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Obstétrica
Fabiana Felippe dos Santos, 1199
PBO
Paralisia obstétrica: lesão do plexo braquial ao nascimento.
→Provocada pelo estiramento nervoso ou avulsão radicular.
Grupo I: paralisia alta ou de Erb, raízes C5-C6, estando a abdução do ombro, rotação externa e flexão do
cotovelo comprometidas, o prognóstico é bom e a recuperação espontânea em torno de 80%.
Grupo II: paralisia de Erb estendida, além do grupo muscular envolvido no grupo I observa-se a extensão
do punho paralisada, sendo o nível lesional nas raízes C5, C6 eC7. Recuperação espontânea em torno de
60% dos casos.
Grupo III: paralisia total do membro superior, “flailarm”, e o nível lesional em todas as raízes do plexo, C5,
C6, C7, C8, T1. Recuperação espontânea do ombro e cotovelo em 30 a 50% dos casos.
Grupo IV: paralisia total do membro superior com síndrome de Horner. O pior prognóstico sem cirurgia.
Recomenda-se que a classificação seja aplicada cerca de duas semanas após o parto, tempo no qual as
lesões devidas à simples bloqueio de condução começam a recuperar.
PBO
● maioria dos casos se resolve em duas semanas a um ano, com média de dois meses.
-Paralisia Klumpke: pior prognóstico, com 60% de resolução com tratamento fisioterápico.
Em 40 a 50% dos casos não se encontra etiologia obstétrica (pior prognóstico), sugerem associação com
outras etiologias como má formação do plexo braquial ou superdistensão por atitude fetal
intra-útero.
Características clínicas
Distócia de ombro: Distócia de ombro é definida como a necessidade de manobras além de uma suave
tração para o desprendimento dos ombros, ou um intervalo maior que 60 segundos entre a saída da
cabeça e a dos ombros (emergência obstétrica)
Fatores de risco:
macrossomia fetal,
aumento de peso superior a 12Kg na gravidez,
diabetes gestacional,
estatura baixa da mãe,
parto instrumental (fórcipe e vácuo-extrator)
apresentação pélvica (lesões são graves bilaterais)
na mulher multípara
Prevenção:
pré-natal,
cesareana
Diagnóstico
Dificuldade de aplicar escalas de força muscular, goniometria para estudar amplitude de movimentos,
foram idealizados vários métodos para evidenciar com segurança grupos musculares deficientes.
exame físico inclui avaliação da mobilidade articular, da força muscular, da preensão palmar, do reflexo
de Moro, dos reflexos tendinosos e da sensibilidade.
Teste da toalha
Fisioterapia:
● desequilíbrio entre músculos agonistas e antagonistas levando a deformidade articular,
● início o mais precocemente possível.
● iniciar movimentos passivos suaves
● orientações quanto ao posicionamento da criança
● .mobilização
Fisioterapia
1. Posicionamento
-membro em discreta abdução. A criança pode também ser colocada deitada sobre
o lado envolvido, posicioná-la com a face voltada para o outro lado e estimulá-la
com brinquedos para que ela vire ativamente a cabeça.
Hidroterapia
- atividades recreativas ela poderá movimentar todos os músculos que tiverem
alguma função.
Órteses
Se forem verificados encurtamentos nos músculos flexores dos dedos da mão,
quando a criança estiver dormindo e assim não comprometer a função durante as
atividades.
Referências
● https://revistasfacesa.senaaires.com.br/index.php/iniciacao-cientifica/article/view/3
05/246
● http://www.acm.org.br/acm/revista/pdf/artigos/839.pdf
● Eaulas-USP (PBO)
● Avaliação:https://youtu.be/i9AEfQDg418