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CENTRO UNIVERSITÁRIO FAMETRO

ELIZA BULCÃO DE SOUZA

RELÁTORIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO


Life Saúde Manaus - Clínica Médica/Laboratório de Análises Clínicas
Preceptor: Dr. Antônio Queiroz

MANAUS – AM
2021
CENTRO UNIVERSITÁRIO FAMETRO
ELIZA BULCÃO DE SOUZA

RELÁTORIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO


Life Saúde Manaus - Clínica Médica/Laboratório de Análises Clínicas
Preceptor: Dr. Antônio Queiroz

Relatório de estágio curricular supervisionado


apresentado como exigência da disciplina, sob
a orientação do preceptor Dr. Antônio Queiroz,
Biomédico responsável pelo laboratório de
analises clinicas da clínica médica Life Saúde
Manaus.

MANAUS – AM
2021
Sumário
1. INTRODUÇÃO .......................................................................................................................4
2. ROTINA .................................................................................................................................5
3. COLETA .................................................................................................................................6
3.1Coleta de sangue a vácuo ....................................................................................................7
4. HEMOGRAMA ......................................................................................................................8
4.1Eritrograma .........................................................................................................................8
4.2Hematócrito ........................................................................................................................9
5. ÍNDICES HEMATIMÉTRICOS ................................................................................................10
5.1 O VCM (Volume Corpuscular Médio) ...............................................................................10
5.2 CHCM ...............................................................................................................................10
5.3 HCM .................................................................................................................................11
6. LEUCOGRAMA ....................................................................................................................12
6.1 Contagem relativa de leucócitos ......................................................................................12
7. TÉCNICA DA EXTENSÃO SANGUÍNEA ..................................................................................13
7.1 COLORAÇÃO DE ESFREGAÇO DE SANGUE ........................................................................14
Observação da Lâmina ...........................................................................................................14
8. TEMPO DE SANGRAMENTO................................................................................................15
9. TEMPO DE COAGULAÇÃO...................................................................................................15
Técnica ...................................................................................................................................15
10. TESTE IMUNOLÓGICOS ...................................................................................................16
10.1 Tipagem Sanguínea ........................................................................................................16
10..2 Técnica direto em lâmina: .............................................................................................16
10.3 Técnica em Tubo: ...........................................................................................................16
10.4 Teste Rápido para Detecção de Anticorpos Anti-Hiv. .....................................................17
10.5 Teste Rápido para diagnostico de Hepatite B .................................................................18
10.6 Imuno-Rápido Síflis da Wama Diagnóstica .....................................................................19
10.7 Humatex Aso ..................................................................................................................20
10.9 Métodos de Análises: .....................................................................................................20
11. TRIGLICÉRIDES ENZIMÁTICO...........................................................................................22
12. TESTE PARASITOLOGICO .................................................................................................23
12.1 Técnica de Hoffman, Pons e Janer ou Lutz .....................................................................23
CONCLUSÃO ...............................................................................................................................24
REFEÊNCIAS ................................................................................................................................25
1. INTRODUÇÃO

O Biomédico é um profissional da área da saúde que exige compreender


grande quantidade de conhecimento durante todo o período de graduação e
conduzir as suas atividades profissionais com muito rigor. Para isso, é
importante o Estágio Supervisionado como componente da formação
acadêmica. No decorrer do estágio em laboratório tivemos a oportunidade de
aprender, através da vivência prática, alguns dos vastos conhecimentos em
análises clínicas, esclarecendo de forma objetiva as inúmeras dúvidas que
normalmente surgem.
O Estágio Curricular obrigatório ajudou-nos a estarmos aptos a realizar
técnicas laboratoriais e interpretar resultados de exames de rotina laboratorial
para auxiliar a prevenção e diagnostico de doenças.
O estágio teve duração de 240 horas realizado na Life Saúde Manaus-
Clínica Médica, localizado R. Rio Jutaí, 839 - Nossa Sra. das Gracas, Manaus –
AM. A Life Saúde oferece aos seus usuários um atendimento acessível e de
qualidade. Possibilitando a realização de consultas em várias especialidades,
exames e diagnósticos em um só local de forma prática e segura.
Durante toda a duração do estágio tivemos a oportunidade realizar
atividades laboratoriais dos setores de Hematologia, Imunologia, Bioquímica e
Parasitologia. Realizando como coleta, extensão sanguínea, contagem
diferencial de leucócitos, teste rápidos, e exames parasitológico, dentre outras
atividades laboratoriais de rotina.

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2. ROTINA

A rotina no laboratório começa as treze horas e finaliza às dezoito horas,


antes de iniciar as atividades, as medidas de biossegurança são empregadas
como utilização dos EPI's, blusas e calças brancas, sapatos brancos, jaleco com
mangas compridas, touca, máscaras e luvas.
Durante o estágio no setor, foram feitas várias atividades de rotina que se
conectam desde a entrada das amostras no setor de triagem, até o
acompanhamento de liberação de laudos. No início de cada aula o preceptor
explica como é feito o exame e quais os materiais utilizados, em seguida
separamos os materiais que vamos utilizar e preparamos a bancada, após isso
o preceptor nos orienta como devemos utilizar as técnicas realizadas no setor de
hematologia e imunologia, Parasitologia, Bioquímica e urinálise.
No final da aula os materiais utilizados são desprezados em um Becker com
sabão neutro e água para ser descontaminados para serem levados no dia
posterior, e depois guardados.

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3. COLETA

Os exames de sangue fazem parte da rotina médica e são fundamentais


para acompanhamento das nossas condições de saúde. Por meio de
investigações no sangue é possível diagnosticar desde problemas comum até
doenças mais graves. Por isso, a coleta de sangue é um procedimento comum
e realizado com bastante frequência em laboratórios de análises
clínicas, hospitais e outros ambientes médicos.
A coleta de sangue foi realizada de forma voluntária em que todos os
estagiários puderam coletar e também ter suas amostras de sangue coletadas,
resultando assim no melhor aperfeiçoamento do processo de coleta e análise do
sangue.
Passo a passo da coleta de sangue
Podemos dizer que existem três tipos de coleta de sangue: por meio de
seringa e agulha, coleta de sangue a vácuo e punção digital. Para estes
procedimentos são adotados alguns métodos que são comuns a todos e outros
específicos.
Coleta de sangue com seringa e agulha
1. Ter a disposição todos materiais que precisa;
2. Higienize as mãos;
3. Organize os materiais conforme a ordem de uso;
4. Explique ao paciente como será feita a coleta;
5. Confirme com ele os dados e identifique os tubos;
6. Coloque a luva e mostre ao paciente as seringas e agulhas nas embalagens
antes de abrir;
7. Veja onde pode fazer a punção venosa;
8. Faça assepsia do local e garroteie o braço do paciente pedindo para que ele
feche a mão;
9. Tire a capa da agulha, faça a punção, solte o garrote e peça para o paciente
abrir a mão;
10. Colete a quantidade de sangue necessária para a realização dos exames
solicitados;
11. Quando terminar, retire a agulha, peça para que o paciente faça pressão por
três minutos;
12. Descarte a agulha e coloque o sangue em tubo de coleta fazendo a
homogeneização recomendada;
14. Descarte a seringa no descartex e as luvas no lixo infectante.

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3.1Coleta de sangue a vácuo

A coleta de sangue a vácuo é feita seguindo os mesmos passos da coleta


com seringa e agulha, sendo diferente apenas na manipulação dos materiais.
Neste caso, a agulha possui um suporte para encaixe dos tubos de coleta onde
o sangue será armazenado. Este procedimento permite que diferentes amostras
sejam colhidas sem ter a necessidade de fazer uma nova punção venosa.
3.2 Tubos Para Coleta

Ativador de Coágulo (vermelho): Possui ativador de coágulo (sílica)


jateado na parede do tubo, fazendo com que o processo de coagulação da
amostra seja acelerado. Utilizados para determinação em soro nas áreas de
Bioquímica e Sorologia. Podem ser utilizados para tipagem ABO, RH, pesquisa
de anticorpos, fenotipagem eritrocitária e teste de antiglobulina direta.
Ativador de Coágulo + Gel (amarelo): Contém ativador de coágulo jateado
na parede do tubo que faz com que o processo de coagulação seja acelerado e
gel separador, para obtenção de um soro com melhor qualidade. Utilizados em
rotinas de bioquímica, sorologia, imunologia, marcadores cardíacos e tumorais.
Citrato de Sódio (azul): O Citrato de Sódio Tamponado é utilizado para
prova de coagulação em amostras. Diferentes concentrações de Citrato de Sódio
podem ter efeitos significativos nas análises terapias anti-trombóticas, Tempo de
Protombina (TP) e Tempo de Tromboplastina ativada (TTPa).
EDTA (lilás/rosa): Possui EDTA jateado na parede do tubo e são utilizados
em bancos de sangue. O EDTA é o anticoagulante recomendado para rotinas de
hematologia por ser o melhor anticoagulante para a preservação da morfologia
celular.
Fluoreto de Sódio + EDTA (cinza): Utilizados na dosagem de glicose,
lactato e hemoglobina glicada no plasma. O Fluoreto de Sódio é utilizado como
inibidor glicolítico e o EDTA como anticoagulante, preservando a morfologia
celular.
Heparina de Lítio (verde): Possuem Heparina de Lítio jateada na parede do
tubo. São utilizados quando é necessário o uso de plasma para determinações
Bioquímicas. Estes aditivos são anticoagulantes que ativam as enzimas
antiplaquetárias, bloqueando a cascata de coagulação.
Sem Aditivo (branco): O tubo Sem Aditivo é utilizado como tubo de
transporte para amostras, inclusive para provas de líquido cefalorraquidiano
(LCR)

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4. HEMOGRAMA

O hemograma é um exame que analisa as variações quantitativas e


morfológicas do sangue. O exame é solicitado para diagnosticar ou controlar a
evolução de uma doença como anemia e infecções de diversos tipos. Hoje em
dia este exame envolve muita tecnologia e decifrá-lo pode ser muito complicado.
Série vermelha
Geralmente, a primeira parte do Hemograma a ser avaliada é a série
vermelha (Eritrograma). Nesta estapa são avaliados os números de hemácias e
a concentração de hemoglobina.

4.1Eritrograma

O eritrograma é a porção do hemograma que avalia os eritrócitos, também


chamados de hemácias, também é feita a dosagem de hemoglobina (Hb),
Hematócrito (Ht), os índices hematimétricos, nesta análise são verificados seu
tamanho, formato, intensidade de cor, e quantidade de hemoglobina que cada
eritrócito possui, além de inclusões eritrocitárias. Auxilia no diagnóstico das
anemias e poliglobulias.
Valores de referência:
Homens: 4,5 – 6,0 milhões/mm³
Mulheres: 4,0 – 5,5 milhões/mm³
Correlação clínica:
• Define-se anemia como “o estado no qual a concentração de hemoglobina
sanguínea é menor do que o limite inferior de referência para a idade e
sexo do paciente”
• Poliglobulia é a condição na qual a concentração de hemoglobina
sanguínea é maior do que o limite superior de referência para o sexo e
idade do paciente; considera-se, geralmente, valores acima de 18g/dl e
de 16g/dl para homens e para mulheres adultos.
Erros que podem interferir no exame:
• Plasma derramado: A perda de plasma, por derramamento ao abrir-se a
rolha ou por vazamento, quando os glóbulos estão sedimentados, causa
um aumento harmônico das contagens e da hemoglobina que facilmente
passa despercebido. O operador deve atentar para tubos sujos por fora,
e o técnicosênior deve estranhar valores hematimétricos elevados sem
razões óbvias (Failace,2015).

• Anticoagulante (EDTA) em excesso: Geralmente por volume de sangue


inferior ao apropriado ao tubo, causa desidratação dos eritrócitos, só
parcialmente corrigida pelo solvente usado no contador eletrônico; há

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diminuição do volume corpuscular e dos parâmetros dele derivados.
Quando 8 o tubo contém EDTA em solução, o que não se recomenda, o
sangue dilui-se, com baixa paralela das contagens e da hemoglobina
(Failace,2015).

4.2Hematócrito

O hematócrito, também conhecido como Ht ou Hct, é um parâmetro


laboratorial que indica a porcentagem de células vermelhas, também conhecidas
por glóbulos vermelhos, hemácias ou eritrócitos, no volume total de sangue,
podem ser realizados manualmente ou por automação. O sangue é dividido da
parte branca do sangue e a parte vermelha por meio da centrifugação. Sendo
importante para identificar e diagnosticar algumas situações, como a anemia, por
exemplo.
Valores de referência:
• Homens: 40 – 50%
• Mulheres: 35 – 45% 9
Correlação clínica:
• Quando o hematócrito está baixo, normalmente é indicativo de alguma
situação em que há a diminuição da quantidade de hemácias ou de
hemoglobina, como a anemia, por exemplo.
• Quando está alto, pode ser indicativo de pouco líquido no sangue, o que
pode significar desidratação grave.

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5. ÍNDICES HEMATIMÉTRICOS

5.1 O VCM (Volume Corpuscular Médio)

É um índice hematimétrico presente no hemograma e indica o tamanho


médio das hemácias, expressos em valores da ordem fentolitros (fl). É calculado
pela divisão do volume de hematócrito pelo valor da contagem totais de
eritrócitos. As alterações identificadas pelo VCM indicam características de
determinados problemas de saúde. Seus valores variam conforme a faixa etária,
mas não variam entre os sexos.
Fórmula:
• Hematócrito/ eritrócitos em mm³ X 10

Valores de referência:
• 80 – 100 fL < 80 fL = Microcitose >100 fL = Microcitose
Correlação clínica:
• O valor aumentado pode ser indicativo de anemia megaloblástica e
anemia perniciosa.As hemácias microcíticas podem ser encontradas em
diversas situações, como na talassemia menor, esferocitose congênita,
uremia, infecções crônicas e principalmente nas anemias por deficiência
de ferro.

5.2 CHCM

O CHCM (concentração de hemoglobina corpuscular média) ou CHGM


(concentração de hemoglobina globular média) avalia a concentração de
hemoglobina dentro da hemácia. Expressa em gramas por decilitros (g/dL). É o
índice que apresenta a cor dos eritrócitos. O valor do CHCM é obtido através da
divisão do valor da hemoglobina pelo hematócrito multiplicado por 100.
Fórmula:
• Hemoglobina/hematócrito x 100
Valores de referência:
• 32 – 36 g/dL < 32 g/dL = Hipocromia
• >36 g/dL = Hipercromia
Correlação clínica:
• Se a pessoa tiver com CHCM alto e a pessoa estiver com anemia, ela é
chamada hipercrômica.

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• Se a CHCM estiver baixa, as hemácias estão mais claras e a anemia é
denominada hipocrômica.

5.3 HCM

O índice HCM significa Hemoglobina Corpuscular Média e indica o peso da


hemoglobina na hemácia. Portanto, serve para avaliar a quantidade média de
hemoglobina na célula. Expresso em pictogramas (pg).
Fórmula:
• Hemoglobina/eritrócitos em milhões por mm³ de sangue x 10

Valores de eferência:

• 26 – 34 pg

Correlação clínica:

• Quando os valores estão acima de 33 picogramas no adulto, isso indica


anemia hipercrômica, alterações da tireóide ou alcoolismo.
• Quando os valores estão abaixo de 26 picogramas no adulto, isso indica
anemia hipocrômica que pode ser causada por anemia ferropriva, devido
à falta de ferro, e a talassemia, que é um tipo de anemia genética.

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6. LEUCOGRAMA

Leucograma é a seção do hemograma que inclui a contagem de leucócitos


e a fórmula diferencial com quantificação e avaliação morfológica dos diversos
tipos.

6.1 Contagem relativa de leucócitos

A contagem de leucócitos é feita na região o fim do corpo da lâmina e início


da cauda, onde a existe um espaço maior entre as hemácias é feita a contagem
diferencial, que consiste em fazer a contagem de 100 leucócitos para fazer a
contagem relativa.

Materiais utilizados:
• Lâmina
• Microscópio
• Amostra de sangue
• Corantes panóticos (Metanol, Eosina e Azul de metileno)

Faz-se uma extensão sanguínea com uma lâmina e uma extensora. A aparência
que a lâmina deve ter é uma fina camada de sangue estendido, fazendo a análise
diferencial posteriormente.

Correlação clínica:

• Os valores aumentados de leucócitos, conhecido como leucocitose, pode


acontecer devido a infecções ou doenças do sangue como a leucemia, por
exemplo.
• Conhecidos como leucopenia, pode ser causado por medicamentos ou por
quimioterapia. Tanto a leucopenia quando a leucócitos.

Erros que podem interferir no exame:

• Aglutinação de linfócitos: É vista em alguns casos de leucemia linfocítica e


linfoma leucêmico.
• Presença de agregados plaquetários: Podem ser contados como leucócitos, mas
o posicionamento no scatter plot da fórmula gera flag.

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7. TÉCNICA DA EXTENSÃO SANGUÍNEA

O método de preparação para demonstrar melhor os tipos celulares do


sangue periférico é o esfregaço de sangue. Uma gota de sangue é colocada
diretamente sobre uma lâmina de vidro e espalhada em uma camada fina pela
sua superfície. Isso é obtido espalhando-se a gota de sangue com a borda de
uma lâmina histológica ao longo de outra lâmina, com o objetivo de produzir uma
monocamada de células.

Passo a passo para realizar o teste:

1. Apoiar a lâmina de microscopia, já com a identificação do paciente, sobre uma


superfície limpa. Certificar-se de que a lâmina tem boa qualidade e não está suja
ou possui vestígios de gordura, o que pode prejudicar o teste.

2. Colocar uma pequena gota de sangue próxima a uma das extremidades da


lâmina.

3. Com o auxílio de outra lâmina, colocar a gota de sangue em contato com sua
borda. Para isso a lâmina extensora deve fazer um movimento para trás tocando
a gota com o dorso em um ângulo 45°.

4. O sangue da gota irá se espalhar pela borda da lâmina extensora por


capilaridade.

5. A lâmina deve então deslizar suave e uniformemente sobre a outra, em direção


oposta a extremidade em que está a gota de sangue. O sangue será “puxado”
pela lâmina.

6. Depois de completamente estendido, o sangue forma uma película sobre a


lâmina de vidro.

7. Deve-se deixar que o esfregaço seque sem nenhuma interferência.

8. Seguir para o passo de coloração.

É necessário esfregar uma lâmina sobre a outra rapidamente, antes que o


sangue seque ou coagule. Uma pressão excessiva ou qualquer movimento de
parada durante esse processo pode comprometer o esfregaço.
É importante lembrar também que a espessura da película é determinada,
em grande parte, pelo ângulo formado entre as lâminas no momento da extensão
da gota de sangue. Ângulos maiores que 45°, por exemplo, produzem extensões
espessas e curtas, dificultando posteriormente a visualização das células.

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7.1 COLORAÇÃO DE ESFREGAÇO DE SANGUE

Para a técnica de esfregaço sanguíneo é utilizada uma mistura especial de


corantes para tingir todas as células sanguíneas. Existem muitas variações como
a coloração de Leishman, Giemsa, Wright ou May-Grünwald. Tratam-se de
modificações da coloração a base de corantes Romanovsky.

A denominação confere ao médico russo Dmitri Leonidovich Romanowsky


os créditos pelo desenvolvimento do método, em 1891. A mistura de corantes
inclui um corante básico e um corante ácido, consistindo basicamente em azul
de metileno e eosina Y (ou similar).

A afinidade das estruturas celulares por corantes específicos ou por


combinações de corantes dessa mistura proporciona uma visualização
diferenciada das células sanguíneas.

Observação da Lâmina

1. Cabeça da lâmina: região imediatamente após o local em que estava a gota


sanguínea. Nessa região, com frequência, há aumento do número de leucócitos
(principalmente de linfócitos).

2. Corpo da lâmina: região intermediária entre cabeça e cauda. É nessa região


que os leucócitos, hemácias e plaquetas estão distribuídas de forma mais
homogênea. É a área de escolha para a análise qualitativa e quantitativa da
distensão sanguínea.

3. Cauda da lâmina: região final da distensão sanguínea. Nessa região, há


encontro de alguns esferócitos e elevação de monócitos e granulócitos, que
podem apresentar maior distorção morfológica.

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8. TEMPO DE SANGRAMENTO

Exame que detecta o tempo que o organismo leva para cessar um pequeno
sangramento. Faz parte da bateria de testes pré-operatórios, fazendo uma
triagem de possíveis alterações quantitativas e qualitativas nas plaquetas, as
estruturas responsáveis pela coagulação do sangue.

Técnica

Consiste em punção, com lanceta descartável, no glóbulo da orelha, fazendo


a limpeza do sangue com papel filtro cronometrando o tempo sangramento

Valores Normais: 1 a 3 minutos.

9. TEMPO DE COAGULAÇÃO
O tempo de coagulação é utilizado na avaliação da via intrínseca da
coagulação, porém é um teste de pouca sensibilidade. Este exame avalia o
tempo necessário para o estabelecimento completo da coagulação sangüínea O
tempo de coagulação pode estar prolongado em diversas coagulopatias como:
deficiência de fibrinogênio, hemofilia A, hemofilia B, doença de Von Willebrand,
hepatopatia severa, deficiência de vitamina K, trombocitopenia, estágios
avançados de CID, uremia e na presença de anticoagulantes circulantes.

Técnica

1. Identificar 3 tubos (ex: A, B, C).


2. Coleta do sangue de modo habitual (o mais rápido e com o mínimo de
estresse possível)
3. Colocar imediatamente 1mL de sangue no tubo e colocá-lo em banho-
maria a 37°C.
4. Posicione suavemente o tubo em um ângulo de 90o a cada 30
segundos (para melhor observar o avanço do processo de coagulação)
até que este coagule.

Observações: O tempo total de coagulação sangüínea é o tempo


transcorrido do momento em que o sangue foi observado na seringa até o
instante da coagulação do sangue no tubo.

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10. TESTE IMUNOLÓGICOS

10.1 Tipagem Sanguínea

Os grupos sanguíneos são marcados por presença ou não de antígenos na


membrana da hemácia as quais possuem características bem definidas por
componentes de membrana. A compatibilidade do grupo sanguíneo é para o
antígeno D do fator Rh e fundamental na prevenção de doenças hemolíticas.

10..2 Técnica direto em lâmina:

Consiste em identificar quatro partes de uma lâmina em A, B, AB e D, em


cada um desses espaços identificados é colocado uma gota de sangue com
ajuda de uma micropipeta, em seguida adicionar respectivamente em cada um
desses espaços o anti-A, o anti-B, anti-AB e anti-D (anti-Rh).

• Se a amostra aglutinar ao adicionar o soro anti-A e não aglutinar


com o soro anti-B significa que tem o tipo sanguíneo A.
• Se a amostra não aglutinar ao adicionar o soro anti-A e aglutinar
com o soro anti-B significa que tem o tipo sanguíneo B.
• Se aglutinar com os dois soros, a pessoa tem tipo sanguíneo AB.
Se não aglutinar com nenhum dos dois, significado que é o tipo
sanguíneo O.

10.3 Técnica em Tubo:

Nessa técnica é necessário a identificação de quatro tubos de ensaio, rotular


os tubos de ensaio: A, B, AB e D.
• A cada tubo acrescentar uma gota de suspensão de hemácias da
amostra = 50 microlitros, sendo essa suspensão a 5% em soro
fisiológico; colocar uma gota dos soros anti-A, anti-B e anti-AB e Anti-D
respectivamente.
• Agitar os tubos e centrifugar adequadamente (1.000 rpm durante um
minuto ou 3.400 rpm durante 15 segundos)
• Fazer a leitura da aglutinação.

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10.4 Teste Rápido para Detecção de Anticorpos Anti-Hiv.

Trata-se de um teste rápido, qualitativo, utilizado para investigar a infecção


pelo vírus da imunodeficiência humana (HIV), baseia-se na tecnologia de
imunocromatografia de fluxo lateral. Este teste permite a detecção de anticorpos
específicos para HIV-1, incluindo o grupo O, e HIV-2, em sangue total, soro ou
plasma.
O dispositivo contém uma área denominada janela de leitura de resultados,
onde estão o caractere C, de controle, e os caracteres T1 e T2.
A região de T1 é pré-revestida com antígenos do HIV-1, incluindo o grupo O.
A região de T2 é pré-revestida com antígenos do HIV-2. A área de controle (C)
corresponde ao controle processual do teste.
Ao adicionar a amostra no dispositivo de teste, havendo a presença de
anticorpos anti-HIV, estes se ligam aos conjugados compostos pelos antígenos
de HIV-1/2 revestidos por partículas de látex vermelho e migram ao longo da
membrana para a área de T1 e (ou) T2. À medida que o complexo antígeno-
anticorpo se liga nas áreas de T1 e (ou) T2, uma linha visível é formada em T1
e (ou) T2, de acordo com o tipo de anticorpo presente na amostra. Em seguida,
independentemente da presença de anticorpos anti-HIV e ocorrência de reação
nas áreas de teste T1 e (ou) T2, a amostra continua a migrar até a área do
controle (C), onde sempre deve aparecer uma linha colorida.
O aparecimento da linha de controle (C) indica que os procedimentos do
teste foram realizados de maneira adequada e que os reagentes estão
funcionando corretamente. Caso a amostra não apresente anticorpos anti-HIV,
você observará somente a linha colorida na área de controle (C).

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10.5 Teste Rápido para diagnostico de Hepatite B

É um método imunocromatográfico para determinação rápida e qualitativa


de antígeno de superfície do vírus da Hepatite B (HBsAg / subtipos ad e ay) em
amostras de soro, plasma ou sangue total
O Dispositivo de Teste (cassete) possui um local, denominado poço utilizado
para adição de amostra e diluente. Contém, ainda, uma área denominada janela
de leitura de resultados. Na parte lateral da janela, encontram-se as letras C e
T, que delimitam a área de Controle e a área de Teste. Ao adicionar a amostra
no Dispositivo de Teste, havendo a presença de antígeno de superfície do vírus
da Hepatite B, estes se ligam ao conjugado composto pelos anticorpos IgG anti-
HBsAg associados ao ouro coloidal e migram ao longo da membrana para a área
de teste (T), que contém anticorpos anti HBsAg imobilizados, após a adição do
diluente. À medida que o complexo antígeno-conjugado se liga na área de teste
(T), uma linha visível é formada.
Em seguida, os conjugados que não se ligaram na área testem continuam a
migrar até a área do controle (C), onde sempre deve aparecer uma linha colorida.
O aparecimento da linha de controle (C) indica que os procedimentos do teste
foram realizados de maneira adequada e que os reagentes estão funcionando
corretamente. Caso a amostra não apresente antígenos de superfície do vírus
da Hepatite B, você observará somente a linha colorida na área de controle (C).

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10.6 Imuno-Rápido Síflis da Wama Diagnóstica

O Imuno-Rápido Sífilis da Wama Diagnóstica é um teste


imunocromatográfico de fluxo lateral para a detecção de anticorpos IgG e IgM
anti-Treponema pallidum em soro, plasma e sangue total, utilizando uma dupla
combinação de antígenos de Sífilis. Após adição da amostra e solução diluente
na cavidade de amostra, inicia-se um fluxo que encontra partículas revestidas de
antígenos de Sífilis impregnadas na base de conjugado do teste. Essa ligação
resulta num complexo anticorpo-antígeno conjugado que migra
cromatograficamente pela membrana e interage com os antígenos de Sífilis
imobilizados na linha teste.
Se a amostra apresentar anticorpos anti-Treponema pallidum, uma linha
colorida aparecerá na região de leitura do teste, indicando resultado reagente.
Se a amostra não apresentar os anticorpos anti-Treponema pallidum, uma linha
colorida não aparecerá nessa região, indicando um resultado não reagente. Uma
linha colorida sempre deve aparecer na região do controle, indicando que os
reagentes estão em perfeito funcionamento.
Técnica de realizar o teste
• Selecione um dos dedos médios ou anelar e faça movimentos de ordenha
na mão e no dedo. Realize a higienização da ponta do dedo que será
puncionado utilizando algodão com álcool 70%.
• Girar o pino para destravar a lanceta e retirá-lo. Após destravar, a lanceta
funcionará apenas uma única vez.
• Posicionar e pressionar a ponta da lanceta na lateral do dedo limpo até
ouvir um clique. Em seguida, massageie levemente o dedo para aumentar
o fluxo sanguíneo até formar uma grande gota de sangue.
• Posicionar horizontalmente o tubo capilar e encostá-lo na gota de sangue
até preenchê-lo completamente, tendo cuidado para não ocorrer a
formação de bolhas.
• Sem encostar o tubo capilar na membrana do teste, dispensar 2 gotas de
sangue na cavidade de amostra indicada na placa-teste.
• O volume residual no capilar deverá ser descartado no recipiente de
descarte de materiais perfuro-cortantes.
• Em seguida, com o frasco na posição vertical dispense uma gota da
solução diluente na mesma área da amostra de sangue (sem formar
bolhas) e dispare o cronômetro.
• Os resultados deverão ser lidos entre 10 e 15 minutos
Resultado Reagente: É observado pela formação de duas linhas coloridas:
uma na área C e uma na área T. Este resultado indica a presença de anticorpos
anti-Treponema pallidumna amostra em níveis detectáveis.
Resultado Não Reagente: É Observado Pela Formação De Apenas Uma Linha
Colorida Na Área C. Este Resultado Indica Que Não Há Anticorpos Anti-
Treponema Pallidumem Níveis Detectáveis Na Amostra.

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10.7 Humatex Aso

O Humatex ASO é um teste de aglutinação em lâmina desenvolvido como


um teste qualitativo e semi-quantitativo para a determinação rápida do anticorpo
anti- Estreptolisina O (ASO) em amostras in natura de soro não diluído. O teste
se baseia na técnica de aglutinação em látex de poliestireno, o qual foi recoberto
com estreptolisina O estabilizada. Se uma amostra possuir ASO ela reagirá com
a suspensão de látex e uma aglutinação visível irá se formar em 2 minutos.
Controles positivo e negativo são incorporados ao kit para verificação do
desempenho dos reagentes e comparação dos resultados obtidos com amostras
desconhecidas. Para determinações semi-quantitativa as amostras de soro vão
sendo diluídas de maneira progressiva com tampão salino. A última diluição que
der um resultado positivo (aglutinação) é usada para calcular a concentração de
ASO na amostra. Um padrão de uso foi empregado o qual foi calibrado contra
um material padrão (BioMerieux, #72271, equivalente para a referência padrão
WHO).

Acessórios Auxiliares:
Lâmina, espátulas, gotejadores para amostras. Para lavar a lâmina, use
somente água. Não use sabão ou detergente. Mantenha-a sempre limpa e seca.

10.9 Métodos de Análises:

A - Qualitativo:
Deixar os reagentes, os controles e as amostras atingirem a temperatura
ambiente antes de serem utilizados. Homogeneizar suavemente o látex antes de
usar para suspender as partículas de látex completamente.
Misturar com espátulas distintas, espalhando inteiramente o líquido em
cada área da lâmina. Inclinar a lâmina para frente e para trás, suavemente, ou
utilizar um mixer com uma rotação de 100 RPM por 2 minutos. Após os 2
minutos realizar a leitura dos resultados sob uma luz artificial.

B - Leitura:
Reação Positiva: Nítida aglutinação: indica presença de anti-estreptolisina
O em concentração superior a 200 UI/mL em amostra de soro não diluído. Soros
com resultados positivos devem ser titulados pelo método
Reação Negativa: Ausência de Aglutinação: Indica concentração de anti-
estreptolisina O menor que 200 UI/mL.
C - Semi-Quantitativo:
Diluir as amostras com Solução Salina (0,9%)
Proceder aos testes em separado conforme técnica para determinação
qualitativa. Ler a concentração da amostra biológica que corresponde à maior
diluição que apresentar nítida aglutinação. Multiplicar o resultado pelo Fator de
conversão 200. Expressar o resultado em UI/mL.

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Valor Diagnóstico:
O aumento dos títulos de ASO pode estar associado com febre reumática e
glomerulonefrites. Um título elevado de ASO de mais de 200 UI/mL pode indicar
infecção estreptocócica. O título de ASO deve ser monitorado a cada 2 semanas
por um período de 4 a 6 semanas.

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11. TRIGLICÉRIDES ENZIMÁTICO

Método:
Teste Enzimático Colorimétrico para a determinação de triglicérides.
Reagente com FCL (Fator Clareante de Lípides). Somente para uso diagnóstico
in vitro.

Finalidade:
Kit para a determinação quantitativa de triglicérides em soro e plasma.

Fundamento:
A enzima lipoproteína lipase (LPL) no reagente hidrolisa os triglicérides na
amostra, que levam a produção do glicerol livre. A enzima glicerol quinase (GK)
no reagente catalisa a fosforilação do glicerol livre pelo ATP, levando a formação
do glicerol-3-fosfato e ADP. O glicerol-3-fosfato, sob ação da glicerol-3-fosfato
oxidase (G3P), em presença de oxigênio, produz peróxido de hidrogênio. A
enzima peroxidase também presente no reagente, catalisa a reação de oxidação
do 4- clorofenol pelo peróxido de hidrogênio formado em presença de 4-
aminoantipirina, produzindo um composto rosa com absorção máxima em
505nm. A concentração desse composto (quinonimina) e consequentemente a
intensidade da cor são diretamente proporcionais a concentração de triglicérides
na amostra
Cálculos:
Absorbância da amostra
Triglicérides(mg/dL) = x Conc. Padrão
Absorbância do Padrão

Concentração do Padrão(mg/dL)
Fator de Calibração (Fc) = Absorbância do Padrão

Triglicérides(mg/dL) = Absorbância da Amostra x Fc

Exemplo com Padrão


Concentração do Padrão:200mg/dL
Absorbância da Amostra: 0,265
Absorbância do Padrão: 0,251
Triglicérides(mg/dL) = (0,265/0,251) x 200 = 211 mg/dL
Exemplo com Fator de Calibração
Fc = 200/0,251 = 796,81
Triglicérides(mg/dL) = 796,81 x 0,265 = 211 mg/dL

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12. TESTE PARASITOLOGICO

12.1 Técnica de Hoffman, Pons e Janer ou Lutz

• Princípio: Detecção de ovos pesados de helmintos


• Fundamento: Sedimentação espontânea
• Utilização: inquéritos epidemiológicos, principalmente em áreas
esquistossomóticas.
A técnica de Hoffman, Pons e Janer ou Lutz ou método de sedimentação
espontânea consiste basicamente na mistura das fezes com água, sua filtração
por uma gaze cirúrgica (ou parasitofiltro) e manutenção em repouso, formando
uma consistente sedimentação dos restos fecais ao fundo do cálice. Uma
alíquota do sedimento é pipetada sobre lâmina, é feito um esfregaço e observado
em microscópio.
Este método detecta a presença de ovos nas fezes, principalmente os
pesados, após coloração com lugol. Diversas variações são realizadas nessa
técnica a fim de promover a visualização de mais formas evolutivas, dada a
praticidade da técnica. Após 24 horas de sedimentação, cistos de protozoários
e larvas de helmintos também podem ser encontradas com maior facilidade.
Essa é a técnica mais utilizada rotineiramente em laboratórios clínicos.
Materiais:
Cálice de sedimentação
✓ Gaze
✓ Palito de madeira
✓ Frasco de borrel ou copos descartáveis
✓ Lâmina e lamínula
✓ pipetas pasteur
✓ Lugol
Técnica:
1) Tomar 2 a 4 gramas de fezes e desmanchar em frasco de borrel contendo
água com auxílio de um bastão de vidro ou plástico;
2) Coar a emulsão por meio de gaze dobrada em 4 ou uma tela de plástico
ou metal limpa, para dentro de um cálice de sedimentação cônico;
3) Completar o volume do cálice acrescentando mais água e misturando
bem o conteúdo;
4) Deixar sedimentar por 2 horas;
5) Com uma pipeta Pasteur, retirar pequena amostra de sedimento do
vértice do cálice, colocá-la sobre uma lâmina e cobrir com lamínula. Não
é necessário corar os ovos, mas se houver interesse em reconhecer
também os cistos de protozoários, juntar um pouco de lugol.

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CONCLUSÃO
Durante o estágio colocamos em pratica os exercícios de biossegurança,
relacionado ao uso de calcas e blusas brancas, o uso de luvas, sapato branco
fechado, o uso de mascaras.
Aprendemos a importância de cada exame realizado dentro de um
laboratório de análises clinicas, o hemograma deve ser feito com cuidado, para
que as soluções não tenham erros quanto a quantidade de solução.
Além disso foi desenvolvido nos estagiários o senso de coletividade, onde
os mesmos trabalham em equipe, em todos os processos desde a lavagem de
material utilizados até o momento de fazer as analises em si.
A cada dia foi ensinado uma técnica de exame especifico pelo preceptor, e
depois da aula ministrada os próprios estagiários ficavam responsáveis por fazer
as técnicas de exames tanto de Hematologia quanto de imunologia.
Nós estagiários, te vemos bom relacionamento com o preceptor de campo e
os demais funcionários da empresa. Estes nos esclareceram de forma objetiva
as inúmeras dúvidas que normalmente surgem. Da mesma forma temos a
segurança que desempenhamos nossas atividades impostas de maneira
competente, ajudando também nas boas práticas em segurança e controle no
laboratório.

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REFEÊNCIAS
1. CÂMARA, Brunno. Alteração morfológica das hemácias. Biomedicina
Padrão, 2018
2. Disponível em: <https://www.biomedicinapadrao.com.br/2012/01/alteracao-
morfologica-das-hemacias.html?m=1>. Acesso em: 09 de set. de 2021.

3. CÂMARA, Brunno. Contagem de Leucócitos Totais. Biomedicina Padrão,


2020
4. Disponível em: <https://www.biomedicinapadrao.com.br/2011/09/contagem-
global-de-leucocitos.html?m=1>. Acesse em 11 de set. de 2021
5. .
6. CONTAGEM de leucócitos totais. Ufrgs. Disponível em:
<https://www.ufrgs.br/lacvet/leucocitos.htm>. Acessado em: 10 de set. de
2021.

7. PERTEJO, Maria T. Vazquez. Exames imunológicos para doenças


infecciosas. Manual MSD, 2020. Disponível em:
<https://www.msdmanuals.com/pt-br/profissional/doen%C3%A7as-
infecciosas/diagn%C3%B3stico-laboratorial-das-doen%C3%A7as-
infecciosas/exames-imunol%C3%B3gicos-para-doen%C3%A7as-
infecciosas>. Acessado em: 11 de set. de 2021.

8. FALAICE, R. FERNANDES F. Hemograma: Manual de Interpretação. 6 ed. Porto


Alegre: Editora Artamed, 2015.
9. FERREIRA, Marcelo U.; FORONDA, Annette S.; SCHUMAKER,
Teresinha T. S.;
10. Fundamentos biológicos da Parasitologia Humana, 1ed. São Paulo:
Manole, 2003.
11. STRASINGER, Susan K. Uroanálise e Líquidos Corporais, 4ed. São
Paulo: LMP,
12. 2000.
13. TEIXEIRA, José E. C. Diagnóstico laboratorial em Hematologia, 1ed. São
Paulo: ROCA, 2006.
14. BRASIL. Hemocentro de Campinas. Manual básico de orientações de
transfusão do laboratório de compatibilidade. Campinas, 2010.
15. ROSS, Michael H., PAWLINA, Wojciech. Ross | Histologia – Texto e Atlas
– Correlações com Biologia Celular e Molecular, 7ª edição . Guanabara
Koogan, 2016.
16. PIRES, Carlos Eduardo de Moreira, ALMEIDA, Lara de, COELHO,
Alexander Brilhante. Microscopia: Contexto Histórico, Técnicas e
Procedimentos para Observação de Amostras Biológicas. Érica, 2014
17. ABRAHAMSOHN, Paulo. Histologia. Guanabara Koogan, 2016.
18. Recomendações da Sociedade Brasileira de Patologia Clínica/Medicina
Laboratorial (SBPC/ML) :
coleta e preparo da amostra biológica. – Barueri, SP : Manole : Minha
Editora, 2014.
19. BAIN, B. Diagnosis from the Blood Smear. Department of Haematology,
St. Mary’s Hospital, London. N Engl J Med .2005

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