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Trabalho apresentado
como requisito para a
avaliação na disciplina
instrumentalização para o
processo de cuidar do
curso de Enfermagem.
Professor: Lilia
Alessandra Tardelli
Bastos
ITU-SP
2023
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ITU-SP
2023
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SUMÁRIO
SUMÁRIO ....................................................................................................................... 3
INTRODUÇÃO .............................................................................................................. 5
CONCLUSÃO............................................................................................................... 20
INTRODUÇÃO
1.1-SERINGA E AGULHA
Esse é um dos tipos de coleta de sangue mais comuns e envolve, necessariamente, uma
seringa e uma agulha. Quando opta por esse tipo de coleta, basta que o técnico
responsável coloque o garrote e peça para o paciente fechar a mão.
Uma vez que encontre a veia ou artéria , de forma delicada, mas firme, se coloca a
agulha, perfurando a veia e puncionando o sangue, que ficará na seringa.
Da seringa, o sangue pode ser colocado em um tubo de coleta, para então ser
encaminhado para o laboratório de análises clínicas.
Após ser feita a punção do sangue, o técnico retira a agulha e coloca um curativo na
perfuração da pele.
-Segurança para o profissional e paciente: por ser um sistema fechado de coleta, não há
necessidade de manusear a amostra, e os próprios tubos que recebem as amostras são
inseridos nos aparelhos que farão as análises.5
1.3-PUNÇÃO DIGITAL
A punção digital é uma forma inovadora de fazer testes para diversas condições de
saúde, como diabetes e coagulação. Através dela, se extrai, com uma lanceta, uma
pequena amostra de sangue, retirada geralmente da ponta dos dedos.4
Uma vez extraída a amostra, ela é colocada em uma tira com um reagente específico
para que o aparelho medidor revele o resultado do teste. Com isso, é possível identificar
rapidamente o estado de saúde no momento do teste. 4
Dessa forma, podemos fazer diversas tomadas de amostras ao longo do dia, fazendo
com que seu médico tenha uma visão mais ampla do seu quadro de saúde.
Essa mesma técnica pode ser utilizada para exames de repetição, que sensibilizam o
paciente durante um tratamento, com esta técnica, é possível conseguir poucas gotas de
sangue que será capazde fornecer uma pequena amostra para a análise sanguínea.4
Tubo de Coleta com Gel Separado: utilizado para a separação do soro sanguíneo,
facilitando a realização de exames bioquímicos.
O padrão de cores dos tubos irá identificar quais aditivos então presentes. A
recomendação da sequência dos tubos é baseada na (CLSI-A6, procedures por the
collection of diagnostic blood specimens by venipunctures; approvedstandart, 6thed).
Ela deve ser respeitada, para que não ocorra contaminação por aditivos nos tubos
subsequentes ( contaminação cruzada dos aditivos), quando há necessidade da coleta
para diversos analitos de um mesmo paciente
Os tubos segue a seguinte sequência:
1-TUBO AZUL: Aditivos, citrato de sódio. O citrato de Sódio Tamponado é utilizado
para prova de coagulação em amostras. Diferentes concentrações de Citrato de Sódio e
podem ter efeitos significativos nas análises terapias anti- trambóticas, Tempo de
Protombina (TP) e Tempo de Tromboplastina ativada (TTPa)
2- TUBO VERMELHO: Aditivos, ativador de coágulo. Possui ativador de coágulo
(sílica) jateado na parede do tubo, fazendo com que o processo de coagulação da
amostra seja acelerado. Utilizados para determinação em soro nas áreas de bioquímicas
e sorologia. Podem ser utilizados para tipagem ABO, RH, pesquisa de anticorpos,
fenotipagem eritrocitária e teste de antiglobulina direta.6
3- AMARELO: Aditivos, Ativador de coágulo+ Gel. Contém ativador de coágulo
jateado na parede do tubo que faz com que o processo de coagulação seja acelerado e
gel separador, para a obtenção de um soro com melhor qualidade. Utilizados em rotinas
de bioquímica, sorologia, imunologia, marcadores cardíacos e tumorais.6
4- LILÁS/ ROSA: Aditivos, EDTA. Possui EDTA jateado na parede do tubo e são
utilizados em bancos de sangue. O EDTA é o anticoagulante recomendado para rotinas
de hematologia por ser o melhor anticoagulante para a preservação da morfologia
celular
5-VERDE: Aditivos, Heparina de Lítio. Possuem Heparina de Lítio jateada na parede
do tubo. São utilizados quando é necessário o uso de plasma para determinações
bioquímicas. Estes aditivos são anticoagulantes que ativam as enzimas antiplaquetárias,
bloqueando a cascata de coagulação6
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-Garrote
-Algodão hidrófilo
-Álcool iodado a 1% ou álcool etílico a 70%
- Agulha descartável Seringa descartável
-Sistema a vácuo: suporte, tubo e agulha descartável
-Tubos de ensaio com tampa
-Pinça
-Pipetas
-Pasteur
-Etiquetas para identificação de amostras
-Caneta Recipiente de boca larga, com parede rígida e tampa, contendo hipoclorito de sódio a 2% 7
-Avental e máscara Luvas descartáveis
-Estantes para tubos
12- Separe a agulha da seringa com o auxílio de uma pinça, descarte a agulha em
recipiente de boca larga, paredes rígidas e tampa, contendo hipoclorito de sódio a 2%;
13-Oriente o paciente a pressionar com algodão a parte puncionada,mantendo o braço
estendido, sem dobrá-lo;
14-Transfira o sangue para um tubo de ensaio sem anticoagulante, escorra
delicadamente o sangue pela parede do tubo. Este procedimento evita a hemólise da
amostra. Descarte a seringa no mesmo recipiente de descarte da agulha,
-Frasco adequado para o exame solicitado ou coletor plástico com adesivo para bebês;
- Luva de procedimento;
- Álcool 70%
- Agulha;
- Seringa de 10 ml;
-Luva Estéril;
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-Patinho ou comadre;
- Sabão;
- Pacote de gaze;
- Papel toalha;
- Biombo
1. Higienizar as mãos;
2.Fazer a identificação para o frasco de exame com nome, leito, número do prontuário,
unidade de internação, data e hora;
3.Explicar o procedimento ao paciente e acompanhante;
5. Colocar biombos ao redor do leito;
6. Calçar luvas de procedimentos;
7. Colocar a comadre sob o paciente;
8. Fazer higiene íntima com água e sabão;
9. Desprezar o primeiro jato de urina e coletar o segundo em frasco estéril; 8. Secar o
paciente e retirar a comadre;
10. Assegurar que o paciente esteja confortável e seguro no leito (grades elevadas);
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1-Higienizar as mãos;
2. Esvaziar a sonda e bolsa coletora de urina;
3. Clampear o circuito coletor abaixo do nível da porta de amostra por quinze a trinta
minutos;
4. Calçar luvas estéril e realizar assepsia da porta de amostra com gaze e álcool 70%;
5. Inserir a agulha com a seringa na porta de amostra e aspirar quantidade de urina
suficiente;
6. Transferir a amostra para o recipiente estéril;
7. Descartar a agulha e a seringa na caixa de perfurocortante;
8. Remover o clamp do circuito coletor;
9. Fazer a identificação no frasco do exame com nome, leito, número do prontuário,
unidade de internação e data;
10. Encaminhar o material, devidamente protocolado ao laboratório.
O exame parasitológico de fezes é o tipo de exame das fezes escolhido para avaliar
algumas condições intestinais, como:
- Apresença de sangue no intestino (enterorragia);
- A presença de bile no intestino;
- Apresença de parasitas e ovos de parasitas;
- A presença de cálculos biliares;
-Auxiliar no diagnóstico de afecções do trato gastrointestinal (GI).
A coleta depende de como é a “função excretora” do paciente, ou seja, de seu intestino
estar ou não funcionando. Por isso, às vezes, é necessário coletar mais de uma amostra
utilizando um tipo de conservante no frasco de coleta. O número maior de amostras
aumenta a possibilidade de se encontrar o parasita ou seus cistos, ovos ou larvas.
Quando se faz necessária a coleta de mais de uma amostra, o médico solicita um exame
parasitológico de fezes/MIF.
A coleta não deve ser feita quando o paciente tiver feito uso de laxante. A primeira
amostra do exame parasitológico de fezes seriado deve ser colhida sem uso de laxante,
para que o material fecal possa ser avaliado macroscopicamente (para verifi car
presença de muco, pus, sangue etc.).
Esse cuidado é importante também para que possa ser realizada a pesquisa de larvas de
parasitas, na qual há a necessidade de as fezes não estarem semilíquidas/líquidas. Se o
cliente/paciente estiver fazendo uso de laxantes, a coleta do material só poderá ser
realizada quando as fezes voltarem a ser pastosas ou sólidas.
Material para a coleta:
-Frasco coletor de fezes limpo;
-Espátula;
-Comadre;
-Papel higiênico
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CONCLUSÃO
Nesse trabalho podemos concluir que a coleta de exames laboratoriais é necessária, pois
ela contribui para um diagnóstico certo. Através de diversos tipos de coleta de sangue é
possível identificar rapidamente vários tipos de problemas que podem acometer nossa
saúde. Quando realizamos exames de sangue de forma regular, conseguimos ter um
panorama mais completo de nossa saúde.
Cerca de 95% das doenças podem ser identificadas nos primeiros estágios, garantindo
maior chance de cura e melhor qualidade de vida para os pacientes. Os exames
laboratoriais são essenciais na detecção de alterações que indicam doença, o que
reafirma sua importância no diagnóstico precoce de doenças graves.
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS