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2) SAD, 09 meses, nasceu de parto cesário na 28ª semana de gestação.

Apresentou síndrome da membrana hialina e hemorragia cerebral grau III


bilateral. Atualmente, a menor apresenta persistência de reflexos como
preensão plantar, sinal de babinski, Chadock, placing reaction, reação
positiva de suporte, RTCA, finalizando o reflexo de moro, apresenta
reflexo de sobrevivência; esboça controle cervical e não apresenta controle
de tronco; apresenta hipertonia, sendo MMSS graduados na escala de
Ashworth modificada grau 2 e 3, respectivamente, para o direito e
esquerdo; e os MMII grau 1+; os pés são eqüino varo e apresenta clônus;
não consegue sentar-se sem apoio, as reações de retificação estão
prejudicadas, com exceção da lateral e da corporal que encontram-se
ausentes; as reações de equilíbrio e proteção não estão presentes e o uso das
mãos não é funcional. Analisando este quadro, responda:
a) Qual o dignóstico fisioterapêutico (classificação)?

O diagnóstico fisioterapêutico para a criança parece ser a Paralisia


Cerebral, do tipo Espástica. Isso se deve à presença de hipertonia nos
membros superiores (MMSS) e inferiores (MMII), clônus nos pés, falta de
controle de tronco, reflexos primitivos persistindo, ausência de algumas
reações de retificação e equilíbrio, além da falta de funcionalidade nas
mãos. A hemorragia cerebral grau III bilateral e a síndrome da membrana
hialina podem ter contribuído para essas condições.

b) Cite 4 objetivos de tratamento para essa criança:

1. Melhorar a mobilidade e funcionalidade: Permitindo-lhe realizar


atividades cotidianas, como sentar-se, engatinhar ou andar, conforme
apropriado ao seu nível de desenvolvimento.

2. Reduzir a hipertonia muscular: Trabalhar para reduzir a rigidez nos


membros superiores (MMSS) e inferiores (MMII)

3. Reduzir pé equino:

4. Estimular o desenvolvimento cognitivo e social:

c) Proponha uma conduta terapêutica baseada nos objetivos acima:

Mobilização passiva, com uma das mãos o fisioterapeuta segura o calcâneo


e as extremidades distais da tíbia e da fíbula. Fazer com que o paciente
caminhe em cama elástica, estimulando a propriocepção e facilitando a
formação do arco plantar, caso a criança não ande, o tratamento pode ser
realizado passivamente. Com o paciente em decúbito ventral em uma bola
terapêutica, o fisio se posiciona atrás do paciente, fazendo com que ele
apoie as pontas dos pés no chão, passando para o apoio total e, em seguida,
para o apoio nos calcanhares. com o paciente sentado no feijão (com o
feijão entre suas pernas), fazer com que a criança apoie os pés em inversão
no chão.
posicionar o paciente sentado no chão ou no tablado, com o terapeuta
sentado atrás estimulando a propriocepção do pé da criança com diferentes
texturas, como bolinha ou esponja. Com o paciente sentado no chão, o
terapeuta senta-se atrás dele, estimulando com as mãos o pé da criança,
fazendo contração da musculatura intrínseca do pé.
Além dos aspectos físicos, é importante promover o envolvimento social,
cognitivo e emocional da criança, incentivando a comunicação, interação
com outras crianças e o desenvolvimento de habilidades cognitivas.Focar
em habilidades funcionais, como alimentação, higiene pessoal e
manipulação de objetos, para melhorar a autonomia da criança e sua
capacidade de cuidar de si mesma.

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