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POSICIONAMENTO

RADIOGRÁFICO II
Prof. Esp. Mateus Santos
Rotina de Pelve
PELVE - AP

Indicações Clínicas
Fraturas, luxação de junta, doença degenerativa, e lesões ósseas.

Fatores Técnicos
• DFR mínima – 102 cm.
• Tamanho do RI – 35×43 cm, transversal.
• Grade.
• Sistemas analógicos ou digitais – faixa de 80 a 85 Kv.

Proteção
Proteger as gônadas em todos os pacientes homens. Proteção para os ovários nas mulheres, porém,
geralmente não é possível sem obstruir a anatomia essencial da pelve (a não ser que a área de
interesse seja apenas os quadris).
PELVE - AP

Posicionamento do Paciente

• Com o paciente em supino, colocar os braços nos lados ou cruzados


superiormente no tórax; fornecer travesseiro para a cabeça e apoio para
debaixo dos joelhos; pode ser feito em pé com correção dos membros
inferiores para rodar os fêmures proximais em posição anatômica e sem
suspeita de fratura.
• Garantir que a pelve não seja rodada; a distância do topo da mesa para cada
EIAS deve ser igual.
• Separar pernas e pés, depois rodar internamente os eixos longos do pé e
membros inferiores a 15° a 20°.
PELVE - AP
PELVE - AP

RC
RC é perpendicular ao RI, dirigido a meio caminho entre o nível da
EIAS e a sínfise púbica. Isto é aproximadamente a 5 cm inferiormente
ao nível da EIAS.

Colimação Recomendada
Colimação nos quatro lados da anatomia de interesse.

Respiração
Suspender a respiração durante a exposição.
PELVE - AP
PELVE - AP
PELVE - AP
PELVE - AP
PELVE - AP
PELVE - AP
PELVE - AP
PELVE - AP

1. Crista ilíaca
2. Ílio
3. Forames sacrais anteriores
4. Articulação sacroilíaca
5. Espinha ilíaca ântero-superior
6. Espinha ilíaca ântero-inferior
7. Espinha isquiática
8. Ramo púbico superior
9. Forame obturador
10. Ramo púbico inferior
11. Tuberosidade isquiática
12. Sínfise púbica
13. Cóccix
14. Fêmur
15. Trocânter menor
16. Trocânter maior
17. Colo do fêmur
18. Cabeça femoral
19. Acetábulo
PELVE - PA
PELVE - PA
PELVE - PA
PELVE - AP BILATERAL / POSIÇÃO DE RÃ / MÉTODO DE CLEAVES MODIFICADO

Indicações Clínicas
Demonstração de um quadril sem trauma.
Displasia de desenvolvimento do quadril (DDQ), também conhecida como deslocamento congênito do quadril
(DCQ).

Fatores Técnicos
• DFR mínima – 102 cm.
• Tamanho do RI – 35×43 cm, transversal.
• Grade.
• Sistemas analógicos ou digitais – faixa de 80 a 85 Kv.

Proteção
Proteger as gônadas para homens e mulheres sem obscurecer anatomia essencial.

Não tentar esta posição num paciente com doença destrutiva de quadril ou com
fratura potencial no quadril ou luxação.
PELVE - AP BILATERAL / POSIÇÃO DE RÃ / MÉTODO DE CLEAVES MODIFICADO

Posicionamento do Paciente

• Com paciente em supino, fornecer travesseiro para cabeça e colocar os braços


cruzados no tórax.
• Garantir que a pelve não seja rodada (distância igual de EIAS para o topo da
mesa).
• Centro RI para RC no nível das cabeças femorais, com topo do RI
aproximadamente no nível da crista ilíaca.
• Flexionar ambos os joelhos aproximadamente a 90° como demonstrado.
• Colocar as superfícies plantares dos pés juntas e abduzir ambos os fêmures
a 40° a 45° na vertical. Garantir que ambos os fêmures estejam abduzidos
na mesma quantidade e que a pelve não seja rodada.
PELVE - AP BILATERAL / POSIÇÃO DE RÃ / MÉTODO DE CLEAVES MODIFICADO
PELVE - AP BILATERAL / POSIÇÃO DE RÃ / MÉTODO DE CLEAVES MODIFICADO

RC
RC é perpendicular ao RI, direcionado para um ponto 7,5 cm
abaixo do nível da EIAS (2,5 cm acima da sínfise púbis).

Colimação Recomendada
Colimação nos quatro lados da anatomia de interesse.

Respiração
Suspender a respiração durante a exposição.
PELVE - AP BILATERAL / POSIÇÃO DE RÃ / MÉTODO DE CLEAVES MODIFICADO
PELVE - AP BILATERAL / POSIÇÃO DE RÃ / MÉTODO DE CLEAVES MODIFICADO
PELVE - AP BILATERAL / POSIÇÃO DE RÃ / MÉTODO DE CLEAVES MODIFICADO
PELVE - AP BILATERAL / POSIÇÃO DE RÃ / MÉTODO DE CLEAVES MODIFICADO
PELVE – AP AXIAL DE SAÍDA / MÉTODO DE TAYLOR / OUT LET

Indicações Clínicas
Visão bilateral do púbis bilateral e ísquio para permitir avaliação do trauma pélvico para
fraturas e luxações.

Fatores Técnicos
• DFR mínima – 102 cm.
• Tamanho do RI – 35×43 cm, transversal.
• Grade.
• Sistemas analógicos ou digitais – faixa de 80 a 85 Kv.

Proteção
Proteger tecidos radiossensíveis fora da região de interesse.
PELVE – AP AXIAL DE SAÍDA / MÉTODO DE TAYLOR / OUT LET

Posicionamento do Paciente

• Com o paciente em supino, fornecer travesseiro para a


cabeça. Com as pernas do paciente estendidas, colocar
apoio sob os joelhos para conforto.
• Garantir não movimentação da pelve (EIAS para
distância do topo da mesa igual nos dois lados).
PELVE – AP AXIAL DE SAÍDA / MÉTODO DE TAYLOR / OUT LET
PELVE – AP AXIAL DE SAÍDA / MÉTODO DE TAYLOR / OUT LET

RC
Ângulo RC cefálico a 20° a 35° para homens e a 30° a 45° para mulheres. (Esta
diferença de ângulos é causada pelas diferenças nos formatos das pelves masculina e
feminina.)
Direcionar RC para o ponto da linha média a 3 a 5 cm distais à margem superior da
sínfise púbica.

Colimação Recomendada
Colimação nos quatro lados da anatomia de interesse.

Respiração
Suspender a respiração durante a exposição.
PELVE – AP AXIAL DE SAÍDA / MÉTODO DE TAYLOR / OUT LET
PELVE – AP AXIAL DE SAÍDA / MÉTODO DE TAYLOR / OUT LET
PELVE – AP AXIAL DE SAÍDA / MÉTODO DE TAYLOR / OUT LET
PELVE – AP AXIAL DE SAÍDA / MÉTODO DE TAYLOR / OUT LET
PELVE – AP AXIAL DE ENTRADA / IN LET

Indicações Clínicas
Avaliação do trauma pélvico para luxação posterior ou rotação interior ou exterior da
pelve anterior.

Fatores Técnicos
• DFR mínima – 102 cm.
• Tamanho do RI – 35×43 cm, transversal (ou 30 × 35 para pelves menores).
• Grade.
• Sistemas analógicos ou digitais – faixa de 80 a 85 Kv.

Proteção
Proteger tecidos radiossensíveis fora da região de interesse.
PELVE – AP AXIAL DE ENTRADA / IN LET

Posicionamento do Paciente

• Com o paciente em supino, fornecer travesseiro para a


cabeça. Com as pernas do paciente estendidas, colocar
apoio sob os joelhos para conforto.
• Garantir a não rotação da pélvis (EIAS para distância
do topo da mesa igual nos dois lados).
PELVE – AP AXIAL DE ENTRADA / IN LET
PELVE – AP AXIAL DE ENTRADA / IN LET
PELVE – AP AXIAL DE ENTRADA / IN LET
PELVE – AP AXIAL DE ENTRADA / IN LET
PELVE – AP AXIAL DE ENTRADA / IN LET
PELVE - ACETÁBULO POSTERIOR OBLÍQUO
MÉTODO DE JUDET – ALAR E OBTURATRIZ

FATORES TÉCNICOS:
Tamanho do RI - 35 × 43 cm Transversal
kV – 80 ± 5
DFoFi: 1,0m

POSICIONAMENTO DO PACIENTE
Com o paciente em semissupino, fornecer travesseiro
para a cabeça e posicionar o lado afetado do lado de
cima ou de baixo, dependendo da anatomia a ser
demonstrada. Posicionar o paciente em 45° posterior
oblíquo, com ambos, pelve e tórax, a 45° do topo da
mesa.
PELVE - ACETÁBULO POSTERIOR OBLÍQUO
MÉTODO DE JUDET – ALAR E OBTURATRIZ

RC
• Quando a anatomia de interesse for do lado de baixo,
direcionar RC perpendicular e centralizar a 5 cm distais
e 5 cm mediais ao lado de baixo de EIAS.
• Quando a anatomia de interesse é do lado de cima,
direcionar perpendicular e centralizar a 5 cm
diretamente distais ao lado de cima de EIAS.

COLIMAÇÃO
Colimar os quatro lados da anatomia de interesse.

Suspender a respiração para a exposição.


ALAR
OBTURATRIZ
PELVE – MÉTODO DE THOMS
PELVE – MÉTODO DE THOMS
PELVE – MÉTODO DE THOMS
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

BONTRAGER, Kenneth L., 1937- Tratado de posicionamento


radiográfico e anatomia associada / Kenneth L. Bontrager, John P.
Lampignano; tradução Alcir Costa Fernandes, Douglas Omena
Futuro, Fabiana pinzetta. - 8. ed. - Rio de Janeiro : Elsevier, 2015.

BIASOLI JR., Antonio. Técnicas radiográficas: princípios


físicos, anatomia básica, posicionamento. 2 ed. ed. Rio De Janeiro:
Livraria e Editora Rubio, 2016.
Obrigado, estudem e até
próxima aula!
@profmateusrad

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