rotação necessária também pode ser
determinada ao se colocar uma mão sobre o esterno e a
outra sobre os processos espinhosos e determinar que esses
dois pontos não estejam sobrepostos, visualizados da
posição do tubo de raios X.
ESTERNO – PERFIL D/E

Indicações Clínicas
Patologia esternal, incluindo fraturas e processos inflamatórios.

Fatores Técnicos
• DFR mínima – 102 cm.
• Tamanho do RI – 24×30 cm ou 30x35 cm, longitudinal.
• Grade.
• Sistemas analógicos ou digitais – faixa de 70 a 80 Kv.

Proteção
Proteger tecidos radiossensíveis fora da região de interesse.
ESTERNO – PERFIL D/E

Posicionamento do Paciente

• Ereto (preferencialmente) ou em decúbito lateral.


Ereta
• Paciente de pé ou sentado com os ombros e os braços para trás.
Em Decúbito Lateral
• Paciente deitado de lado com os braços sobre a cabeça e ombros para trás.
• Posicionar o topo do RI a 4 cm da incisura jugular.
• Alinhar o eixo longitudinal do esterno ao RC e à linha média da mesa/Bucky
vertical.
• Assegurar uma posição lateral verdadeira, sem rotação.
ESTERNO – PERFIL D/E
ESTERNO – PERFIL D/E

RC
RC perpendicular ao RI.
RC direcionado ao centro do esterno (entre a incisura jugular e o processo
xifoide).

Colimação Recomendada
Campo de colimação longo e estreito na região do esterno.

Respiração
Suspender a respiração na INSPIRAÇÃO.
ESTERNO – PERFIL D/E

POSIÇÃO DO RC
ESTERNO – PERFIL D/E

Mamas grandes e volumosas de


pacientes do sexo feminino devem ser
afastadas para os lados e mantidas
nessa posição com uma bandagem larga,
se necessário.
ESTERNO – PERFIL D/E
ESTERNO – PERFIL D/E
ESTERNO – PERFIL D/E
ESTERNO – PERFIL D/E
ESTERNO – PERFIL D/E
ARTICULAÇÕES ESTERNOCLAVICULARES - PA

Indicações Clínicas
Subluxação da articulação ou outras condições das articulações
esternoclaviculares.

Fatores Técnicos
• DFR mínima – 102 cm.
• Tamanho do RI – 18X24 cm, longitudinal.
• Grade.
• Sistemas analógicos ou digitais – faixa de 65 a 75 Kv.

Colimação
Colimar a região das articulações esternoclaviculares.
ARTICULAÇÕES ESTERNOCLAVICULARES - PA

Posicionamento do Paciente

• Paciente em pronação, com a cabeça virada para um


dos lados sobre um travesseiro, os braços para cima ao
lado da cabeça ou para baixo ao lado do corpo (também
pode ser obtida a PA em posição ereta).
• Não permitir a rotação dos ombros.
ARTICULAÇÕES ESTERNOCLAVICULARES - PA
ARTICULAÇÕES ESTERNOCLAVICULARES - PA

RC
RC perpendicular, centralizado no nível de T2-T3, ou 7 cm distais
à proeminência vertebral (processo espinhoso de C7).

Respiração
Suspender a respiração na expiração para obter uma densidade
mais uniforme.
ARTICULAÇÕES ESTERNOCLAVICULARES - PA

POSIÇÃO DO RC
ARTICULAÇÕES ESTERNOCLAVICULARES - PA
ARTICULAÇÕES ESTERNOCLAVICULARES - PA
ARTICULAÇÕES ESTERNOCLAVICULARES – OAD E OAE

Indicações Clínicas
Diástase da articulação, subluxação ou outras condições das articulações
esternoclaviculares.

Fatores Técnicos
• DFR mínima – 102 cm.
• Tamanho do RI – 18X24 cm, longitudinal.
• Grade.
• Sistemas analógicos ou digitais – faixa de 65 a 75 Kv.

Colimação
Colimar a região das articulações esternoclaviculares.
ARTICULAÇÕES ESTERNOCLAVICULARES – OAD E OAE

Posicionamento do Paciente

Em pronação, com leve rotação (10° a 15°) do tórax, um dos braços levantado
em frente ao paciente e o outro atrás do paciente.

RC
RC perpendicular no nível de T2 e T3, ou 7,5 cm distal à proeminência
vertebral, e 2,5 a 5 cm lateral ao plano sagital médio.

Respiração
Suspender a respiração na expiração para uma densidade mais uniforme (brilho).
ARTICULAÇÕES ESTERNOCLAVICULARES – OAD E OAE
ARTICULAÇÕES ESTERNOCLAVICULARES – OAD E OAE

POSIÇÃO DO RC
ARTICULAÇÕES ESTERNOCLAVICULARES – OAD E OAE

OAD
ARTICULAÇÕES ESTERNOCLAVICULARES – OAD E OAE

OAD
ARCOS COSTAIS POSTERIORES – AP

Indicações Clínicas
Patologia costal, incluindo fraturas e processos neoplásticos.

Fatores Técnicos
• DFR mínima – 102 cm. SE FOR BILATERAL: 180 cm.
• Tamanho do RI – 35X43 cm na transversal ou 30X35 cm na longitudinal.
• Grade.
• Sistemas analógicos ou digitais
Acima do diafragma: 65 a 85 kV
Abaixo do diafragma: 70 a 90 kV

Colimação
Colimar a área de interesse.
ARCOS COSTAIS POSTERIORES - AP

Posicionamento do Paciente

• Acima do diafragma, a posição ereta é preferível (se a condição


do paciente permitir) e, abaixo do diafragma, a posição supina.
• Rodar os ombros anteriormente, a fim de remover as escápulas
da incidência dos campos pulmonares.
• Erguer o queixo para evitar que esse se sobreponha às costelas
superiores; olhar para a frente.
• Garantir a ausência de rotação do tórax ou da pelve.
ARCOS COSTAIS POSTERIORES - AP
ARCOS COSTAIS POSTERIORES - AP

RC

Acima do diafragma
• RC perpendicular ao RI, centralizado de 8 a 10 cm abaixo da
incisura jugular (nível de T7).
• RI centralizado no nível do RC (o topo do RI deve estar
aproximadamente 4 cm acima dos ombros).
Abaixo do diafragma
• RC perpendicular, centralizado no nível do processo xifoide.
• RI centralizado ao RC (margem inferior do RI na crista ilíaca).
ARCOS COSTAIS POSTERIORES - AP

Respiração
Suspender a respiração na inspiração para costelas acima do diafragma e na
expiração para costelas abaixo do diafragma.

Observação
Em pacientes grandes, ao realizar um exame bilateral das costelas, posicionar o
RI transversalmente, tanto para o estudo acima quanto abaixo do diafragma, a
fim de garantir que as margens das costelas laterais não sejam cortadas. Uma
DFR de 183 cm também pode ser usada para minimizar a ampliação da
anatomia. Um estudo unilateral das costelas ou um tórax com dimensões
estreitas permitem o uso de um RI mais curto.
ARCOS COSTAIS POSTERIORES - AP

10
ARCOS COSTAIS POSTERIORES - AP

12
ARCOS COSTAIS ANTERIORES – PA

Indicações Clínicas
Patologia costal, incluindo fraturas e processos neoplásticos.

Fatores Técnicos
• DFR mínima – 102 cm. SE FOR BILATERAL: 180 cm.
• Tamanho do RI – 35X43 cm na transversal ou 30X35 cm na longitudinal.
• Grade.
• Sistemas analógicos ou digitais – 65 a 70 kV

Colimação
Colimar a área de interesse.
ARCOS COSTAIS ANTERIORES – PA

Posicionamento do Paciente

• Preferivelmente ereto, ou em pronação, se necessário,


com braços para baixo.
• Rodar os ombros anteriormente a fim de remover as
escápulas da incidência dos campos pulmonares.
• Garantir a ausência de rotação do tórax ou da pelve.
ARCOS COSTAIS ANTERIORES – PA
ARCOS COSTAIS ANTERIORES – PA

RC

RC perpendicular ao RI, centralizado no nível de T7 (18 a 20


cm), abaixo da proeminência vertebral para PA do tórax.
RI centralizado ao RC (topo do RI 4 cm acima dos ombros).

Respiração

Suspender a respiração na inspiração.


ARCOS COSTAIS ANTERIORES – PA
ARCOS COSTAIS UNILATERAL – AP/PA

Indicações Clínicas
Esta incidência é realizada para demonstrar sinais de traumatismos específicos de um lado da cavidade torácica.

Fatores Técnicos
• DFR mínima – 102 cm.
• Tamanho do RI – 35X43 cm ou 30X35 cm na longitudinal.
• Grade.
• Sistemas analógicos ou digitais
Acima do diafragma
65 a 85 kV
Abaixo do diafragma
70 a 90 kV

Colimação
Colimar a área de interesse.
ARCOS COSTAIS UNILATERAL – AP/PA

Posicionamento do Paciente

• A posição ereta é preferível para costelas acima do diafragma (se a


condição do paciente permitir) e em supinação para costelas abaixo do
diafragma.
• Alinhar o lado esquerdo ou direito do tórax ao RC e à linha média da
grade ou mesa/Bucky vertical.
• Erguer o queixo para evitar que se sobreponha às costelas superiores;
olhar para a frente.
• Garantir a ausência de rotação da pelve ou tórax.
ARCOS COSTAIS UNILATERAL – AP/PA
ARCOS COSTAIS UNILATERAL – AP/PA
RC

Acima do diafragma
• RC perpendicular ao RI, centralizado entre o plano sagital medial e a margem externa do tórax.
• RI centralizado ao nível do RC (o topo do RI deve ficar aproximadamente 4 cm acima dos
ombros).
Abaixo do diafragma
• Alinhar a parte esquerda ou direita do tórax ao RC e à linha média da grade ou mesa/Bucky
vertical.
• RI centralizado ao RC (topo do RI 4 cm acima dos ombros).

Respiração

Suspender a respiração na inspiração para costelas acima do diafragma e na expiração para


costelas abaixo do diafragma.
ARCOS COSTAIS UNILATERAL – AP/PA
ARCOS COSTAIS ANTERIORES – OBLÍQUA POSTERIOR OU ANTERIOR

Indicações Clínicas
Patologia costal que inclui fraturas e processos neoplásticos.
Posições oblíquas vão demonstrar a porção axilar das costelas que não é bem visualizada nas
incidências AP-PA.

Fatores Técnicos
• DFR mínima – 102 cm. SE FOR BILATERAL: 180 cm.
• Tamanho do RI – 35X43 cm ou 30X35 cm na longitudinal.
• Grade.
• Sistemas analógicos ou digitais
Acima do diafragma: 65 a 85 kV
Abaixo do diafragma: 70 a 90 Kv

Colimação
Colimar a área de interesse.
ARCOS COSTAIS ANTERIORES – OBLÍQUA POSTERIOR OU ANTERIOR

Posicionamento do Paciente

Lesão posterolateral
Posição oblíqua posterior, lado afetado em direção ao RI.

Lesão anterolateral
Posição oblíqua anterior, lado afetado oposto ao RI.

Para demonstrar a porção axilar das costelas direitas, realizar uma oblíqua
posterior direita (OPD) ou OAE. Para demonstrar a porção axilar das costelas
esquerdas, realizar uma OPE ou OAD.
ARCOS COSTAIS ANTERIORES – OBLÍQUA POSTERIOR OU ANTERIOR

Posicionamento do Paciente

• A posição ereta é preferível para costelas acima do diafragma (se a condição do paciente
permitir) e em supinação para costelas abaixo do diafragma.
• Posicionar o paciente em oblíqua posterior ou anterior a 45°, com o lado afetado próximo ao RI
em oblíqua posterior e o lado afetado oposto ao RI em oblíqua anterior. (Rodar a coluna de
forma que ela se afaste do local da lesão.)
• Erguer o braço do lado elevado acima da cabeça; estender o braço oposto para baixo e atrás do
paciente, longe do tórax.
• Se deitado, flexionar o joelho do lado elevado para ajudar a manter essa posição.
• Apoiar o corpo com blocos de posicionamento, se necessário.
• Alinhar o plano do tórax ao RC e à linha média da grade ou mesa/Bucky na distância média entre
a coluna vertebral e a margem lateral do tórax do lado de interesse. (Assegurar-se de que o lado
de interesse não será excluído.)
ARCOS COSTAIS ANTERIORES – OBLÍQUA POSTERIOR OU ANTERIOR

OPD
ARCOS COSTAIS ANTERIORES – OBLÍQUA POSTERIOR OU ANTERIOR

OAD
ARCOS COSTAIS ANTERIORES – OBLÍQUA POSTERIOR OU ANTERIOR

OPD
ARCOS COSTAIS ANTERIORES – OBLÍQUA POSTERIOR OU ANTERIOR

RC
• RC perpendicular ao RI, centralizado entre a margem lateral das costelas e a coluna.
Acima do diafragma
• RC 8 a 10 cm abaixo da incisura jugular (T7) (o topo do RI aproximadamente 4 cm
acima dos ombros).
Abaixo do diafragma
• RC entre o processo xifoide e o gradil costal inferior (parte inferior do cassette no
nível da crista iIíaca).

Respiração
Suspender a respiração na inspiração para costelas acima do diafragma e na expiração
para costelas abaixo do diafragma.
ARCOS COSTAIS ANTERIORES – OBLÍQUA POSTERIOR OU ANTERIOR

OPE
ARCOS COSTAIS ANTERIORES – OBLÍQUA POSTERIOR OU ANTERIOR

OPE
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

BONTRAGER, Kenneth L., 1937- Tratado de posicionamento


radiográfico e anatomia associada / Kenneth L. Bontrager, John P.
Lampignano; tradução Alcir Costa Fernandes, Douglas Omena
Futuro, Fabiana pinzetta. - 8. ed. - Rio de Janeiro : Elsevier, 2015.

BIASOLI JR., Antonio. Técnicas radiográficas: princípios


físicos, anatomia básica, posicionamento. 2 ed. ed. Rio De Janeiro:
Livraria e Editora Rubio, 2016.
Obrigado, estudem e até
próxima aula!
@profmateusrad

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