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Principais lesões radiológicas em Equinos

Qual é o exame que mais utilizamos para grandes animais? Basicamente raio x e ultrassom, entrando junto tem o endoscópio
- Temos outros equipamentos como o termógrafo que é que quando mais quente de vê vermelho e mais frio se vê o azul -
equinos atletas é muito utilizado, consegue aumentar a nossa chance de fazer um diagnóstico precoce em uma lesão
inflamatória crônica ou até aguda como, por exemplo, um animal que está iniciando com tendinite
- No equino o sinal clínico que ele vai mostrar é a claudicação, ou, as vezes a claudicação não é evidente, só aumenta o tempo
para fazer aquela prova
Na medicina veterinária é muito mais utilizado o US do que o RX, dependendo da área que vamos trabalhar, se for mexer
com reprodução a ultrassonografia é usado rotineiramente o dia inteiro, se for pensar em casos clínicos geralmente o que é mais
utilizado é o RX, para locomotor e principalmente para cavalos atletas.
Nos equinos normalmente não falamos em projeções, geralmente fazemos um estudo, porque a gente está pegando
uma estrutura em 3 dimensões, e quando faz uma radiografia a gente está colocando uma estrutura em 2 dimensões; pelo
menos, duas radiografias, uma dorso-palmar ou plantar e outra latero-medial ou latero-lateral dependendo da estrutura
- Quanto maior o KV menor vai ser a distância de um pico de uma onda e o próximo pico da mesma onda, vai ter uma
capacidade de penetração maior. (muito kv = tudo preto; pouco kv = tudo branco; filme revelado, mas sem raio = azulado)
A vantagem do raio x digital, é que as vezes um erro de 1KV ou miliamperagem (MA), na hora que passa para o
computador você consegue trabalhar com o contraste da imagem e ter uma melhor definição,
A MA, na maior parte dos equipamentos portáteis para equinos a MA é fixa e tem alguns que não, a MA é quantidade de
raio que sai por unidade de tempo. Em alguns aparelhos a MA vai até 50 KV → 50 MA, a partir de 50 KV → 25 MA por segundo,
já tem uns equipamentos mais leves de alta frequência consegue regular a MA.
Sempre tem que proteger quando usar o raio x, pelo menos a tireóide - destruição que causa no nosso tecido é
acumulativa. Sem proteção: queda no número de plaquetas e alterações espermáticas ou maturação dos oócitos.
Vamos avaliar:
- Mudanças ósseas
- Desmineralização óssea: alteração metabólica ou falta de uso (animal que não apoia o membro), se ao invés do animal pisar
certo e espalhar o peso em toda a face articular e apoiar mais em um lado, a parte que está sendo exigida, a faceta articular
começa a se desgastar, começa uma inflamação que produz mais líquido, se tem uma inflamação o líquido sinovial que é mais
viscoso começa a ser mais aquoso na parte do osso subcondral (parte do osso que fica logo abaixo da cartilagem), isso começa a
mineralizar e forma uma linha que chamamos de esclerose (aumento da radiopacidade)
-Produção óssea aumentada: Um cavalo que toda vez que anda e bate o membro torácico - trauma repetitivo, aquela lesão de
esforço que o tempo inteiro está ocorrendo que vai fazer com que a articulação o membro tenha problema, começa a bater, logo
no início começa a ter uma desmineralização e depois ele começa ser constantemente agressivo o organismo entende que essa
região tem que ser protegida, aí será mineralizada, se é mineralizada vai ficar mais radiopaca
- Se pegar uma coxa e sobrecoxa de galinha de roça que ficam mais velhas, a articulação não é lisinha porque ela está sofrendo
impacto e sofre uma “úlcera” é comum pegar em bovinos.
-Lesões:
-Fisite
-Neoplasia
-Osteolíte e osteomielite
-Fraturas
-Lesões articulares.
Desmineralização óssea
- Desmineralização generalizada: Síndrome da cara inchada em equinos (osteodistrofia fibrosa) o animal vai ter uma
desmineralização generalizada por causa de um desbalanceamento de cálcio e fósforo, ou de repente animal está passando fome
ou com algum problema nutricional
- Desmineralização localizada: Cavalo que tem fratura de terceira falange e não está apoiando aquele membro há uns 3-4
meses o membro que não está apoiando tende a ficar menos mineralizado, vamos ter uma desmineralização localizada, depende
do que está acontecendo
- Desmineralização focal: naquele ponto do traumatismo, quando o animal tem uma periostite de terceiro metatarsiano, onde
tem o impacto do casco no membro torácico, nesse local onde vai ter a periostite vou ver uma linha de reabsorção óssea
(desmineralização) e depois uma proliferação, é o início de uma proliferação óssea, quando pegamos uma articulação que
começa a desmineralizar em uma face, pode ser focal.
Produção óssea aumentada
- Engrossamento cortical → o córtex é a parte externa do osso e tem a parte medular, se um osso está sofrendo impacto
excessivo existe a tendência dele ir espessando, indica uma inflamação que está ocorrendo direto
- Proliferação óssea focal → a área que está sofrendo impacto o tempo inteiro, ou se pegar uma cadeira e bater no braço de
alguém, nesse ponto vai ter uma área de desmineralização, que vai romper o periósteo, se romper e terá uma área de proliferação
que inicial como uma reação periosteal.
- Reação periosteal → era uma superfície lisa e começa a ver uma irregularidade nela, com o passar do tempo começa a ter
depósito, uma mineralização maior e vai formando aquelas pontinhas de osso até que vai formando a linha de esclerose.
- Esclerose → pode aumentar tanto que vai ser uma exostose, é uma proliferação bem mais grave são exemplo os osteófitos é
quando sai na articulação, dentro da cápsula articular, no estesófito é quando ele vem de dentro de uma estrutura muscular ou
tendínea, uma mineralização dentro do tendão flexor digital profundo causado pela aplicação de corticóides aí chamamos de
entesófito,
Lesões
- Fisite →em equinos se vê muito como epifisite, é a inflamação na linha de crescimento, quando tem uma sobrecarga de peso
como em potro QM que já crescem rápido e sobrecarrega com concentrado vai ficar muito pesado para a estrutura óssea dele,
naquele ponto ele vai ter a fisite, a manifestação clínica é o aumento de volume da região, vai ter uma ova articular, muito comum
em potros PSI e QM, Mangalarga paulista que tem essas alterações geralmente no boleto ou no úmero, o animal começa a sentir
bastante dor e começa a ficar em decúbito.
- Neoplasia →em cavalo se pegar neoplasia óssea é muito difícil, mas acontece, conseguimos fazer o diagnóstico pelo aspecto
da lesão
- Osteíte e osteomielite → osteíte quando são em ossos curtos que não tem o canal medular desenvolvido, osteomielite é
quando é em tudo, pode ser séptica ou asséptica
- Fraturas
- Lesões articulares
- Osteopatia hipertrófica → dificilmente se vê em equinos, as vezes vemos em carneiros que são sobrecarregados com
concentrado, por causa do alto teor de fósforo eles tem o engrossamento das articulações principalmente dos membros.
- Enostose → Panosteíte eosinofílica (em pequenos), quando olhamos o RX do osso longo, geralmente a cortical é radiopaca e
região medular é mais radioluscênte, ficam com áreas de esclerose dentro da região medular do osso.
Lesões articulares
- Edema
- Intra-articular
- Periarticular
- Generalizado
Vou diferenciar se de repente eu faço o RX na articulação metarcarpo-falangeana e percebo que tem um aumento de volume
radiopaco e homogêneo mas está contido na cápsula articular → edema intra-articular
Se faço o RX e o edema é por tudo → generalizado
-Trauma
-Distensões / avulsões / ruptura
-Luxação (duas faces se desencontram) / subluxação
- Fraturas intra- articulares → pequenas fraturas que a gente quase não vê, muitas vezes a gente tem que fazer
projeções oblíquas, tem que ter cuidado
-Artrite séptica
-Cistos ósseos
-Osteocondrose →lesão congênita, só a gente não descobre porque nunca fez um RX ou prestou atenção, de repente
com um treinamento o animal começa a sofrer, a ostecondrose é um cisto que dá no osso subcondral, então quando fazemos o
RX ao invés do osso estar completamente preenchido tem uma área radioluscente que pode ser maior ou menor e isso que
favorece que quando ele começar a ser treinado ter lesões naquilo ali.
-Doença degenerativa articulações → evolução que quase todo cavalo atleta vai ter, começa como uma osteoartrite
uma degeneração, proliferação óssea e de repente temos vários sinais que podemos considerar como essa doença degenerativa.
- Mineralização metastática ou distrófica →aparece uma mineralização em algum ponto que não era para ter. Casos
que o Giuliano viu: um animal que tinha nascido e do lado das duas tíbias tinha um caroço (um osso) na musculatura que tinha
nos dois membros, e outra vez foi em animal infiltrado corticóide, quando ele entra na articulação ele tem um efeito anti-
inflamatório, é extremamente utilizado para o animal não sentir dor e ir participar da prova, e se cair corticóide na cápsula articular
com o tempo começa a mineralizar. E se a cápsula que era para ser flexível começa a fica com áreas rígidas começa a doer e o
animal fica com dor.
Calcificação distrófica
- Ruim de ver porque e aparelho normal, porque fica claro, era um animal com calcificação distrófica, no computador dá de ver
mas na tela não, tem umas estruturas na cápsula articular que vão mineralizando, era por aplicação de corticoide.
- Cartilagem, a cartilagem aparece de que cor? Um pouco menos radiopaca que o osso, é a partezinha radioluscente
isso é o líquido sinovial? Não, mas tem liquido sinovial aqui, não vamos ver como uma camada em gel é uma película que tem
ali, quando tem acúmulo tem distensão da cápsula articular e geralmente será sinal de inflamação. Essa parte que é a cartilagem
e as vezes a gente olha, vamos ver que tem uma área erodida, extremidade distal do metatarso ou metacarpo (mudou de
assunto)
- Temos que fazer pelo menos 4 projeções: Dorso palmar ou plantar, latero-medial, dorso-lateral plantaro medial ou seja aquela
que é obliquada e a dorso-medial plantero lateral então sempre imagina um x. Teoricamente a lateromedial é exatamente idêntica
a médio lateral, mas em equinos normalmente fazemos a lateromedial
Se pegar o raio x fig 40 ringbone → Face dorsal da segunda falange, face dorsal da 1ª falange, no processo extensor tem uma
linha radioluscente e umas áreas de proliferação óssea e a mesma coisa aqui, tem uma reação periosteal com área de
proliferação óssea e de absorção. Isso é ringbone que vai começando a ter uma exostose interfalângica na face dorsal do
membro pélvico e essa batida, batendo batendo e batendo vai dando essa reação periosteal e leva a isso.
Collateral cartilages –
-Tem uma radiografia dorso palmar, 3 falanges, tem os sulcos laterais da ranilha e o sulco central da ranilha, e aqui tem os
processos colaterais da 3 falange e tem uma proliferação óssea no processo colateral da 3 falange, no caso aqui não tenho
identificando onde é medial e lateral então eu não tenho como falar se é medial ou lateral
Collateral cartilages →moderade sidebones
-Essa está mais leve, quase nada, tem uns que vem até aqui em cima quase tudo depende da posição que faz a radiografia.
Osforames onde passa as veias que quando esta com laminite fica bem pulsante então o forame é uma falha do osso onde
penetra os vasos então aqui vou ter menos matriz óssea, teoricamente vai ficar menos radioluscente, menos radiopaco então o
radioluscente sobre o radiopaco vai ter esse orifício.
Calcificação Tec Moles
-Se tem uma mineralização de tecidos moles, por exemplo, aqui atrás, aqui era um animal que teve laminite, e aqui tem uns
pontos mais radiopacos, esse casco entrou em processo de reabsorção, estava sendo consumido por causa da laminite com o
tempo essa reação inflamatória foi contida mas a reação do organismo quando tem uma coisa errada é mineralizar então pega
todo esse tecido do coxim palmar e começa a ficar mineralizado.
Jarrete
-Tem 3 projeções:
-Dorso palmar, uma latero medial que fica uma zona cheio de imagem, essa imagem não esta boa mas só para ver a
posição, tem epífise distal da tíbia da para ver que tem uma linha na tíbia, vocês lembram do talus que tem duas cabeças que
parecem dois chifres de carneiro? Ele encaixa aqui, tem essa imagem, área de articulação, aqui o calcâneo, nesse não está
aparecendo bem porque foi mais raio do que deveria então foi uma intensidade de radiação maior do que deveria. Temos a
articulação tibiotarsica, intertarsica proximal e intertarsica distal e tarso metatársica, vão ver que tem uma área que parece
que esta faltando um pedaço de osso que está meio comido e uma proliferação nessa lateromedial e na obliquada; tinha uma
fratura na altura da articulação tarsometararsica com áreas de proliferação óssea e áreas de reabsorção, isso é o famoso
esparavão em cavalo crioulo é muito comum, que é a osteoartrite társica,
-Dorso palmar da extremidade distal do membro quando eu tenho, aqui é a 3ª falange. Lembrar do navicular que tem um
formato parece um navioizinho. No bordo dele tem uma área de radioluscência, isso é um cisto subcondral é um caso de
osteocondrose
-Jarrete é para ser uma lateromedial, não ficou bem lateromedial é um outro tipo de lesão osteoarticular. Na face dorsal da
articulação intertarsica distal tem um flap articular, esse flap soltou de algum lugar provavelmente daqui.
Proliferação óssea
-Aqui o animal tinha uma ferida no membro pélvico direito, se fosse o cachorro ia ser uma neoplasia, em cachorro é comum,
osteossarcoma. Equino que se machucou na cerca e ficaram tratando com spray, foi crescendo tecido de granulação,
extremidade distal do metatarso e extremidade proximal da 1ª falange era um feridão. Foi feito um procedimento cirúrgico se fez a
remoção, a ferida já estava limpa depois de um tempo de tratamento e tirou um pedaço de pele do pescoço e do gradil costal e
fez um enxerto para recobrir aquele negócio. Foi diminuindo e quando estava quase fechado ele foi embora depois de um meio
ano o vizinho matou ele.
Fratura
-Metacarpo projeção obliquada dorso lateral palmaro medial, para ver o metacarpiano medial, o medial é o 2º, o 4º é o lateral.
É uma fratura antiga está formando calo ósseo. Isso vai conseguir consolidar? Não vai então quando tem lesões desses
metarcapianos acessórios 2 ou 4 que são da porção média para distal, o melhor é fazer procedimento cirúrgico
-Já não é um equino tem dois dedos. Doença degenerativa das articulações. Carneiro de exposição e para ficar sempre
bonito, gordo, excesso de farelo, não de concentrado, excesso de farelo de milho, de trigo, ou seja, muito fosforo pouca
proteína deu essa alteração, começou com osteodistrofia fibrosa. Consigo reverter a lesão? Não, vai mantendo o animal
Mudanças ósseas
-Exame para verificar se o casco está com rotação de falange ou não, faz isso quando o animal tem laminite, o raio x não é feito
para verificar se o animal tem laminite ou não, o diagnóstico de laminite é clinico, é feito para ver se tem rotação, a falange
-Outra foto, nesse caso preciso ver a angulação para saber que ele teve laminite? Não preciso, teve uma reabsorção comeu
mais da metade da pinça, uma laminite grave provavelmente teve rotação de falange. E o que eu posso fazer nesse animal aqui?
Ir fazendo casqueamento corretivo para a falange se organizar do jeito que ela conseguir e depois o animal conseguir ficar vivo,
as vezes até volta a competir mas geralmente nesses casos com desempenho menor do que ele tinha antes de ter a laminite.
-Aqui tem duas situações:
-Esquerda: é para saber se o animal é para dentro (varus) ou fora (valgus), faço para ver qual é o motivo, nesse caso é
uma ossificação incompleta dos ossos do carpo então esse núcleo cartilaginoso não tem matriz óssea, o potrinho mama
parando e abrindo as perninhas, imagina pisando em uma gelatina, aquilo vai deformando, e eu tenho que restringir o exercício do
animal.
-Direita →Terceira falange tem os parafusos, não é nem cravo, animal com ferradura de madeira, tem uma linha de
radioluscência no meio do processo extensor, é uma fratura do processo extensor pode acontecer por uma força de extensão
muito grande, porque aqui se fixa o tendão extensor comum dos dedos, é ele que vai para o musculo extensor comum dos dedos
que puxa a falange para cima, se vir aqui e cortar da canela na face dorsal quando o animal for dar o passo, não vai ter ninguém
para puxar a falange para frente, é um tendãozinho bem fininho, tipo uns 3,4 canudinhos de refrigerante de lado e fininho.
-Uma dorso palmar e lateromedial, não vimos nada na falange média, uma obliquada da mesma falange, olha a fratura, por isso
que tem que fazer um estudo, de frente, uma de lado e as obliquadas para ter uma maior chance de acerto, depois que vê a
fratura vocês olhando até consegue ver uma linhazinha.
-Outra projeção dá de ver certinho a fratura, fratura completa de face articular até face articular com um outro fragmento
ali.

Fraturas
-Um boleto, sesamóides, 1ª falange e a fratura, fratura salter haris que pega a diáfise e a epífise então não é difícil de corrigir
isso, é fácil com 2 parafusos corrige mas tem que ter estrutura para fazer esse negócio,
-Já essa é mais difícil, o animal esta até com uma tala, fratura de que? é um animal jovem, como que eu sei que não é adulto? Ali
no olécrano tem a linha de crescimento então quer dizer que é um animal jovem e olha onde esta a fratura pega desde a face
articular, pega fratura de radio e ulna junto.
-Aqui já vão sendo umas mais difíceis de fazer, sacro do potro, cabeça do fêmur e acetábulo, isso é com o aparelhinho que vamos
ver depois ali embaixo.
-Fratura de fêmur (?) pedacinho solto
Osteoartrite
-Cisto e junto com o cisto que não tem nada a ver com a lesão tem uma região cística que deu osteocondrose não era o motivo
da claudicação mas se olhar com muita boa vontade vão ver que estar irregular, geralmente os ossos do carpo e os do tarso são
regulares, uma área de diminuição da radiopacidade e aqui também tem umas proliferações.
Fratura metatarso ovino
- Luxação porque separou tudo. No caso é uma fratura da extremidade distal do segundo e terceiro metatarsiano. Na maior
parte das vezes não corrige a não ser que seja um animal que tenha genética que vai usar para reprodutor ou para reprodutora,
em uma femea até corrige, em um macho a não ser que ele seja de uma linha de ascendente muito bons não faz nada.
Anatomia
-Tem outros exames:
-Ressonância magnética do casco de um equino→ Qual é a diferença? Parece que está abrindo a peça ali, vê a
muralha do casco, coxim palmar, tendão flexor digital profundo que se insere embaixo da 3ª falange e quando fazemos raio x essa
parte de tecido mole não enxergamos
Tipos de fratura de navicular
-Uma fratura de avulsão, o navicular está aqui, fraturou do lado em uma das asas do navicular e olha onde foi parar o fragmento
é onde o ligamento se insere, se fraturou na fratura de avulsao.
-Ligamento impar que é o que liga a 3ª falange ao navicular, fraturou aqui.
Neurectomia: Complicações
-Luxação na articulação interfalangeana distal, é um animal que tinha dor crônica foi feito a neurectomia depois de vários anos
de tratamento, na neurectomia do nervo digital palmar e medial tira a sensação de dor do animal, não tira o problema, o problema
continua ali; se faz fixação geralmente com parafuso, deixa o animal em repouso, transfere o peso para o metacarpo ou carpo,
deixa o animal, ele pisa mas não apoia, põe uma muretinha que transfere o peso par cima e aquilo vai anquilosar depois solta, fica
com aquela pata murcha mas continua depois caminhando, andando tudo normal.
-Navicular se desmanchou aqui por causa do trauma

Utilização da Ultrassonografia em bovinos – quando devo utilizar?


-Em bovinos: reprodução animal (diagnóstico de gestação ou acompanhamento folicular). Dessas duas, será mais utilizado
para diagnóstico de gestação.
- Em equinos: reprodução animal e problemas no aparelho locomotor
Aplicação em reprodução
Determinar o estágio do ciclo estral pela presença de estruturas funcionais
- Visualização e contagem de folículos ovarianos  Em éguas, se confirma se é um folículo (20cm) ou corpo lúteo de 2, 3
dias, porque a consistência é a mesma.
- Diagnóstico de gestação precoce  12 dias égua, 28 vaca, 20 ovelha
- Monitorar a involução uterina pós-parto  avaliar secreção vaginal, tamanho do útero. Cios irregulares.
- Determinar o fim do período de transição éguas
- Diagnóstico preciso da ovulação
- Identificar o momento mais apropriado para a cobertura/inseminação  na égua é importante quando faz o uso de sêmen
resfriado ou congelado, pra predizer o momento da ovulação. Na vaca sei que entra em cio agora sei que mais ou menos em 12
horas ela sai do cio e depois de 12 horas ovulam
- Também utiliza-se em algumas patologias do trato abdominal
Quando não se sabe a data de cobertura: Medindo a distância entre um lado da cabeça e outro (diâmetro biparietal); tem um
fórmula que dá uma estimativa da idade da gestação.
-Transdutor sempre o linear transretal
Tipos de transdutores
-Setorial: mesmo aparelho de punção folicular guiada por ultrassom em vacas, o aparelho é colocado num espéculo e em uma
sonda e introduz na vagina das vacas.
-Convexo: geralmente em pequenos animais e para ver tendão de cavalo, geralmente é mais profundo, tem menos megahertz,
pois quanto menor a frequência maior é a capacidade de profundidade.
-Tubérculo genital: quando é macho vai estar cranial aos membros, e nas fêmeas vai estar caudal.
-Parte hipericóica (parte mais externa do ovário) e vamos ver estruturas anecóicas (folículos) e estruturas hiperecóicas que
são os corpos lúteos.
Representação esquemática da US na vaca – Transdutor linear
- Útero sem gestação, em gestação inicial ia tem uma vesículazinha preta, ou varias bolinhas pretas
- Reverberação - aparelho encostado numa estrutura radiopaca que não está permitindo a passagem do raio ou porque tem ar
entre o transdutor e a imagem que estamos usando.
- Ovário com folículo (F) e essa estrutura anecóica é a bexiga (H). Se estiver em uma linha de líquido provavelmente é bexiga,
mas se for útero pode estar numa parte só de liquido. Temos que cuidar que uma vaca com bexiga cheia é uma vaca prenha, se
fosse um útero teria os placentomas (se vê bolas, donuts)
- Ovário cortado ao meio e tem um corpo lúteo que está para fora da serosa. No ultrassom ele fica hiperecóico. Tem autores
que relacionam com densidade com a produção de progesterona (quanto + denso, mais progesterona.
- Se pressionasse ela seria flutuante, porque é corpo luteo cístico.
Imagem: um cisto, não é o foliculo porque ultrapassou uma certa medida, geralmente com mais de 25 mm considera cisto na
vaca. Tem vários pontos hiperecóicos, então esta semelhante a uma corpo lúteo dai chama de cisto luteínico (produz P4), e
quando é um cisto e o conteúdo é anecóico chama cisto folicular (produz E2).
Imagem (slide 40): Cisto ovariano (primeira foto/lado esquerdo) e aqui a prenhez (lado direito), o fetinho (lado direito).
Imagem: 3.18. Prenhez nova é diferente do folículo, o folículo é redondinho, a prenhez vai se espalhando e vai crescendo.
Imagem (slide 45): Folículo de uma égua um pouco antes de ter a liberação de LH, e depois de ter liberado LH .Esses azul e
vermelho é quando faz com doppler. È um foliculo pré ovulatorio, ovulou e estáformando corpo lúteo.
Imagem: (5Mhz linear: delimitação de um útero no diestro) tem corpo e cornos do útero, tipo um Y e se separa, tem ligamento
intercornual, o transdutor esta em cima e pega essa imagem.
Imagem: útero vazio (lado esquerdo da foto) que fica mais hiperecóico porque não tem estrutura nenhuma dentro dele. O útero
em cio (lado direito da foto) geralmente vai ter um pouco de líquido no meio dele.
Imagem: (gestação) aqui está o embriãozinho (ou vesícula) geralmente essa vesícula se forma num corno ou em outro, e tem a
placenta que está se espalhando, quando faz a imagem vai ter varias áreas anecoicas.
Imagem: (6.14 do slide 57): no lado direito da foto, com boa vontade se vê a cabeça, as costelas, coluna e o número 4 é o
coração. Também se vê o tubérculo genital (é uma fêmea). O tubérculo genital ia dar origem ao prepucio, pênis ou o clitóris. Se
fosse um macho o tubérculo genital ia estar mais cranial junto com o umbigo. Pra fazer diagnostico de sexagem fetal é de
preferencia entre os 50 e 60 dias e se consegue fazer em quase todos os embriões. Quanto mais demorar maior é a chance de
não estar posicionado e sai da capacidade do ultrassom pegar eles.
Imagem: (32 dias) Prenhez nova. Corno gravídico (uma ou várias bolas preta que é a placenta se espalhando e vai ter uma
bolinha preta menor) e corno não gravídico. Se fosse uma infecção uterina ia ter um liquido homogeneiamente espalhado pelo
útero.
Imagem: D26 (slide 60): só mostrou a foto. 26 dias de gestação.
Imagem: (48-49 do slide 65): com 45 dias passa de embrião para feto e consegue ver o esqueleto todo formado.
Imagem: (60d do slide 83): cabeça, o pescoço, membro torácico, membro pélvico, linha hiperecóica, cauda .Não tenho como
saber se é macho ou fêmea.

Sexagem fetal
-Identificação do tubérculo genital: 55 dias até 90 dias, estrutura bilobulada com dois riscos hiperecoicos que vai ta pra tras ou
pra frente.
Eficiência da ultra-sonografia na identificação do sexo: 88 até 100%
- Se for um macho - conseguir achar o escroto
- Se for fêmea - tubérculo mais para trás
- Sinal de maior > (sentido caudal) é fêmea e de < (sentido cabeça) é macho

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