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 Decúbito dorsal, ventral e lateral.


 Ortostática.
 Semi decúbito ventral.
 Fowler e trendelemburg.
 Litotomia.
 Incidência posterior-anterior (PA)
 Incidência anterior-posterior (AP)
 Incidências oblíquas.

2 - Os posicionamentos látero-lateral e ventro-dorsal se mostraram suficientes para as avaliações, embora sejam necessários
alguns ajustes, como projeções oblíquas quando o objetivo era a avaliação da região torácica da coluna, por exemplo, pelo fato do
esterno se apresentar no mesmo plano que a espinha dorsal.

3 - Uma unidade de medida de radiação ionizante (como os raios X e raios gama), nomeada em homenagem ao físico alemão
Wilhelm Conrad Röntgen. 
Quadro - resumo
Grandeza Unidade antiga ou especial Equivalência
Exposição (X) R (roentgen) 1 Gy ≈ 100 R
Dose de radiação rem (roentgen equivalente man) 1 Sv = 100
rem
Dose absorvida (D) rad (Radiation Absorbed Dose) 1 Gy = 100 rad
Dose equivalente (H)

4 - Relações articulares (alinhamento)


▪ Partes moles peri-articulares
▪ Espaço articular: interlinha radiológica
▪ Superfície articular: osso subcondra
4 - Relações articulares (alinhamento)
▪ Partes moles peri-articulares
▪ Espaço articular: interlinha radiológica
▪ Superfície articular: osso subcondra

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Relações articulares (alinhamento)


▪ Partes moles peri-articulares
▪ Espaço articular: interlinha radiológica
▪ Superfície articular: osso subcondra
Relações articulares (alinhamento) 
Partes moles peri-articulares 
Espaço articular: interlinha radiológica 
Superfície articular: osso subcondral

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A luxação patelar é uma doença de ordem ortopédica e progressiva que pode acometer cães e gatos causada pela movimentação
anormal da patela. A luxação pode ter origem congênita ou traumática (por atropelamento, queda, fratura).
A patela (antigamente denominada rótula) é um pequeno osso que está localizado no centro do joelho e desliza para dentro de
um sulco no fêmur denominado sulco troclear. A chamada luxação da patela ocorre pela perda de intimidade articular da patela
junto ao fêmur e tíbia. 
A luxação de patela em cães e gatos pode ser medial ou lateral sendo que as mediais são mais comuns em raças do tipo “Micro,
Toy e Pequeno Porte” como a raça Spitz Alemão. Já as luxações laterais ocorrem em raças de médio e grande porte, e são bem
menos frequentes.
A luxação pode ocorrer por trauma ou mais comum por deformidades ósseas na tíbia ou no fêmur. Essas deformidades podem
levar a quatro graus de luxação de patela, que varia do grau menos grave (grau 1) até o mais grave (grau 4). A indicação é que a
partir do grau 2, há a indicação de cirurgia de patela (joelho) para correção do problema. Arrasamento do sulco troclear; Variações
angulares do fêmur; 
 Alterações ligamentares/ musculares. 
 Graus I  a I V (I /II  =intermitente II I/I V =persistente.

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A necrose asséptica da cabeça do fêmur pode ser conhecida também como doença de Legg-Calvé- Perthes, osteocondrite
dissecante, necrose avascular da cabeça do fêmur, dentre outras. É uma afecção não inflamatória da cabeça e colo femoral que
ocorre principalmente em animais jovens e de pequeno porte. Os sinais clínicos costumam ser parecidos com as de outras
enfermidades ortopédicas por isso é imprescindível um minucioso exame clínico e físico do animal, juntamente com exame de
imagem para auxiliar no diagnóstico. A escolha do tratamento a ser utilizado depende da severidade da doença podendo ser
conservador ou cirúrgico.
São observadas áreas mais radiolucênte na cabeça fêmur, áreas irregulares de lise na cabeça do fêmur e alargamento da
articulação coxofemoral.

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A displasia coxofemoral canina ou displasia de quadril canina é uma doença de má-formação genética, com degeneração da
articulação do quadril dos cães e que envolve principalmente estruturas como a cabeça do fêmur, a cápsula articular e o acetábulo
(local onde se encaixa a cabeça femoral). 
Aspectos radiográficos - raseamento acetabular, incongruência entre a cabeça femoral e o acetábulo com graus variáveis de
luxação, deformação da cabeça e colo femoral e sinais de artrose nos casos crônicos.

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A displasia de cotovelo é uma osteocondrose comum em cães jovens de raças grandes a gigantes cujos fatores de riscos incluem
nutrição, genética e manejo. Avaliações clínicas e radiográficas foram feitas em 30 cães da raça Retriever do Labrador com idade
acima de 12 meses, independentemente de sintomatologia. Também foram incluídos animais com idade inferior a 12 meses de
idade, caso sintomáticos. Os sinais radiográficos de displasia de cotovelo foram identificados em 36,1% dos animais (11/30). A
incongruência articular e a fragmentação do processo coronóide medial da ulna foram as principais causas identificadas e
coexistiram na maioria dos casos (9/11). A efusão e crepitação articulares foram os sinais clínicos que melhor se associaram à
doença. Embora não tenha sido possível comprovar estatisticamente, a projeção mediolateral em semiflexão foi aquela que
permitiu identificar o maior número de alterações radiográficas. A presença de osteófitos na cabeça do rádio foi o sinal mais
freqüente de doença articular degenerativa (10/11). O estudo confirma a displasia de cotovelo como um freqüente distúrbio do
desenvolvimento esquelético na raça e alerta para a necessidade de rigorosa seleção reprodutiva destes animais.
proliferação óssea no aspecto cranial da cabeça radial, do côndilo umeral e em epicôdilo medial do úmero, além de alterações
morfológicas no processo coronóide medial da ulna associada à presença de linha radiolucente em sua topografia com
deslocamento medial do fragmento.

10 - Osteocondrite dissecante é uma patologia relativamente comum advinda da osteocondrose, que causa atraso na ossificação
dos ossos gerando um espessamento de cartilagem podendo levar ao surgimento de flaps. Essa doença acomete cães jovens e de
raças grandes, geralmente machos entre quatro e cinco meses de idade.
Encurtamento do osso afetado, Desvio de eixo do osso normal, Subluxação, Doença degenerativa articular.

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Essa intensificação de radiopacidade se dá pelo aumento da espessura do osso compacto e fixação do depósito de cálcio dentro da
cavidade medular.
A diminuição da radiopacidade(osteopenia) é a diminuição da densidade óssea na radiografia, processo normal dentro do
envelhecimento do organismo.

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O conceito de fraturas é a perda da continuidade óssea. Ou seja, qualquer perda de continuidade óssea, mesmo que não seja
completa, é uma fratura. Geralmente, as fraturas surgem através de traumas de alta energia. O osso, em condições normais,
possui a habilidade de suportar cargas e absorver essa energia.
Fissura: Consiste numa fratura parcial do osso, quando ele não quebra totalmente, havendo somente uma rachadura.

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CLASSIFICAÇÃO DE FRATURAS

TIPO DE TIPO DE EXTENSÃO DA QUANTIDADE DE PRESENÇA DIREÇÃO DA FRATURA DESVIO DE


FRATURA LESÃO FRATURA FRAGMENTOS DE FERIDA FRAGMENTOS
NO LOCAL FRATURADOS

PATOLÓGICA FRATURA COMPLETA OU SIMPLES OU FRATURA OBLÍQUA(angulação no SEM DESVIO DE


E/OU OU INCOMPLETA COMINUTIVA ABERTA local da fratura EIXO ÓSSEO OU
TRAUMÁTICA FISSURA (presença de (presença TRANSVERSA(reta) COM DESVIO DE
esquírolas) de ar no OU ESPIRAL(cortical com EIXO ÓSSEO
foco pontas grandes em lados
da fratura) opostos).
OU
FECHADA

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A imagem radiográfica torácica deve contemplar desde a entrada do tórax até a extremidade caudodorsal pulmonar em todas as
projeções e idealmente deve ser feita no pico da inspiração para que os pulmões estejam bem insuflados, permitindo adequado
contraste entre as estruturas.
Os 3 principais parâmetros técnicos do RX de tórax avaliados na rotina clínica são a dose de radiação (verificar se o RX não ficou
pouco ou muito penetrado), inspiração correta (verificar se o exame não está expirado) e o alinhamento (verificar se o RX não está
rodado).

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O tórax é composto por um conjunto de estruturas que pode ser dividido em parede torácica, espaços pleurais, pulmões, hilos
pulmonares e mediastino. Superiormente o tórax continua-se com o pescoço e inferiormente é delimitado pelo diafragma.
A radiografia simples do tórax permite identificar um conjunto de estruturas e órgãos, incluindo os elementos da parede torácica
(ossos e partes moles), cavidades pleurais, vias aéreas, hilos pulmonares, vasculatura pulmonar, mediastino, coração, aorta e
pulmões direito e esquerdo.
Tecidos moles sem anormalidades. Estruturas ósseas íntegras. Transparência pulmonar normal. Seios costo-frênicos livres.

16 - Para as projeções do abdômen, o posicionamento do animal é o mesmo demonstrado para as projeções do tórax, alterando
apenas o foco da luz do colimador. Essas radiografias devem abranger desde o esterno até a região pélvica.
Os 3 principais parâmetros técnicos do RX de tórax avaliados na rotina clínica são a dose de radiação (verificar se o RX não ficou
pouco ou muito penetrado), inspiração correta (verificar se o exame não está expirado) e o alinhamento (verificar se o RX não está
rodado).

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Regiões anatômicas do abdômen:
Limite cranial da cavidade abdominal: na parte mais dorsal, forma-se uma linha abaulada da base da última costela até a
cartilagem xifoide.
Limite dorsal da cavidade abdominal: faz-se uma linha imaginária, ligando o túber coxal na altura dos processos transversos das
vertebras lombares.
Limite caudal da cavidade abdominal: faz-se um contorno de toda a região abdominal, fechando com a parte ventral.
Transversalmente, a região abdominal foi dividida em três porções: cranial, média, caudal. Essas três porções foram divididas em
seis regiões; a linha média para a delimitação dessas regiões é feita em relação a tuberosidade deltoide (localizada no úmero), que
é o limite entre as regiões dorsais e as ventrais.
1. Região hipocondríaca.
2. Região xifoidea.
3. Região abdominal lateral (fossa paralombar).
4. Região umbilical.
5. Região inguinal.
6. Região púbica.
As estruturas anatômicas observadas em uma radiografia abdominal são os órgãos desta região: rins, fígado, intestinos, estômago,
bexiga e os demais localizadas nessa região.
Hipogástrica, monogástrica e hipergástrica, vértebras lombares e sacaria. Intestinos, rim, bexiga e útero.

Intestinos: Radiopaco(com conteúdo fecal) e radiolucente(com gás).


Rim: Radiopaco
Bexiga: Radiopaca
Útero: Radiolucente

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Os contrastes podem ser classificados por conta de suas propriedades, sua aptidão de absorção e seus componentes químicos.
Assim, podemos dividir os contrastes, por exemplo, quanto à sua radiodensidade (radiopacos ou radiotransparentes), ionização
(iônicos ou não iônicos), osmolaridade, etc.
Como exemplo, os contrastes iodados podem ser manipulados por via oral, retal ou então intravenosa. Facilita, por exemplo, a
avaliação das seguintes estruturas:
 aparelho digestório;
 trato urinário;
 vasos sanguíneos;
Os contrastes iodados possuem dois subtipos, iônico e não iônico. Os de composto iônico possuem uma maior osmolaridade em
relação ao composto não iônico, o que aumenta a chance  de reações adversas.  Desta maneira, como regra, os contrastes iodados
não iônicos tendem a ser mais seguros.
O sulfato de bário é um contraste que tem indicação de uso no trato digestivo e geralmente não apresenta reações adversas
relevantes prejudiciais, quando bem indicado. Sua administração é por via oral ou retal.
O gadolínio é o contraste utilizado na ressonância magnética. É raro apresentar efeitos colaterais relevantes e é ótimo para
detectar tumores e infecções.

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