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Era Cenozoica 65 M.a.

até à atualidade

Pecten Venus Turritella


Crassostrea

Helix Terebratula Clypeaster


Conus

Dentes Insectos
Peixe
de tubarão em âmbar Nautilus

Nota: Os números representam a referência dos exemplares


(2010/2011)
O que eram? Classificação
Reino Animalia
Filo Mollusca
Classe Bivalvia
Ordem Heterodonta
Família Veneridae
Género Venus

VANESSA LOPES, RUBEN SOARES E JOANA RODRIGUES (10º C2) Início


)
(2010/2011)
Como eram? Morfologia
Organismos com concha pequena a média,
com contorno arredondado a elipsoidal,
inequilateral, com o umbo colocado mais próximo
no extremo anterior da valva. Tem uma
ornamentação constituída por costilhas
concêntricas finas, bem marcadas, proeminentes,
apresentando, frequentemente, aspeto varicoso na
metade posterior.
Apresenta a margem interna do bordo
ventral finamente crenulada, ligamento externo,
lúnula bem definida.
A sua morfologia interna é basicamente
idêntica a uma vulgar amêijoa.
VANESSA LOPES, RUBEN SOARES E JOANA RODRIGUES (10º C2) e ANA MAGALHÃES, CATARINA VARA, INÊS CORREIA (10 C5)Início

(2010/2011)
Onde e como viveram? Paleoecologia
Endobentónicos cavícolas superficiais,
suspensívoros. Viviam em ambientes marinhos
bentónicos, pouco profundos (infralitoral), de
substrato móvel e salinidade normal.

VANESSA LOPES, RUBEN SOARES E JOANA RODRIGUES (10º C2) Início

(2010/2011)
Quando viveram? Estratigrafia
Jurássico à atualidade.

VANESSA LOPES, RUBEN SOARES E JOANA RODRIGUES (10º C2) Início

(2010/2011)
Como chegaram até nós? Fossilização
Os exemplares da escola são bons
exemplos de moldes internos. O animal
morreu entre os sedimentos onde vivia, o
que contribuiu para a sua fossilização. Os
sedimentos transformam-se em rochas
sedimentares pouco compactas e as
conchas calcárias foram lentamente
destruídas. Depois de essas rochas
aflorarem e serem erodidas o que se
apresentava mais compacto foi o interior
das conchas preenchido com um cimento
carbonatado. São esses moldes internos
que chegaram até nós.
Projeto Litospaço Início

(2010/2011)
Curiosidades
O nome deste
género de bivalves
deve-se à mitologia
romana que admitia o
nascimento da deusa
do amor – Vénus – a
partir de uma concha,
como o retrata
Botticelli.
O Nascimento de Vénus, quadro de Botticelli;

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(2010/2011)
Generalidades
Este peixe é um exemplo de um
teleósteo (peixe ósseo) que viveu no
Miocénico. Os teleósteos são os peixes
mais comuns na atualidade, tanto no meio
marinho como dulçaquícola. Apesar de
existirem peixes desde a era Paleozoica,
este grupo só se desenvolve na era
Cenozoica, tal como as aves e os
mamíferos. Afinal esta era é dos
mamíferos, das aves ou dos peixes?
Estes peixes têm como ancestrais outros
peixes que estiveram (durante o Devónico)
na origem dos tetrápodes terrestres.

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(2010/2011)
O que eram? Classificação
Reino Animalia
Filo Mollusca
Classe Bivalvia
Ordem Dysodonta
Género Crossostrea

PEDRO BRÁS, 10ºC3 Início

(2010/2011)
Como eram? Morfologia
As duas conchas eram
separadas pelo pé muscular e por
sifões que permitem a filtração da
água de forma a obter o oxigénio e os
nutrientes necessários à sua
sobrevivência. A fixação do molusco à
concha era feita por uns músculos
chamados adutores.
Media aproximadamente 7 cm de largura e 13 cm de comprimento e
suspeita-se que tinha uma cor ligeiramente esverdeada (devido ao facto
de algumas espécies deste ser vivo encontradas na atualidade
apresentarem esta cor, e por não terem sofrido grandes alterações
evolutivas). PEDRO BRÁS, 10ºC3 Início

(2010/2011)
Onde e como viveram? Paleoecologia
Os moluscos do género Crassostrea
vivem em ambientes aquáticos e filtram o seu
alimento através de sifões (filtram a água usando
as lamelas que funcionam como filtros e
brânquias de forma a obterem os nutrientes e o
oxigénio que necessitam). Atualmente servem de
alimento a aves e mamíferos. Nos mares do
Cretácico teriam outros inimigos.
São animais exclusivamente aquáticos, de
ambientes marinhos bentónicos, pouco profundos
(médio a infralitoral) a estuarinos, sobre substrato
sólido, de águas de temperatura variável,
suportando salinidade reduzida.
PEDRO BRÁS, 10ºC3 Início

(2010/2011)
Quando viveram? Estratigrafia
O género Crassostrea surgiu no
Cretácico e algumas espécies continuam a
existir na atualidade.
Algumas espécies foram extintas tais como
Crassostrea Alabamiensis, Crassostrea
Cucullaris, Crassostrea Hatcheri, Crassostrea
Titan, mas algumas permaneceram sem
grandes alterações tais como Crassostrea
Chilensis, Crassostrea Iredalei, Crassostrea
Rhizophorae entre outras.

PEDRO BRÁS, 10ºC3 Início

(2010/2011)
Como chegaram até nós? Fossilização
Atualmente podemos encontrar
fósseis de Crassostrea , tal deve-se aos
seguintes processos de fossilização:
•Moldagem – a impressão da concha
fica num pedaço de lama ou algum
outro material que litifica, originando
assim um molde.
•Mineralização – os constituintes da
concha são gradualmente substituídos
por minerais do meio ambiente.

PEDRO BRÁS, 10ºC3 Início

(2010/2011)
Curiosidades

O género Crassostrea
corresponde às conhecidas
ostras.

Estes moluscos podem


fazer pérolas a partir de
simples grãos de areia.

PEDRO BRÁS, 10ºC3 Início

(2010/2011)
O que eram? Classificação
Reino Animalia
Filo Arthropoda
Classe Insecta

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(2010/2011)
Como eram? Morfologia
Os insetos são animais invertebrados
com exoesqueleto quitinoso, corpo dividido em
três partes (cabeça, tórax e abdómen), três pares
de patas articuladas, olhos compostos e duas
antenas. Pertencem à classe Insecta, o maior e
mais largamente distribuído grupo de animais do
filo Arthropoda. Os insetos aprisionados em
âmbar que a escola dispõe não estão
identificados, sendo necessário um especialista
para o fazer.

Se quiser veja o esquema legendado em


http://pt.wikipedia.org/wiki/Insetos

JOSÉ PAIS, LUÍS OLIVEIRA, MIGUEL SANTOS (10ºC1) Início

(2010/2011)
Onde e como viveram? Paleoecologia
Os insetos são o grupo de animais mais
diversificado existente na Terra, possuem mais de
800 mil espécies descritas - mais do que todos os
outros grupos de animais juntos.
Os insetos conservados em âmbar viveram,
provavelmente, em regiões de clima temperado.
Tendo ficado aprisionados em âmbar, a única coisa
que podemos afirmar é que terão vivido em
ambiente florestal, onde poderiam ter ocupado
inúmeros nichos ecológicos.

JOSÉ PAIS, LUÍS OLIVEIRA, MIGUEL SANTOS (10ºC1) Início

(2010/2011)
Quando viveram? Estratigrafia
Os insetos iniciaram a sua evolução
no Devónico e diversificaram-se bastante no
Carbónico. Atingiram durante a era
Paleozoica grandes dimensões o que nunca
mais aconteceu. Mas os fósseis que temos
devem ter apenas alguns milhões de anos.

Projeto Litospaço Início

(2010/2011)
Como chegaram até nós? Fossilização
Os insetos em âmbar resultam de um processo de fossilização designado
mumificação, um dos processos mais raros.
Mas o que é e de onde vem o âmbar?
O âmbar é uma substância resinosa e aromática, com consistência de cera rija,
que foi produzida por uma espécie extinta de pinheiro.
Sabe-se que as árvores (principalmente os pinheiros) cuja resina se transformou
em âmbar viveram há milhões de anos em regiões de clima temperado. Nas
zonas cujo clima era tropical, o âmbar foi formado por plantas leguminosas.
O que acontece no processo de fossilização?
Na maioria dos casos em que ocorre a fossilização em âmbar, a estrutura
orgânica desaparece, deixando somente o exoesqueleto porque existe uma
grande desidratação do cadáver.

JOSÉ PAIS, LUÍS OLIVEIRA, MIGUEL SANTOS (10ºC1 ) Início

(2010/2011)
Curiosidades
A descoberta na Amazónia de uma jazida de âmbar, formada
durante o Miocénico médio, prova que a exuberante diversidade biológica da
região data de aproximadamente 16 milhões
de anos.

O âmbar é uma resina fóssil muito usada


para a manufatura de objetos ornamentais.
Embora não seja um mineral, às vezes é
considerado e usado como uma gema,
o que leva a falsificações. Insetos atuais são aprisionados em resinas
coradas, polidas e vendidas como parte de objetos de adorno.

JOSÉ PAIS, LUÍS OLIVEIRA, MIGUEL SANTOS (10ºC1 ) Início

(2010/2011)
O que eram? Classificação
Reino Animalia
Filo Mollusca
Classe Gastropoda
Sub-classe Pulmonata
Ordem Styilommatophora
Família Helicidae
Género Helix

Projeto Litospaço Início

(2010/2011)
Como eram? Morfologia
O género Helix (caracóis
terrestres) apresenta uma concha dura de
calcário que cobre e protege os seus
órgãos internos. Quando estão ativos, os
órgãos como os pulmões, coração, rins e
intestinos permanecem dentro da concha,
emergindo apenas a cabeça e o pé. A
cabeça do caracol tem dois pares de
tentáculos: o par superior que contém os
olhos e o par inferior que é usado para 1-concha, 2-figado, 3-pulmão, 4-anus, 5-poro
respiratório, 6-olho, 7-tentáculo, 8-gânglios cerebrais, 9-
sentir o chão à sua frente. A boca está ducto salival, 10-boca, 11-, 12-glândula salival, 13-poro
localizada logo abaixo da cabeça e contém genital, 14-pênis, 15-vagina, 16-glândula mucosa, 17-
oviducto, 18-saco de dardos, 19-pé, 20-estómago, 21-
uma rádula que é composta por muitos rim, 22-manto, 23-coração e 24-vasos deferentes
dentes finos e quitinosos que servem para
cortar a comida.
Projeto Litospaço Início

(2010/2011)
Onde e como viveram? Paleoecologia
Os gastrópodes surgiram primeiro em meio marinho,
depois em água doce e diversificaram-se rapidamente. Os
gastrópodes terrestres, como os caracóis e as lesmas, só
apareceram posteriormente.

Projeto Litospaço Início

(2010/2011)
Quando viveram? Estratigrafia
Os primeiros gastrópodes
surgiram no Câmbrico superior e
diversificaram-se rapidamente. O
primeiro gastrópode terrestre surge em
níveis de carvão do Carbónico da
Europa, mas até ao Mesozoico estas
formas são raras. O género Helix está
representado desde do Miocénico à
atualidade.

Projeto Litospaço Início

(2010/2011)
Como chegaram até nós? Fossilização
Os organismos que possuem
esqueleto interno ou externo,
resistente, de natureza mineral, têm
mais hipóteses de fossilizar do que
os organismos de corpo mole. Os
exemplares de fósseis de
gastrópodes (com concha -
exoesqueleto), geralmente, são
mineralizações ou moldes internos
ou externos.

Projeto Litospaço Início

(2010/2011)
Curiosidades
Uma espécie de caracol, o caracol gigante africano, pode crescer até
aos 38 cm (da ponta do focinho à cauda) e pesa 1 kg . A maior espécie viva de
caracol do mar é Aruanus syrinx , que tem um escudo que pode medir até 90
cm de comprimento, e todo o animal com a casca pode pesar até 18 kg.

Projeto Litospaço Início

(2010/2011)
O que eram? Classificação
Reino Animalia
Filo Echinodermata
Classe Echinoidea
Sub-classe Euechinoidea
Ordem Clypeasteroida
Família Clypeasteridae
Género Clypeaster

DANIELA GRILO, INÊS OLIVEIRA, INÊS DIAS, INÊS REBELO (10ºC1)/ ANDRÉ SILVA, BRUNO GUERREIRO, CARLA FRANCO,
DANIEL CARDOSO (10ºC1) Início

(2010/2011)
Como eram? Morfologia
Estes ouriços-do-mar são
considerados radialmente simétricos.
Contudo, o facto de serem um pouco
alongados faz com que apresentem uma
simetria bilateral ligeira. Têm uma
carapaça de dimensão média a grande (5
a 25 cm), aplanada e campanulada. Na
superfície superior do ambulacro estão
formadas cinco estruturas conspícuas
análogas a pétalas de uma flor e que
possuem muitos poros. O seu interior é
reforçado com uma edificação de pilares
de cálcio.
DANIELA GRILO, INÊS OLIVEIRA, INÊS DIAS, INÊS REBELO (10ºC1)/ ANDRÉ SILVA, BRUNO GUERREIRO, CARLA FRANCO,
DANIEL CARDOSO (10ºC1) Início

(2010/2011)
Onde e como viveram? Paleoecologia
Os indivíduos do género Clypeaster são
organismos esteno-halinos, endobentónicos que
vivem em ambientes marinhos de águas quentes
pouco profundas e com areia à volta dos recifes;
estão adaptados para circular em ambientes
sedimentares macios. Durante o dia estes animais
enterram-se no substrato, alimentando-se de
detritos orgânicos existentes no sedimento
(detritívoros).
Atualmente estes seres vivos podem ser encontrados
em zonas tropicais e subtropicais de todo o mundo.

DANIELA GRILO, INÊS OLIVEIRA, INÊS DIAS, INÊS REBELO (10ºC1)/ ANDRÉ SILVA, BRUNO GUERREIRO, CARLA FRANCO,
DANIEL CARDOSO (10ºC1) Início

(2010/2011)
Quando viveram? Estratigrafia
Estes equinoides surgiram no Eocénico superior mas foi
apenas no Miocénico que começaram a expandir-se em grande
quantidade; ainda existem na atualidade.

DANIELA GRILO, INÊS OLIVEIRA, INÊS DIAS, INÊS REBELO (10ºC1)/ ANDRÉ SILVA, BRUNO GUERREIRO, CARLA FRANCO,
DANIEL CARDOSO (10ºC1) Início

(2010/2011)
Como chegaram até nós? Fossilização
Existem fósseis de Clypeaster
nos mares das Filipinas e das Caraíbas
e ao longo da costa atlântica, que
variam da Carolina do Norte até à
costa leste da América Central. Em
Portugal existem nos sedimentos
Miocénicos da região de Lisboa, da
Península de Setúbal e do Algarve.

DANIELA GRILO, INÊS OLIVEIRA, INÊS DIAS, INÊS REBELO (10ºC1)/ ANDRÉ SILVA, BRUNO GUERREIRO, CARLA FRANCO,
DANIEL CARDOSO (10ºC1) Início

(2010/2011)
Curiosidades
Os indivíduos pertencentes
ao género Clypeaster (do Lat. clipeu,
escudo + Gr. astér, astro, estrela) são
hoje conhecidos como dólares de
areia ou “bolachas do mar” devido à
sua forma.

DANIELA GRILO, INÊS OLIVEIRA, INÊS DIAS, INÊS REBELO (10ºC1)/ ANDRÉ SILVA, BRUNO GUERREIRO, CARLA FRANCO,
DANIEL CARDOSO (10ºC1) Início

(2010/2011)
O que eram? Classificação
Reino Animalia
Filo Mollusca
Classe Gastropoda
Sub-classe Orthogastropoda
Ordem Mesogastropoda
Família Turritellidae
Género Turritella

MARIA, MARTA, VÂNIA (10ºC1) Início

(2010/2011)
Como eram? Morfologia
As turritelas são
moluscos de corpo mole
com concha espiralada e
com cerca de 15 cm de
comprimento. As voltas
são numerosas e
ornamentadas com
cordões espirais e com
sutura pouco profunda

Estrutura básica de um gastrópode

MARIA, MARTA, VÂNIA (10ºC1) Início

(2010/2011)
Onde e como viveram? Paleoecologia

As turritelas habitam em águas


pouco profundas com salinidade normal e
temperaturas variadas. Alimentam-se por
filtragem de pequenas partículas orgânicas
em suspensão na água. São organismos
endobentónicos.

MARIA, MARTA, VÂNIA (10ºC1) Início

(2010/2011)
Quando viveram? Estratigrafia

Existem desde o Cretácico até


à atualidade e estão espalhadas por
todo o mundo.

MARIA, MARTA, VÂNIA (10ºC1) Início

(2010/2011)
Como chegaram até nós? Fossilização

Os fósseis destes seres são,


essencialmente, moldes internos e
externos.

MARIA, MARTA, VÂNIA (10ºC1) Início

(2010/2011)
Curiosidades
A maior das turritelas é a turritela-em-parafuso (Turritella
terebra), muito comum na areia lodosa da Região Tropical do Indo-
Pacífico. Os espécimes adultos podem atingir os 17 cm.

Projeto Litospaço Início

(2010/2011)
O que eram? Classificação

Reino Animalia
Filo Mollusca
Classe Bivalvia
Género Pecten
Designação vulgar - Vieiras

Projeto Litospaço Início

(2010/2011)
Como eram? Morfologia

Concha média a grande (20


cm). Valva direita convexa,
valva esquerda plana.

Projeto Litospaço Início

(2010/2011)
Onde e como viveram? Paleoecologia

Junto ao fundo (epibentónicos)


livres e suspensívoros. Algumas
espécies podem nadar em
percursos curtos.

Projeto Litospaço Início

(2010/2011)
Quando viveram? Estratigrafia

Eocénico à atualidade.

Projeto Litospaço Início

(2010/2011)
Como chegaram até nós? Fossilização
As conchas dos moluscos são
dos fósseis mais comuns,
pois não só são peças rígidas,
como os animais viviam nos
fundos entre os sedimentos.

Projeto Litospaço Início

(2010/2011)
Curiosidades

A Vieiras possuem
olhos com lente e
olhos
retina, mais
complexos do que
os de outros bivalves.
Embora não consigam ver formas,
podem detetar a luz e movimento.
Muito apreciada para
entradas requintadas.
Projeto Litospaço Início

(2010/2011)
O que eram? Classificação

Reino Animalia
Filo Mollusca
Classe Gastropoda
Família Conidae
Género Conus

Projeto Litospaço Início

(2010/2011)
Como eram? Morfologia
Concha pequena a grande, até 15 cm.
Voltas aplanadas e levemente côncavas; a última é
muito grande. Os Conidae formam um grupo bastante
uniforme em função da sua concha cónica
característica, abertura alongada e rádula toxoglossa.
A rádula toxoglossa da família Conidae é representada
pela fórmula 1-0-0-0-1, onde o zero revela a ausência
dos dentes laterais e centrais. Nesta família
permanecem as duas fileiras de dentes marginais
modificados. Os dentes são lâminas enroladas
helicoidalmente , formando uma estrutura
tridimensional alongada, com a extremidade anterior
afilada, e a posterior, globosa em forma de lança.

Projeto Litospaço Início

(2010/2011)
Onde e como viveram? Paleoecologia
Tal como hoje, eram predadores ativos
que se deslocavam pelos fundos oceânicos pouco
profundos, de substrato arenoso a rochoso, com
salinidade normal e preferência por águas tropicais
a subtropicais.
Através do dente projetado pela
probóscide muscular, o animal injeta a toxina na
presa, os representantes da família são animais de
hábitos noturnos, período em que grande parte
das suas presas se encontram letárgicas.

Projeto Litospaço Início

(2010/2011)
Quando viveram? Estratigrafia

Eocénico à atualidade.

Projeto Litospaço Início

(2010/2011)
Como chegaram até nós? Fossilização

As conchas dos moluscos


são dos fósseis mais comuns, pois
não só são peças rígidas, como os
animais viviam nos fundos entre os
sedimentos. Os exemplares mais
comuns são moldes e
mineralizações.

Projeto Litospaço Início

(2010/2011)
Curiosidades
Conus regius é um molusco
venenoso da família Conidae, que inclui
espécies responsáveis por acidentes
graves ou mesmo fatais em humanos.
Foi relatado um caso clínico envolvendo
a espécie, que inclui uma puntura na
mão direita de um mergulhador
submarino, que apresentou parestesias
e dificuldade de movimentação do
membro todo. O quadro clínico
desapareceu em cerca de doze horas,
sem sequelas. Conus regius
Projeto Litospaço Início

(2010/2011)
O que eram? Classificação
Reino Animalia
Filo Brachiopoda
Classe Articulata
Ordem Terebratulida
Família Terebratulidae
Género Terebratula

Projeto Litospaço Início

(2010/2011)
Como eram? Morfologia
Animais marinhos que apresentam duas
valvas calcárias (ou quitinizadas) assimétricas.
Uma delas (valva braquial) apresenta um orifício
por onde sai o pedúnculo.
As peças calcárias que suportam os dois
braços ou apêndices bucais ciliados que se
encontram na cavidade da concha constituem
uma estrutura em ramo duplo, comprida e curva,
que se entrelaça com as simétricas situadas do
outro lado da concha. Estas peças servem,
simultaneamente, para captar alimento e para a
respiração.
Projeto Litospaço Início

(2010/2011)
Onde e como viveram? Paleoecologia

São animais marinhos que


se alimentam de substâncias em
suspensão.

Projeto Litospaço Início

(2010/2011)
Quando viveram? Estratigrafia

Miocénico a Plistocénico
inferior.

Projeto Litospçao Início

(2010/2011)
Como chegaram até nós? Fossilização
A fossilização é fácil
dada a composição calcária
do esqueleto. Em certos
casos houve mineralização
(substituição da calcite por
sílica – opala e calcedónia) e
noutros casos moldagem.

Projeto Litospaço Início

(2010/2011)
Curiosidades
A designação braquiópodes deriva da crença,
errónea, de que os braços em espiral existentes no
interior da concha de algumas espécies atuais servirem
para a locomoção. Apesar disto, o nome primitivo
manteve-se.
Durante a era Paleozoica, os braquiópodes equivalem,
em quantidade e variedade, aos moluscos na
atualidade.
Um aspeto particular dos braquiópodes é a
persistência de alguns géneros através dos tempos
geológicos, desde o Câmbrico. Este facto é pouco
frequente. É o exemplo do género Lingula (imagem ao
lado), abundante nas Filipinas e do género Discina que
vem desde o Câmbrico e ainda tem representantes.
Projeto Litospaço Início

(2010/2011)
Generalidades
Os peixes cartilagíneos (tubarões
e raias), apesar de já existirem há muito,
desenvolvem-se. Nunca um tubarão foi tão
impressionante como Carcharodon
megalodon . Na figura estão dentes de dois
tipos de tubarões, os maiores pensa-se
pertencerem a uma espécie (Otodus
obliquus) que está na linha evolutiva do
grande C. megalodon, o outro pertencia a
um tubarão tigre da areia (alimentava-se
no fundo).

Continuação - ver as dimensões de


Carcharodon megalodon
Projeto Litospaço Início

(2010/2011)
Generalidades
Carcharodon megalodon foi o maior tubarão de todos os tempos, pensa-se que para isso
contribuiu, por um lado o desaparecimento dos grandes répteis que também dominaram os
oceanos, por outro a evolução de cetáceos que lhes serviam de alimento, a par de um clima
ameno no início da era. Desapareceram para deixar uma espécie - tubarão-branco, que dá uma
pálida ideia do que este monstro teria sido.

Continuação - ver a razão do


desaparecimento de Carcharodon megalodon

Projetoimagens
Algumas Litospaçopara fazer uma ideia do “monstrinho”.
Início

(2010/2011)
Generalidades
O desaparecimento deste enorme
tubarão terá sido, em parte, devido a alterações
climáticas. O fecho do Istmo do Panamá , devido a
movimentos tectónicos, alterou a dinâmica das
correntes marinhas, as glaciações iniciaram-se e
com elas vieram regressões marinhas com
redução de alimento, pois os mares pouco
profundos são os mais produtivos.
Por fim, as orcas desenvolveram-se e tornaram-se
os “senhores dos oceanos” porque introduzem
novas armas: a caça em grupo e aprendizagem e
ensino de técnicas de caça diversificadas. Os
comportamentos alimentares das orcas
exemplificam a importância da
aprendizagem para os jovens. Início
Projeto Litospaço

(2010/2011)
O que eram? Classificação
Reino Animalia
Filo Mollusca
Classe Cephalopoda
Sub-classe Nautiloidea
Ordem Nautilida
Família Nautilidae
Género Nautilus
Projeto Litospaço Início

(2010/2011)
Como eram? Morfologia
Têm uma cabeça dotada de olhos
bem desenvolvidos com braços preênsis. São
nectónicos (nadadores ativos), tendo uma
concha formada por uma série de câmaras
separadas por tabiques; estas comunicam
entre si por orifícios sifonais, os sifúnculos. O
animal ocupa a última câmara e as outras,
cheias de gás, fazem de flutuadores.

Projeto Litospaço Início

(2010/2011)
Onde e como viveram? Paleoecologia
Os nautilóides são cefalópodes
marinhos arcaicos que foram muito
abundantes na era Paleozoica, existindo
ainda um género vivo — o náutilo —
que vive no sudoeste do Oceano
Pacífico.

Projeto Litospaço Início

(2010/2011)
Quando viveram? Estratigrafia

Foram abundantes na era


Paleozoica.
No Baixo Mondego são
fósseis relativamente raros,
encontrando-se nas unidades do
Jurássico médio e inferior, assim
como na base do Cretácico
superior.

Projeto Litospaço Início

(2010/2011)
Como chegaram até nós? Fossilização

Estes fósseis ocorrem,


essencialmente, por mineralização.

Projeto Litospaço Início

(2010/2011)
Curiosidades
Por apresentar o corpo
segmentado em forma de espiral,
o género Nautilus constitui um
grupo de seres vivos que
apresenta a razão áurea no seu
desenvolvimento, sendo assim
chamado de Espiral de Ouro.
São os únicos cefalópodes
atuais que apresentam concha
externa.
Projeto Litospaço Início

(2010/2011)

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