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POSICIONAMENTO

RADIOGRÁFICO II
Prof. Esp. Mateus Santos
Rotina de Tórax
PA (PACIENTE AMBULATORIAL)

Indicações Clínicas
Quando realizada em posição ortostática, a incidência PA mostra derrames pleurais,
pneumotórax, atelectasia e sinais de infecção.
Fatores Técnicos
• DFR mínima – 183 cm.
• Tamanho do RI – 35 × 43 cm, longitudinal ou transversalmente (Para pacientes
hiperestênicos e de tórax largo, colocar o RI de 35 × 43 cm Transversalmente).

• Grade.
• Sistemas analógicos ou digitais – faixa de 110 a 125 Kv.
Proteção
Proteger tecidos radiossensíveis fora da região de interesse.
PA (PACIENTE AMBULATORIAL)

Posicionamento do Paciente

•Paciente em posição ortostática, pés ligeiramente afastados, peso


igualmente distribuído em ambos os pés.

• Queixo elevado, descansando contra o RI.


•Mãos sobre a região inferior dos quadris, regiões palmares para fora,
cotovelos parcialmente fletidos.
•Ombros rodados anteriormente apoiados contra o RI para permitir que
as escápulas se movam lateralmente deixando os campos pulmonares
livres; ombros rebaixados para projetar as clavículas.
PA (PACIENTE AMBULATORIAL)
PA (PACIENTE AMBULATORIAL)

RC
RC perpendicular ao RI e centralizado no plano mediossagital no nível da T7 (18 a 20
cm ou 7 a 8 polegadas abaixo da proeminência vertebral ou no ângulo inferior das
escápulas).

Colimação Recomendada
Colimar os quatro lados dos campos pulmonares. (A borda superior do campo iluminado
deve estar no nível da proeminência vertebral e as bordas laterais nas bordas externas do
tórax.)

Respiração
A exposição é realizada no final da segunda inspiração profunda.
PA (PACIENTE AMBULATORIAL)

POSIÇÃO DO RC
PA (PACIENTE AMBULATORIAL)

POSIÇÃO DO RC
PA (PACIENTE AMBULATORIAL)
PA (PACIENTE AMBULATORIAL)
PA (PACIENTE AMBULATORIAL)
PA (PACIENTE AMBULATORIAL)
PA (PACIENTE AMBULATORIAL)
PA (SEMIDECUBITO)

Indicações Clínicas
Quando realizada em posição ortostática, a incidência PA mostra derrames pleurais,
pneumotórax, atelectasia e sinais de infecção.
Fatores Técnicos
• DFR mínima – 183 cm.
• Tamanho do RI – 35 × 43 cm, longitudinal ou transversalmente (Para pacientes
hiperestênicos e de tórax largo, colocar o RI de 35 × 43 cm Transversalmente).

• Grade.
• Sistemas analógicos ou digitais – faixa de 110 a 125 Kv.
Proteção
Proteger tecidos radiossensíveis fora da região de interesse.
PA (SEMIDECUBITO)

Posicionamento do Paciente

•Paciente ereto, sentado na cadeira, pernas sobre a


extremidade.
•Braços ao redor do chassi, a menos que o aparelho de
RI do tórax esteja sendo usado. Neste caso, posicionar
como um paciente ambulatorial.

• Ombros rodados, anterior e inferiormente.


PA (SEMIDECUBITO)
PA (SEMIDECUBITO)
PA (SEMIDECUBITO)

RC
RC perpendicular ao RI e centralizado no plano mediossagital no nível da T7 (18 a 20
cm ou 7 a 8 polegadas abaixo da proeminência vertebral ou no ângulo inferior das
escápulas).

Colimação Recomendada
Colimar os quatro lados dos campos pulmonares. (A borda superior do campo iluminado
deve estar no nível da proeminência vertebral e as bordas laterais nas bordas externas do
tórax.)

Respiração
A exposição é realizada no final da segunda inspiração profunda.
PA (SEMIDECUBITO)

POSIÇÃO DO RC
PA (SEMIDECUBITO)
PA (SEMIDECUBITO)
PERFIL (PACIENTE AMBULATORIAL)

Indicações Clínicas
Uma visão de 90 graus em relação à incidência PA pode indicar a patologia situada atrás
do coração, grandes vasos e esterno.

Fatores Técnicos
• DFR mínima – 183 cm.
• Tamanho do RI – 35 × 43 cm, longitudinal.
• Grade.
• Sistemas analógicos ou digitais – faixa de 110 a 125 Kv.

Proteção
Proteger tecidos radiossensíveis fora da região de interesse.
PERFIL (PACIENTE AMBULATORIAL)

Posicionamento do Paciente

•Paciente em posição ortostática, lado esquerdo contra o RI a


menos que a queixa do paciente envolva o lado direito (neste
caso, faça um perfil direito, caso a rotina do serviço inclua esta
opção).
• Peso distribuído igualmente sobre ambos os pés.
• Braços erguidos acima da cabeça, queixo elevado.
PERFIL (PACIENTE AMBULATORIAL)
PERFIL (PACIENTE AMBULATORIAL)

RC
RC perpendicular, direcionado para o meio do tórax no nível da T7 (7,5 a 10 cm [3 a 4
polegadas] abaixo do nível da incisura jugular).

Colimação Recomendada
Colimar os quatro lados dos campos pulmonares. (A borda superior do campo iluminado
deve estar no nível da proeminência vertebral e as bordas laterais nas bordas externas do
tórax.)

Respiração
A exposição é realizada no final da segunda inspiração profunda.
PERFIL (PACIENTE AMBULATORIAL)

Os seios costofrênicos serão


projetados mais abaixo por causa da
divergência do feixe de raios X.
Portanto, o RC e o RI precisam ser
abaixados em um mínimo de 2,5 cm
(ou 1 polegada) em relação à
incidência PA a fim de evitar que os
seios costofrênicos sejam cortados.
PERFIL (PACIENTE AMBULATORIAL)

POSIÇÃO DO RC
PERFIL (PACIENTE AMBULATORIAL)
PERFIL (PACIENTE AMBULATORIAL)
PERFIL (PACIENTE AMBULATORIAL)
PERFIL (SEMIDECUBITO)

Indicações Clínicas
Uma visão de 90 graus em relação à incidência PA pode indicar a patologia situada atrás
do coração, grandes vasos e esterno.

Fatores Técnicos
• DFR mínima – 183 cm.
• Tamanho do RI – 35 × 43 cm, longitudinal.
• Grade.
• Sistemas analógicos ou digitais – faixa de 110 a 125 Kv.

Proteção
Proteger tecidos radiossensíveis fora da região de interesse.
PERFIL (SEMIDECUBITO)

Posicionamento do Paciente

•Paciente sentado em uma maca; pernas para fora da maca, se


isso for fácil para o paciente (certificar-se de que as rodas estejam
travadas e de que a maca não irá se mover).

• Braços cruzados acima da cabeça ou segurando em um apoio


para os braços.
• Queixo erguido.
PERFIL (SEMIDECUBITO)
PERFIL (SEMIDECUBITO)
PERFIL (SEMIDECUBITO)

RC
RC perpendicular, direcionado ao nível da T7 (8 a 10 cm [3 a 4 polegadas] abaixo do
nível da incisura jugular). Borda superior do RI cerca de 2,5 cm (1 polegada) acima da
proeminência vertebral.

Colimação Recomendada
Colimar os quatro lados dos campos pulmonares. (A borda superior do campo iluminado
deve estar no nível da proeminência vertebral e as bordas laterais nas bordas externas do
tórax.)

Respiração
A exposição é realizada no final da segunda inspiração profunda.
PERFIL (SEMIDECUBITO)

POSIÇÃO DO RC
PERFIL (SEMIDECUBITO)

Sempre tente fazer com que o paciente sente completamente ereto na cadeira de
rodas ou na maca, se possível. Entretanto, caso a condição do paciente não
permita, a cabeceira da maca pode ser erguida o mais ereta possível. Use um
apoio radiotransparente nas costas. Devem ser tomadas todas as medidas para
deixar o paciente o mais ereto possível.
AP NO LEITO

Indicações Clínicas
• Esta incidência irá mostrar lesões envolvendo os pulmões, o diafragma e o mediastino.
•A determinação dos níveis hidroaéreos (derrame pleural) requer uma posição completamente ereta
com um RC horizontal, conforme foi descrito na incidência em PAou em decúbito.

Fatores Técnicos
• DFR mínima – 183 cm (BIAZOLLI = 1m)
• Tamanho do RI – 35 × 43 cm, longitudinal ou transversalmente (Para pacientes hiperestênicos e
de tórax largo, colocar o RI de 35 × 43 cm Transversalmente).

• Grade.
• Sistemas analógicos ou digitais – faixa de 110 a 125 Kv.

Proteção
Proteger tecidos radiossensíveis fora da região de interesse.
AP NO LEITO

Posicionamento do Paciente

•O paciente encontra-se em decúbito dorsal na maca; se possível, a cabeceira da maca


ou cama deve ser erguida em uma posição semiereta (paciente reclinado).

• Rodar os ombros do paciente para a frente através da rotação medial ou interna dos
braços.
•O RI posicionado transversalmente é recomendado para pacientes maiores,
hiperestênicos ou com tórax amplo, a fim de minimizar a possibilidade de corte das
laterais. Isto requer um alinhamento preciso do RC com o centro do RI com apenas
mínima angulação caudal do RC para prevenir o corte com a grade, caso a mesma seja
utilizada.
AP NO LEITO
AP NO LEITO
PERFIL (SEMIDECUBITO)
RC
•RC angulado no sentido caudal para ficar perpendicular ao eixo longitudinal do esterno
(geralmente requer ± 5° de angulação caudal a fim de evitar que as clavículas obscureçam os
ápices)
• RC no nível da T7, 8 a 10 cm (3 a 4 polegadas) abaixo da incisura jugular.

Colimação Recomendada
Colimar os quatro lados dos campos pulmonares. (A borda superior do campo iluminado deve
estar no nível da proeminência vertebral e as bordas laterais nas bordas externas do tórax.)

Respiração
A exposição é realizada no final da segunda inspiração profunda.
NEM SEMPRE O PACIENTE FARÁAPNEIA!!!
AP NO LEITO

POSIÇÃO DO RC
AP NO LEITO

POSIÇÃO DO RC
AP NO LEITO
AP NO LEITO
AP NO LEITO
AP NO LEITO
AP NO LEITO
AP NO LEITO
AP NO LEITO

•Os critérios para radiografias do tórax realizadas nas posições de decúbito


dorsal ou semiereta devem ser similares aos critérios para incidência em PA
descritos anteriormente, com três exceções:

1.O coração parece maior devido a uma ampliação causada por uma DFR menor e
uma distância objeto-receptor maior em relação ao coração.

2. Um possível derrame pleural neste tipo de paciente geralmente vela a trama


vascular pulmonar em comparação com um tórax PA em posição ortostática. Níveis
hidroaéreos só podem ser evidenciados com raios horizontais.
3. Geralmente a inspiração não é total, e apenas oito ou nove costelas posteriores são
visualizadas acima do diafragma. Os pulmões parecem mais densos por não estarem
completamente aerados.
AP NO LEITO

O exame de RX de tórax deve ser realizado para verificar a


posição e sinais de complicações dos seguintes aparatos não
vasculares:

• tubo endotraqueal
• tubo de traqueostomia
• sonda gástrica
• sonda entérica
• dreno de tórax
AP NO LEITO

Tubo endotraqueal e traqueostomia

A intubação traqueal é realizada para manter a via aérea pérvia e auxiliar na


ventilação de pacientes com hipoventilação ou hipoxemia. O posicionamento
correto dos tubos endotraqueais deve ser verificado logo após sua introdução.
No RX de tórax, a extremidade distal do tubo deve estar no terço médio da
traqueia torácica, distando aproximadamente 5 cm da carina (não menos que 3,
não mais que 7 cm).
O exame deve ser realizado com a cabeça do paciente em posição neutra, pois
a flexão ou extensão pode mudar em até 2 cm a posição do tubo.
AP NO LEITO
AP NO LEITO

Tubo endotraqueal e traqueostomia

A traqueostomia é realizada diante da necessidade de intubação prolongada. A ponta do


tubo (ou cânula) de traqueostomia deve estar localizada aproximadamente na metade
da distância entre a estomia e a carina. Diferentemente da avaliação do tubo
orotraqueal, a avaliação radiográfica da traqueostomia independe da posição da cabeça
do paciente.
Se o tubo endotraqueal estiver muito alto, há o risco de extubação, ventilação
ineficiente, distensão gástrica e lesão das cordas vocais. Se o tubo estiver muito baixo,
pode ocorrer intubação seletiva, principalmente para o brônquio fonte direito, que é
mais verticalizado, levando a atelectasia pulmonar parcial ou completa.
AP NO LEITO
AP NO LEITO

Sonda digestiva

As sondas digestivas mais comumente são nasogástricas ou


nasoentéricas e servem para aspiração de conteúdo, administração de
medicamentos e nutrição. A sonda gástrica deve estar com a
extremidade no interior do estômago, além da cardia enquanto a sonda
entérica deve estar idealmente na segunda porção do duodeno, além da
região pilórica, a direita da linha média. Em geral, as pontas das sondas
são radiopacas, para facilitar sua identificação no RX.
AP NO LEITO
AP NO LEITO
AP NO LEITO

Dreno Torácico

A drenagem torácica é utilizada para tratamento do derrame pleural e


do pneumotórax. Na radiografia, é possível identificar o trajeto, a ponta
e os orifícios laterais do dreno. A posição do dreno depende do objetivo
da drenagem. Para tratamento do pneumotórax, o dreno pode ser mais
alto e deve cursar lateral e superiormente com extremidade próximo à
região apical. Para tratamento dos derrames pleurais, o dreno pode ser
inserido mais baixo e o trajeto posterior e inferior, com extremidade em
projeção basal ou lateral.
AP NO LEITO
AP NO LEITO
AP NO LEITO

O exame de RX de tórax deve ser realizado para verificar


a posição e sinais de complicações dos seguintes aparatos
vasculares:

• cateter venoso central


• cateter arterial pulmonar (Swan-Ganz)
• marcapasso cardíaco
AP NO LEITO

Cateter venoso central

O cateter de acesso venoso central é utilizado em pacientes


graves para administração de medicações endovenosas e
monitorização da pressão venosa, sendo posicionados após
punção jugular, subclávia ou femoral. A ponta do cateter venoso
deve estar posicionada ao nível da veia cava superior (VCS),
logo acima do átrio direito e o RX de tórax deve sempre ser
feito após uma punção central.
AP NO LEITO
AP NO LEITO

Cateter arterial pulmonar

O cateter de Swan-Ganz é utilizado para monitorização


hemodinâmica circulatória, ajudando inclusive na diferenciação
entre edema pulmonar cardiogênico e não cardiogênico. É inserido
por via venosa e a ponta deve estar idealmente na artéria pulmonar
direita ou esquerda, não se devendo estender aos ramos
interlobares. Desta maneira, no RX de tórax, a ponta não deve estar
além de 2 cm de distância do hilo pulmonar.
AP NO LEITO

Marcapasso cardíaco

O marcapasso cardíaco pode ser temporário ou definitivo e pode


ser utilizado para tratamento de diferentes distúrbios de condução
no coração. O marcapasso temporário pode ser inserido por via
venosa, transtorácica, epicárdica ou transesofágica. Os
marcapassos definitivos possuem um dispositivo gerador de pulso
que fica implantado no subcutâneo anterior do tórax e cabos com
eletrodos cardíacos, estes podendo ser único ou múltiplos.
AP NO LEITO
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

BONTRAGER, Kenneth L., 1937- Tratado de posicionamento radiográfico e


anatomia associada / Kenneth L. Bontrager, John P. Lampignano; tradução Alcir
Costa Fernandes, Douglas Omena Futuro, Fabiana pinzetta. - 8. ed. - Rio de Janeiro :
Elsevier, 2015.

BIASOLI JR., Antonio. Técnicas radiográficas: princípios físicos, anatomia básica,


posicionamento. 2 ed. ed. Rio De Janeiro: Livraria e Editora Rubio, 2016.

WADA, Danilo Tadao et al. Sondas, cateteres e outros aparatos médicos na


radiografia de tórax. Suplemento Temático: A Radiografia Simples de Tórax,
Medicina (Ribeirão Preto. Online), p. 57-71, 2019.
Obrigado, estudem e até
próxima aula!
@profmateusrad

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