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Aula 2 – 09.05.

2023

PROPOSTAS FILOGENÉTICAS DOS SYNAPSIDA

Primeiro, pelas propostas para fazer sistematização de uma transferência


(inaudível) é bem problemática, segundo: se isso é problemático esse é o caráter
fundamental utilizando como apomorfia ou autapomorfia no Synapsida, a característica
mais marcante que você vai encontrar em todos sem dúvida nenhuma, mesmo na gente
que tenha sido totalmente modificado e ficou um buraco, que não é mais um buraco na
caixa craniana e tá presente em todos os Synapsida que é a fenestra temporal definida na
maioria das vezes por três ossos: pós-orbital, julgal e escamosal. Aparece essa fenestra
temporal independentemente dentro de Diapsida, dentro de duas linhagens, mas tem
uma diferença que não é muito boa nessa fenestra que é a participação de um quarto
osso: o quadrado julgal, na maioria esmagadora dos Synapsida que tem a fenestra
temporal, o quadrado julgal nunca participa da fenestra temporal ou fenestra sináptica.
O primeiro aparecimento de diferenciação dos dentes, uma Heterondontia, distingue os
demais Amniotas dos Synapsidas, mas tem um grupo que não tem nada disso ou tem
muito pouco. Tem linhagens dentro de Caseidae que você nem percebe a diferença entre
os caniníformes, pré caniníformes e pós caniníformes, justamente nesse grupo a fenestra
temporal tem participação enorme do quadrado julgal, então é um caráter que precisa
ser investigado. Caseidae é um grupo todo esquisito (inaudível) tende a aumentar o
tamanho cerebral, a cabeça fica maior e não só a região do cérebro, a região rostral
tende a ficar maior durante uma fase, depois ela reduz. O que dificulta a utilização do
caráter como sinapsido, fazendo uma analise evolutiva dentro de um caráter cladistico
isso é uma convergência ou paralelismo (HOMOPLASIA). Esse caráter é uma
autapomorfia de Synapsida, mas ele também é um caráter homoplástico, ele aparece
independentemente em Varanopidae considerando que ele não tá em Diapsida e com
certeza em Parareptilia que é considerado também como um caráter autapomórfico de
Parareptilia. Uma série de filogenias foi feitas, essas filogenias não são muito
concordantes, mas essas discordâncias elas não impedem de entender as transformações
que acontecem aqui. A proposta do Benson posteriormente foi feita e aí quebra um
pouco os agrupamentos, muda de posição Caseidae que eram consideradas linhagens
basais e não sai nada disso dentro dessa proposta. Ele funde Varanopidae que é
reconhecido na época com um Sinapsido Fecodontidae. Fecodontidae representa a
primeira linhagem terrestre de Synapsida grandona dentro de Amniota e parte dos
fósseis mais antigos. Então ele reconhece uma relação entre esses dois e cria um clado
sem dar nome, ele chama de Caseasauria outra linhagem que vai ter Eutidontidae e
Caseidae. E Esfenacondontidae a linhagem que é um grupo bastante importante, pois é
de onde surgirá a linhagem que vai começar a chegar nos mamíferos e vai unir duas
linhagens com uma série de predadores. O dente de sagre passa a ter uma sessão
fusiforme e ficam similares a uma lâmina, vantagens e desvantagens disso: fragiliza a
estrutura até certo ponto, quanto maior ela for mais chance dela quebrar. Esse padrão ele
vai aparecer duas vezes nas linhagens dos Synapsidas do Permiano, primeiro aqui (?),
depois ele vai aparecer na próxima linhagem que vai derivar disso aí (?), vão ser os
predadores de topo do Permiano Inferior e Superior, posteriormente ele aparece nos
mamíferos três vezes: uma é o tigre de dente de sagre que vocês assistem em desenho
animado, com uma linhagem chamada Nivarridae que não tem nada a ver com gato e o
marsupial. Bom, em 2019 Benson não focou em Synapsida, o interesse dele era mexer
com Sauropsida, mas ele quebra uma visão geral da sistematização de Synapsida
quando ele tira Varanopidae de dentro de Synapsida, no entanto, ele nem discute muito,
pois o interesse dele não era esse. Os fósseis mais antigos da nossa linhagem variam
desde completamente horríveis até minimamente aceitáveis. Os minimamente aceitáveis
são restos de mandíbula e crânio, e alguns elementos do esqueleto pós-craniano.
EXPLICANDO RELAÇÕES FILOGÉNETICAS DE ARCOTIDAE (não
entendi muito bem).
Os ofiacondontidae como primeira linhagem a se diferenciar em termo de
tamanho, eles são considerados o primeiro grupo a se tornarem predadores de maior
porte, por causa de um tipo de estrutura do crânio deles que tem uma depressão muito
longa no rosto que é bastante afilado, eles sugerem a partir de morfologia comparada
que esses bichos tinham uma pré-direção, uma tendência a capturar peixes, muitos
desses restos estavam realmente em corpos da água, mas isso não quer dizer muita
coisa, pois corpos da água geralmente preservam melhor esse tipo de fóssil. Os
Caseasauria são eminentemente herbívoros, a dentição com zero de diferenciação no
caniníformes dos demais, você não pode nem dizer que tem um caniniforme nesse
bicho, a participação do quadrado julgal tá bem clara.
Linhagens que apresentam processo neural (ele citou), isso levou um monte de
especulação sobre função, pois queriam entender sobre essa estrutura frágil. Claro que a
primeira coisa que era óbvia que devia de ter uma estrutura de pele cobrindo isso aqui.
Seria músculo? Porém não tem nenhuma marca de inserção muscular poderosa nisso
aqui, então a musculatura intercostal começou a se prender a prender a parte daqui. Para
que serve? Duas hipóteses competiram de forma não excludentes, todas duas propostas
pelo Simpson e o Hommer, eles se dedicaram aos fósseis de mamíferos. Eles sugeriram
que essa pele tinha uma rede enorme de capilares e eles eram controlados na sua base
por uma série de veias maiores com (inaudível), eles só deixavam passar quando
obliterava o sangue que ia subir para essa alvéola aqui. Uma das explicações: isso era
uma estrutura que permitia o aquecimento corporal, você amplia a superfície apesar do
volume. Só que isso aqui muda provavelmente a cor da pele dessa estrutura, essa vela.
Então a outra explicação que surgiu que não é a esfi... (inaudível), é que quando essa
estrutura aparece de algum modo ela pode ter favorecido alguns machos a atraírem
fêmeas. Outra coisa é um tipo de linguagem, eles jogam um vermelho. Sons sutis não
eram percebidos por esses animais e a comunicação vocal muito provavelmente não
existia, isso durante muito tempo.
Os esferacodontes apresentam certos avanços na região craniana, tem uma
pequena insinuação no osso angular de uma cavidade. Analisando as estruturas do que
tem de ouvido médio aqui com um único osso, o estribo (ou columela) que surge do
segundo arco branquial. O estribo desses animais se assemelha a uma rolha, com isso,
essa interpretação era muito questionada. Nesse primeiro momento quando aparece
esses gigantes de 2 e 3 metros de comprimento, esses Synapsidos basais, os
Pelycosauria do Permiano a gente tem uma mudança, os blocos começam a se afastar
um pouco, o clima diminui um pouco a temperatura, as áreas cobertas por gelo, e ai
nesse cenário novo aqui, com a movimentação dessas placas

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