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Anatomia do fêmur

FX do fêmur proximal
• Pode haver fraturas: basocervicais, cabeca, colo, transtrocantericas e subtrocantericas.

FX DE COLO;
• Epidemiologia= mais comuns em mulheres, brancos e idosos. Maior risco de necrose da
cabeça do fêmur por uma questão vascular. Nossas articulações são fechadas , as
cápsulas mantem o liquido dentro da articulação. Portanto, a fratura do colo e
intracapsular. incidência dobra apos 50 anos, 20-30% morrem após 1 ano, 50% ficam
totalmente dependentes.
• Aa. Circunflexa posterior é a principal afetada.
• Pacientes acima de 65 anos, trauma de baixa energia, queda da própria altura, quadro
clínico :Dor na região do quadril acometido, irradiação para região medial da coxa e
joelho,rotação externa e encurtamento.
• Diagnóstico: rádiográfico -AP (frente), perfil, AP com rotação interna de 10º.
Dúvidas- TAC, RNM.
• Classificação: Garden.

Tipo 1= fraturas imcompletas ou impactadas em valgo


Tipo 2= fraturas completas sem desvio
Tipo 3= fraturas desviadas com desalinhamento entre
as rabecadas ósseas do acetábulo e cabeça femoral
Tipo 4= fraturas desviadas, mas com alinhamento
com alinhamento das trabéculas ósseas
entre a cabeça femoral e o acetábulo

Tratamento: objetivo é retorno ao status pre fratura, minimizar complicações e diminuir taxas
de mortalidade. Tratamento conservador é exceção!
FX fêmur proximal = CX
CX;
Osteossintese ( fixação) X Artroplastia
Tipo1 e 2= osteossintese. Principalmente para jovens.
Tipo 3 e 4= artroplastia. Principalmente em idosos em caso de falhas as cirurgias iniciais.

Osteossintese= redução fechada com controle de


intensificador de imagem. Fixação com 2-3 parafusos
canelados ou placas deslizantes (DHS)
Complicações: pseudoartrose, osteonecrose,
desvios, migração do parafuso, infecção,re- operações.

Artroplastia= Total- menor dor pós-operatória, menor índice de complicações e reoperação ,


maior capacidade de deambulação e vida independente. Pacientes mais idosos e com
comorbidades se beneficiam da parcial.
Parcial- para baixa expectativa de vida.
Complicações; AVC e embolia, luxação da prótese, ossificação heterotópico indolor,
reoperações.

Recomendações= osteossintese nas 24 hrs - possibilidade da necrose da cabeca.


Artroplastia o mais breve possível. Dieta hipercalórico e hiperproteica. Prevenção de
tromboembolismo (enoxaparina 40mg, heparina,aspirina,bomba compressiva , mobilidade
precoce.)
FX TRANSTROCANTERINAS;
Sao extracapsulares e ocorre entre os trocanteres grande e pequeno. 3x mais comum que F
de colo.
- DX: pronunciado encurtamento,rot.ext do quadril afetado,hematoma na face lateral da coxa,
dor a palpacao, mobilização e incapacidade funcional.
Radiografia
- Classificação de TONZO
Tipo1 = fratura sem desvio Estáveis ; que normalmente usa DHS
Tipo2 = traço simples, com desvio
Tipo3 = com desvio,e cominuição posterior. Ponta
Do calcar impactada dentro do canal medular. Instável ; hastes
Tipo4 = com desvio e cominuição posterior, fragmento
Distal lateralizado e próx. Med. Com ponta do calcar
Fora do canal medular
Tipo5 = fratura com traço invertido, de medial proximal
para lateral distal.

• Tratamento: DHS ou hastes cefalomedulares. Nao ha preocupação com necrose da


cabeça.
• Morbi-mortalidade : após 1 ano, 20%nao se reintegram a sua vida familiar e social. A
mortalidade varia de 6-11% no primeiro mês, 14-36% no primeiro no.

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