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➢ Como o homem se desenvolveu a partir de uma forma

inferior.

➢ Causas de se assumir ereta

➢ Mudanças subsequentes

➢ Redução do tamanho dos dentes caninos

➢ O crânio: aumento da dimensão e alteração do formato.

➢ Ausência da cauda.

➢ A propósito das afinidades e genealogia do homem.

➢ Inexistência de elos fortes de conexão.


Introdução
A grande radiação adaptativa que deu origem aos
mamíferos ocorreu no início da era Cenozóica, há
cerca de 75 milhões de anos.
Introdução
Os membros da linha
evolutiva que nos conduz
ao homem,
primeiramente tornaram-
se arborícolas.
Estes animais por sua vez
teriam também sofrido
uma radiação adaptativa,
produzindo a ordem dos
insetívoras e dos
Existem evidências fósseis que datam do Paleoceno (cerca de 70 milhões
primatas. de anos atrás) e que apresentam características intermediárias entre os
dois grupos citados.
Ancestral arborícola

Juramaia ancestral dos mamíferos placentários.


Radiação dos Primatas

Os primeiros primatas que


Das muitas linhagens que
se distinguem claramente
se originaram dos
de seus ancestrais
prossímios quatro
insetívoros do Paleoceno
chegaram aos nossos dias.
são os Prossímios.

55 maa foram encontrados os


fósseis mais antigos de primatas.
O Archicebus achilles em seu habitat natural,
conforme imaginado por ilustrador
A radiação adaptativa dos primatas
Os prossímios

Os modernos prossímios, como os


lêmures e os társios mantêm numerosas
características dos seus ancestrais
primitivos.
Os prossímios
São pequenos animais que
társio
se assemelham aos
macacos em alguns
aspectos, como por
exemplo, terem unhas em
vez de garras.
loris Enquanto nos lêmures os
olhos são laterais, nos
társios e loris eles se
dispõem anteriormente.

lêmure
Lêmure da cauda anelada

Aye Aye
Os macacos no
Novo Mundo
O segundo grande grupo
descendente dos prossímios
primitivos é o dos macacos
do Novo Mundo (Cebóides).
Eles têm visão mais
aperfeiçoada do que os
társios, o cérebro é mais
desenvolvido e são capazes
de manipular objetos.
Os macacos do Velho Mundo

Essas três características se


apresentam mais desenvolvidas
entre os primatas do terceiro Chlorocebus aeothips
grupo: os macacos do Velho
Mundo (Cercopitecóides).

Rhesus macaque
Comparações entre os
macacos do Novo
Mundo e do Velho
Mundo
Os cebóides mostram um nariz
achatado, com fossas nasais
bem separadas, os
cercopitecóides apresentam
um nariz menos achatado e
com narinas mais juntas.
Nos cebóides a cauda é longa
e preênsil, podendo servir
como um quinto membro, já
nos cercopitecóides, ela é mais
curta ou ausente.

Cercopitecóides Cebóides
Alouatta seniculus Pithecia pithecia

Mico argentata Macacos do Novo Mundo

Lagothrix lagothicha Cebuela pygmaea Aotus vociferans


Papio papio
Nasalis

Macacos do Velho Mundo

Rhesus

Mandrillus Colobus
Origem desses
primatas

Para alguns os cebóides


brasileiros vieram da
América do Norte, via
América Central, há cerca
de 35 milhões de anos.
Outros defendem a
hipótese de que eles
tiveram origem africana,
quando as distâncias que
separavam a África da
América do Sul eram bem Evidências fósseis revelam que esses dois grupos sofreram radiações
menores que as atuais. adaptativas ao longo dos vários períodos geológicos.
Os humanos evoluíram
na África, junto com os
chimpanzés, gorilas e
macacos. Mas os
primatas em si parecem Na época, há cerca de 50 milhões de anos, a África era uma ilha
isolada do resto do mundo pelo oceano. Então como os
ter evoluído em outro primatas chegaram lá?
lugar — provavelmente
Em vez disso, nos resta um cenário muito mais improvável: os
na Ásia — antes de primeiros primatas podem ter feito a travessia de rafting para a
colonizar a África. África, ou seja, boiando por centenas de quilômetros em
"balsas" formadas por vegetação e detritos no oceano.
Foi descoberto que plantas, insetos, répteis, roedores e
primatas colonizam continentes insulares dessa maneira —
incluindo a notável travessia do Atlântico que levou macacos da
África para a América do Sul há 35 milhões de anos.
Raftings
Muitos animais levados pelo mar simplesmente morrem de sede ou fome
antes de chegar às ilhas. A maioria nunca desembarca em terra firme —
desaparece no mar e vira comida de tubarão. É por isso que as ilhas oceânicas,
especialmente as mais distantes, têm poucas espécies.

O rafting já foi tratado como uma novidade evolutiva: algo curioso que
acontecia em lugares obscuros como Galápagos, mas irrelevante para a
evolução nos continentes.

Vários raftings de primatas são bem estabelecidos. Hoje, Madagascar tem


uma fauna diversificada de lêmures. Os lêmures chegaram da África há cerca
de 20 milhões de anos.

Como Madagascar é uma ilha desde a era dos dinossauros, eles


aparentemente fizeram rafting no Canal de Moçambique, com 400 km de
largura.

Curiosamente, os fósseis sugerem que o estranho aie-aie atravessou para


Madagascar separadamente dos outros lêmures.

Ainda mais extraordinário é a existência de macacos na América do Sul:


bugios, macacos-aranha e saguis.

Mas outras alternativas como duplicações de genoma, transferência de genes


entre espécies multicelulares — e rafting.

O papel que o rafting desempenhou na nossa história mostra o quanto a


evolução se resume ao acaso.
Características
Tanto nos cebóides quanto nos
cercopitecóides, a visão esteroscópica,
associada à existência de dedos oponíveis e à
articulação mais livre dos braços, permitiram
o desenvolvimento da braquiação.
A característica comum entre hominóides,
cebóides e cercopitecóides é que eles são
capazes de discriminar cores.
O desenvolvimento do sentido da visão foi
uma adaptação ao ambiente arbóreo.
Os possuidores de uma visão cromática
certamente levarão vantagem, pois a
capacidade de perceber cores os leva a
uma habilidade de distinguir melhor os
objetos e calcular as distâncias.
Características
Também desenvolveram
importantes adaptações
musculares e
neurológicas que
possibilitam melhor a
coordenação motora e o
aparecimento de uma
inteligência mais
elevada.

O aumento da inteligência surgiu basicamente como uma adaptação à vida arborícola.


Esta radiação ocorreu no final do Mioceno (25 MA)
e deu origem a dois grandes subgrupos:

A Radiação
Hominóide
os pongídeos (símios antropomorfos) e os
hominídeos.
Características comuns: aumento do tamanho do corpo e
da capacidade craniana, assim como ausência de cauda.
Os pongídeos modernos (gibão,
orangotango, chimpanzé e gorila) apesar
de excelentes escaladores de árvores,
passam parte do tempo no solo.
A Radiação
Hominóide
Por isso há uma tendência de assumirem
uma postura vertical.
Pongo (orangotango) Hylobates (gibão)
Pan (chimpanzé e bonobo) Gorilla (gorila)

Pongídeos
A Radiação Hominóide

Enquanto os pongídeos
caminham curvados, se
apoiando sobre os membros
anteriores, o homem tem
uma postura ereta.
A Radiação Hominóide
Esta postura requer uma série de O crescimento do cérebro foi acompanhado de uma
modificações anatômicas: série de modificações:
O crânio é equilibrado sobre a extremidade
superior da coluna. Desenvolvimento da testa alta

O forâmen do occipital fica deslocado para frente


do crânio. Redução das arcadas supraorbitárias

A coluna vertebral forma a curvatura lombar Rotação do crânio para trás

Os ilíacos se expandem. Redução dos dentes, dos maxilares e dos


elementos de articulação.
Diferentes características entre
pongídeos e hominídeos
A progressiva liberação dos braços
e das mãos, permitindo o
desempenho de novas tarefas,
A Radiação associadas com o estabelecimento
de melhor coordenação mão-olho,
Hominóide possibilitada pelo maior tamanho
do cérebro, foram sem dúvida
primordiais para a evolução do
homem.
A Radiação
Hominóide
Os antropologistas
concordam que os símios
africanos sejam
geneticamente muito mais
semelhantes ao homem do
que os primos asiáticos.
Os pongídeos (exceto os
gibões) devido o aumento do
peso foram forçados a
abandonarem a vida nas
árvores.
Existe concordância universal entre os cientistas de que os humanos evoluíram dentro dos
Antropóides (Freeman & Herron, 2009).

5,4 ma
Relações
filogenéticas
entre os
Hominoidea
Bermúdez de Castro
acrescenta que
compartilhamos cerca de
89,8% de nossos genes com
os chimpanzés, mas a
diferença (de
aproximadamente 10,2%) é
importante, uma vez que
temos entre 20 mil e 25 mil
genes operacionais.
Será que a nossa história envolveu apenas a
transformação gradual de uma única linhagem,
que finalmente culminou no Homo sapiens, ou
ocorreram ramificações e extinções em nossa
árvore evolutiva recente?
A HOMINIZAÇÃO
 Que teria levado nossos
ancestrais do Mioceno (há 23
milhões de anos) a
abandonarem a vida
arborícola?
 Modificações climáticas então
ocorridas no período teriam
levado a redução das florestas
existentes.
A HOMINIZAÇÃO

Competiam com outros animais do solo, mas tinham


habilidades de andar e correr, o que tinha um alto valor
adaptativo.
A evolução gradual da liberação de mãos e braços para
tarefas não locomotoras e o desenvolvimento progressivo da
locomoção bipedal.
Sahelanthropus tchadensis – encontrado no Deserto de
Djurab, no Chade, em julho de 2001, por Djimdoumalbaye
A maioria dos fósseis pré- Ahounta, do período em que os humanos teriam divergido
humanos conhecidos é do dos chimpanzés.
Pleistoceno.

Ao longo das décadas do


século 20, achados fósseis
de espécies ancestrais e
pré-humanas do final do
Mioceno e Plioceno
produziram uma mistura
rica de dados que permite-
nos hoje debater
classificações biológicas.
Ardipithecus
ramidus
Science (2009)
Árvore
filogenética dos
Hominóides
Australopithecus
Há indicações de que no início do Pleistoceno (2 MA) os
hominídeos já tivessem assumido a postura vertical, embora
conservassem o tamanho do cérebro dos grandes macacos.

Apresentavam muitas características humanas (postura vertical,


ossos da bacia alargados, curva lombar e articulação do crânio).

O primeiro desses hominídeos foi


descoberto na África do Sul em
1924 e recebeu o nome de
Australopithecus, que significa
“macaco do sul”.
Australopithecus
Eram bons corredores que lhes
conferiam uma vantagem na
obtenção de alimentos.
Eram de baixa estatura (1,30m).
Possuíam cérebro relativamente
maior e eram mais inteligentes
do que os pongídeos.
Instrumentos rústicos de pedra e
ossos trabalhados foram
encontrados com os fósseis.
Australopithecus

Parece que existiram dois tipos


principais de
australopithecíneo:
1. Um de constituição franzina,
com estrutura dentária
indicativa de dieta onívora.
2. E outro de constituição física
mais robusta, dieta herbívora.

Australopithecus robustus Australopithecus africanus


Australopithecus
Ao tipo mais frágil foi dado
o nome de Australopithecus
africanus e ao tipo robusto
o de A. robustus.
As exigências das Savanas
contribuíram para acelerar
o processo evolutivo dos
hominídeos.
Quem foi Lucy?
Lucy é um fóssil de
Australopithecus afarensis de
3,2 milhões de anos, descoberto
em 1974 pelo professor Donald
Johanson, um americano
antropólogo e curador do museu
de Cleveland de História Natural
e pelo estudante Tom Gray em
Hadar, no deserto de Afar, na
Etiópia, quando uma equipe de
arqueólogos fazia escavações.
Australopithecus

A maioria das
pesquisas concorda
que foi A. africanus
o ancestral do
homem atual.
Um trio de espécies Homo (H.habilis, H. rudolfensis, H. erectus) todos aparecendo
primeiro no registro fóssil em torno de 2 milhões de anos atrás, argumenta contra
uma progressão linear em direção a humanidade.
Homo habilis
Em 1964 Leakey encontrou em
Olduvai (Tanzânia) fósseis de
hominídeos que apresentavam
características intermediárias
entre os australopitecíneos e o
Homo erectus.
Foram encontrados junto com os
fósseis, peças para produzir
instrumentos cortantes, por isso
receberam a denominação de
Homo habilis.
Homo habilis
Os materiais encontrados
junto com os fósseis indicam
que eles foram os primeiros
arquitetos de habitações
domésticas.
Supõe-se que sua área de
distribuição tenha alcançado o
Noroeste africano, a Europa
Ocidental, a China e o Sul da
Ásia.
Homo erectus
O elo seguinte na cadeia de
fósseis que conduz ao
homem, o Homo erectus,
foi descoberto em Java,
por Dubois em 1891.
O H. erectus tinha uma
postura vertical, como os
australopitecíneos, mas era
em média mais alto do que
eles (1,50 a 1,70 m)
Homo erectus
Viviam em cavernas,
fabricavam instrumentos
e utilizavam o fogo.

Eram caçadores e
canibais.

Protolinguagem. (2 ma)
Homo erectus
Homem de Java e o homem
de Pequim são considerados
como pertencentes a duas
raças diferentes da mesma
espécie.
Este grupo foi encontrado na
África, Ásia e Europa.
Apresentava testa reduzida,
o queixo reduzido e os
dentes relativamente
grandes.
No final da última glaciação, há cerca de
70 mil anos, viviam na Europa
populações com características
especiais, o que permitiu reuni-las sob a
Homo sapiens denominação comum de Homo sapiens.
Esta espécie era constituída de duas
raças ou subespécies: Homo sapiens
neanderthalensis e H. sapiens sapiens.
Homo neandentharlensis Homo sapiens

Homo sapiens neandentharlensis Homo sapiens sapiens


Os homens de Neandertal
Certas peculiaridades como fronte
baixa e crista orbitária desenvolvida
lembram característica do H. erectus.
A mandíbula era bem desenvolvida,
com dentes grandes e quase sem
queixo.
Eram robustos e atarracados, com
uma altura média inferior a 1,60 m.
Caminhavam eretos quanto qualquer
homem moderno.
Os homens de Neandertal
Usavam o fogo, fabricavam
instrumentos, caçavam em
bandos e provavelmente
executavam cerimônias
religiosas, pois enterravam
seus mortos.
Eram encontrados na
Europa, África e Ásia.
Os homens de Neandertal

Eles foram contemporâneos dos últimos H. erectus e dos H.


sapiens.
Segundo alguns autores, se extinguiram há cerca de 30 mil
anos atrás, outros acham que eles foram absorvidos por
diferentes populações (teoria da miscigenação).
Svante Paabo, geneticista sueco, sequenciou o genoma dos neandertais e publicou o livro
Neanderthal Man, diz que os neandertais não se extinguiram totalmente, seu DNA está em
pessoas vivas.
O Homem Moderno
Nossa espécie, Homo sapiens, surgiu
na África há pouco mais de 200 mil
anos. Alguns pesquisadores acreditam
que certos fósseis de um sítio
arqueológico no Marrocos (Jebel
Irhoud) já pertenciam à nossa espécie.
Esses fósseis têm 315 mil anos",
explica Bermúdez de Castro.
O Homem Moderno
Possuíam uma cultura já avançada,
dispunham de machados e lanças de
pedra fabricadas com fino
acabamento, esculpiam e pintavam
figuras de animais e de pessoas nas
paredes de suas cavernas.
Traços da cultura
•Supõe-se que tinham alguma forma de religião,
devido a implementos colocados ao redor do corpo
funerário.
•Surgiu na Europa, com a miscigenação dos
neandertais com uma outra raça.
•Pode-se afirmar que muitos dos europeus
O Homem modernos e seus descendentes americanos
Moderno possuem genes provenientes do tronco de
Neandertal e de Cro-Magnon.
•As evidências mostram que a partir da evolução do
H. erectus há cerca de 600 mil anos atrás, a
humanidade tem compartilhado do mesmo
conjunto gênico. As diferenças encontradas não
ultrapassam o nível de raças ou subespécies.
Um fenograma de algumas populações humanas baseado em distâncias
genéticas calculadas através de frequências alélicas em locos
codificadores de enzimas e grupos sanguíneos.
Localização dos
achados fósseis
A população da África
tem uma variedade
genética mais alta.

Populações mais
antigas acumulam
mais mutações.
O tamanho do cérebro em
relação ao tamanho corporal
As direções da Evolução Humana
As principais forças seletivas que teriam guiado a evolução biológica da humanidade
foram:

1-Adoção da postura bípede e aperfeiçoamento da mão


para feitura e uso de instrumentos.

2-Aumento do tamanho do cérebro e da inteligência.

3- Mudanças de dieta.

4-Aumento da capacidade de comunicação e de


comportamento comunitário organizado.

5-Alterações no ritmo do desenvolvimento.


Prováveis rotas do ser humano para a América
O fóssil pertenceu a uma mulher
que morreu entre seus 20 a 24
anos de idade e foi considerado
como parte da primeira população
humana que entrou no continente
americano
Quem foi Luzia?

Luzia é o fóssil humano mais antigo


encontrado na América do Sul, com
cerca de 12.500 a 13.000 anos que
reacendeu questionamentos acerca
das teorias da origem do homem
americano.

Homo sapiens paleoamericano


Evolução Humana
O arqueólogo San Jacques Hublin da Alemanha (2004)
argumenta que em suas descobertas aponta para uma origem
pan-africana e miscigenada do homem moderno. O que teria
existido é um grupo de várias populações com características
de sapiens se misturando e se combinando, até chegar à forma
moderna, que se espalhou pelo mundo e substituiu todos os
outros hominídeos.

Super Interessante (agosto de 2017)


Nove espécies humanas andaram
na Terra 300.000 anos atrás. Agora
existe apenas um.

Por 10.000 anos atrás, todos eles


se foram.

O momento das extinções sugere


que elas foram causadas pela
propagação de uma nova espécie,
evoluindo 260.000 a 350.000 anos
atrás na África: o Homo sapiens.

H. denisova na Ásia, H. erectus


vivia na Indonésia, H. rhodesiensis
na África Central.

H. naledi na África do Sul , H.


luzonensis nas Filipinas, H.
floresiensis na Indonésia e o povo
da caverna (red deer) na China.
Pontos relevantes do estudo
•Os primeiros Homo sapiens eram
territoriais, violentos e intolerantes.
•A existência de violência cooperativa em
chimpanzés masculinos sugere que a guerra
é anterior à evolução dos seres humanos.
•Vantagem militar do Homo sapiens.
•A capacidade de cooperar, planejar, criar
estratégias, manipular e enganar pode ter
sido nossa arma definitiva.
•Traços de DNA neandertal em algumas
pessoas da Eurásia provam que não os
substituímos depois que eles foram
extintos. Nós nos conhecemos e nos
acasalamos.
•A causa foi o crescimento exponencial da
população.
Homem das
cavernas
Estudos de campo, relatos
históricos, e arqueologia
mostram que a guerra nas
culturas primitivas eram
intensas, generalizadas e
letais.

Nick Longrich, professor sênior de Paleontologia e


Biologia Evolutiva, Universidade de Bath.
Os fósseis podem
ajudar a desvendar a
evolução do homem?
Ötzi: o homem do gelo

•Encontrado em 1991 no Maciço Ötztal (Alpes)


•Originário da Europa Central (Tirol, Itália)
•Viveu há cerca de 5300 anos
•Media 1,59m
•Não possuia 12º par de
costelas
•Esteve seriamente doente
pelo menos 3 vezes
•Morreu aos 46 anos,
provavelmente por uma
flechada

Corpo de Ötzi, alguns


de seus objetos e
material biológico do
ambiente em que viveu.
Reconstituição da provável Como observou David Begun (2004), o mantra
aparência de Ötzi em vida de todo o paleontólogo é: “ Precisamos de mais fósseis!”
“Será lançada luz sobre a origem do homem e
sua história” (Darwin,
1859, página 488).
1. Quais as mudanças que nortearam a evolução
humana até chegar na espécie moderna Homo
sapiens?

Exercício
2. Comente a seguinte notícia que saiu na Revista
Super Interessante de agosto de 2017.
SAPIENS UMA NOVA HISTÓRIA DA HUMANIDADE.
“Esqueça a ideia de que a Evolução Humana foi uma escadinha.
Novas descobertas mostram que fomos contemporâneos de
muitos dos nossos primos e antepassados evolutivos, e que nossa
espécie é fruto da miscigenação entre diversos hominídeos”.

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