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Direcionamento...........................................

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Conferencia PR1 - TIPO I.............................3
Conferencia PR1 - TIPO II............................6 APOSTILA SOI II – Miguel Soares.............41
RESUMO INTEGRADA NEURO.................12 Telencefalo
Olho Sulcos, giros e divisão em lobos
Glaucoma Núcleos da Base
Catarata Areas de Brodmann
Miopia Diencefalo
Hipermetropia Tronco Encefalico
Astigmatismo Cerebelo
Deslocamento da retina Vascularização
Otite Polígono de Willis
Labirintite Pares de nervos Cranianos
Parkinson Funções dos nervos
Alzheimer Via optica
Obstrução da artéria cerebelar inferior posterior Medula Espinhal
Obstrução da artéria cerebelar inferior anterior Vias descendentes
Obstrução da artéria cerebelar superior Vias ascendentes
Acidente vascular encefálico Ramos do nervo FACIAL
Esclerose múltiplas Envoltorios e Cavidades
Hidrocefalia Cirulacao Liquor
Meningite Cranio e Encefalo
Resumos....................................................24 Plexo braquial
Orelha Conteudo dos forames
Otite média aguda (caso clínico) Termos em neuroanatomia
Vascularizacao arterial encefálica – caso clínico
Fratura em terco superior da face (caso clínico) Imagens – Neuroanatomia........................81
Hordéolo – caso clínico
Cérebro (telencefalo, diencefalo e núcleos da Aulao de neuro.........................................247
base) – caso clínico Areas Funcionais
APOSTILA SOI II – Bernardo Fonseca......27 Homúnculo de Penfyeld
Sistema nervoso Central: Afasia de Broca
Medula Espinhal Afasia de Wernicke
Meninges Arteria cerebral media
LCR Nucleos da Base
Encefalo
Vascularizacao do SNC Tabela de Nervos Cranianos...................284
Nervos cranianos
Plexo braquial Exercicios.................................................286
Plexo lombar

‘’Material reservado exclusivamente para fins acadêmicos. A venda do material ou partes dele é permanentemente
proibido e manifestadas na forma da lei vigente. Não me responsabilizo pela divulgação de nenhum fragmento do
material, em destaque as imagens anatômicas. A veracidade das informações divulgadas nesse material não possui
qualquer embasamento cientifico. Use por sua conta e risco! Obrigado pela compreensão e Bons estudos!’’

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Direcionamento
Organização geral do SN: Diencéfalo:
Divisão do sistema nervoso, tecido nervoso, Funções do tálamo, hipotálamo, subtálamo e
origem embrionária do SN, tubo neural e vesículas epitálamo. III ventrículo e seus limites, sulco
encefálicas, células da glia e suas funções, hipotalâmico e corpos mamilares, III ventrículo e
esclerose múltipla, microcefalia e síndrome de aqueduto cerebral.
Guillan-barré.
Tronco encefálico:
Crânio : Descrever anatomicamente o tronco encefálico,
Diferenciar neurocrânio e viscerocrânio, principais funções básicas dos núcleos do tronco encefálico,
acidentes cranianos e sua importância clinica, conhecer os pares cranianos e suas funções ,
fraturas cranianas e seus sinais característicos ( morfologia interna e externa do tronco encefálico,
hematoma retroauricular e sinal do quaxinim) , decussação das pirâmides, oliva, centro
forames cranianos e seus conteúdos, fontículos , respiratório e vasomotor, centro do vomito e
tipos de hematomas intracranianos e principais núcleo do trato espinal do trigêmeo.
pontos craniométricos.
Núcleos da base:
Envoltórios e cavidades : Funções do corpo estriado, Corpo estriado dorsal,
Meninges e líquor (Absorção e produção), seios corpo estriado ventral, distúrbios dos núcleos da
da dura-máter (principalmente o seio cavernoso base ( Mal de Parkinson, doença de Alzeimer ,
pelas suas relações com estruturas importantes), atetose, coréia, amigdala e núcleo basal de
plexo coroide, punção lombar, triângulo perigoso Meynert.
da face, hipertensão intracraniana, hidrocefalia,
hérnias das tonsilas e hematomas epidurais. Cerebelo:
Funções do cerebelo, divisão em lobos, vias
Olho e orelha: aferentes e eferentes, núcleos cerebelares e
Aparelho lacrimal, camadas do olho e suas lesões cerebelares ( vermis e hemisférios ).
particularidades, músculos extrínsecos do olho Vascularização do SNC:
(ações e inervação), músculos intrínsecos do olho Polígono de Willis (formação), territórios corticais
(inervação autônoma), produção e reabsorção do da aa. cerebrais, artérias vertebrais e sua origem,
humor aquoso, mácula lútea, fotorreceptores e artéria carótida interna e seio carotídeo.
suas funções, divisões da orelha e relação da
nasofaringe com o ouvido interno. Medula espinal:
Descrever a anatomia externa e interna da medula
Músculos da face: espinal, topografia vertebro medular , Nervos
Ações dos principais músculos da face, inervação espinais, plexos nervosos ,Vias ascendentes do
sensitiva e motora da face, paralisias faciais funículo anterior, lateral e posterior. Corno
(diferenças de central e periférica), reflexo posterior, anterior e intermédio. Vias
corneano, inervação sensitiva da face, triangulo descendentes (principalmente trato
perigoso da face e sua importância na córticoespinal), rizotomia, poliomielite, tabes
disseminação de infecções para o seio cavernoso. dorsalis, dermátomo e miótomo.

Telencéfalo: Anatomia da coluna vertebral:


Principais áreas de Brodmann e suas funções, Correlação vertebromedular, diferenças
divisão dos lobos, vias descendentes corticais, morfológicas da vertebras, hérnia de disco,
vias ascendentes corticais, principais sulcos e curvaturas primárias e secundárias, lordose,
giros, componentes do sistema límbico e capsula cifose, anestesias peridurais e raquidianas.
interna

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CONFERÊNCIA PR1 – ANATOMIA

Cérebro=diencéfalo + telencéfalo.
União de estruturas intracranianas -> encéfalo.
SNC -> encéfalo e medula.
Neurônios -> córtex do telencéfalo (corpos de neurônios - cinzenta - vias axonais - branca -).
Face medial do cérebro - membro inferior
Face lateral do cérebro - membro superior, face.
Cápsula interna: perda das funções do membro superior e inferior de um hemisfério (plegia e
anestesia no mesmo lugar - dimidiada).
Diante dos sintomas, pode-se estabelecer a topografia da lesão se souber o SNC.
Via córtice espinal -> motricidade voluntária.
# AVE.
# TC de crânio: isodenso, hipodenso e hiperdenso.

VIAS LONGAS:

>> Via cortico-espinal: Via que nasce no giro pré central, desce no diencéfalo, ponto, cruza no bulbo
e desce pela face lateral da medula. Na medula entra, faz sinapse com corno anterior e da origem
a
Motricidade voluntária.
2 neurônios:
• Primeiro: córtex.
• Segundo: corno anterior da medula.
Sinapse: medula.
Cruzamento: bulbo.

AVE: morte do primeiro neurônio.


Trauma na medula: destruição do segundo neurônio, corte da via com segundo neurônio vivo,
porém desconectado.

Sintomas da lesão do primeiro neuronio sao diferentes do segundo. Lesão pode ser rompimento
ou AVC. Característica comum: plegia.
• Primeiro neurônio: hipertonia, hiperrreflexia.
• Segundo: atrofia, flacidez, arreflexia, hipotonia. Não dura muito, pois segundo neurônio também
está conectado a outras vias (extrapiramidais).
• Segundo vivo, mas via do primeiro morre: segundo continua inervados músculo, que não atrofia
(continua com tônus), porém está sem força. Não recebe estímulo e começa a diminuir o limiar
de excitabilidade. Logo, fica hiperexcitavel (para que consiga voltar a ser estimulado pelo
primeiro) e a qualquer estímulo de estiramento, ele reage de forma exagerada. Ocorre rigidez
por hipertonia, hiperrreflexia. ACONTECE POR CAUSA DAS VIAS EXTRAPIRAMIDAIS?

Arco reflexo: proteção.

OBS: tudo que atinge o córtex é consciente.


OBS: núcleos da base (corpos de neuronios na substância branca) -> VER

DUVIDA: segundo neurônio.

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Medula:
H medular com corpos de neurônios
Neurônios do corpo posterior recebem informações da periferia.
Neurônios do corpo anterior são motores.
Faixa intermediaria abriga neuronios do sistema nervoso autónomo (simpático e parassimpático).
Parte periférica da medula: cordões (posterior - propiocepção - funículo lateral da medula e funículo
anterior da medula) -> passagem de diversas vias.

Vias do cordão posterior cruzam nos tubérculos cuneiformes e grácil.

Trauma na medula a nível de C6 (lesão do segundo neurônio) ->

Trauma do primeiro neurônio: reflexo vai estar ausente no membro superior e no inferior vai ter
reflexo exagerado.
Fase aguda: flácida, reflexo e tônus abolidos.
Depois de um tempo, como segundo neurônio está vivo, ocorrerá hiperflexia.

>> Via espinotalâmica: dor, temperatura, tato protopático e pressão.


É uma via sensitiva superficial.
Funículo lateral (tato e pressão, dor e temperatura) e anterior
Primeiro neurônio: gânglio da raíz dorsal.
Segundo: corno posterior da medula.
Cruzamento: na medula.
Terceiro neurônio: tálamo.
Quarto neurônio: giro pós-central.

Lesão no funículo lateral: perda da capacidade de sentir dor, temperatura, pressão.


Lesão na medula na parte direita: membro que para de mover é direito e o esquerdo não sente
dor.

Estímulo entra pelo gânglio e chega ao corpo posterior da medula. Faz sinapse com segundo
neuronio, cruza, se projeta pelo funículo da medula, faz sinapse com tálamo e vai para o giro pós-
central.

OBS: via olfatória não faz sinapse com tálamo e não passa direito pelo tronco. Ou seja, vai direto
pra o cérebro.

>> Via epicrítica/proprioceptiva/cordão posterior: propriocepção (tato epicrítico/discriminativo),


sensibilidade vibratória.
Sensibilidade profunda.
Primeiro neurônio no gânglio, não faz sinapse, cruza no bulbo, faz sinapse no tálamo e no córtex.
Primeiro: gânglio da raiz dorsal.
Segundo: bulbo.
Cruza no bulbo (tubérculo grácil e cuneiforme).
Terceiro: tálamo.
Quarto: córtex.

Síndrome de B...: Lesão direita na medula: membro inferior direito não se move (plégico) e
esquerdo não sente dor (anestesia) e direito não sente vibração (nome específico) , pois não cruza
na medula.
Motricidade e sensibilidade profunda esta de um lado e vibração está do outro.

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CEREBELO: contribui para o equilibrio garantindo a postura corporal. Propriocepção inconsciente
é recebida pelo cerebelo para poder exercer sua função. Coordenação motora.
Porção medial: contribui para o equilíbrio, pq participa do sistema vestibular.

Precisa receber informações do córtex cerebral, do sistema vestibular e medula para conseguir
realizar suas funções:

Território de aferência do cerebelo:

• Lóbulo floculo-nodular (vestibular) -arquiocerebelo- : equilíbrio.


• Lobo anterior (espinhal)- paleocerebelo- : propriocepção.
• Lobo posterior (cortical) -neocerebelo- : controle motor fino.

Entra no cerebelo pelos pedúnculos cerebelares superior e inferior -> desloca para algum lugar
(lobo anterior, posterior e floculo-nodular dependendo de onde essas informações chegaram).

Estímulo motor sai do córtex


>> Via cortico ponto cerebelares: sai do córtex e vai para o córtex do cerebelo, desce para denteado
que desenha o movimento e sobe pela vida >> Dento tálamo cortical que devolve para córtex e
esse manda excecutar descendo pela >> Via cortico espinal, cruza no bulbo e vai para músculo.
ME PERDI.

Território de eferência do cerebelo: estão nos núcleos denteados, fastigial e interpósito (substância
cinzenta na branca).

• Denteado: planeja movimento e devolve para o córtex e depois desce pelo primeiro neurônio,
segundo, etc. Cuida da motricidade/plano excecução.
• Interpósito : garante que os músculos sejam monitorados enquanto há movimentos. Cuida da
motricidade/plano execução.
• Fastigial: cuida da postura.

# Vias extrapiramidais.

Desejo de subir prédio (córtex) e cerebelo é o escritório. Denteado é o engenheiro que está
planejando, desenha o plano e devolve para córtex asvaliar.
Músculo é o pedreiro que vai excecutar.
Segundo neurônio: mestre de obra.
Toda obra da erradoe ai no meio dos pedreiros tem um X9 (fica vigiando para ver se o movimento
está correto -> propriocepção que informa que a obra está fora do prazo).
Escritório vai corrigir sem que o córtex fique sabendo disso. Essa ultima fica a nível cerebelar.

• Lesão cerebelar hemisférica: perde a cordenação motora.


• Lesão cerebelar central: perde o equilíbrio.
• Síndrome pan cerebelar: pela função hemisférica e central. Intoxicação alcóolica.

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CONFERÊNCIA DE NEUROANATO PR1

MEDULA ESPINHAL
Meninges: Dura-máter - Aracnoide – Pia-máter
Os espaços : Subdural e espaço subaracnoide (circula o líquor).
***Na medula também temos a circulação líquorica.

No limite cranial,limite do forame magno onde termina o Bulbo, começa a Medula.


No limite caudal, a medula espinhal vai até L1 e L2. O cone medular se afila e o ápice vai até L1 e
L2.
A medula é envolta pela dura-máter. A dura-máter vai envolver outras estruturas que continuam
após o cone medular.
**A medula espinhal termina no cone medular.
O cone medular termina no ápice.
A pia-máter envolve a superfície nervosa e continua como um filamento, a partir do ápice do cone
medular, este filamento se chama filamento terminal. Ainda a partir dessa porção mais inferior da
medula espinhal, observamos um conjunto de nervos, que chamaremos de cauda equina.
O saco dural vai até a cauda equina.
Saco dural: Quando a pia-máter começa a se afastar da dura-máter.
Intumescências: Áreas mais achatadas da medula espinhal. Temos a cervical e a lombossacral.
Cervical: Entre C3 e T2 (PLEXO BRAQUIAL)
Lombossacral: T9 a L2 (PLEXO LOMBOSSACRAL)
**A partir das intumescências, se originam os plexos.
OBS.: Durante a vida intrauterina, os forames pelos quais os nervos passarão ou emergirão estão
no mesmo plano do segmento medular correspondente. A partir de determinado momento na vida
intrauterina, o tecido nervoso se desenvolve numa velocidade menor que o ósseo. Ou seja, a
correspondência do nervo que emerge de determinado segmento medular vai ficando cada vez
mais inferiorizada.
**O saco dural termina na altura de S3. Então ele também envolve toda essa região de cauda
equina.
Segmento medular coccígeo: Os nervos oriundos do segmento sacral emergem a partir do
segmento vertebral sacral, bem mais inferior.
IMPORTÂNCIA CLÍNICA
Lesões a partir de L2 não necessariamente atingirão o tecido medular em uma maior gravidade. As
punções lombares dos diagnósticos, as anestesiasraquianas e epidurais, temos um limite de
segurança a partir de L3. Normalmente entre L3 e L4.
Anestesia raquiana: Anestesista transfixa a agulha na região de ligamento amarelo, perfura a dura-
máter e despeja o líquido anestésico no espaço subaracnoide (NÃO TEM PERIGO DE LESAR A
MEDULA).
Ápice do cone medular: entre L1 e L3.

Vascularização arterial da medula espinhal: Artérias radicular anterior e posterior que são ramos
do ramo espinhal que é ramo do ramo dorsal que é ramo da artéria intercostal posterior, que é ramo
da parte torácica da artéria aorta.
Espinhal anterior e espinhal posterior.
Drenosa e venosa seguem o padrão de nomenclatura da artéria. Veias radicular anterior e posterior
drenando para veias espinhais.

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Existem plexo venoso no espaço interno posterior, se localiza no espaço epidural. Veremos
gordura e o plexo vertebral venoso interno posterior e anterior. Essas veias não tem válvulas, então
possíveis metástases de órgãos da cavidade do abdômen, pélvica e torácica podem culminar na
medula espinhal, fazendo metástase. A facilidade das metástases nesse plexo venoso se dá por
eles serem avalvulados. As veias possuem válvulas que controlam o refluxo venoso, tendo em vista
a circulação venosa se dá mais vagarosamente do que a arterial. Você não tem a possibilidade de
um refluxo arterial, apenas o venoso.

Substância cinzenta: Internamente. Corpos celulares de neurônios.


Substância Branca: Perifericamente. Feixe fibroso, composta por axônios.

Substância Branca é dividida em folículos. Folículo é uma porção da substância branca da medula
espinhal.
Lateralmente: Folículos laterais.
Posteriormente: Folículos posteriores. Fascículo grácil (mais medial) e Fascículo cuneiforme (mais
lateral).
Anteriormente: Folículos anteriores.

O sulco lateral posterior e o anterior delimitam os Folículos.

Substância cinzenta: Podemos compará-la a um H medular. Subdividido em coluna anterior,


posterior e lateral e uma substância intermédia.
Coluna anterior: Tem predominância de neurônios que participam de eventos motores.
Coluna posterior: Predominância de neurônios que participam de eventos sensitivos.
Coluna Lateral: Presente entre T1 e L2. Pois temos neurônios pré-ganglionares do sistema nervoso
simpático que é uma das subdivisões do sistema nervoso autônomo.

Medula Espinhal : Tragos e fascículos. Grupos de axônios que levam informações do


cérebro pro resto do corpo e trazem informações do resto do corpo para o cérebro.
Existem conexões entre os neurônios corticais, medulares e essas conexões passam pelos
fascículos, são as chamadas vias.
As vias podem ser descendentes ou ascendentes.
Vias descendentes: Motoras
-Vias piramidais: Passa pelas pirâmides bulbares;
Função: Movimentos voluntários. Sistema Nervoso Somático, motricidade.
***Começa no córtex motor, GIRO PRÉ CENTRAL.
-Vias extrapiramidais: Não passa pelas pirâmides bulbares;
Função: Papel de apoio às vias piramidais.
Vias longas ascendentes: Sensitiva;
-Córtico-espinhal anterior: Funículo anterior
-Córtico-espinhal lateral : Funículo lateral

A via está seguindo...


Pedúnculo cerebral
Via segue seu destino indo até a área de decusação das pirâmides.
Decusação das pirâmides é a área anatômica inferior das pirâmides. As fibras cruzam o Hemisfério
de esquerdo para o direito.
Fibra que decusa: Trato córtico espinhal lateral.
Fibra que não decusa: Trato córtico espinhal anterior.

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Após decusar, essa via encontrará sinapse no corno anterior da substância cinzenta. No corno
anterior temos predominância de células envolvidas em eventos motores.
Segundo neurônio: Núcleo anterior do H medular. A partir daí o nervo emerge e é responsável pelo
movimento motor.

VIA DESCENDENTE

VIAS ASCENDENTE
Folículo posterior : Fascículos grácil e cuneiforme. Acontece a propiocepção consciente (tato
consciente, discriminativo, epicrítico).
Fascículo grácil: Responsável pela sensibilidade dos músculos inferiores e região coccígea.
Fascículo cuneiforme: Responsável pela sensibilidade dos músculos do tórax e dos membros
superiores.

Estereognosia: Capacidade de reconhecer os objetos através do tato discriminativo e


da propiocepção.

Trato espino-talâmico anterior: Tato mais grosseiro, tato protopático.


Trato espino-talâmico lateral: Toda sensação de temperatura e dor passa por esse trato.

O primeiro neurônio da via está no gânglio da raiz dorsal, ele é chamado de pseudounipolar (tem
um prolongamento do axônio que vai para o prolongamento da região nervosa e o outro que
ascende). Vai ter sua sinapse no corno posterior da medula, pois o corno posterior tem células com
funções sensitivas.
Cruza a linha média e segue via trato espino-talâmico lateral. Vai ascendendo até
o leminisco medial, localizado na ponte. Vai ascender até o núcleo do tálamo, que aí temos o
terceiro neurônio dessa via.
Tálamo: Processamento de toda ou quase toda a sensibilidade corpórea.É processado e
retransmitido pro córtex.

Somatossensorial no giro pós central

Primeiro neurônio: Gânglio da Raiz dorsal


Segundo neurônio: Corno posterior da medula
Terceiro neurônio: Tálamo

VIA DE TATO E VIBRAÇÃO


Primeiro neurônio: Gânglio da raiz dorsal
Segundo neurônio: Nos núcleos grácil e cuneiforme.
Terceiro neurônio: Tálamo

VIA DE PROPIOCEPÇÃO CONSCIENTE


Primeiro neurônio:
Segundo neurônio: Núcleo grácil e cuneiforme
Terceiro neurônio: Tálamo

SNA
Neurônios pré ganglionares parassimpáticos: Estão nos segmentos ganglionares S2 e S3.
Neurônios pré ganglionares simpáticos: Estão entre T1 e L2. Estão nos núcleos dos
nervos oculomotor, facial, Glossofaríngeo.
Neurônios pós ganglionares simpáticos: No tronco simpático.
Neurônios pós ganglionares parassimpáticos: Em gânglios próximos às vísceras.

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CEREBELO

Fica alojado na Fossa do osso occipital e tem um limite que corresponde a uma dobra da dura-
máter, que é a tenda do cerebelo. Á frente do cerebelo tem a ponte e o bulbo, além da cavidade
que vai corresponder ao quarto ventrículo. O cerebelo apresenta um córtex assim como
o telencéfalo, nas do cerebelo as camadas dos neurônios são mais organizadas , mais uniformes,
diferentemente do córtex cerebral, aqui você tem uma uniformidade.
Cada ramificação vai ser direcionada para um bloco do cerebelo.
*****O óbito não é devido à destruição do cerebelo, mas sim a compressão do Bulbo, que está
localizado no centro respiratório.
A compressão do cerebelo vai comprimir o bulbo ou a ponte que interrompem as vias que vai vão
ativar o córtex cerebral. Então temos os pacientes geralmente em estado de coma.
Hérnias de Toncilla.

Os núcleos do cerebelo trabalham conjuntamente ao cerebelo.

O cerebelo é formado por sulcos que delimitam as folhas do cerebelo. Alguns sulcos são mais
proeminentes.
Fissura prima: Divide o corpo do cerebelo em Lobo anterior e Lobo posterior, ligando.
Vermes: Ligando os dois Hemisférios cerebelares.
Sulco posterolateral: Delimita o Lobo-Floculo Nodular.

**Aumento da pressão intracraniana pode projetar a toncila pro forame magno, podendo levar à
compressão do Bulbo.

Nódulo do cerebelo: É uma parte do Vermes, que vai conectar os dois Hemisférios cerebrais.
Quatro núcleos localizados no centro branco do cerebelo:
Denteado, Globoso, emboliforme e Fastigial.
Núcleo denteado: Planeja o movimento
Interposito: Corrige o movimento
Fastigial: Recebe estímulos da área vestibular do ouvido. Relacionada com a posição da cabeça,
equilíbrio.

Globoso+ Emboliforme: Núcleo Interposito, eles têm a mesma função.

***Quando você vai planejar um movimento, o córtex planeja o movimento e envia a


mensagem pro cerebelo, que existe uma via, que é a córtico cerebelar. O córtex manda um
estímulo pra fazer a função do cerebelo. Uma delas é a coordenação motora, manter o equilíbrio,
postura, cognição e ao tonus muscular.
Tonus muscular: Grau de firmeza no músculo.

**Os impulsos que chegam no cerebelo são inconscientes, ao contrário do córtex cerebral , que
você reconhece, se tornam conscientes.

**A lesão no Hemisfério cerebelar se manifesta no mesmo lado da lesão do corte medular oposto
via cápsula interna.

**Relação do 4 ventrículo com o cerebelo, que é composto por uma parte do assoalho da ponte
com o assoalho do bulbo.
**O único par craniano que nasce dorsalmente ao mesencéfalo: Troclear.

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Divisão Funcional do cerebelo:
enção do tonus do esqueleto axial.
Parte Intermedia: Responsável pela manutenção do tonus do esqueleto apendicular.
Parte lateral: Responsável pela coordenação , elaboração movimentos finos;

*******conexão direta dessa região com o corno anterior (medula).


Teste de Romberg: Testa o cerebelo e o funículo posterior da medula.

TRONCO ENCEFÁLICO
Podemos ver no tronco o mesencéfalo, ponte e bulbo.
Sulco basilar: Depressão na ponte, onde passa a artéria basilar.
Pares cranianos que entram e saem do tronco encefálico: Nervo oculomotor,
Nervo troclear, Nervo Trigêmio, Nervo Abducente , Nervo Facial , Nervo Vestibulococlear, Nervo
Glossofaríngeo, Nervo Vago, Nervo Acessório e Nervo Hipoglosso.

Nervo Olfatório: Origem nuclear real : Células receptoras da cavidade nasal.


Nervo Óptico: Origem nuclear real: Células da Retina
*** Por isso não estão no tronco encefálico.

Tubérculo grácil e tubérculo cuneiforme. Dizem respeito aos fascículos grácil e cuneiforme.

IV ventrículo: Podemos observar a eminência medial.

Tubo neural: Tem as lâminas que são super importantes, que são as lâminas alares e basais.
Tudo que deriva da lâmina alar, é sensitivo.
Tudo que deriva da lâmina basal é motor.

**Sulco limitante: Formação do H medular, da substância cinzenta da medula.

**Corno anterior: Motor.


Corno posterior: Sensitivo.

No tronco encefálico acontece a mesma coisa, mas não temos a disposição de um H


medular desenhadinho, temos a disposição deles em núcleos. Quem dá isso é o sulco limitante.
**A eminência medial é dividida em duas partes também, uma é motora e a outra é sensitiva.

***Saber localizar os núcleos dos pares cranianos. Mesencéfalo, ponte e bulbo. Ver capítulo 12 do
Livro Ângelo Machado.

Parte visceral do oculomotor: Midríase


Parte somática do oculomotor: Movimenta o bulbo do olho

O núcleo do oculomotor está dentro do aqueduto cerebral.


Substância cinzenta periaquedutal: Neurônios relacionados ao portão da dor.

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Vias ascendentes:
Leminiscos: Vias em formato de fita.
Medial: Formado a partir dos Fascículos Grácil e vem desde o ínicio da medula.
**O paciente que tiver uma lesão na medula relacionada a perda de
tato epicrítico, propiocepção consciente, discriminação entre dois pontos, sensibilidade vibratória.
Se a pessoa sofreu uma lesão no fascículo cuneiforme no lado direito, a sintomatologia toda vai
ser pro mesmo lado.
Nas vias que cruzam a medula, a sintomatologia é pro lado ao contrário.

Saindo do grácil, chegou no bulbo e cruzou: Decusação sensitiva, que aí sobe para formar
o Leminisco Medial. Sobe até o tálamo, do tálamo vai para a área somestésica.

TATO E PRESSÃO: Trato espino talâmico anterior. Na lesão desse trato, terei perda de
sensibilidade no lado oposto e abaixo da lesão, é a via cruzada pois interrompe o sinal nervoso que
vem, cruza e sobe.

**Em uma lesão do fascículo grácil e cuneiforme, vai ser sempre do mesmo lado, pois só vai cruzar
no bulbo.
***Então essas vias vem do bulbo e formam uma fita junto ao outro trato, que é
o espino talâmico Parte Mediana: Relacionada ao equilíbrio da cabeça, movimento dos
olhos. Manutateral.

Trato espino talâmico lateral: Chegou no bulbo e se encontra com o anterior, formando
o Leminisco espinal.

A lesão do trato espino talâmico lateral é do lado oposto, abaixo da lesão.

VIAS DESCENDENTES
Fibras que vem da área motora, descem anteriormente. Quando chegam no Bulbo, elas decusam,
cruzam perpendicularmente o plano mediano.
**Fibras cruzadas: 80% da condição de movimento voluntário.
O primeiro neurônio da via está no córtex. NEURÔNIO MOTOR SUPERIOR
O segundo neurônio da via está no corno anterior. NEURÔNIO MOTOR INFERIOR
Trato córtico espinhal: vem do córtex, cruza na decusação e desce pro lado oposto. O lado oposto
é o que comanda e o que sente também.
**As fibras que cruzam vão ditar o tipo de lesão.

Trato córtico nuclear: Vem e se distribui pros núcleos dos pares cranianos. Só que grande parte
desses núcleos tem fibras homolaterais e cruzadas, garantindo preservação de certas áreas e
certas funções, como vemos na paralisia facial.
**Emite fibras para ambos os lados.
A síndrome do neurônio motor superior vai ser diferente da síndrome do neurônio inferior.
O neurônio motor superior comanda mas ao mesmo tempo inibe o inferior. SINAPSE INIBITÓRIA.

Na LESÃO DO NEURÔNIO MOTOR SUPERIOR: eu vou lesar o neurônio sem dar comando
nenhum, então eu aumento tudo. Não vai mais aumentar nem inibir o neurônio inferior. Temos a
paralisia rígida com hipertonia e hiperreflexia, Acidente vascular encefálico.

LESÃO DO NEURÔNIO MOTOR INFERIOR: Não tem impulso passando, não vai ter tonus. Terei
Hipotonia ou Atonia., ou tem pouco ou não tem nada. O reflexo vai
estar dimunuído, hiporreflexia ou arreflexia.Paralisia flácida, mole.

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RESUMO PARA INTEGRADA NEURO
OLHO
Embriologia
A primeira indicação do olho é o sulco óptico,que se forma no inicio da quarta semana.O sulco se
aprofunda para formar uma vesícula óptica,oca,que se projeta do prosencéfalo.A vesícula óptica
entra em contato com o ectoderma da superfície e induz o desenvolvimento do placóide do
cristalino,o primórdio do cristalino.Quando o placóde do cristalino se invagina para formar a fosseta
do cristalino e a vesícula do cristalino,a vesícula óptica invagina-se para formar o cálice óptico.A
retina forma-se das duas camadas do cálice óptico.
A retina,as fibras do nervo óptico,os músculos da Iris e o corpo ciliar derivam do neuroectoderma
do prosencéfalo.Os músculos esfíncter e o dilatador da íris desenvolve-se do ectoderma da borda
do cálice óptico.
O ectoderma da superfície origina o cristalino e o epitélio das glândulas
lacrimais,pálpebras,conjuntiva e córnea.
O mesoderma dá origem aos músculos oculares,exceto aos da íris,e a todos os tecidos conjuntivos
e vasculares da córnea,da íris,do corpo ciliar,da coróide e da esclera.
Glaucoma
Fisiopatologia:
Doença de causa desconhecida caracterizada pela degeneração dos axônios da papila do nervo
óptico, podendo levar a cegueira irreversível.Está, na maioria das vezes, associado ao aumento da
pressão intra-ocular que ocorre devido a um desequilíbrio na produção e absorção do humor
aquoso.
Histologia:
Corpo ciliarà formado por tecido conjuntivo foruxo rico em fibras elásticas, vasos sanguineos e
melanina, superfície interna formada pela parte ciliar da retina, superfície externa formada por
epitélio colunar contendo melanócitos. Na sua parte medial saem projeções em direção ao cristalino
que são os processos ciliares, desses processos ciliares saem fibras formadas de fibrilinas em que
ficam em contato com o cristalino, são os ligamentos suspensores do cristalino. Possui também
tecido muscular liso responsael pela acomodação do cristalino para melhor acuidade visual.
Embriologia:
Corpo ciliaràextensão da coróide da qual, na sua superfície média, saem projeções em direção ao
cristalino que são os processos ciliares. A sua superfície interna,não pigmentada, é projeção
anterior da retina na qual não se diferenciaram os elementos neurais. Superficie externa,
pigmentada, deriva da camada externa do cálice óptico que continua com o epitélio pigmentar da
retina. O tecido muscular e conjuntivo derivam do mesenquia da borda do cálice óptico.

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Oftalmoscopiaà
Produção e absorção do humor aquosoà O humor aquoso é produzido pelas células do epitélio
pigmentado dos processos ciliares do corpo ciliar, caindo na camara posterior ( espaço entre a Iris
e o cristalino) posteriormente passando para a camara anterior (espaço entre a Iris e a córnea) por
meio da pupila, onde é drenado no ângulo iridocorneano pelo canal de Schlemm. Desse canal o
liquido flui pelos canais coletores, veias aquosas, veias episclerais, veias vorticosas, veias
oftálmicas superiores e inferiores finamente atingindo o seio cavernoso.

Catarata
Fisiopatologia
Doença de etiologia desconhecida, entretanto certamente ligada ao envelhecimento, uma vez que
as fibras do cristalino não são renovadas, tendo a mesma idade do paciente, o que as tornam mais
sucetíveis a desgastos. Caracteriza-se pela opacidade progressiva do cristalino, provocando perda
parcial ou total da visão.Geralmente é bilateral .
§ Quadro clinico:visão lenta, progressivamente borrada de forma totalmente indolor. Pode
surgir algum grau de miopia, fazendo o paciente queixa de borramento visual para longe
embora melhore a visão para perto. Pode haver também perda de visão de contraste.

Histologia
Cristalinoà estrutura avascularizada que recebe seus nutrientes do humor aquoso e vítreo.
§ A cápsula do cristalino é uma lâmina basal constituída principalmente por colágeno do tipo
IV e glicoproteína. É uma estrutura homogênia, transparente e elástica mais espessa
anteriormente que posteriormente.

§ O epitélio subcapsular é composto por uma única camada de células cuboidais que se
comunicam entre si por junções comunicantes.

§ As fibras do cristalino são células do epitélio subcapsular que perdem seus núcleos e
organelas. São altamente diferenciadas. Essas células tornam-se repletas com cristalinas
(proteínas) que aumentam o índice de refração das fibras do cristalino.

Embriologia
Cristalinoà A vesícula óptica estimula o ectoderma de superfície adjacente a ela a se espessar
formando o palacódio óptico, primórdio do cristalino. Este se invagina formando a fosseta do
cristalino. As bordas dessa fosseta se fundem formando a vesícula do cristalino que logo perde
conexão com o ectoderma de superfície. A parede anterior dessa vesícula não se modifica se
tornando o epitélio subcapsular do cristalino. As células colunares altas da parede posterior sofrem
dissolução e se alongam formando as fibras primárias do cristalino enquanto que as células
cubóides da zona equatorial da vesícula também se alongam e perdem seus núcleos tornando-se
as fibras secundárias do cristalino. O cristalino em desenvolvimento possui uma camada
mesenquimatosa vascular em sua volta e a parte anterior dessa é formado pela membrana pupilar.
Quando a artéria hialóde que supre essa capsula desaparece essa membrana e a túnica vascular
do cristalino se degenera, entretanto a capsula do cristalino e as fibras do cristalino persistem.

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Catarata congênitaà Cristalino opaco, frequentemente branco-acizentado. Pode ser herdada,
causada por agentes teratogênicos, particularmente o vírus da rubéola que afeta o desenvolvimento
inicial do cristalino entre a quarta e sétima semana, por radiação e por deficiência enzimática
(galactosemia)...
Anatomia
A acomodação visual é realizada pelos ligamentos suspensores do cristalino e músculos lisos do
corpo ciliar. Quando o músculo está relaxado a lente fica tensa pelos ligamentos ( visão para
objetos distantes). Quando o musculo ciliar contrai, os ligamentos relaxam e o cristalino aumenta
sua curvatura permitindo uma melhor acuidade para objetos próximos. Este mecanismo é
totalmente reflexo, controlado pelo SNA parassimpático, através dos nervos ciliares que
acompanham o terceiro par de nervos cranianos. A perda da elasticidade do cristalino com o
envelhecimento leva a presbiopia.
Miopia
É o chamado “olho grande”, em que o diâmetro antero-posterior é muito grande, por isso o olho é
muito fundo. A imagem é projetada antes da retina. Dificuldade de enxergar de longe. Para
correção: lentes divergentes.
Hipermetropia
É o chamado “olho pequeno”; o diâmetro antero-posterior desse olho é muito curto. A imagem é
projetada depois da retina. Dificuldade de enxergar de perto.Para correção:lentes convergentes.
Astigmatismo
Corresponde a uma alteração do cristalino – ou seja, ele não apresentará uma conformação normal,
nem um ajuste normal. Por conta disso, o indivíduo apresentará uma visão embaçada,
principalmente à noite. Dificuldade para visualizar a longo alcance.
Deslocamento da retina
Histologia
Possui um disco óptico é o local de saída do nervo óptico e é conhecido como “ponto cego” da
retina por não conter células fotorreceptoras. Lateral ao disco óptico ocorre a mácula lútea e no
centro deste ponto existe a fóvea central, local de maior acuidade visual e que contém apenas
cones. À medida que se distancia da fóvea o número de cones decresce e o de bastonetes
aumenta.Formada por 10 camadas:
§ Epitélio PigmentaràCélulas cuboidais a colunares com microvilos e muita melanina.
Funções: absorvem luz e estimulam os fotorreceptores, evitando o reflexo nas
tunica;fagocitam discos membranosos gastos dos bastonetes;esterificam derivados de vit
A no REL.
§ Camada de bastonetes e conesàCones:Visão de cor.Os segmentos externos(dendritos
especializados) são circundados por células pigmentares.Bastonetes: visão no escuro, seu
sgmento externo tem rodopsina e é separado pelo segmento interno pelo pedículo de
conexão que produz ptns q vão para o segmento externo.
§ Membrana limitante externaàFileira de zonulas de adesão entre celulas de müler e os
fotorreceptores.
§ Camada nuclear externaàEstão os nucleos dos bastonetes e cones.

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§ Camada plexiforma externaàSinapses axodendriticas entre as celulas fotorreceptores e
outras celulas (celulas bipolares, amacrinas e horizontais).
§ Camada nuclear internaàEstãos os nucleos das celulas de müler, amacrinas e bipolares.
§ Camada plexiforme interna-àProlongamentos das celulas bipolares, amacrinas e
ganglionares.Sinapse entre os axonios das celulas bipolares e os dendritos das celulas
ganglionares.
§ Camada de células ganglionaresàCorpos celulares dos neuronios multipolares das celulas
ganglionares.
§ Camada de fibras do nervo ópticoàFibras do nervo optico formadas por axonios amielinicos
das celulas ganglionares.A mielina é incorporada quando o nervo entra na esclera.
§ Membrana limitante internaàLaminas basais das celulas de müler

Anatomia
A retina nasal é responsável pelo campo visual lateral e a retina temporal pelo campo visual
medial....
Otite
Fisiopatologia
A otite media é uma inflamacão da orelha media. A otite media é muito comum na infancia e possui
condicões agudas e cronicas, todas associadas a inflamacão da membrana timpanica com o
aparecimento de fluido na orelha media.A otite media ocorre, geralmente, apos uma gripe ou
resfriado, quando as bacterias presentes na boca e garganta migram pela tuba auditiva ate a orelha
media, onde se multiplicam nas secrecões acumuladas, causando uma inflamacão. A otite é mais
comum nas criancas devido a imaturidade do esfincter entre a tuba auditiva e a orofaringe.
Portanto, quando a crianca tem refluxos, as bacterias podem ser levadas atraves da tuba auditiva
ate a orelha media, formando a inflamacão. Os principais sinais e sintomas são irritabilidade, dor
severa, perda da acuidade auditiva, febre, desconforto, perda do apatite, secrecão, se houver
ruptura timpanica e choro constante, em bebês.O diagnostico é feito atraves da historia da doenca
e do exame otoscopico. A região apresenta-se avermelhada e abaulada.
Histologia
§ Cavidade que separa a membrana timpânica da superfície óssea do ouvido interno
§ Porção anterior:tuba de Eustáquio->comunicando-se com a faringe
§ Porção posterior:comunica-se com as cavidades cheias e ar do processo mastóideo do osso
temporal
§ Revestido por epitélio pavimentoso simples
§ Perto da tuba auditiva o epitélio torna-se prismático ciliado e à medida que se aproxima da
faringe torna-se pseudo-estratificado ciliado
§ Possui três ossículos (martelo,bigorna e estribo) responsáveis por transferir a vibração da
membrana timpânica para o ouvido interno através da janela oval e redonda
§ Os ossículos são revestidos por epitélio pavimentoso simples
§ Possui dois músculos estriados (músculo tensor do tímpano e músculo estapédio)

Embriologia
A parte proximal do recesso tubotimpânico forma a tuba auditiva, enquanto que a parte distal se
expande formando a cavidade timpânica que vai, gradativamente, envolvendo os ossículos

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(martelo, bigorna e estribo). No final do período fetal a expansão da cavidade timpânica vai dar
origem ao antro mastóideo. O músculo tensor do tímpano deriva do primeiro arco faríngeo e o
estapédio do segundo arco faríngeo.
Labirintite
Fisiopatologia
A labirintite é um processo inflamatório ou infeccioso do labirinto membranoso, órgão localizado na
orelha interna responsável pelo equilíbrio, postura e orientação do corpo. A perda de equilíbrio,
tontura e o vomito são sintomas causados devido a distorção dos sinais enviados para o SNC
devido ao comprometimento funcional do órgão. Ou seja, as alterações da percepção na circulação
endolinfática causam distorções dos estímulos nessas células conseqüentemente o sistema
vestibular perde a capacidade de equilibrar os movimentos angulares da cabeça causando tais
sintomas. Além desses, o paciente pode apresentar também emese (vômito) devido ao enjoo,
zumbido no ouvido e perda auditiva parcial ou total, quando a infecção atinge a cóclea.
Histologia
O labirinto membranoso encontra-se no interior do labirinto ósseo. Entre estes há o espaço
subaracnóideo cheio de perilinfa (composição semelhante ao liquor) e traves de tecido conjuntivo
contendo vasos. O interior da estrutura membranosa é cheio de endolinfa. O labirinto membranoso
é formado principalmente por epitélio de revestimento pavimentoso circundado por uma delgada
camada de tecido conjuntivo. O vestíbulo é contituido por canais semicirculares, que possuem em
uma de suas extremidades uma dilatação, ampola, contendo cristas ampulares formadas de
neuroepitélio, como também pelo sáculo e utrículo, que possuem um espessamento de
neuroepitélio, mácula. Estas estruturas diferenciadas são formadas por epitélio paviementoso
simples revestido de tecido conjuntivo e são cheios de endolinfa. As maculas são os locais onde
terminam os ramos do nervo vestibular formadas de células de sustentação e receptoras que
possuem estereocílios e um cílio capazes de percerberem os movimentos da endolinfa bem como
possuem núcleos na sua região basal.
Embriologia
O desenvolvimento da orelha interna icnicia-se no inicio da quarta semana, na qual a notocorda e
o mesoderma paraxial estimulam o ectoderma de superfície a se diferenciar no palacódio óptico,
que logo se invagina mergulhando no mesênquima subjacente formando a fosseta óptica. As
bordas dessa fosseta se fundem formando a vesícula óptica, primórdio do labirinto membranoso.
Esta perde contato com o ectoderma de superfície e dela forma um divertículo que se alonga
formando o saco e o ducto endolinfáticos.Da parte utricular da vesícula óptica formam-se três
divertículos, a parte central desses divertículos se fundem desaparecendo enquanto que as partes
periféricas transformam-se nos ductos semicirculares que ficam unidos ao utrículo. Dilatações se
formam em uma das extremidades de cada ducto semicircular, as ampolas, e terminações
nervosas, as cristas ampolares, se diferenciam nestas ampolas, no sáculo e no utrículo.
Anatomia
A orelha interna contém o órgão vestibulococlear relacionado com a recepção do som e com a
manutenção do equilíbrio. Está localizada na parte petrosa do osso temporal. É constituída por
labirinto ósseo, , labirinto membranáceo, ductos semicirculares, ducto coclear e meato acústico
interno.
§ Labirinto ósseoà Composto por três partes: cóclea, vestíbulo e canais semicirculares........

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§ Labirinto membranáceoà Composto por sacos e ductos comunicantes que estão suspensos
no labirinto ósseo.......

Parkinson
Fisiopatologia
Degeneração progressiva da substancia negra mesencefálica. Sabendo-se que os neurônios da
substancia negra são dopaminérgicos e inibem os neurônios colinérgicos do corpo estriado, pode-
se concluir que na doença de Parkinson, o putame e núcleo caudado encontram-se
excessivamente ativados. Estes ativam os núcleos talâmicos que por sua vez mandam fibras
inibitórias para o córtex pré-motor.
§ Quadro clinico: Tremor de extremidades no repouso, frequentemente unilateral, oligocinesia
(lentidão dos movimentos voluntários e redução da atividade motora espontanea), rigidez,
resultado da hipertonia de toda a musculatura esquelética, dificuldade de se iniciar o
movimento e instabilidade postural. A marcha parkinsoniana é descrita como passos curtos,
ausência de movimentos dos braços e tronco projetado pra frente. Pode se haver acinesia
e fáscies de múmia ( perda da expressão facial). Reflexos e força muscular normais.

Anatomia
Nucleos da baseà nucleo caudade e lentiforme (putame e globo pálido), que formam o corpo
estriado, claustrum, corpo amigdaloide, núcleo accumbens e o núcleo basal de Maynert.
§ Nucleo caudadoà massa alongada bastante volumosa de substancia cinzenta relacionada
em toda sua extensão com os ventrículos laterais
§ Núcleo lentiformeà situada profundamente no interior do hemisfério relacionando-se
medialmente com a capsula interna e lateralmente com córtex da insula. É dividido em
putame e globo pálido por uma fina lamina de substancia branca.
§

Alzheimer
Fisiopatologia
Os neuronios do córtex cerebral (especialmente dos lobos parietais e temporais, hipocampo e
núcleo basal de Maynert) estão depletados de acetilcolina e outros neurotrasmissores, uma vez
que ocorre a degeneração dos neurônios do núcleo basal de Meynert,principal fonte de acetilcolina
cerebral. Esse núcleo também possui importante conexão com o sistema límbico o que explica o
quadro clinico apresentado.
§ Quadro clinicoà Caracteriza-se por uma demência progressiva. Inicialmente há perda da
memória anterógrada e perda do senso geográfico, segue-se pra incapacidade de repetir e
executar gestos, de operar instrumentos, se vestir, comer, copiar figuras, perda do
reconhecimento sensorial, agnosia (incapacidade de reconhecer a própria doença)... É
importante ressaltar que não causa distúrbios motores (paresisas e espasticidade), apenas
em estágios muito avançados.

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Histologia
Histopatologiaà A degeneração neuronal é decorrente do acumulo de placas senis amilódes
(formadas pela proteína amilóde Abeta) no interstício e de novelos neurofibrilares no citoplasma do
neurônio.
CEREBELO
Obstrução da artéria cerebelar inferior posterior
Fisiopatologia
Sindrome de Wallermberg
§ Quadro clínico: Essa artéria é responsável pela irrigação das áreas hemisféricas, locais do
córtex responsáveis pela coordenação motora, como também da lateral bulbar. A obstrução
causa sintomas de incoordenação: dismetria (não consegue acertar o alvo), decomposição,
disdiadococinesia (dificuldades de realizar movimentos rápidos e alternados), rechaço,
tremor de ação e nistagmo (movimentos oscilatórios dos bulbos oculares). Além dessa
sitomatologia, pode apresentar também, perda da sensibilidade térmica e dolorosa na
metade da face situada do lado da lesão, porque o nucleo trigeminal encontra-se a lateral
bulbar, perda da sensibilidade térmica e dolorosa na metade do corpo situada do lado oposto
ao da lesão, porque o tracto espino-talamico lateral passa na lateral bulbar, e pertubações
da deglutição e da fonação por paralisia dos músculos da faringe e da laringe, devido a lesão
do núcleo ambíguo presente também na lateral bulbar.

Histologia
Camadas do cerebelo à
§ Camada Molecular: células estreladas, células em cesta, dendritos de Purkinje, axônios
amielínicos da camada granular.
§ Camada das Células de Purkinje: (única do córtex cerebelar que envia informação para
fora; é sempre um output inibitório utilizando GABA como neurotransmissor)-> células de
Purkinje – seus dendritos projetam-se para a molecular e seus axônios mielinizados para
granular.
§ Camada Granular: células granulares pequenas e glomérulos (ilhas cerebelares – região
de sinapse entre fibras musgosas e dendritos das granulosas).

Embriologia
O cerebelo se origina de espessamentos da parte dorsal das placas alares, seus intumescimentos
se projetam para dentro do quarto ventrículo crescem e se fundem no plano mediano. Alguns
neuroblastos da zona intermediaria das placas alares migram para a zona marginal, onde se
diferenciam em neurônios do córtex cerebelar, enquanto que outros dão origem aos núcleos
centrais.
Anatomia
O cerebelo é constituído de um centro de substância branca, o corpo medular do cerebelo, de
onde irradiam as lâminas brancas do cerebelo, revestidas externamente por uma fina camada de
substância cinzenta, o córtex cerebral. No interior do corpo medular existem quatro pares de
núcleos de substância cinzenta, que são os núcleos centrais do cerebelo: denteado, emboliforme,

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globoso e fastigial. As principais funções do cerebelo são: manutenção do equilíbrio e da postura,
controle do tônus muscular, controle dos movimentos voluntários e aprendizagem motora.
As artérias do cerebelo são:A.cerebelares superiores->ramo da basilar(artéria ímpar formada pela
junção das artérias vertebrais)que vasculariza a parte superior do cerebelo e mais a área central,
responsável pelo equilíbrio e tonus muscular,o mesencéfalo e parte superior da
ponte.A.cerebelares inferiores anteriores->ramo da basilar vasculariza a parte inferior e anterior
do cerebelo, pegando tanto a parte central como a hemisférica,esta ultima responsável pela
coordenação motora, e a parte média da ponte.A.cerebelares inferiores posteriores->ramo das
vertebrais(artérias provindas das artérias subclávias) vasculariza a parte inferior posterior,pegando
mais as áreas hemisféricas, e a parte baixa da ponte e bulbo.
O núcleo fastigial recebe fibras de purkinje da zona média, sai desse nucleo os tratos fastígio-
vestibulares e fastígio reticulares fazendo sinapses no núcleo vestibular e na fomação reticular,
respectivamente, de onde saem os neurônios motores que vão influenciar a musculatura axial e
proximal dos membros no sentido de manter o equilíbrio e a postura.
O núcleo emboliforme e globoso, que em conjunto são chamados de interpósito, recebem fibras
de purkinje da zona intermédia,sai desse núcleo fibras para o núcleo rubro e para o tálamo
oposto,do primeiro saem fibras do neurônio motor enquanto que do segundo saem fibras que
direcionam o córtex motor e depois há sinapse spara o neurônio motor, vão influenciar a
musculatura distal dos membros no sentido de proporcionar coordenação motora,movimentos
delicados e correção dos movimentos.
O núcleo denteado recebe fibras de purkinje da zona lateral, desse núcleo sai fibras para o tálamo
do lado oposto de onde saem fibras para o córtex motor que influencia os neurônios motores a
influenciar a musculatura distal dos membros no sentido de proporcionar coordenação
motora,movimentos delicado e planejamento do movimento.
Obstrução da artéria cerebelar inferior anterior
Fisiopatologia
§ Quadro clínico: Essa artéria é responsável por irrigar a parte inferior anterior do cerebelo
pegando tanto a parte hemisférica quanto a área do vermis, sendo este ultimo responsável
pelo equilíbrio e postura, além disso irriga a parte média da ponte. Os distúrbios causados
pela obstrução dessa artéria são todos acima citados mais base alargada, ataxia de
membros inferiores e perda de equilíbrio, como também distúrbios relacionados ao nervo
trigemeo que emerge na ponte. Perda da sensibilidade facial ipsilateral e paralisia facial
central.

Obstrução da artéria cerebelar superior


Fisiopatologia
§ Quadro clinico: Essa artéria é responsável por irrigar toda a parte superior do cerebelo
pegando a área central, vermis, bem como mesencéfalo e parte superior da ponte. A
obstrução dessa artéria leva a perda de equilíbrio, hipotonial da musculatura axial, base
alargada e ataxia de membros inferiores.

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ENCEFALO
Acidente vascular encefálico
Fisiopatologia
Acidente Vascular Cerebral é um derrame resultante da falta ou restrição de irrigação sanguínea
ao cérebro, que pode provocar lesão celular e alterações nas funções neurológicas. As
manifestações clínicas subjacentes a esta condição incluem alterações das funções motora,
sensitiva, mental, perceptiva, da linguagem, embora o quadro neurológico destas alterações possa
variar muito em função do local e extensão exata da lesão .
Existem dois grupos de acidentes de acidentes vasculares cerebrais: isquemicos e
homorragicos.Acidente vascular cerebral isquemico: quando uma arteria sofre oclusao o territorio
irrigado por ela entra em processo de anóxia, falta de O2, e muitas celulas morrem.
Acidente vascular cerebral hemorragico: rompimento de uma arteria deixando o sangue escapar e,
assim, formando um hematoma ou coagulo e prejudicando o tecido cerebral.
Histologia
Camadas do córtex cerebralà
§ Camada Molecular:terminações nervosas originadas em outras áreas do cérebro, células
horizontais e neuróglia.
§ Camada Granular Externa:células granulares e neuróglia.
§ Camada Piramidal Externa: células piramidais (cada vez maiores) e neuróglia.
§ Camada Granular Interna: delgada; pequenas células granulares (estreladas), células
piramidais, neuróglia.
§ Camada Piramidal Interna: células piramidais (as maiores – neurônios de Betz) e neuróglia.
§ Camada Multiform:células multiformes denominadas células de Martinotti e neuróglia.

Embriologia
A fusao das pregas neurais da regiao cefalica e o fechamento do neuroporo rostral formam as tres
vesiculas encefalicas primarias que formam: encefalo anterior, medio e posterior.
Encefalo posterior à A flexura cervical separa o encefalo posterior da medula espinhal. A flexura
pontina divide o encefalo posterior nas partes caudal (mielencefalo) e rostral (metencefalo). O
mielencefalo torna-se o bulbo e o metencefalo torna-se a ponte e o cerebelo. A cavidade do
encefalo posterior torna-se o quarto ventriculo e o canal
central no bulbo.
Encefalo medio à O canal neural estreita-se formando o aqueduto cerebral, um canal que liga o
terceiro ventrículo ao quarto ventriculo. Neuroblastos migram das placas alares do encefalo medio
para o teto e se agregam para formar quatro grandes grupos de neuronios, os coliculos superior e
inferior pareados. A substancia negra, uma larga camada de substancia cinzenta adjacente ao
pedunculo encefalico tabem pode se diferenciar a partir da placa basal. Fibras que saem do
encefalo formam os pedunculos cerebrais.
Encefalo anteriorà Quando ocorre o fechamento de neuroporo rostral, aparecem a svesiculas
opticas. Um segundo par de diverticulos surge logo apos, mais dorsal e rostralmente, as vesiculas
telencefalicas, que sao primordios dos hemisférios cerebrais e sua cavidades se tornam os
ventriculos laterais.

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Anatomia
Polígono de Willisà é uma anastomose arterial de forma poligonal situada na base do encéfalo,
cincudando o quiasma óptico e o túber cinério.É formado pelas porções proximais das artérias
cerebrais anteriores e posteriores, comunicantes posteriores e comunicante anterior.
Ramos da carótida internaàa.cerebral média e anterior,a.oftalmica,a.coroidea anterior e
a.comunicante posterior.
Ramos da basilaràa.cerebrais posteriores,a.cerebelar superior,a.cerebelar inferior anterior e a.do
labirinto. OBS: A a.cerebelar inferior posterior é ramo da vertebral.
A.cerebral anterioràIrriga a maior parte da face medial e superior do cérebro e o pólo frontal,
distribui-se também na face supero-lateral de cada hemisfério.A obstrução dessa artéria leva a
paralisia e diminuição da sensibilidade do membro inferior do lado oposto,decorrente da lesão de
parte das áreas corticais motoras e sensitivas que correspondem a perna.
A.cerebral médiaàSupre a face lateral do cérebro incluindo o pólo temporal.Obstrução dessa
artéria quando não são fatais leva a paralisia e diminuição da sensibilidade do lado oposto (exceto
do membro inferior) podendo haver graves distúrbios de linguagem, pode haver também distúrbios
visuais por compressão do nervo óptico.
A.cerebral posterioràSupre a base do pólo temporal, atingindo a região occipital.Obstrução dessa
artéria leva a cegueira de um campo visual.
Esclerose múltiplas
Fisiopatologia
Agressão inflamatória auto-imune sobre a bainha de mielina dos axônios do SNC. A
desmielinização acomete sob a forma de lesões características chamadas de “placas”, a substancia
branca do cérebro, tronco encefálico, cerebelo, medula espinhal e, tipicamente, o nervo óptico.
Pode levar a degeneração axonal permanete. Os sintomas iniciais mais comuns são; paresia,
hipoestesia (défict sonsorial) localizada, neurite óptica ( dor ocular associada a perda da acuidade
visual, diplopia, ataxia, vertigens e disfunção vesical.
Hidrocefalia
Histologia
Plexo coróideà são dobras da pia-mater ricas em capilares fenestrados e dilatados que fazem
saliência para o interior dos ventriculos. É formado por tecido conjuntivo frouxo mais internamente
e revestido por epitélio simples e cúbico cujas células são transportadoras de ions.
Embriologia
O teto do mielencefalo possui uma camada simples de células ependimárias cobertas por
mesenquima vascular, a pia mater. A união das duas camadas é chamada de Tela Coróide. A
células da pia-mater sofrerão proliferação e então invaginando para a cavidade ventricular. Essas
invaginações tortuosas formarão o plexo coróide.

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Anatomia
O líquor é um liquido incolor que ocupa o espaço subaracnoide e as cavidades ventriculares, sua
função primordial é a proteção mecânica no SNC.Ele é produzido pelo epitélio
ependimário,principalmente dos plexos coriodes,primordialmente dos ventrículos laterais.Destes
o liquor cai no terceiro ventriculo preenchendo os recessos ventriculares,passa pelo aqueduto
cerebral, vai para o quarto ventrículo,passa pelo forame de magendie,sai pelos forames de
luchka,atingindo o espaço subaracnoide,é reabsorvido nas granulações aracnoideas,vai para o
seio sagital superior,confluência dos seios,seio transverso,seio sigmóide,penetra no forame
jugular e forma a veia jugular interna.
MENINGES
Meningite
Fisiopatologia
Inflamação das meninges pia-máter e aracnóide e do liquor. O processo inflamatório pode
aumentar a pressão intracraniana causando, por exemplo alteração em nervos responsaveis pela
musculatura da faringe ou ação visceromotora (exclusiva do X par craniano) como o IX e X par de
nervos cranianos por exemplo.Além disso, a alta pressão intra-craniana pode comprimir o centro
do vomito causando o vomito em jato(vomito não precedido de enjôo e podendo ter um longo
alcance). Dependendo dos casos pode levar a hidrocefalia. O tratamento é feito com antibióticos
para o combate à bactéria e corticóides para diminuição da resposta inflamatória. A febre alta é
devido a resposta inflamatória do próprio organismo tentando combater o agente causador da
inflamação.A rigidez da nuca é o sinal patológico de irritação meníngea e está presente quando o
pescoço resiste a uma flexão passiva.
Histologia
Dura máteràTecido conjuntivo denso colágeno.Possui duas camadas dura periosteal,bem
vascularizada,cels osteoprogenitoras ,fibroblastos,feixes organizados de colágenas;dura
meningea,fibroblastos,pequenos vasos.O espaço epidural é composto por gordura e um plexo
venoso.
Aracnoideà É avascular, contém fibroblastos,colágeno e fibras elásticas.
Pia-máterà Contém fibroblastos modificados, vasos sanguineos, está separada do tecido nervoso
pelas células neurogliais.
Embriologia
O mesenquima que circunda o tubo neural se condensa para formar a meninge primitiva, a camada
externa dessa membrana se espessa para formar a dura-máter, a camada interna permanece
delgada para formar a pia-aracnóide. Células da crista neural misturam-se com o mesenquima
formando as leptomeninges e é dentro destas que será formado o espaço subaracnóideo. LCR
começa a ser produzido na quinta semana.

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Anatomia
Sinal de Kernigà é pesquisado com o paciente em decúbito dorsal. Flexiona-se o joelho sobre o
abdome, com o joelho fletido; as tentativas de estender passivamente a perna suscitam dor
quando há irritação meníngea o que leva o paciente fletir a cabeça.
Sinal de Brudzinskià é pesquisado com o paciente em decúbito dorsal e é positivo quando a flexão
passiva do pescoço resulta em flexão espontânea dos quadris e joelhos.
As meninges (membranas conjuntivas) envolvem todo o SNC com o papel de proteção dos centros
nervosos e podem ser acometidos por processos patologico,infecções (meningites) e tumores
(meningiomas).
Dura-máterà do encéfalo difere da dura-máter espinhal por ser formada por dois folhetos,externo
e interno, dos quais apenas o interno continua com a dura-máter espinhal e o externo continua-se
com os ossos do crânio e comporta-se como periósteo dos mesmos, como também no encéfalo
não há o espaço epidural como na medula, devido a aderência da membrana aos ossos do
crânio.O folheto externo é muito vascularizado e sua principal artéria é a meningea média,ramo
da A.maxilar.É ricamente inervada e quase toda sensibilidade intracraniana se localiza nessa
meninge,responsável pela maioria das dores de cabeça.
Aracnóideà localiza-se justaposta à dura-máter,separada pelo espaço subdural que contem
liquido necessário a lubrificação das superfícies em contato das duas membranas.Separa-se da
pia-máter,membrana mais interna, pelo espaço subaracnóideo que contém liquor,havendo
comunicação entre os espaços subaracnóideos da medula e do encéfalo.
Pia-máterà é a mais interna das meninges, aderindo intimamente à superfície do encéfalo e da
medula, cujos relevos e depressões acompanha, descendo até o fundo dos sulcos cerebrais. A
pia-máter dá resistência aos órgãos nervosos.
Punção lombarà é a retirada de liquor da cisterna lombar,espaço subaracnoide.Sabe-se que o
saco dural e a aracnóide que o acompanha terminam em S2 enquanto a medula termina em L2
sendo, dessa forma a punção é realizada entre os espaços intervertebrais de L2-L3 ou abaixo,
sendo mais seguro uma vez que não atingirá a medula.

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Resumos

Orelha
Otite média aguda (caso clínico)

Partes da orelha
• Orelha externa - Pavilhão auricular
Membrana timpanica – divide a Orelha externa da Orelha media
Permite a noção espacial do som.
• Orelha média ou cavidade timpanica
Possui os menores ossos do corpo: martelo, bigorna e estribo. Ossos que vibram e passam o
estimulo para a orelha interna.
Músculo estádio e músculo tensor do tímpano.
Nervo da corda timpanica
Plexo timpanica de nervos
• Orelha interna
Partes: coclea, vestíbulo e canais semi-circulares

Vascularizacao arterial encefálica – caso clínico


Principais artérias – artérias caóticas e vertebrais (originada da artéria subclavia)
Sinal de Hoffman – i dica lesões em vias motoras (problemas no trato cortiço espinhal)
Obs.: as artérias carotidas internas e as vertebrais possuem tortuosidades que tem a função de
diminuir a pressão arterial que vem muito alta da aorta.

As artérias vertebrais se anastomosam em artéria basilar.

O cerebelo é irrigado por 3 artérias


1) Artéria cerebral superior (ramo da artéria basilar)
2) Artéria inferior anterior (ramo da artéria basilar)
3) Artéria posterior inferior (ramo da artéria vertebral)
Polígono de Willis
1) Artéria cerebral posterior
2) Artéria carótida interna
3) Artéria cerebral anterior
4) Artéria comunicante anterior
5) Artéria comunicante posterior
Homunculo de Penfield
Encontra a topografia de uma lesão em uma determinada patologia.

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Fratura em terco superior da face (caso clínico)

Esqueleto axial – ossos do crânio e tronco


Crânio – 14 ossos distintos
Suturas cranianas – sagital, coronal, es camisa, lambdoide. São as cicatrizes deixadas após a
“junção” dos ossos do crânio. A separação inicial desses ossos é fisiológica e ajuda na passagem
o RN no parto. Algumas dessas “separações” recebem o nome de fontanelas no bebê.
Pterio – (lateral) encontro de 4 ossos e por isso é uma área mais frágil. Atrás dela passa a artéria
meninada média.
Ossos pnematicos – possuem cavidades preenchidas por ar, e, portanto, não estéril (apenas na
cavidade)
FROEL – forames da base interna do crânio
• Fissura orbital superior
• Redondo
• Oval
• Espinhoso
• Lacerado
Meninges – envolve o encéfalo e medula espinhal
Ø Dura-mater (externa)
Ø Aracnoide
Ø Pia-mater (interna)
Irrigação da dura-mater – foice do cérebro
Forame magno – final do bulbo e inicio da medula
Ventrículo encefalicos – laterais, terceiro e quarto
O terceiro ventrículo está entre as a redes do diencefalo
Todos os ventriculos são intercomunicantes e são preenchidos por liquor

Liquor – está presente no espaço subaracnoide (abaixo da meninge aracnoide)


Pelas graduações aracnoideias (que invadem o seios sagital na dura-mater) cai na circulação
sanguínea.

OLHO
Hordéolo – caso clínico
Conhecido como tercol. Apresenta hiperemia local – sinal inflamatório.
Sensibilidade dolorosa do bulbo olho – nervo trigemio (ramo oftalmico) – realiza o reflexo de piscar
o olho com a proximidade de algum objeto. Importante para avaliação do coma.

Bulbo do olho – camadas:


ü Esclera – parte Branca do olho
ü Coroide ou vascular
Obs.: a nutrição do cristalino é feita pelo humor aquoso. O humor aquoso tem que ser produzido e
absorvido simultaneamente, quando acontece desequilíbrio, gera o glaucoma (aumento da pressão
intra-ocular)
O humor aquoso é produzido no corpo ciliado.
ü Retina – onde se localizam os fotoceptores
Nervo que promove o fechamento do olho:
Obs.: via aferente – vai para o SNC. Nem toda via aferente é sensitiva.

SN simpatico: midriase
SN parassimpatico: Miose (nervo oculomotor)

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Nervos cranianos: 12
Nervos espinhas: 31

Músculos extrínsecos:
ü Reto superior
ü Reto inferior
ü Reto lateral - nervo abducente (6° par)
ü Reto medial
ü Oblíquo superior – nervo trocar (4° par)
GANGLIO - Acúmulo de corpos de neurônios fora do SNC

Inervacao da musculatura esquelética – apenas um axonio


Inervacao de vísceras – duas fibras (pre-ganglionar e pos-ganglionar)

Cérebro (telencefalo, diencefalo e núcleos da base) – caso clínico


Fase embrionaria
Vesícula primárias e secundárias
Prosencefato à telencefalo e diencefalo
Mesencefalo à mesencefalo
Romboencefalo à metencefalo (Ponte e bulbo) e mielencefalo

TELENCEFALO
Lobos cerebrais – frontal, parietal, occipital, temporal e insula
Sulcos e giros do lobo frontal
Ø Sulco pre-Central
Ø Sulco frontal superior
Ø Sulco frontal inferior
Ø Giro pre-central
Ø Giro frontal superior
Ø Giro frontal médio
Ø Giro frontal inferior
O giro pre-central: principal área motora do córtex (área 4 de Brodmann)

DIENCEFALO
• Epitálamo – dividido em glândula pineal, habendula e comissária posterior
• Tálamo – processa toda a informação sensitiva e sensorial (visão e audição) do corpo para
depois serem reconhecidas pelo córtex cerebral
• Hipotálamo – homeostasia à controlador do sistema endócrino e sistema nervoso autônomo
(sistema glandular e musculatura lisa)
• Subtalamo – abriga o núcleo subtalamico

Quiasma óptico – local de cruzamento do nervo óptico


Sistema límbico – emoções

NÚCLEOS DA BASE
São agregados de corpos celulares dentro da substância branca.
Função primordial: modulação dos eventos motores. Sinapse dos impulsos nervosos. Ex.: a falha
nessa modulação pode originar A doença de Parkinson
A modulação dos impulsos motores acontece através do circuito básico e subsidiário.

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Imagens – Neuroanatomia

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