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PEDIÁTRICA
Aula 7
PARALISIA CEREBRAL
Disfunção Neuromotora
Conceito
• Alteração no
desenvolvimento
cerebral ao nível
dos tecidos da base
e do tronco
cerebral, podendo
ocorrer também
alterações corticais.
Expressão Motora
• Quadriplegia, Diplegia, Hemiplegia,
Dupla hemiplegia, Triplegia
• (Tetraplegia, Paraplegia e Monoplegia)
Classificaçã
Qualidade do tônus
o • Espástica, Discinética , Atáxica e Mista
Grau de severidade
• Leve, Moderado e Grave
Espástica
Hipertonia elástica (piramidal)
Dificuldade em graduar a inervação tônica recíproca
e a co-contração
Arco incompleto de movimento
Contraturas e deformidades articulares
Hipotrofia por desuso
Hiperreflexia
Persistência reflexa (RTL, RTCA, RTCS e Positivo de
Suporte)
Atraso no DNPM
Discinética
(distônico, atetósico e coreo-atetósico)
• Flutuação tônica (extrapiramidal)
• Dificuldade em graduar a inervação tônica recíproca e a co-
contração (diminuida)
• Arco completo de movimento
• Movimentos involuntários
• Contraturas e deformidades
• Hiperreflexia
• Persistência reflexa
• Atraso no DNPM
Atetósica
• Atetose Pura
• Flutuação de tônus de baixo
para normal
• Sem deformidades (pé
valgo)
• Emocionalmente instável
• Pode ser Hemi ou Quadri
- Distônica
Flutuação de tônus de baixo para
alto
Espasmos tônicos intermitentes
(amplitudes exageradas)
Atividade tônica reflexa de
pescoço
Forte assimetria
Não estão presentes as Reações
Corporais
Deformidades de quadril,
escoliose e contraturas em flexão
de quadril e joelho
https://www.youtube.com/watch
Coreoatetose
https://www.youtube.com/watch
?v=Vyp5VJECgaY
Atáxica
Hipotonia muscular
Alteração de equilíbrio (estático)
Tremor intencional
Dismetria
Reações exacerbadas (proteção e equilíbrio)
Reflexos primitivos fracos
Alteração na percepção espacial
Déficit de atenção
Hiporreflexia
Hipotrofia por desinteresse na ação
Atraso importante no DNPM
Deficiências associadas
• Problemas auditivos e visuais
• Defasagem nas atividades pré-fônicas
• Problemas de linguagem, aprendizagem, memória,
percepção e cognição
• Crise convulsiva
• Distúrbios emocionais
PRINCIPAIS ASPECTOS POSTURAIS E MOTORES
DOS TIPOS DE P.C. (Diplegia Espástica)
•Sentar no chão: no caso típico, a postura da criança diplégica, quando
sentada no chão, consiste em flexão do tronco, acompanhada por
extensão do pescoço – a criança senta entre as coxas mantidas em rotação
interna, de modo a formar um “W”.
•Ao tentar sentar-se com as pernas estendidas para frente, os seus MMII
entram em flexão dos joelhos e os quadris se fletem em grau insuficiente,
visto que o encurtamento da musculatura posterior força a pelve para trás.
•A flexão da metade superior do tronco permite que ela desloque seu
centro de gravidade o suficiente para frente, a ponto de conseguir
equilibrar-se; sem esta manobra, ela cairá para trás.
Sentar em W Sentar em Long sitting
PRINCIPAIS ASPECTOS POSTURAIS E
MOTORES DOS TIPOS DE P.C. (Diplegia
Espástica).
•P.O: postura típica em “tesoura”.
•Marcha: caracteriza-se
freqüentemente por um caminhar
lento e cambaleante (Bobath:
“parecem cair de uma perna para
outra”.), a passos miúdos (Shepherd,
1996). Pode ser:
• marcha em tesoura; ou
• “andar de pombo” (Bobath, 1969).
•Supino e prono: quando grave - existe uma
interferência muito grande do RTL nas duas
PRINCIPAIS posturas; e em supino, por exemplo, o padrão
ASPECTOS postural que se apresenta é opistótono.
POSTURAIS E •Locomoção: quando moderado - locomovem-
MOTORES DOS se sentado usando o RTCS. E quando leve -
engatinham também com interferência do RTCS.
TIPOS DE P.C.
(Quadriplegia •Marcha: quando leve - ficam com extensão ou
semiflexão dos MMII sem movimentos de
Espástica). joelhos. O controle de quadril é precário, com
uma constante procura do centro de gravidade.
•Transtornos dos movimentos ativos:
PRINCIPAIS dismetria e tremor intencional (não aparece
ASPECTOS em repouso). Apresenta falta de movimentos
oculares independentes da cabeça, não
POSTURAIS E podendo seguir um objeto ou usar seus olhos
para controlar os movimentos da mão
MOTORES (controle olho-mão);
DOS TIPOS •P.O: Base de suporte aumentada.
DE P.C. •Marcha
(Quadriplegia • Ataxia Cerebelar: cerebelar, ou atáxica, ou
ebriosa.
Atáxica). • Ataxia Labiríntica: vestibular (em estrela).
Deformidades no PC - Luxação de Quadril
•A luxação ou subluxação de um ou ambos os quadris,
na maioria das vezes, é devida:
•a adução excessiva de coxofemoral; e insuficiente
desenvolvimento da articulação do quadril por ter
ficado de pé tardiamente (Bobath, 1969).
·Facilitação
• Pode-se acrescentar uma mola para flexão plantar para assistência em uma órtese
usada por um cliente com dorsiflexores fraco. Em cada fase de não sustentação de
peso da marcha no membro afetado, os dorsiflexores do cliente recebem um
rápido alongamento pela mola antagonista de assistência. A criança em
desenvolvimento que tem uma postura em flexão pode ter a extensão facilitada.
Isso é facilmente conseguido, prevenindo através do uso de uma trava
dorsiflexora.
Órteses
•As órteses tendem a ser denominadas de acordo com as articulações que circundam:
•OP ou FO = aplicada ao pé (por dentro ou por fora do calçado – suportes de arco,
elevadores do calcanhar);
•OTP ou AFO = aplicada no tornozelo-pé (em geral se estende até abaixo do joelho);
•OJTP ou KAFO = engloba joelho-tornozelo-pé (se estende do pé a coxa);
•OQJTP ou HKAFO = quadril-joelho-tornozelo-pé (se estende acima do quadril).
•As órteses de MMSS usadas na disfunção neurológica em geral têm o objetivo de
proporcionar força dinâmica para reduzir contraturas.
MACS é independentemente.
em cinco
experimentá-las de forma independente.
níveis:
4. Lida com uma seleção limitada de objetos facilmente gerenciados em
situações adaptadas; conclui partes das atividades com limitações, requer
suporte e assistência.
NUSTIM
ESTEIRAS
SUSPENSÃO
FES
PSICOMOTRICIDADE
LUDOTERAPIA
Therasuit
"A excelência pode ser obtida se você se importa mais
do que os
outros julgam ser necessário;
se arrisca mais do que os outros
julgam ser seguro,
sonha mais do que os outros julgam ser prático,
e espera mais do que os outros julgam ser possível."
Vince Lombardi