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Radiologia dos mmii

Anatomia óssea dos mmii: Nossa perna é formada por dois ossos,
tíbia e fíbula, tíbia muito grande, fíbula
bem pequena.
4°segmento – ossos do pé:
É composto por vários ossos, tarso,
metatarso e falanges, todas as falanges
do pé são paralelas.

Nosso membro inferior é divido em 4


partes: cintura pélvica, coxa, perna e
ossos do pé.
1° segmento – cintura pélvica:
Nossa cintura pélvica é fechada, a gente
precisa que essa cintura pélvica seja
fechada para que distribua bem todas as
forças do membro superior para o
membro inferior, é fechada na frente, na
sínfise púbica e na parte de trás nas
ARTS sacroiliaca. O único osso que Anatomia radiológica (cintura pélvica e
participa da cintura pélvica é o ilíaco ART do quadril):
(osso do quadril). Olhar alinhamento, olhar ART, olhar se
2° segmento – coxa: tem fratura.

Nossa coxa é tudo que está entre nosso Nos mmii temos incidências em PA, AP e
quadril e nosso joelho, é formada perfil.
exclusivamente pelo fêmur, o fêmur é o Quando a radiografia de pelve tiver em
nosso maior osso. PA vamos ver:
3° segmento – perna:
Os ossos ilíacos (os ossos ilíacos são
divididos em três partes: ilío a grande
parte de cima que parece uma orelha de
Mickey, o púbis que é a parte superior
anterior, isquio que é a parte inferior da
região anterior).
Os ossos ilíacos vão se articular com o
sacro em articulações que é chamado de
sacroiliacos, as ARTS sacroiliaco são
poucos movies, não são ART sinoviais, o
espaço entre elas é bem menor, quase Radiografia do joelho:
não dá para ver o espaço, só da para ver A ART do joelho é entre os três ossos
o contorno dos ossos. (patela, tíbia e fêmur).
A outra ART que vamos ter vamos ter na As incidências são em PA e perfil, o
região da pelve é ART da sínfise púbica melhor é ver em perfil, o encaixe na ART
é uma ART pouco móvel também, mas do fêmur é bem certinha.
ela tem um componente sinovial que é o
disco, o espaço é um pouquinho maior. A patela fica acima dos condilos
femurais.
Tem a abertura da pelve que
consegujmos ver o “restjnho” io sacro,
conseguimos também nessa radiografia
ver a ART do quadril/coxofemoral, que
vai acontecer entre a pelve e o
fêmur/cabeça do fêmur.
O fêmur por ser um osso muito grande
a gente vai conseguir ver alguns Incidência axial:
acidentes ósseos nele, esses acidentes
Com o joelho em flexão e o raio incide
ósseos são: a cabeça, o colo e os
por cima, a imagem de cima do joelho.
trocantes maior e menor.
É muito mais fácil desenvolver doenças
degenerativas no mmii do que nos
mmss.
Lesões traumáticas de pelve:
A pelve pode sofrer alterações
traumáticas, essas lesões vão causar na
nossa pelve fratura ou luxação.
Radiografia do pé:
Existem três tipos de lesões principais
Os ossos do pé são num formato de
na pelve; que vão ser dependente do
uma bola, circular, então as incidências
tipo de força que a pelve sofreu na hora
do pé pode ser em: AP ou perfil.
do trauma.

1° lesão: que é mais comum são as


compressões laterais, acontecem em
60% e 70% das lesões da pelve, é uma
força que empurra os dois ilíacos um na
direção do outro, nessas compressões
laterais vamos ter fraturas no púbis ou
no isquio porque são mais frágeis.
2° lesão: são as compressões antero-
Alterações patológicas dos mmii: posterior, podem ser chamados de open
book ou livro aberto, pode ter fraturas
Temos alterações traumáticas e
no isquio e no púbis, mas o principal que
alterações degenerativas.
vai ter é luxação quando empurra a
Alterações traumáticas: fraturas. sínfise púbica ela abre, pode ter
tambem luxações no sacro-iliaco, essas
Alterações degenerativas: osteoartrose
lesões acontecem com frequência de 15
(quadril e joelho); síndrome femoro-
– 20%.
patelar; esporão de calcâneo, halux valgo.
3° lesão: é o tipo mais raro, cisalhamento É mais comum na população idosa, a
vertical, é quando tem uma queda de região do colo do fêmur é a que mais
altura quando cai com uma perna vai sofrer quando tiver diminuição do
apoiada e a outra não, uma pelve recebe cálcio nos ossos, os pacientes com
uma carga muito grande e sobe e a osteoporose que é uma doença mais
outra continua no mesmo comum na 3° idade, deixa o osso mais
posicionamento, geralmente tem uma poroso e facilita as fraturas.
luxação superior, vai luxar a sacro-iliaca e
A maioria das fraturas do colo do fêmur
a sínfise púbica.
vão ser com correções cirúrgicas, a
Quais os casos em que as lesões de região do colo do fêmur é a
pelve vão acontecer? comunicação da cabeça com o corpo, se
Geralmente em traumas grandes, perde essa comunicação precisa
acidente, atropelamento, queda e direcionar a consolidação óssea para que
pacientes politraumatizados. não tenha problemas no quadril do
paciente.
Lesão em “open book” (abertura ia
sínfise púbica) mecanismo de trauma O tratamento cirúrgico vai depender do
compressão. tipo de fratura que o paciente sofreu,
depende do trauma e da idade desse
As lesões de pelve tem um risco muito
paciente, paciente que tiveram fraturas
grande de hemorragia, pela quantidade
sem desvio, geralmente são tratadas
de tecido que existe nessa região, pela
com parafusos , já que fraturas sem
quantidade de órgãos que tem ali que se
desvio, principalmente na população
for lesionado vai sangrar.
idosa, vão ser tratadas com artroplasia.
Essas lesões geralmente vão ter
Artroplasia: substituir uma parte da ART
correções cirúrgicas, na maioria das
por uma prótese.
vezes vão ser usados fixadores externos.

Fratura do colo de fêmur:


Fixação interna:

Fratura subtrocantérica do fêmur:


Abaixo da região dos trocantes, já é a
parte do inicio do fêmur, são fraturas
extra-articulares que podem ser com ou
sem desvio, a correção cirúrgica é com
Fratura transtrocantéria do fêmur: placas e parafusos.
Elas são abaixo da região dos trocantes,
podem ser com ou sem desvio.
Tratamento: fixação interna, placa com
parafuso.
Fraturas de patela (incidências em perfil
Fraturas diafisárias do fêmur: ou axial):
São as fraturas de diáfise, de corpo, são Nossa patela é uma região que vai sofrer
as fraturas mais tranquilas de serem fraturas com uma certa facilidade
resolvidas, a maioria pode ser resolvida porque não tem fratura de patela ele
com tratamento conservador, o problema não consegue mais realizar o movimento
dessas fraturas é só quando tiver fratura de extensão de joelho.
exposta ou grandes desvios.
Nas fraturas expostas o paciente pode
ter perda óssea, se o osso nas fraturas
contato com alguma superfície e raspar
ele vai ter uma perda óssea.
Cominutivas: fraturas que tem três ou
mais fragmentos, podem ser com ou
sem desvio.
Verticais: que dividem a patela em duas
partes, direita e esquerda.

A maioria das fraturas de patela serão


fraturas articulares porque a face
posterior da nossa patela é totalmente
articulada com nosso fêmur, o
tratamento é cirúrgico.
Fraturas de platô tibial:
São fraturas articulares, acontecem em
traumas em compressão, tem uma força
muito grande, agindo por cima desse
fator fazendo com que ele rompa.

As fraturas de patela podem ser O tratamento na grande maioria é


classificadas em 4 tipo diferentes. cirúrgico, por ser uma fratura articular. É
corrigido por placas e parafusos por ser
Transversas: que separam a patela em uma região de osso longo.
duas metades, superior e inferior, elas
podem ser com desvios e sem.
Ápice: só a pontinha da patela é
fraturada.
Fraturas dos ossos da perna:
Nessas fraturas grandes, podem
influenciar na nossa marcha, essas
alterações de comprimento ósseo nos
mmii precisam ser resolvidos
obrigatoriamente, uma das formas de
fazer correção é com fixadores externos.

Fraturas da tíbia:
O osso mais exposto da perna é a tíbia,
a gente consegue palpar ele, do lado do
joelho no maléolo na região do tornozelo,
o resto é protegido por músculos.
Traumas muito forte nessas regiões
podem quebrar ela. Ex: luta de Anderson
silva que bateu tíbia com tíbia.
Fraturas de tornozelo: No tipo B= é um pouco mais superior,
subindo no maléolo, mas ainda é intra-
Pode ter traumas que geralmente são de
articular.
alta energia (ex: queda em altura), para
saber qual o tratamento utilizar, precisa
saber o que aconteceu com a
articulação, não só com a do tornozelo
mais também da tíbia e fíbula, esses
dois ossos se articulam através de uma
membrana interossea que fica entre
elas, se rompe essa membrana precisa
de correção cirúrgica para fixar a tíbia
na fíbula, se não pode luxar com
movimento de tornozelo.
A classificação dessas fraturas de
tornozelos podem ser de 3 tipos: A, B e
C, em todas elas acontecem fratura da No tipo C= é extra-articular.
fíbula e lesão do ligamento medial do
tornozelo, a diferença entre elas é o
local da fratura da fíbula.
No tipo A= a fratura é intra-articular,
bem no meio do maléolo.
Sindesmose integra (sem desvio) –
tratamento conservador.
Sindesmose rompida com ou sem
luxação – tratamento cirúrgico.

Fraturas do tálus:
Fraturas do calcâneo: É fraturada por traumas em quedas,
O mais comum em ser fraturados é o principalmente quando cai com o pé em
calcâneo e o tálus que faz parte da ART dorsiflexão, o prolema do talus é que ele
do tornozelo. é todo feito em superfícies articulares, a
fratura dele sempre será intra-articular.
Mecanismo de trauma: queda de altura
em pé.

Osteoartrose de quadril
(coxaartrose)/alterações degenerativas:
Dentre as alterações degenerativas que A artrose de joelho é chamado de
temos nos mmii são os artroses, as gonartrose direita ou esquerda.
regiões mais comuns que tem artrose é
Vamos ver os desgates da cartilagem e
quadril, joelho e coluna.
a redução do espaço articular, além dos
A osteartrose de quadril pode ser osteocitos e desalinhamento,
chamada de coxartrose. deformidades, é mais facil a gente ver
as deformidades e o desalinhamento
Quadro clinico: dor, limitação nas
porque o encaixe é bem certinho feito
rotações de quadril e claudicação=
um quebra cabeça.
mancar.
A correção dessa gonartrose é feita por
Sinais radiológicos: diminuição do espaço
tratamento conservador caso não der
articular, presença dos osteocitos,
certo vai para o tratamento cirúrgico=
desalinhamento ou deformidades de
osteotomia, artroplastias.
coxa e joelho, desgaste do osso abaixo
da ART. Osteotomia: correção da deformidade
óssea, o medico fratura a tíbia para
voltar ao normal.

Artroplastia de quadril:

Osteoartrose de joelho/gonartrose:
Na radiografia vamos ver diminuição de
espaço entre a patela e ao fêmur, não é
melhor exame para ver contromalacia
porque não da para ver as ARTS, o
melhor exame seria a ressonância.

“esporão” de calcâneo:
Osteofitos na base do calcâneo.
Fica na pontinha do calcâneo, quando
pisa machuca, vai causando um processo
inflamatório e vai gerando dor ao pisar.
Em mulheres podem acontecer por uso
de salto por muito tempo.
Síndrome fêmoro-patelar:
O tratamento é fisioterapêutico para
Em pacientes mais jovens tem desgates diminuir inflamação e vai ser orientado a
na ART do joelho são chamado de: usar alguns calçados, se não resolver vai
síndrome fêmoro-patelar, dentre as para o tratamento cirúrgico, o medico
síndromes a mais comum é a raspa a pontinha.
condromalacia patelar é um desgaste na
ART patelo-femoral.
Quandro clinico: dor e creptações á
flexão de joelho.
Se não for tratado começa a piorar e a
dor aumenta.
Hálux valgo:
Subluxaçao na articulação metatarso
falangeana.
É conhecido popularmente como joanete,
é quando você tem a região do primeiro
dedo bem proeminente, é uma
subluxaçao na ART do 1 metatarso e a
falange proximal.

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