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Epidemiologia
• 3% das lesões fisárias
• Mais comuns em adolescentes
– 1º diagnóstico a ser pensado em lesão no ombro entre 9-15
anos
• Quase todas SH I (crianças pequenas) e II (mais
velhas/adolescentes)
– Se juntam em um grande
centro aos 7 anos
– Fechamento varia (14a em
algumas meninas até 22a
em homens)
Mecanismo de lesão
• Trauma direto no aspecto posterolateral do úmero
(maioria)
• Neer e Horwitz
I. <5mm de desvio
II. Desvio < 1/3 do diâmetro da cabeça
III. Desvio <2/3 do diâmetro da cabeça
IV. Desvio >2/3 do diâmetro da cabeça
Biomecânica do desvio
• Cabeça na glenóide, abduzida e
rodada externa pelo MR
• Periósteo da região
posteromedial da metáfise
normalmente fica intacto
– Previne desvio completo
– Dificulta redução fechada
Exame Clínico
• Pouco desvio
– Dor e edema
• Grande desvio
– Encurtamento do braço, apoiado em abdução e RE
– Proeminência anterior do fragmento distal, próximo à
axila
– Distorção da prega axilar, com encovamento da pele pelo
fragmento distal
– Cabeça palpavel na sua localização normal
Exames complementares
• No mínimo 2 radiografias ortogonais
– AP verdadeiro
– Axilar ou perfil de Neer
• Grau I e II
– Sintomáticos + tipóia
– Pendulares com 2sem, elevação ativa com 4-6sem
• Osteomielite
Complicações da Fratura
• Raras
• Fratura da diáfise
– 2a fratura mais comum no parto
– Menos comum em crianças do que em adultos
– Também tem associação com lesão do n. radial
Mecanismo de lesão
• Normalmente por trauma direto de alta
energia
– Politrauma
– Queda
• Acima do peitoral
– Fragmento proximal: abdução, flexão e RE (MR)
– Fragmento distal: desvio p/ proximal e medial (deltóide e peitoral)
Diagnóstico
• Dor, deformidade, edema
• Examinar o n. radial!
Tratamento
• Fraturas do parto -> imobilização por 1-3
semanas
– Desvio aceitável:
• 1-1.5cm de encurtamento, <15o de deformidade em RI
• <5 anos: 70o de angulação e desvio completo
• 5-12 anos: 40-70o de angulação
• >12 anos: 40o de angulação e 50% de desvio
• Lesão do n. radial
– Rara, maioria recupera espontâneo
– Exploração após 3-4m se não recuperar
• PSA
– Rara
– RAFI
FRATURA DA CLAVÍCULA
Epidemiologia
• Frequentemente fraturada em crianças
– Subcutânea
– Transmite quase todas as forças dos MMSS para o
tronco
• Crianças e adolescentes
– Queda com membro extendido
– Trauma direto (maiorias das fraturas distais)
Diagnóstico – Recém-Nascido
• Pseudoparalisia ou ausência de movimentos
espontâneos do membro