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Você, que trabalha com reabilitação, sente di culdade em trabalhar com patologias do joelho?
Os membros inferiores sofrem com diversas patologias, muitas delas comuns nos nossos Studios
de Pilates e outros centros de reabilitação. Sei que muitos também sentem alguma di culdade em
prescrever exercícios adequados para essas patologias, mas não é esse meu propósito aqui.
Ao invés de passar diversos exercícios para patologias do joelho, quero desenvolver raciocínio
crítico. Isso quer dizer saber realizar uma boa avaliação do aluno e compreender seu problema.
Assim conseguimos nos livrar daquela péssima mania de depender de protocolos de aula prontos
que raramente realmente correspondem às necessidades do aluno. Nesse artigo você aprenderá:
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14/07/2018 Patologias do joelho: como tratar usando cadeias musculares
Psoas menor;
Obturadores;
Gêmeos;
Semimembranoso;
Poplíteo;
Lumbricais;
Quadrado plantar;
Quando temos um pacientes com a cadeia de exão dos membros inferiores encontraremos
também:
Posterioridade ilíaca;
Flexão de quadril;
Em alguns pacientes o pé cavo não se manifesta durante a marcha. Mesmo assim, as tensões que
atingem a musculatura plantar favorecem a retração da aponeurose plantar. Essas forças podem
levar ao aparecimento de um outro problema: o esporão do calcâneo.
Quadrado femoral;
Reto femoral;
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Vasto intermediário;
Sóleo;
Flexor curto dos dedos;
Interosseos;
Anterioridade ilíaca;
Extensão de quadril;
Extensão do tornozelo;
Sartório;
Glúteo Máximo;
Glúteo médio;
Glúteo Mínimo;
Piriforme;
Tibial anterior;
Vasto lateral;
Gastrocnêmio medial;
Tibial posterior;
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Adutor do hálux;
Oponente do dedo mínimo.
Abertura do ilíaco;
Rotação externa;
Abdução do fêmur;
Varo de joelho;
Varo de calcâneo;
Com o estilo de vida moderno não podemos ver um hálux valgo e a rmar com certeza estarmos
diante de uma cadeia de abertura. Em mulheres isso é extremamente importante já que esse
grupo costuma utilizar calçados desapropriados a arquitetura plantar.
O indivíduo tende a ter entorses em eversão. Ele também apresenta projeção do espaço que o
membro inferior ocupa. Portanto, o membro inferior acaba expandido, criando um resultante
alongamento da perna. Esse fenômeno gera uma falsa perna longa.
Pectíneo;
Adutor magno;
Adutor curto;
Adutor longo;
Grácil;
Semitendinoso;
Vasto medial;
Gastrocnemio lateral;
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Fibular longo;
Fibular curto;
Fibular anterior;
Abdutor do hálux.
Fechamento do ilíaco;
Joelho valgo;
Valgo de calcâneo;
Hálux valgo.
Artrose de Joelho
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Os joelhos são submetidos a sobrecarga diariamente. Devido a isso, é normal que, com o passo
dos anos, o processo siológico de envelhecimento desgaste a cartilagem. Muitas vezes esse
desgaste é assintomático.
É nessa fase que nós, pro ssionais do movimento atuamos mais efetivamente. Devemos
reconhecer as tensões de desequilíbrio mecânico e corrigi-las. Essa é uma maneira de evitar que o
desgaste evolua.
Também devemos ganhar força nos músculos que recobrem o joelho para mantermos o espaço
articular. Com esse trabalho evitamos nos quadros mais severos dor e edema. Nesses já estarão
instalados desgastes da cartilagem hialina e, por vezes, desgastes ósseos irreversíveis.
O LCA liga a tíbia ao fêmur tornando-o um importante estabilizador do joelho. Ele não permite que
ocorra o movimento de translação anterior da tíbia sobre o fêmur. Isso é algo que ocorre mais
frequentemente nos movimentos onde há de mudança brusca de direção ou traumas.
Uma vez o LCA rompido, o indivíduo sente instabilidade e di culdade para realizar movimentos que
envolvam a rotação de joelho.
O mecanismo siopatológico de ruptura do LCA ocorre com mais frequência, no momento onde o
joelho encontra-se em posição de menor coaptação. Ou seja, maior instabilidade, durante as
semi exões da articulação.
Lesão Meniscal
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O menisco é a estrutura localizada entre o fêmur e a tíbia. Sua principal função é absorver o
impacto recebido na articulação, agindo como verdadeiro ”amortecedor” para os joelhos. O
mecanismo de ruptura meniscal ocorre com maior frequência quando o joelho estiver em
semi exão. Essa é a posição de maior instabilidade articular.
Condromalácia Patelar
A condromalacia ocorre quando tivermos um excesso de tensão nos músculos retos femorais.
Assim, a patela é obrigada a trabalhar em posição alta, trazendo-a de encontro aos côndilos
femorais. Para tratarmos a condromalacia, basta relaxarmos os retos femorais.
Quero pedir aqui nesse artigo que vocês entendam a importância de desenvolvermos um
raciocínio clínico. Nesse raciocínio devemos entender a formação de cada patologia, visto que todas
são consequências de disfunções biomecânicas.
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A tensão das cadeias musculares gera uma disposição que não podemos negligenciar. Para cada
uma dessas alterações diante de uma mesma patologia temos mecanismos siopatológicos
distintos de formação.
Em um aluno com um falso varo, sabemos que estamos diante de uma cadeia de extensão e
fechamento do membro inferior. Logo, o joelho apresentará uma hiperextensão e uma rotação
interna da patela. Isso aumenta o contato ósseo anteriormente e internamente nos côndilos
femorais. Portanto, essa é uma das formações siopatológicas para uma artrose de joelho nas
regiões de maior contato ósseo.
Para essa mesma alteração do joelho também encontraremos uma sobrecarga ligamentar no
ligamento cruzado posterior (LCP) e no ligamento colateral externo (LCE). Ela pode fragiliza-los,
dando início a uma possível laceração nesses ligamentos.
Também encontraremos uma maior tensão na cápsula articular em sua região posterior e lateral.
Também surge uma zona de hiperpressão no menisco em sua porção interna e em sua porção
anterior. Esse aumento de pressão, caso não seja corrigido, pode gerar perda na capacidade
funcional desse menisco favorecendo a lesões meniscais.
E o tratamento para todas essas alterações biomecânicas citadas será relaxar os músculos das
cadeias musculares de extensão e fechamento em sua totalidade.
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