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Resumo de Thalita Ramos

ORTOPEDIA N2

PÉ TORTO CONGÊNITO

Definição: pé equinocavocaro, 50% dos casos são bilateriais, o sexo masculino é mais acometido que o feminino 2:1

Diagnóstico: faz-se no pré-natal e confirma quando nasce, no EF

Classificação: pé torto congênito postural → grau leve, com grande flexibilidade, corrigível com manipulação e gesso; pé
torto congênito verdadeiro → deformidade acentuada, menos flexível, podendo ter pregas cutâneas plantares; pé torto
teratológico → grande rigidez, associado a outros síndromes, dificuldade de correção e altas taxas de recidivas

Tratamento: método ponseti é o melhor e mais usado, deve ser feito em ambiente tranquilo enquanto a criança está
sendo amamentada. Consiste na manipulação do gesso por 6-10 semanas, aumentando o grau de correção por semana,
após retirar a última imobilização depois coloca férula de Denis Browne por 2-3 meses e depois coloca durante o sono por
mais 2-4 anos. Em casos de equinismo, faz-se a tenotomia do calcâneo antes de colocar o gesso.

DISPLASIA CONGÊNITA DE QUADRIL

Definição: espectro de desordens no desenvolvimento do quadril → deslocamento da articulação em relação ao acetábulo


sendo eles, displasia do quadril, subluxação da cabeça femoral e luxação da cabeça femoral

Etiopatogenia: mais comuns em meninas com frouxidão ligamentar de causa genética. Ao nascer com essa pre-disposição,
a forma que o feto está no útero e a forma como o pediatra segura o RN influenciam se irá se transformar em uma
subluxação ou luxação do quadril

Patologia: deformação dos ossos do quadril que provocam defeitos na capsula articular (hipertrofiada e alongada), no
ilipsoas e adutores. O acetábulo também se torna raso ou mal direcionado.

Diagnóstico:

➢ 0 a 3 meses: deve ser feito antes dos 3 meses, utilizando a manobra de ortolani ao nascer (abdução do quadril), se
houver um click o teste é positivo. Também há pregas cutâneas assimétricas e dificuldade em abduzir o membro
afetad. Caso a manobra de ortolani seja negativa, deve-se fazer a manobra de Barlow (adução da coxa enquanto
força ela pra baixo), se houver instabilidade isso fará um click, indicando a luxação, deve-se fazer o movimento
oposto (ortolani). USG para ver deformidades
➢ 3 a 18 meses: limitação de abdução, sinal de Galeazzi (altura do joelho fletido), manobra de telescopagem. Raio-x já
da pra ver a deformidade
➢ 12 meses: sinal de trendelenburg (cambalear)

Tratamento:

➢ RN: tirante de pavlik


➢ 1 a 6 meses: tirante de pavlik → se não melhorar em 4 semanas, faz redução incruenta por 1-3 semanas, depois faz
tenotomia dos adutores e após, uma redução fechada é realizada. Depois, coloca-se o aparelho gessao em flexão e
ligeira abdução.
➢ 6 a 18 meses: redução incruenta, se sem sucesso faz a redução cruenta.

EPIFISIOLISE

Definição: alargamento e enfraquecimento da camada hipertrófica da placa de crescimento proximal do fêmur e que
mediante ao estresse mecânico local, provoca o escorregamento da epífise em relação ao colo femoral (epifisiolistese) que
causa um deslocamento da epífise femoral proximal para trás e para baixo

Epidemiologia: adolescente, negro, obesidade, imaturidade óssea, por volta dos 12-14 anos, inicio da puberdade e 10-13
para as meninas. O lado esquerdo é o mais afetado

Etiologia: hipotiroidismo, estrógeno e testosterona em excesso


Resumo de Thalita Ramos

Classificação:

▪ Aguda: dor ou claudicação presentes há menos de três semanas


▪ Crônica: início lento, progressivo e insidioso, podendo levar meses/anos
▪ Crônica Agudizada: história de dor e claudicação crônica e insidiosa e subitamente há uma intensificação abrupta
dos sintomas

Patologia: deslizamento ocorre através da zona de hipertrofia da cartilagem, a epífise desliza posterior e inferiormente e o
fêmur rota externamente, anterior e superior → coxa vara progressiva associado a um encurtamento do membro inferior

Clínica: claudicação dolorosa, marcha antálgica com rotação externa do é, limitação funciona da rotação interna, abdução e
flexão do quadril, encurtamento do membro → membro em abdução, rotação externa e encurtado

Diagnóstico: clínica + raio-x em AP e lowesntein com alargamento da cartilagem, reabsorção localizada, diminuição da
altura do núcleo cefálico → sinal de trethowan

▪ Raio-x: Grau 1 – pré-descolamento; grau 2 – descolamento da cabeça em relação ao colo inferior; grau 3 –
descolamento igual ou > a 1/3 do diâmetro da cartilagem; grau 4 – descolamento > 50%

Complicações: artrose, necrose vascular, condrólise

Tratamento: é sempre uma urgência! Interna → tração percutânea de Russel → cirurgia

▪ Cirurgias: estabilizar a epifisiolise → fixação in situ e mais tarde faz osteotomia de realinhamento

DOENÇA DE LEGG-CALVÉ-PERTHES

Definição: distúrbio de suprimento sanguíneo da epífise que ocorre devido diversos episódios isquêmicos por obstrução ou
tamponamento da a. circunflexa medial, que leva a necrose do tecido ósseo e proliferação da cartilagem articular, com
consequente aumento do diâmetro da cabeça femoral

Clínica: claudicação, abdução e rotação interna limitados, causa pouca dor

Diagnóstico: o raio-x é ruim na fase inicial da doença (AP e loewenstein) , já a cintilografia é capaz de evidenciar
precocemente a área isquêmica, mas a artrografia é o padrão ouro

Classificações:

Catterall:
▪ Grupo 1: somente a parte anterior da epífise esta envolvida
▪ Grupo 2: uma área maior que a parte anterior da epífse está comprometida
▪ Grupo 3: somente o terço posterior da epífise não esta comprometido, sendo visualizado na posição de
Loewenstein + colapso da epífise
▪ Grupo 4: toda a epífise está comprometida com colapso acentuado, ocorrendo perda preoce da altura
entre a placa de crescimento e o teto do acetábulo

Prognóstico: os grupos 1 e 2 tem bom prognóstico, já o grupo 3 e 4 depende dos critérios d risco como subluxação lateral
da cabeça, calcificação lateral, horizontalização da placa de crescimento, reação metafisaria difusa e sinal de Gage

Herring:
▪ Grupo A: totalidade da altura do pilar lateral está preservada
▪ Grupo B: > 50% da altura do pilar lateral está preservado
▪ Grupo C: a maioria evolui para cabeça não esférica

Tratamento: 57% tem boa evolução sem necessidade de tratamento,

▪ Mobilização do quadril: tração percutânea ou gesso tipo broomstick → redução da subluxação


▪ Cirurgia: fixação da osteotomia com placa angulada

PARALISIA CEREBRAL
Resumo de Thalita Ramos

Definição: desordem permanente do desenvolvimento do movimento e postura que ocorre durante o desenvolvimento do
cérebro fetal ou infantil. É uma encefalopatia crônica não progressiva da infância.

Etiologia:

• Pre-concepcionais: histórico materno de convulsões, distúrbios metabólicos, histórico de 3 ou mais abortos


espontâneos, idade materna >40 anos
• Pré-natais: infecções congênitas, falta de oxigenação, causa genética, malformações, exposição a agentes tóxicos,
traumatismos, nó de cordão,
• Perinatais: anóxia neo natal, eclampsia, infecções, prematuridade, convulsão neonatal, anomalias
• Pós natais: infecções, traumas, AVE, anóxia, intoxicação, desnutrição

Epidemiologia: os 3 primeiros anos são os mais suscetíveis a paralisia cerebral, no Brasil ocorre em 7 para cada 1000
nascidos vivos; 17.000/ano.

Fatores de risco: tratamento para infertilidade, retardo de crescimento intrauterino < percentil 3-9, doença tireoidiana
materna, pré-eclampsia grave, doenças virais, apresentação occipito-posterior, hipertermia intraparto, cesariana de
emergência

Quadro clínico: anormalidade no tônus, presença de reflexos primitivos, movimentação atípica, distúrbios sensoriais,
alteração comportamental e mental, atraso no DNPM, limitação para as atividades, déficit na comunicação, sintomas
costumam surgir até os 18 meses.

▪ Movimento: ausência de movimentos irrequietos, golpes repetitivos de longa duração, movimentos recorrentes de
extensão das pernas, ausência de movimento das pernas, movimento de lateralização bilateral da cabeça
repetitivo, movimento repetido de abertura e fechamento da boca (mais comum), protusão repetitiva da língua;
▪ Postural: incapacidade de manter a cabeça em linha média (mais comum postural), postura corporal assimétrica,
tronco e membros largados no leito, braços e pernas em extensão, hipertensão do tronco e pescoço, punho
cerrado, abertura e fechamento sincronilassizado dos dedos, hiperextensão e abdução dos dedos das mãos

Classificação:

▪ Espástica: mais comum, comum ocorrer antes dos 6 meses; a espaticidade costuma ser precedida de flacidez, é
ocasionada por uma lesão no sistema piramidal. Comum em nascimento pré-termo, ela pode ser unilateral quando
é mono/hemiplégica) ou bilateral (quando é di/tri/tetraplégica). Cursa com reflexos tendinosos hiperativos e
aumento da resistência de músculos submetidos a estiramentos rápidos, basicamente um aumento do tônus.
➢ Localização:

BIPLEGIA HEMIPLEGIA QUADRIPLEGIA


Resumo de Thalita Ramos

▪ Discinética: movimentos atípicos e involuntários com distonia (coreia, atetose, balismos), ocasionada por lesão
extrapiramidal (núcleos da base, estriado)
▪ Atáxica: mais rara, marcha costuma ser trôpega ou balanceada, falta de equilíbrio estático e dinâmico, andado com
base alargada e irregularidade nos passos, com presença de nistagmo e disartria; distúrbio da coordenação dos
movimentos apresentando uma marcha com aumento da base de sustentação e tremor intencional. Ocasionada
por disfunção no cerebelo

Diagnóstico: sinais clínicos (espasticidade/discinesia/ataxia) + distribuição anatômica (unilateral/bilateral) + classificação da


função motora (extremidades sup ou inferiores) + TC/RNM para exclusão

Tratamento: fisioterapia, anticonvulsivantes, atb para prevenir infecções, mudanças de decúbito → acompanhamento

EPICONDILITE

Epicondilite lateral:

Definição: cotovelo do tenista, lesão dos músculos extensores do cotovelo, especialmente o extensor radial curto do carpo
ao fazer movimentos repetitivos como torcer, virar, segurar com forço ou apertar as mãos

Quadro clínico: dor localizada ao nível do epicôndilo lateral que pode irradiar para a região dorso-lateral do antebraço

Diagnóstico: dor a digitopressão do epicôndilo lateral, dor agravada pela extensão ou desvio radial do punho contra
resistência, dor agravada pelo ato de segurar firme um objeto, mobilidade do cotovelo preservada. Pode-se fazer o teste de
Cozen (extensão do punho contra resistência e punho estável a 90°) e teste de Mil (supinação contra resistência)

Tratamento: crioterapia + AIne e repouso relativo do punho + alongamento + exercícios isométricos e isotônicos. Se dor
refrataria, precisa de tala

Epicondilite Medial

Definição: cotovelo do golfista, lesão e consequente inflamação dos músculos flexores como o flexor ulnar do carpo.

Quadro clínico: dor referida no epicôndilo medial com ou sem irradiação para o antebraço.

Diagnóstico: dor a digitopressão do epicôndilo medial, dor agravada pela flexão ou desvio radial do punho contra
resistência, dor agravada pelo ato de segurar firme um objeto, mobilidade do cotovelo preservada

Tratamento: crioterapia + AINE

SÍNDROME DO IMPACTO

Epidemiologia: idade > 30 anos, acrômio curvo ou ganchoso, atividades ou esportes com os braços acima do ombro
(voleibol, natação)
Resumo de Thalita Ramos

Definição: é a tendinite do manguito rotador. O manguito é formado por 4 musculos que se originam na escápula e se
inserem nos turbeculos da cabeça do úmero, sendo o supraespinhoso, infraespinhoso, redondo menor e subescapular.

Fisiopatologia: é uma inflamação do supraespinhoso por conta de atrito e compressão repetitiva do tendão no estreito
espaço entre o a borda anterior do acrômio e o ligamento coraco-acromial (arco duro) e a cabeça do úmero. A Bursa
subacromial também é lesada.

Etiologia: trauma agudo, degeneração biológica do tendão com a idade, hipovascularização da zona de inserção do tendão,
fatores mecânicos

Quadro clínico: dor na região superior do ombro (deltoide) com qualquer movimento dod braço acima da cabeça,
empurrar ou puxar objetos e deitar por cima do ombro afetado. Dor que acorda o paciente a noite e alivia quando pende o
braço.

Diagnóstico: Teste do impacto de neer (eleva o braço acima da cabeça e faz rotação interna); teste do impacto de hawkins
(rotação interna passiva do cotovelo), teste de Jobe/Patte, digitopressão subacrromial, injeção subacromial de lidocaína
(alívio imediato da dor)

Tratamento: crioterapia (gelo por 20 min a cada 4h durante 2 sem), AINE, exercícios de alongamento pendular com peso
de 2kg, orientar para não levantar, alcançar, puxar e empurrar objetos, além de não erguer o braço acima da cabeça. Se os
sintomas persistirem, deve-se investigar rotura, se não tiver rotura indicar infiltração subacromial de corticoide e se mesmo
assim não melhorar, cirurgia artroscópica

Complicações: rotura tendinosa parcial ou completa e Artropatia da rotura do manguito

CAPSULITE ADESIVA

Definição: doença conhecida como ombro congelado, causa uma inflamação na capsula articular do ombro.

Fisiopatologia: a capsula articular é uma bolsa que contem liquido articulae, quando ela fica inflamada, ela se “enruga”
diminuindo de tamanho e limitando a movimentação

Etiologia: traumas ou doenças sistêmicas como diabetes e hipotireoidismo

Epidemiologia: > 50 anos, imobilização prolongada do braço, traumas

Classificação:

• Primária: forma idiopática de ombro rígido e doloroso


• Secundária: perda do movimento articular resultante de um evento especifico
▪ Intrínseca: tendinite do manguito rotador, artrose e bursite
▪ Extrínseca: fratura do membro superior, lesão da coluna cervical
▪ Sistêmica: diabetes e hipotireoidismo

Quadro clínico: dor que piora a noite e se se deita sobre lado afetado, rigidez, perda de movimento do ombro,
encurtamento dos ligamentos e formação de aderências → aumento da espessura da capsula que perde sua
distensibilidade

▪ Fase congelante e dolorosa: 10-36 semanas


▪ Fase adesiva: 4-12 meses
▪ Fase de resolução: 12-42 meses

Tratamento:

▪ Fase dolorosa: AINE e infiltração de corticoides


▪ Fase adesiva: fisioterapia
Resumo de Thalita Ramos

▪ Fase da capsulite adesiva: artroscopia para libertar a capsula, feita somente após um ano de doença

SÍNDROME DE TUNEL DO CARPO

Síndromes Compressivas

▪ Nervo radial: síndrome do túnel radial, sd interósseo posterior


▪ Nervo mediano: sd túnel do carpo, sd pronador e sd interósseo anterior
▪ Nervo ulnar: sd túnel cubital e sd túnel de Guyon

Síndrome Túnel do Carpo

Epidemiologia: síndrome compressiva mais conhecida e frequente; mais comum em mulheres (70%), entre 40-60 anos,
51% ocorre na mão dominante

Definição: compressão do nervo mediano pelos ligamentos transverso do carpo superiormente, ossos do carpo na região
do assoalho e pelo tendão do flexor longo do polegar, flexor radial do carpo, tendões dos flexores digitais superficiais e
tendões dos flexores digitais profundos. Quando ocorre uma inflamação nesse local, todos esses componentes causam os
sintomas.

Etiologia: traumática (fraturas e luxações, hematomas, deformidades angulares, imobilizações inadequados, consolidação
viciosa), posturais, esforços repetitivos, abcessos e idiopática, alterações da tireoide

Quadro clínico: dor e parestesia no território do mediano (borda lateral do 4° dedo até o polegar), dedo médio é o 1° a ser
envolvido

Diagnóstico: atrofia na eminência tenar (almofadinha da mao), teste de tinel, teste de phalen e teste de durkan (testes
irritativos do n. mediano)

▪ Exames complementares: ENMG (padrão ouro para gravidade), radiografia de tunell view

Tratamento:

▪ Conservador: fisioterapia, prensa, tala


▪ Medicamentos: analgesia, AINE, infiltração local de corticoide
▪ Refratário ao tratamento conservador: cirurgia convencional mini-open ou artroscopia

TENOSSINOVITE DE QUERVAIN

Definição: esforço repetitivo utilizando a mão em desvio ulnar (digitar teclado oupassar roupa) que levam a inflamação dos
tendões e bainhas sinoviais dos músculos abdutor longo e extensor curto do polegar, pertencentes ao compartimento
radial do retinaculo dos extensores

▪ Região da tabaqueira anatômica: composta pelo tendão do extensor longo do polegar e tendões do abdutor longo
do polegar e extensor curto do polegar

Quadro clínico: evolução insidiosa ou subaguda com dor referida na região radial do punho que irradia para o polegar e fica
pior com o movimento do mesmo

Diagnóstico: dor quando flexiona e estende o polegar repetidamente, tenta estender ou abduzir o polegar contra a
resistência do examinador, dor à digitopressao do processo estiloide do rádio. O teste de finkesltein também pode ser feito
(pct flexiona o polegar sob os dedos da mão e o examinador prova um desvio ulnar passivo).

Tratamento: crioterapia + AINE + imobilização do punho e polegar com órtese + alongamento + exercícios isométricos e
isotônicos. Se persistir os sintomas, faz infiltração com corticoide e nos casos graves refratários faz cirurgia descompressiva
do primeiro compartimento extensor do punho

ENTESITES
Resumo de Thalita Ramos

Definição: inflamação do tensão de Aquiles causada por pessoas que usam de forma excessiva a flexão plantar em
atividades de corrida a longa distancia, uso de salto, hiperpronação do pé e a inflexibilidade tendinosa são fatores
predisponentes.

Quadro clínico: dor na região posterior do calcanhar desencadeada pela flexão plantar para elevar o peso do corpo, após
se levantar da posição sentada ou deambular pela manhã ao acordar; correr e saltar aumentam a dor. Em casos de rotura,
o pct sente uma dor súbita na face posterior da perna e tornozelo e perde a capacidade de flexionar o pé.

Diagnóstico: dor a digitopressão e dor na posição em ponta do pé. Além disso, pode-se fazer o teste de Thompson.

Tratamento: crioterapia + AINE + reposuo + alongamento da panturrilha + exercícios isométricos e isotônicos a partir de 2
semanas. Se não melhorar, infiltração de corticoide. Em casos graves refratários recomenda-se cirurgia de desbridamento
do tendão. Já na rotura aguda, recomenda-se cirurgia precoce utilizando reconstrução primária ou com transferência do
tendão do flexor longo do hálux

DEDO EM MARTELO

Definição: avulsão do tendão extensor na extremidade da falange dista, podendo ocorrer fratura

Etiologia: flexão forçada da falange distal em traumas → lesão do jogador de vôlei

Diagnóstico: raio-x com fratura ou ruptura do tendão

Tratamento: se fratura pequena, utilizar tala de Zimmer por 6 a 8 sem. Se a fratura for grande, deve-se fazer fixação com
pinos. Se for de causa tendinosa, quando o deslocamento é >30 graus faz-se cirurgia, se for leve, utiliza-se tala também.

BURSITE

Bursite Subacromial: mais comum, limitada pelo musculo supraespinhoso e superiormente pelo acrômio e musculo
deltoide, ela é secundaria a síndrome do impacto

Bursite olecraniana: processo insidioso por lesão repetitiva, gota, AR, infecção, costuma apresentar abaulamento na região
olecraniana

Bursite isquiática: comum em pessoas que ficam muito tempo sentadas predominando em uma das nadegas

Bursite trocantérica: Bursa da região entre a superfície do trocânter maior e o tendão do glúteo médio

Bursite prepatelar: o chamado joelho da empregada doméstica, localiza-se anteriormente a patela, cursa com dor e
abaulamento localizados na região patelar. Trata com AINE, crioterapia, aspiração da Bursa e evitar ajoelhar-se

Bursite anserina: porção medial da tíbia , trata com crioterapia, AINE, repouso, infiltração de corticoide e lidocaína nos
casos refratários

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