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SAÚDE ESTÉTICA

ESTRUTURA

Definições:
Anatomia – (grego = ANATOM = cortar em partes e por definição vem a ser o estudo das partes.
Biomecânica – estuda a estrutura e função de sistemas biológicos usando o conhecimento e métodos
da Mecânica.
Cinemática – A descrição correta e precisa do movimento humano, obtida com o uso dos termos
posição, velocidade e aceleração. Em medicina é o estudo dos movimentos do joelho em resposta a
cargas e forças externas e também o estudo da contribuição de cada componente articular ao
movimento geral do joelho.
Diagnóstico
Os Três Eixos
Eixo 1 - Frontal

1. Altura dos Ombros


2. Tríângulo de Scarpa

Fig. 1. Visualização da sombra do Fig. 2. Identificação da borda


trigono femoral, na anatomia de lateral do músculo adutor longo
superfície, evidenciando a borda na palpação do músculo
lateral do músculo adutor longo esquerdo.
do músculo esquerdo (setas).

3. Pélvis
Medir alinhamento com os dedos

4. Coxa
COXA VALGA:
Fortalecer: Pectíneo e adutores longo, curto e magno.
Alongar: Piriforme (colocar o pé oposto em cima da coxa
perto do joelho), obturador int., quadrado da coxa, gêmeos
(sup e inf.) e glúteos médio e mínimo (fazer rotação interna
do quadril)
E manutenção do peso ideal é desejável.

COXA VARA:
Fortalecer: Piriforme, obturador int., quadrado
da coxa, gêmeos(sup e inf.) e glúteos médio e
mínimo (fazer rotação externa do quadril)
Alongar: Pectíneo e adutores longo, curto e
magno.
5. Joelho
JOELHO VALGO(OU GENO VALGO): é a projeção dos joelhos pra
dentro da linha média do corpo, causada , geralmente, pela
hipertrofia da musculatura lateral da coxa e/ou hipotonia da
musculatura medial d coxa.
Consiste em uma angulação medial do joelho e desvio para fora do
eixo longitudinal da tíbia e do fêmur. Nos casos mais estruturados,
as pontas distais do fêmur e da tíbia são rodadas para fora pela
tração do bíceps femural e tensor da fáscia femoral, e o corpo distal
da tíbia desenvolve uma torção interna compensatória. No
desequilíbrio do arco plantar ocasiona o pé pronado e plano.
Alterações (BRODY,2001): Rotação lateral do fêmur e da tíbia,
hiperestensão dos joelhos e supinação dos pés.
Fortalecer: Grácil, sartório, semitendinoso e semimembranoso,
glúteo máximo, trato ílio-tibial e bíceps femoral.
Alongar: glúteo máximo, trato ílio-tibial e bíceps femoral.
E manutenção do peso ideal é desejável.
JOELHO VARO(OU GENO VARO): é a projeção dos joelhos para
fora da linha média do corpo, causada, geralmente , pela hipertrofia
da musculatura medial da coxa e /ou a hipotonia da musculatura
lateral da coxa.
É conhecido como “pernas curvas” ou “pernas de cowboy”, consiste
numa angulação externa da articulação do joelho, com o eixo do
fêmur e da tíbia desviando-se medialmente. Pode desequilibrar os
arcos plantares ocasionando o pé supinado, tendão calcâneo varo.

Alterações (STROBEL E STEDTFELD,2000): Rotação medial do


fêmur e da tíbia, hiperestensão dos joelhos e pronação dos pés.
Fortalecer: glúteo máximo, trato ílio-tibial e bíceps femoral(ou da
coxa)
Alongar: Grácil, sartório, semitendinoso e semimembranoso.
Exercícios: Abdução de quadril no puxador duplo, andar no bordo
interno dos pés,alongamento passivo com medicine-ball entre os
tornozelos.
6. Pés
Joanete
O surgimento do joanete muitas vezes é por predisposição
genética, embora o problema possa aparecer ou se gravar com
o uso de calçados inadequados. O joanete é uma saliência
que surge na cabeça do primeiro osso metatársico, próximo à
base do grande dedo do pé (hálux). Essa protuberância resulta
do crescimento ó ósseo e do espessamento dos tecidos
moles que recobrem a região e na maioria das vezes,decorre
do uso de calçados apertados (ponteira estreita e
triangular) e de saltos altos.
PÉ PLANO: Perda parcial ou total da curvatura do pé.
Causado pela hipotonia da musculatura flexora dos dedos
(peroneiro lateral longo, flexor comum dos dedos, flexor próprio
do quinto dedo). Segundo Platzer (1987), ele ocorre quando os
músculos plantares curtos não funcionam, mas devemos
considerar o que Viladot (2003) coloca, que em repouso estes
músuclos apresentam silêncio absoluto ao exame de
eletromiografia.
É a diminuição do arco plantar e está sempre associado a um
talus valgus. Provoca rotação medial dos eixos tibiais e
femorais e conseqüentemente a tendência a um joelho valgo
direcionando as patelas para o sentido medial.
Como corrigir: fortalecer a musculatura acima citada.
- PLANO OU CHATO
Exercícios: andar no bordo externo dos pés, andar na ponta
dos pés, elevação do corpo na ponta dos pés, puxar um
pano com a ponta dos pés, andar na areia fofa da praia.

PÉ CAVO: Aumento da curvatura plantar do pé, causado pela


hipertrofia dos músculos peroneiro lateral longo, flexor comum
dos dedos e flexor próprio do quinto dedo. Ocorre uma
descontinuidade na impressão plantar na passagem do retropé
para o antepé (PLATZER, 1987). Ocorre também a flexão do
pododactilus.
Caracteriza-se pelo aumento do arco longitudinal, sua origem
ainda não é definida,pode ser proeminente de uma doença
paralítica, desequilíbrios posturais e musculares durante o
período de crescimento, doenças neurológicas ou
deformidades da coluna, mas não se sabe como isto ocorre.
- CAVO Pé cavo-supinado-varo: alongar o tibial anterior, posterior e
fibulares curto e longo.
Como corrigir: fortalecer a musculatura flexora dorsal do pé
( peroneiro anterior , extensor comum dos dedos, tibial
anterior).
Exercícios: andar no bordo interno dos pés, flexão dorsal do
pé, alongamento com o antepé apoiado no espaldar, andar
para traz com o apoio dos calcanhares.
PÉ VALGO: É a projeção do calcâneo pra fora do corpo,
fazendo com que o Tendão de Aquiles se projete para a parte
interna do corpo. Segundo Platzer (1987), o maléolo lateral fica
mais inferiorizado do que no pé reto fazendo a
pronação( segundo BRICOT, 1999, a pronação favorece a
rotação medial da tíbia, o que irá produzir repercussões em
todo o membro inferior). Os tornozelos vistos por traz podem
se tocar facilmente ainda que o bordo medial dos pés estejam
afastados.
Apresenta queda medial do arco transversal, o tendão
calcâneo se torna valgo. Pode estar associado ao pé plano
e/ou a um joelho genovalgo. Os exercícios devem seguir os
mesmos princípios do pé supinado.
- PRONADO OU VALGO
Consequências da pronação(HAMMER, 2003): A hiperpronação
pode produzir tendinite de inserção do semimembranosos (faz
a flexão de joelho e extensão de quadril). Observar a
calosidade sob a cabeça do 1º metatarso devido a ação do
fibular longo muito forte enquanto seu antagonista, o tibial
anterior, está paralisado (corrigir: alongar fibular longo e curto e
fortalecer o tibial anterior e posterior, para estimular a inversão
(VILADOT, 2003).

Como corrigir: Fortalecer os músculos tríceps sural, tibial


anterior e posterior e quadrado plantar (VILADOT, 2003).
Exercícios: Elevação do corpo na ponta dos pés, separando
os calcanhares, andar no bordo externo do pé.
PÉ VARO: é a projeção do Tendão de Aquiles para a parte
externa do corpo, fazendo com que o calcâneo se projete pra
dentro.
Apresenta a queda lateral do arco transversal, o tendão
calcâneo se torna varo. Pode estar associado ao pé cavo e/ou
a um joelho genovaro. Devemos estabelecer equilíbrio dos
músculos dorsais e plantares e os exercícios devem estar
associados a outras deformidades.
Consequências da Supinação (JONES AND OWEN, 1996):
Observar a calosidade sob a cabeça do 5º metatarso, devido a
ação dos tibiais anteiror e posterior muito fortes enquanto os
fibulares estão paralisados. Pode ocorrer a costa plana,
retroversão do quadril e mau funcionamento do seguimento
- SUPINADO OU VARO
lombar.
Como corrigir: Fortalecer os músculos extensores comuns
dos dedos e peroneiro anterior.
Exercícios: Andar no bordo interno dos pés, colocar uma fita
passando pela planta dos pés a nível dos metatarsos. Fixar o
lado interno do pé e puxar bem o lado externo.

PÉ ABDUTO: Quando o indivíduo anda com os pés pra fora da


linha do corpo
Rotação lateral do tornozelo e o hálux se aproxima da linha
lateral. Os exercícios seguem os mesmos princípios do pé
convergente, priorizando a eversão da rotação do tornozelo.
Exercícios: Andar com os pés voltados para dentro da linha
média do corpo.
PÉ ADUTO: Quando o
indivíduo anda com os pés
voltados para dentro da linha
média do corpo.
Exercícios: Andar com as
pontas dos pés voltadas para
fora da linha média do corpo.
PÉ EQUINO: Causado pelo encurtamento do Tendão de
Aquiles.
Como Corrigir: Só através de cirurgia.

PÉ CALCÂNEO: Causado pelo encurtamento do tendão do


músculo Tibial Anterior.
Como corrigir: Só através de cirurgia

FASCITE PLANTAR:
A Fascite Plantar é a inflamação da fáscia plantar, uma
estrutura fibrosa espessa localizada na planta do pé e se
estende do osso do calcanhar em direção aos dedos.
Pessoas com peso excessivo ou que necessitam trabalhar em
pé ou andar por longos períodos são considerados de alto
risco em apresentar a FP.
Alterações na formação do arco dos pés (queda ou acentuação
do arco, conhecidos como pé chato ou pé plano) também são
fatores causais da doença.
Tipos: sistemica (artrite reumatóide); traumática (por aplicação
de força intensa); degenerativa(trauma de repetição) e
mecânica(pronação exagerada, súbito aumetno de atividade);
Causas: Para as degenerativas e mecânicas: pronação
excessiva, grande solicitação da fáscia e dos músculos
(abdutor do hálux, flexor curto dos dedos e quadrado plantar).
Achados: Dor à deambulação após período de imobilização e
dor no calcâneo pela manhã
Conduta: curto prazo (anti-inflamatório, órtese e fixação do
arco com esparadrapo; Longo prazo (alongar a fáscia plantar,
fortalecer os músuclos intrínsecos e uso de talas noturnas).
CONVERGENTE
É caracterizado pela rotação medial do tornozelo, o hálux se
aproxima da linha medial. Os exercícios devem priorizar a
inversão da rotação do tornozelo e estabelecer um equilíbrio
dos músculos da perna e plantares.
Eixo 2 – Lateral
- HIPERCIFOSE
É aumento da
curvatura da
região dorsal, ou
seja, é o aumento
da convexidade
posterior no plano
sagital, podendo
ser flexível ou
estrutural.
O aumento da
curvatura cifótica,
promove

alterações anatômicas ocasionando o dorso


curvo, gibosidade posterior, encurtamento
vertebral e pode ocorrer déficit respiratório, por
reduzir a capacidade de sustentação da coluna
vertebral e também a diminuição
da expansibilidade torácica.
HIPERLORDOSE
É aumento da
curva na região
cervical ou na
região lombar, ou
seja,acentuação
da concavidade
cervical e/ou
lombar no plano
sagital, associada
a uma nteversão
da pelve.

Estudos comprovam que a anteversão da pelve


está associada a um desequilíbrio dos músculos
abdominais e glúteos, que estão enfraquecidos e
na musculatura lombar que se apresentará
encurtada.
A hiperlordose cervical, é caracterizada pela
proeminência da cabeça associada a
hipercifose, caracterizando um pescoço mais
alongado à frente. A retificação da lordose
cervical, caracteriza-se pela diminuição da
lordose e consequentemente um pescoço reto,
com diminuição da mobilidade cervical.
JOELHO HIPERESTENDIDO (OU GENO RECURVATO): é a
projeção do joelho pra traz, fazendo com que a linha de
gravidade passe bem à frente dos joelhos. É causado pela
hipertrofia da musculatura extensora dos joelhos (reto femoral,
vasto medial, vasto intermédio, vasto lateral).
Curvamento para trás da articulação do joelho, ou seja, ocorre
uma hiperextensão da articulação do joelho.
Posturas compensatórias (MAGEE, 2002): Báscula posterior
de quadril e hipercifose torácica.
Fortalecer: Flexores de joelhos (semitendinoso,
semimembranoso, bíceps femoral e poplíteo), inclusive
gastrocnêmio e sartório.
Alongar: Quadríceps (reto femoral, vasto lateral, v.medial e v.
intermédio)
Exercícios: Flexão de joelho na mesa flexora ou com caneleira,
flexão concentrada dos joelhos no puxador baixo.
JOELHO FLEXO (OU GENO FLEXO): Projeção dos
joelhos pra a frente, fazendo com que a linha de
gravidade passe por cima ou por traz dos joelhos. É
causado pela hipertrofia da musculatura flexora dos
joelhos (semitendinoso, semimembranoso, poplíteo,
bíceps da coxa, plantar delgado, reto interno,
gastrocnêmio, sartório).
Apresenta uma flexão da articulação do joelho, ou
seja, ocorre uma limitação da extensão completa do
joelho.
Fortalecer: Quadríceps (reto femoral, vasto lateral,
v.medial e v. intermédio)
Alongar: Flexores de joelhos (semitendinoso,
semimembranoso, bíceps femoral e poplíteo),
inclusive gastrocnêmio e sartório.

Exercícios: Extensão dos joelhos com mesa


extensora ou caneleira.

Eixo 3 – Posterior
ESCOLIOSE
É um desvio assimétrico, lateral da coluna vertebral, resultado da
ação de um conjunto de forças assimétricas que incidem sobre a
coluna.
Possui várias classificações, são elas: Idiopática (causa
desconhecida) - infantil, juvenil e adolescente, Congênita - falha na
formação dos ossos e na segmentação, Neuromuscular -
poliomielite, paralisia cerebral, distrofia muscular e outros, Traumas -
fraturas, cirurgias e queimaduras, Fenômenos irritativos - tumores
medulares, hérnia de disco e posturais -“falsa escoliose”.
A escoliose pode apresentar suas curvas em uma única curvatura ou
mais. Apresentam convexidades para à esquerda ou para à direita,
abrangendo uma ou mais regiões da coluna.
Quando apresentam curvas compensatórias formam um “S” ou um
“S invertido”.
Foram definidas por Cobb como sendo Primárias (maiores – as
primeiras) ou secundárias (menores – curvas de compensação).
A curva primária é a que determina as alterações da estrutura óssea,
ligamentar, nervosa e muscular no segmento da coluna onde ela se
localiza, portanto é a curva em que devemos dar maior ênfase em
nossos alongamentos e exercícios de compensação. A escoliose
quando infantil, sua curvatura pode evoluir até 18 anos provocando
alterações anatômicas quando não detectadas a tempo.
COSTA PLANA
Este desequilíbrio se caracteriza por retificação das curvas
fisiológicas, ou seja, diminuição das angulações das lordoses
lombar e cervical e das cifoses dorsal e sacral. Diante deste
desequilíbrio, as curvaturas responsáveis pela dissipação das forças
proveniente da ação da gravidade são diminuídas, e
conseqüentemente ocorrerá em determinados pontos da coluna,
uma maior incidência de sobrecarga, ocasionando dores, perda da
mobilidade e um desequilíbrio postural geral como forma de
compensação.
LORDOSE
É o aumento anormal da curva lombar levando a uma acentuação da
lordose lombar normal (hiperlordose). Os músculos abdominais
fracos e um abdome protuberante são fatores de risco.
Caracteristicamente, a dor nas costas em pessoas com aumento da
lordose lombar ocorre durante as atividades que envolvem a
extensão da coluna lombar, tal como o ficar em pé por muito tempo
(que tende a acentuar a lordose).
A flexão do tronco usualmente alivia a dor, de modo que a pessoa
frequentemente prefere sentar ou deitar.

CIFOSE
É definida como um aumento anormal da concavidade posterior da
coluna vertebral, sendo as causas mais importantes dessa
deformidade, a má postura e o condicionamento físico insuficiente.
Doenças como espondilite anquilosante e a osteoporose senil
também ocasionam esse tipo de deformidade.
MANOBRAS

Joelho
Três a cinco movimentos
Quanto mais tensão mais amplia

Tração da Articulação do Tornozelo  Joelho  Quadril

Primeira Manobra – TRAÇÃO

Segunda Manobra – ALINHAMENTO DE JOELHO


Ver a alteração e fazer uma força contrária

Pélvis
Duas pernas juntas
• Mobilização de pélvis
• Relaxa balançando
• Tração / Distensão

Segundo o diagnóstico fazer na perna elevada tração e na outra pressão.


Paciente normal – tração / pressão nos dois lados iguais.

Manobra no Corpo Todo


TRAÇÃO

 Tornozelo

 Joelho

 Quadris

 Lombar

 Cervical
Tensão da Coxa-Externa
Uma perna
Relaxa
Alonga contando até seis
(Pé no ombro/ puxa joelho alongando)

Duas pernas

Hiper-lordose
Contrair abdômen
Alongar coluna
Para Joelhos para Dentro Para Joelhos para Fora

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