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02/03/2023

ED 1 – avaliação fisioterapêutica em um paciente – apresentar o diagnóstico cinesiológico funcional e plano


terapêutico – vídeo de 1 minuto com a avaliação do paciente, power point e trabalho escrito
ED 2 – apresentar de forma prática, através de vídeo a seleção de métodos e manuseios fisioterapêuticos no
paciente selecionado – mesmo paciente do 1° bimestre
TEMAS DE ESTUDO
 Semiologia neurológica
 Plasticidade do sistema nervoso
 Evolução dos métodos de tratamentos fisioterapêuticos
 Abordagem fisioterapêutica nas patologias
 Patologias cerebrovasculares
 Traumatismo cranioencefálico
 Lesão raquimedular (traumática e não traumática)
 Patologia dos gânglios basais
 Patologias cerebelares
 Paralisia facial
 Patologias neurodegenerativas e desmielinizantes
 Patologias do sistema nervoso periférico
MOTRICIDADE
→Tônus muscular (estado de contração residual do músculo)

Inspeção – achatamento de partes moles, delineamento do músculo, palpação – consistência do músculo:


amolecido, aumentada, movimentação passiva – hipermóvel ou hipomóvel, paciente hipertônico existe resistência,
avaliando resistência

 Hipertonia espástica – elástica – sinal de canivete: possui resistência maior no início do movimento e
cede a resistência – afetando os músculos antigravitacionais – síndrome piramidal
 Hipertonia rígida – plástica - sinal da roda denteada: resistência durante todo o arco de movimento –
compromete todos os músculos – síndrome extrapiramidal

Sinal da roda denteada – Parkinson (todo hipertônico) – hipertonia plástica (extrapiramidal)

Sindrome piramidal – hipertonia espástica, elástica

Sinal do canivete – espasticidade

Lesões musculares ou motoneurônio inferior, sindromes cerebelares – hipotonia

→ Lesão central = hipertonia e hipereflexia – espasticidade – encéfalo e medula (acima de cauda equina)

→ Lesão nervosa periférica = hipotonia e hiporeflexia – hipofuncionalidade – abaixo da cauda equina – teste de
reflexos miotáticos

ESCALA DE ASHWORTH MODIFICADA – para espasticidade

0 – tônus normal

1 – aumento do tônus no inicio ou final do movimento, manifestado por tensão abrupta e seguido por resistência
minima

1+ - aumento do tônus em menos da metade do arco de movimento

2 – aumento do tônus em mais da metade do arco de movimento

3 – partes em flexão ou extensão e movidos com dificuldade

4 – partes rígidas em flexão ou extensão


QUANTO MAIS GRAVE, MAIS LONGE DA FUNÇÃO MÁXIMA

QUANTO MENOS GRAVE, MAIS PERTO DA FUNÇÃO MÁXIMA

DISTRIBUIÇÃO TOPOGRÁFICA

 PLEGIA: Ausencia de função e movimento de um determinado hemicorpo afetado


 PARESIA: Perda parcial de motricidade do hemicorpo acometido

Seguimentos acometidos pela anormalidade

→ Monoparesia / monoplegia - lesões periféricas

→ Paraparesia / paraplegia - lesões torácicas – acima da lesão – membros inferiores – trabalha força

→ Hemiparesia / hemiplegia – comprometimento da artéria cerebral média – um hemicorpo acometido pela


anormalidade contralateral ao hemisfério lesado

 Completa/incompleta
 Proporcionada
 Desproporcionada – predomino braquial ou crural

→ Quadriparesia / quadriplegia – comprometimento dos dois hemicorpos de forma assimétrica, um lado um pouco
melhor do que o outro

→ Diparesia / diplegia - mais comum em crianças, vinculada com a prematuridade e hemorragias intraventriculares –
maior comprometimento dos membros inferiores, mas com anormalidade em membros superiores e tronco com
controle anormal

REFLEXOS PRIMITIVOS – presentes nos primeiros meses de vida, auxiliando no ajuste intra e extra uterino –
desaparecem quando vai ocorrendo a mielinização do sistema nervoso

→ RTL Descerebração (patológico) – reflexo tônico labiríntico – sistema nervoso em condição primitiva – responde
tudo com exacerbação desse reflexo patológico – dominação pelo reflexo – comprometimento do tronco encefálico

→ Paciente decorticado vem para a flexão – decorticação – comprometimento do tronco encefálico

REFLEXOS SUPERFICIAIS

→ Reflexo cutâneo-plantar – sinal de Babinski – lesão do trato corticoespinhal ou até 1 ano de idade – estimulo da
borda lateral do pé (dedos abrem como se fossem um leque – sinal positivo – imaturidade das vias piramidais)

→ Cutâneo abdominal

REFLEXOS PROFUNDOS / MIOTÁTICOS

→ Reflexo aquiliano / calcanear – nervo tibial

→ Reflexo patelar – nervo femoral

→ Reflexo dos adutores da coxa

→ Reflexo dos flexores dos dedos

→ Reflexo estilorradial

→ Reflexo bicipital

→ Reflexo tricipital

→ Sinal do clônus – síndrome piramidal – movimento oscilatório, após descarga de peso ou alongamento ele cede –
pacientes espasticos – movimento organizado (para cima e para baixo)
SENSIBILIDADE

→ Sensibilidade superficial

 Tátil: algodão seco, gaze ou pincel


 Dolorosa: alfinete ou agulha de costura (romba)
 Térmica: tubo com água quente (45°C) e fria (15°C)

→ Sensibilidade profunda

 Palestesia: sensação vibratória com diapasão nas eminências ósseas


 Artrestesia: propriocepção ou sensibilidade cinético-postural – entender a posição do corpo em
relação ao espaço

→ Avaliação postural: olha como o paciente está e escreve – descrever as características proprioceptivas, posição da
cabeça

Ex.: hiperextensão com rotação de tronco, espasticidade – observar, palpar (avaliação tecidual)

09/03/2023

ANÁLISE ATIVA
→ Decúbito dorsal – supino - posição de máximo relaxamento do corpo – encurtamentos, deformidades e
assimetrias

→ Pronação – barriga para baixo – movimento de forma ativa – atividade proposta deve ter reflexo direto da função
- liberação de vias aéreas e apoio de cotovelo

1. Tônus;
2. Controle de cabeça / tronco;
3. Simetria / linha média;
4. Transferência de peso;
5. Dissociação de cinturas;
6. Componente rotatório;
7. Reação de endireitamento;
8. Reação de equilíbrio;
9. Coordenação.

→ Quando tem lesão neurológica, existe primitização do sistema nervoso

→ Quanto mais leve, mais o paciente compensa

→ PACIENTE HEMIPARÉTICO: começa girando do lado íntegro para o lado lesado – deve ser avaliado se o paciente
consegue realizar o movimento de forma ativa e sem dificuldades da direita para a esquerda e vice e versa

→ CENTRO DE GRAVIDADE – quando criança esta na bochecha – centro de gravidade muito alto não consegue
liberar os membros superiores

→ Sentado – sentado com as pernas em extensão na maca – avaliar todas as variações que o paciente vai tendo –
para avaliação do reflexo de proteção pode ser feito o desequilíbrio lateral do paciente

1. Tônus;
2. Controle de cabeça / tronco;
3. Simetria / linha média;
4. Transferência de peso;
5. Dissociação de cinturas;
6. Componente rotatório;
7. Reação de endireitamento;
8. Reação de equilíbrio;
9. Coordenação.

→ Posição de gatas – avaliar transferência de peso e controle de membros e tronco, assimetria do corpo – posição
difícil para os pacientes hemiparéticos, mas fácil para crianças diparéticas – RTCS facilita a posição de gatas, criança
senta em W com cabeça e braços estendidos

→ Ajoelhado – resposta do controle de tronco em relação a gravidade – se utiliza apoio ou não – descarga de peso
simétrica ou assimétrica

→ Transição entre o ajoelhado e em pé – observar como o paciente levanta, se necessita de apoio, como se
organiza na posição, sé é simétrico, se tem transferência de peso

→ Em pé – se não tem transferência de peso, não são do lugar – observar se há simetria – se tem rotação de tronco
– se existe alteração de MMSS e MMII

→ Sinais vitais – sinais autonômicos – como o sistema autônomo reage aos estímulos

→ Avaliação de sensibilidade – reagimos ao que sentimos - sensibilidade e motricidade são indissociáveis

FATORES QUE INTERFEREM NO FUNCIONAMENTO DO MOVIMENTO MOTOR NORMAL (DESENVOLVIMENTO


SENSÓRIO-MOTOR NORMAL)

→ Reflexos são integrados conforme o desenvolvimento motor normal


→ Estímulos: visual, auditivo, sensorial – tato fino e grosso

→ Perda da seletividade dos movimentos normais – deformidades osteomusculares – alteração a inervação


recíproca do controle motor – adaptações e compensações – preciso de grupos musculares que organizem o
movimento e de um músculo específico – músculos sinergistas (antecipação e estabilização do movimento) – a
organização do eixo axial é fundamental para o processo de reabilitação

→ Espasticidade em vários graus – aumento gradativo da resistência ao movimento – aumento da atividade reflexa
tendinosa – associação com reflexos tônicos do pescoço e labirínticos – aumento da atividade das reações associadas
– produção de inibição relativa ao potencial de contratilidade antagonista do músculo espástico – integração
adequada de movimentos para o paciente

→ AVE – alteração do tônus, interferência na coordenação e na reação de equilíbrio – não existe lado bom em
paciente com AVC, pois compensa o lado que não foi afetado funcionalmente – sempre perguntar qual artéria foi
comprometida para saber a gravidade e para traçar o tratamento – paciente possui vários tipos de afasia, mas pode
não interferir diretamente no paciente e sim no processo de avaliação que deve ser realizado (fala, visão, audição) –
deve ser demonstrado e falado ao paciente como quer que ele realize o exercício

→ Fáscia comprometida

→ Distúrbios da sensibilidade em vários graus – aferências – sistema proprioceptivo (sensibilidade profunda) –


exteroceptores, visão, tato, audição

→ Distúrbios no mecanismo de reflexo postural normal – reações de equilíbrio – distúrbios no mecanismo de


reflexo postural – perda ou redução de várias respostas motoras automáticas – reações de correção e postura –
reações de endireitamento (rolar, posição de gatas) – modificação adaptativa do tônus muscular como meio de
proteção contra a força da gravidade

→ Deformidades, traumas

→ Paciente autista + síndrome de down + problemas cardíacos – a prioridade da família é a fala, para que a criança
consiga se comunicar – a fisioterapia propicia um desenvolvimento melhor para a criança autista, mas deve ser
tratada o quanto antes para que possa ser evitado futuros problemas musculares, de motricidade, de articulação –
alteração de equilíbrio – desorganização do desenvolvimento sensório-motor

→ RIGIDEZ = PARKINSON (hipertonia – agonista e antagonista, bradicinesia)

VIDEO 1 / 2

 Sem controle de tronco - cabeça em hiperextensão


 Tórax com diminuição do diâmetro “achatado”
 MMII em abdução e rotação externa
 Hipotônico – precisa trabalhar liberação da escapula para melhorar a qualidade de movimento
 Assimetria
 Hipermobilidade em movimentos ativos
 Hiperextensão em membros superiores
 Paciente cifótico e escápula vai para cima e para trás

VIDEO 3

 Hipertônico – tônus grau 4 – espasticidade elástica (piramidal)


 Reação contrária ao movimento
 Quadriparesia grave ou quadriplegia
 Problema respiratório
 Artrodese da cervical até a lombar – desenvolveu problemas renais
 Sem reação de endireitamento
 Sem controle de cabeça
 Assimetria de MMII = quadril em ventania (um lado para cima e outro para baixo)
 Compensação do quadril
 Captores visuais assimétricos e desorganizados
 Flexão de cotovelo, punho e mão, dedos em extensão – mais o lado esquerdo
 Espástica com componente atetóide – desorganiza desde a cabeça com movimentos involuntários –
hiperreflexia – desorganizado – flutuação do tônus (mais ou menos presente dependendo da espasticidade)
 Captores podais desorganizados – pés sem apoio

→ Paciente com tanto encurtamento muscular que não era possível deixar MMII em extensão na cama – foi
sugerido a utilização da tala extensora

 Trabalhar relaxamento das pernas para conseguir realizar a extensão dos MMII
 Quadriparesia

→ Fisioterapia deve propiciar a manutenção da qualidade de vida do cuidador e da pessoa

16/03/2023

→ Paciente sentado na cadeira: tem equilíbrio – alteração dos captores podais - possui uma área que tem a
capacidade de mantê-lo na posição – faz a avaliação postural do paciente na posição que ele está descrevendo como
está sentado, se possui controle de tronco, se a postura é cifótica (cabeça, tronco – assimetria afeta a cintura
escapular) – avaliar a capacidade funcional do movimento – alinhar ao máximo em uma boa ergonomia para poder
avaliar a ADM – tratamento entra no tronco e na cintura escapular – cadeia de componentes de movimentos
que vão sendo liberados ao toque e a estimulação – possui a capacidade/funcionalidade de permanecer na posição
sentada – reação de endireitamento e reflexo de proteção (extrapiramidal - involuntário)

→ Psicomotricidade: características da criança são compatíveis com a idade cronológica dela

→ GMFM – escala qualitativa do movimento – para função motora grossa – mostra a alteração da capacidade
funcional
 0 – não realiza o movimento
 1 – inicia o movimento
 2 – realiza parcialmente
 3 – realiza o movimento

→ Equilibrar a tonicidade = funcionalidade

→ Buscar a simetria do tronco

RACIOCÍNIO MULTISSENSORIAL APLICADO A FISIOTERAPIA NEUROFUNCIONAL

→ Avaliação do sistema sensorial / somatossensorial

→ Adequação do tônus – aparecem as adaptações e compensações para tentar “arrumar” o paciente

→ Lesão nos MMSS, MMII, AXIAL? – onde está o problema? – sempre pensar na extensão da lesão

 SNC
 Supratentorial (cérebro)
 Fossa posterior
 Espinhal
 SNP
 Nervo
 Junção neuromuscular
 Músculo

→ Exame físico - SENSIBILIDADE

 Epicrítica (fina), pode ser testada por uma mecha de algodão.


 Protopática (grosseira) pode ser testada por uma agulha.
 Alterações observadas:
1. Anestesia;
2. Hiperestesia;
3. Disestesia;
4. Barestesia.
 Alterações combinadas:
1. Estereognosia;
2. Grafestesia;
3. Discriminação entre dois pontos;
4. Duplo estímulo
 OBS.: Pode-se verificar cada modalidade sensitiva isoladamente

→ Ramos corticais e centrais

 Ramos corticais vascularizam, o córtex e a substância branca.


 Ramos centrais vascularizam o diencéfalo, núcleos da base e cápsula interna.
 Os ramos centrais penetram através da substância perfurada anterior e posterior (artérias estriadas).
 A cápsula interna possui o > n° de fibras de projeção para o córtex.
 Artéria chamada de CHARCOT, “artéria da hemorragia cerebral” (a. estriadas / fibras de projeção para o
córtex).

→ Pesquisas epistemiológicas na ciência identificam 3 estratégias:

 PROBABILÍSTICA: relacionado com a possibilidade estatística de fatores clínicos, sendo útil para a formulação
de hipóteses diagnósticas para dar significância aos achados clínicos;
 CAUSAL: tem importante relação para o teste de hipóteses diagnósticas;
 DETERMINÍSTICO: emprega regras de natureza “se – então” demonstradas em fluxogramas.
→ Diagnóstico neurológico

 Anatomia – fisiologia – fisiopatologia


 Passo 1: há doença no sistema nervoso?
 Conjunto de sinas e sintomas, reconhecimento de padrões.
 DIAGNÓSTICO SINDRÔMICO
 Passo 2: onde está o problema?
 Estrutura e função / anatomia e fisiologia.
 DIAGNÓSTICO TOPOGRÁFICO
 Passo 3: que tipo de problema?
 Diagnóstico diferencial hierarquizado (tempo de evolução)
 DIAGNÓSTICO ETIOLÓGICO.

23/03/2023

→ Prova: 20/04

→ Entrega ED: 20/04

APRENDIZAGEM E NEUROPLASTICIDADE

→ Capacidade de reorganização do sistema nervoso após uma lesão ou capacidade constante de reorganização do
sistema nervoso após uma lesão

→ Processo de aprendizagem – habilidades psicomotoras, atitudes, conhecimentos – aprender é adquirir novos


comportamentos = neuroplasticidade

→ Arquivos cerebrais = redes neurais – possibilitam a adaptação ao ambiente

 Principal arquivo cerebral = hipocampo

→ Estímulo promove função e o cérebro entende para que foi esse estímulo

1. Motivação
2. Repetição
3. Integração

→ Ambiente = estímulos ambientais e vias sensoriais → interação → ser humano = sistema nervoso central

→ Órgãos dos sentidos – primeira referência que os estímulos podem chegar

 Visão – coleta de informações e processamento / decodificação dessas informações


 Audição – movimento refinado de variação de vibração para captação dos estímulos
 Olfato – diferentes percepções
 Paladar – gustação – informação do neurônio gustativo da papila vai para o córtex sensorial – memória
gustativa
 Tato – propriocepção, dor, temperatura

→ Quando a informação chega no sistema nervoso ele é processado / decodificado e é enviado para os devidos
locais

→ NEUROPLASTICIDADE: estímulos sensoriais aumentam as sinapses. Mais sinapses, mais habilidades diferentes.
Aprender é fazer novas sinapses.

→ Quanto mais fortalecida estiver a rede neural, melhor resposta vai ter

→ Fazer associações = dar conta da resposta

→ O papel da memória na aprendizagem


 Memória de curto prazo: coisas que acontecerem no dia – quanto menos sentido faz ou quanto mais
atribulado é mais difícil de ser guardada.
 Memória de longo prazo: coisas que ocorreram durante o passar dos anos – cada vez que é resgatada e
associada mais coisa, vai ficar mais fortalecida.
 Memória declarativa: fatos, eventos – lobo temporal, diencéfalo – faz parte da memória permanente.
 Memória não-declarativa: memória de procedimento (habilidades e hábitos) – corpo estriado –
condicionamento clássico – musculatura esquelética – cerebelo, respostas emocionais – amigdala.
 Memória adquirida por dicas: imagem que relembra eventos, ao ver a imagem já identificamos antes da
compreensão do evento o que ele significa.

→ Reorganização

 Não-associativo: Sem o estabelecimento de ideias, pode ser feito por habituação - capacidade de responder
menos agressivamente a um estímulo repetitivo, ou sensibilização – capacidade de responder de forma
reflexa aumentada ao estímulo repetitivo, ou por imitação.
 Associativo: estabelece a associação de ideias. Pode ser explícito – usa a memória declarativa, é rápido,
flexível e abrangente ou implícito – usa a memória processual ou não-declarativa, é lento e depende de
treino.

→ A reabilitação motora tem por objetivo fornecer um aprendizado ou reaprendizado motor, que se caracteriza por
ser implícito – automatizado.

→ Fatores epigenéticos que influenciam no SNC

Fatores neurológicos tem grande potencial terapêutico no tratamento de doenças degenerativas como
Alzheimer, Parkinson, Esclerose Lateral Amiotrófica e outras.

 Estado emocional (motivação x depressão)


 Idade do paciente
 Características da lesão (local e extensão)
 Condições físicas
 Ambiente terapêutico (casa, clínica, hospital)
 Frequência e intensidade da terapia
 Nível cognitivo
 Comunicação terapêutica

→ A reabilitação física neurológica deve levar em consideração todos esses fatores visando:

 A recuperação funcional do paciente;


 Promover um alto nível de funcionamento neuro-músculo-esquelético;
 Aprendizagem ou reaprendizagem e automatização de habilidades motoras;
 Promover adaptação do paciente a uma nova realidade.

→ O potencial de reabilitação dependerá do restabelecimento adequado dos estímulos sensoriais, captados e


conduzidos ao SNC para serem identificados, analisados, programados e assim, fixarem circuitos neurais que
permitam adequar emissão de comportamentos

 Estímulo proprioceptivo;
 Participação efetiva do paciente;
 Estímulo auditivo;
 Estímulos sensoriais periféricos exatos.

CONCEITOS EM REABILITAÇÃO NEUROPEDIÁTRICA

→ Método: bobath – necessitam de uma explicação neurológica da sua aplicabilidade no paciente

 RACIOCÍNIO – difere método e recurso


→ Recurso: bola, espaldar – objetivos e resultados após o uso do recurso – cinesioterapia – justificar o mecanismo
fisiológico

→ Paciente diparético: marcha em tesoura – componentes de movimento: músculos, tônus – não realiza tríplice
flexão dos MMII, trabalha com deslocamento do quadril, postura cifótica (adaptação – para ajustar o equilíbrio), não
faz as fases da marcha → inicia com organização da postura com adequação do tônus, escolhe método ou recurso
dentro da capacidade técnica do profissional, para os músculos precisa trabalhar ADM com o método ou recurso
mais correto para o paciente.

→ Conceitos

 Brunnstrom
 Cuevas medek
 Cinesioterapia clássica – biomecânica aplicada a métodos
 Terapia por contenção induzida – contém o lado não lesado para que a criança tenha mobilidade no lado
lesado
 Método rood - termofototerapia
 Temple fay
 FES
 Biofeedback
 Therasuit
 Pediasuit
 Treini exoflex
 Podoposturologia
 Microfisioterapia
 Bobath
 Kabat

→ Objetivos dos instrumentos de medida

 Medidas quantitativas
o Podermos avaliar e comparar quantitativamente
 Medidas são mais fidedignas

→ Eletroneuromiografia: para ver a velocidade do impulso neurológico

→ Eletromiografia cinesiológica de superfície: captação e o registro da atividade eletromiografica dos músculos →


em repouso ou em atividade → sistema capaz de ampliar muitas vezes o potencial da ação muscular

→ MÉTODO TEMPLE-FAY

→ Base em biomecânica e fisiologia

→ Reflexos primitivos – rolar, rastejar

→ Baseado no desenvolvimento sensório-motor normal – idade cronológica e idade motora

→ Aferência, eferência, processamento


30/03/2023

→ Alongamento: grupos musculares, fáscias, tendões, nervos (distensão)

→ AVE: saber qual artéria foi afetada para saber a topografia da lesão e para realizar o plano de tratamento –
isquêmico ou hemorrágico? – quando foi? – aonde estava e por quem foi atendido? – zona de penumbra (precisa ser
estimulada) – quantas vezes já teve ou se foi o primeiro e o local para saber o diagnóstico topográfico (direito ou
esquerdo – se é hemi passa a ser quadriplégico – SE NÃO FOREM TODOS NO MESMO HEMISFÉRIO MUDA A
TOPOGRAFIA) -

MÉTODO ROOD

→ Utilizado em pacientes com alterações neurológicas, mas apresenta resultados em pacientes com artrite

→ Sistema sensório motor gera impulsos nervosos para facilitar a resposta motora.

→ Busca respostas motoras por vias aferentes/processamento/eferentes/plasticidade para ter padrões normais de
movimento.

→ Movimentos coordenados para gerar interação entre músculos agonistas e antagonistas – componentes de
movimentos estão alterados devido a espasticidade ou alterações presentes no paciente.

* Motricidade ocular, visão (acuidade visual) – posição adequada da cabeça – via vestíbulo espinhal regula o tônus
da musculatura sinergista, reações de endireitamento e postura da musculatura sinergista

* RVO – reflexo vestíbulo-ocular

→ Normalizar respostas sensitivas e proprioceptivas


→ 1° AXIAL

 Visual – acuidade visual


 Controle oculomotor - RVO
 Integridade do sistema nervoso central (SNC)
 Tônus

→ Integração – é sempre um sistema de FEEDBACK ou RETROALIMENTAÇÃO – se não possui integração não ocorre a
retroalimentação

→ 2° APENDICULAR

 Auxiliar na marcha, escrita, ...

→ TRABALHO LEVE

 Movimentos fásicos
 Grande aumento do suprimento sanguíneo
 Alto custo metabólico – fadiga rápido
 Flexores e adutores

→ TRABALHO PESADO

 Co-contração tônica
 Unidades motoras oxidantes lentas
 Rico suprimento sanguíneo constante
 Baixo custo metabólico
 Extensores e abdutores
 Propicia vascularização tecidual – proporciona melhor resistência ao paciente – atividade mitocondrial

→ A técnica é baseada em cinesioterapia

* Qualidade na execução de movimentos – GMFM

→ Nessa facilitação é trabalhada com o toque da mão

 Crioterapia – o gelo é passado no ventre muscular – melhora o impulso sensorial


 Tapping por deslizamento ou pressão – estímulo, não é a fita – estímulo de exteroceptores sob o fuso
muscular
 Escovação – da pele sob os músculos para estimulação de suas inervações – casos que é desejado o
aumento do fuso muscular, estimulando fibras motoras envolvidas na manutenção da postura
 Vibração – para estimular fusos musculares inervados por fibras aferentes primarias, a contração muscular é
uma reposta imediata que dura apenas durante a aplicação do estímulo – RTV: reflexo tonico vibratório – é
mais eficaz quando aplicada ao tendão do músculo perto da zona de inserção
 Alongamento muscular – ação dos fusos neurotendinosos, que estão nas junções músculo tendinosas, são
um mecanismo de defesa do músculo, são ativados quando o músculo é alongado além do seu comprimento
máximo, respondendo com uma contração muscular reflexa

06/04/2023

MÉTODO CUEVAS

→ Aumentar ADM e amplitude de movimento, estimular a propriocepção dos pacientes

→ OBJETIVO ESPECÍFICO

 Desenvolver as capacidades sensório-motora;


 Aumentar o tônus muscular;
 Melhorar a marcha, equilíbrio.

→ O nível final de independência alcançado pela criança irá depender dos seguintes fatores:

 Detecção precoce da alteração no desenvolvimento motor;


 A existência do potencial de recuperação cerebral.

→ Para adquirir a marcha, quais movimentos devem ser obtidos antes? Rolar, arrastar, gatas, ajoelhado, semi
ajoelhado, motricidade dos olhos, componentes de movimento (sair da posição de decúbito dorsal/ventral para ir
para a próxima posição – sentada para gatas, gatas para ajoelhado)

MÉTODO BOBATH

→ Lida com a qualidade dos padrões de movimento e de coordenação, e não apenas com os problemas de cada
função muscular

 Sensório-motor;
 Perceptivo-cognitivo;
 Emocional;
 Social e funções de vida diária.

→ Importante estímulos proprioceptivos – Berta Bobath:

 Experiência técnica;
 Prática manual;
 Inibição de movimentos reflexos;
 Tônus muscular;
 Coordenação.

→ Inervação recíproca: músculo está inervado, possui uma atividade fisiológica correta – a lesão interfere

→ Inibição recíproca: interfere na reciprocidade recíproca do músculo

→ Lesão SNC – acometimento do 1° neurônio motor superior – eferencia e motora – inervação (possui integridade
do músculo) – feita pelas unidades motoras – movimento grosseiro e fino – mãos, face e pés – contração muscular
com mais ou menos especificidade – movimentos estáticos e dinâmicos – após a doença – sequela (depende da
extensão da lesão) – todos os sistemas acometidos – sinaptogênese e angiogênese

“NÓS NÃO ENSINAMOS MOVIMENTOS, NÓS O TORNAMOS POSSÍVEL”

→ Neuroevolutivo: obedece o desenvolvimento motor normal

→ Objetivos

 Adequar o tônus anormal;


 Introduzir movimentos normais possíveis do normal;
 Melhor movimentos funcionais;
 Reações de estiramento e equilíbrio.

→ Segundo o conceito Bobath, a referência para que se saiba se a intervenção é eficiente, é a ocorrência dos
movimentos funcionais, com o adequado alinhamento biomecânico, coordenação motora e controle motor.

Hipertonia → inibição/adequar o tônus → padrão de normalidade → facilitação

Hipotonia → estimulação do tônus → padrão de normalidade → facilitação

→ Depois da postura cifótica, deve ser desenvolvida a lordose cervical e controle de cabeça, para que possa haver a
estimulação visual
13/04/2023

→ Tipos de propriocepção

 Consciente – paciente realiza o movimento


 Inconsciente – tapping por pressão

→ Deve ser trabalhado os dois lados do paciente, para que o estímulo seja igual – trabalho é global

→ Funículo posterior

 Fascículo grácil: conduzir impulsos originários dos MMII e metade inferior do tronco
 Fascículo cuneirfome: conduzir impulsos originários dos MMSS e metade superior do tronco

→ Funículo lateral

 Tracto espino-talâmico lateral – temperatura e dor


 Tracto espino-cerebelar posterior – propriocepção inconsciente
 Tracto espino-cerebelar anterior – propriocepção inconsciente

→ Funículo anterior

 Tracto espino-talâmico anterior levam impulsos de pressão e tato grosseiro (protopático)


 Temos duas vias de sensibilidade tátil na medula, sendo 1 via direta no funículo posterior e 1 via cruzada no
funículo anterior
 Somente perde-se toda a sensibilidade se a medula for totalmente seccionada

PONTOS-CHAVES DE CONTROLE

→ Proximais: cabeça, esterno, ombro e quadril

→ Distais: cotovelo, punho, joelho e tornozelo

Os pontos-chaves de controle viabilizam a execução das técnicas de inibição e facilitação, bem como das
técnicas de estimulação tátil e proprioceptivo (tapping, placing e holdings).

TÉCNICAS DE INIBIÇÃO E FACILITAÇÃO

O conceito englobou os padrões do movimento influenciando o tônus ou somente padrões influenciando o


tônus (PIT), que fio mudado pelos chamados (PIR).

→ Alinhamento biomecânico adequado, mecanismos de realimentação e antecipação para o movimento.


2° BIMESTRE

04/05/2023

→ Vista de prova

1. Questão sobre o AVE


a) Descreve a analise do tônus, sua distribuição topográfica e sua classificação.
Inspeção, palpação e movimentos passivos. Hemiplégico ou hemiparético espástico. Escala de Ashworth.

b) Fases da evolução da espasticidade.


Fase 1 – flacidez, fase 2 – inicio da espasticidade e sinergia (distal para proximal), fase 3 – aumento da
espasticidade com leve controle das sinergias, fase 4 – diminuição da espasticidade com melhor controle dos
sinergismos, fase 5 – sinergismos não controlam os atos motores, fase 6 – desenvolvimento dos movimentos
com inicio de coordenação.

c) Descreva a análise cinemática da marcha.


Componente de movimentos de membro inferior e superior, reações de endireitamento, motricidade ocular.

2. Paciente neurológico prematuro.


a) Justifique neurofisiologicamente o princípio neuroevolutivo Bobath.
b) Componentes de movimento.
Tônus, controle de cabeça e de tronco,
c) Qual a importância das transferências posturais e quais são os marcos motores do DSMN?
d) Qual estrutura do sistema nervoso, localizada na base do cérebro, pode interferir na integração dos reflexos
primitivos, ex.: RTCA e RTL.
Núcleos da base.

3. Síndrome pós-covid.
a) Elabore um plano de tratamento justificando a utilização da Cinesioterapia.
Reespansão pulmonar, estímulo das células de Schwann, plantiflexão, dorsiflexão
b) Explique neurofisiologicamente como o método Rood pode ser aplicado para reabilitação funcional das
sequelas citadas no texto.
Crioterapia (gelo no fuso muscular para a liberação de músculos com contratua), tapping por pressão
(ativação de exteroceptores), escovação (realizada no tendão muscular, perto de sua inervação),
alongamento muscular (com a finalidade da ativação do fuso muscular).

4. AVC na artéria média.


a) Qual a importância da avaliação sensorial na reabilitação neurofuncional, explicando neurofisiologicamente
o seu processo.

b) Elabore e descreva com base nas sequelas sensório-motoras, um programa de tratamento para o paciente
com sequela de AVC da artéria cerebral média no hemisfério direito.
MMSS – ganho de ADM nas articulações do ombro, cotovelo e punho, alongamentos para a melhora do
tônus, integração dos hemicorpos, propriocepção para melhora da sensibilidade e entendimento da posição
corporal no espaço, controle de membro e transferências posturais, adequação do tônus.

c) Cite qual o nome da síndrome pós AVC, que tem por característica principal o deslocamento do eixo axial
para o lado hemiparético?
Síndrome de Pusher.

5. I (coativação dos neurônios motores alfa), III (inibição recíproca) e V (lesões cerebelares).

6. A – é um tratamento muito usado para inibir respostas anormais que proporcionam experiências sensoriais
e motoras normais da criança. A abordagem busca sempre estimular uma resposta motora desejada, que
servirá como base para o desenvolvimento motor, ou seja, facilitará reações automáticas.

7. Análise do tônus muscular.

I e II – I a avaliação do tônus acontecerá através da inspeção, palpação e movimentos passivos – II na


hipotonia não existe resistência contraria ao movimento passivo, estarão presentes nos distúrbios
cerebelares, lesões de neurônio motor inferior e lesões de neurônio motor superior, temporariamente
durante a fase aguda.
TRAUMATISMO CRÂNIO-ENCEFÁLICO

→ LAD: lesões adicionais difusas

→ Traumatismo DIFUSO: quadriparético

→ Independente do lado acometido, precisa avaliar os dois lados do corpo do paciente, devido a pancada / impacto

Lesão traumática não de natureza degenerativa ou congênita, porém originada por uma força física externa,
que pode produzir um estado alterado de consciência que resulta em inabilidade cognitiva ou motora, assim como
alteração do estado comportamental ou emocional.

→ Patologia

 Lesão axional difusa


 Contusão
 Hemorragia
 Tumefação
 Laceração

→ Exames complementares

 RX
 TC
 RM
 Angiografia
 Angioressonância
 EEG (eletroencefalograma)
 Eco-dopller

→ Lesões/traumas de base de crânio são as mais severas – SINAL DE GUAXINIM

→ Sinais e sintomas

 Personalidade
 Reduz a objetividade se for atingido o córtex pré-frontal dorso-lateral
 Impulsividade e comportamentos inadequados quando atingido o córtex órbito-frontal
 Baixa tolerância as frustrações
 Consciência
 Comprometimento temporário ou por período mais prolongado
 Distratibilidade
 Comunicação e memória
 Depende da extensão da lesão, podendo ficar até mesmo normal
 Sensoriais normais
 Disautonomia – sinais autonômicos normais ou anormais
 Motores – preservação das respostas

→ Prognóstico

A gravidade da lesão e a idade são fatores determinantes, tanto para as fraturas “abertas ou fechadas”.

 15% com graves deficiências físicas e mentais


 40% com deficiências moderadas
 45% com deficiências leves
→ Ponto chave (DESCEREBRAÇÃO E DECORTICAÇÃO): CABEÇA (proporciona alinhamento, equilíbrio do tônus,
adequação do tônus) – minimizando a cabeça, a tendência é um controle melhor do tônus extensor, CINTURA
ESCAPULAR, MEMBRO SUPERIOR – organização céfalo-caudal, proximal-distal.

11/05/2023

→ Componente de movimento: extensão da cabeça, flexão de MMSS, tronco em extensão e rotação, pelve rodada –
mais oblíqua/obliquidade (suscetível a lesão por pressão), adução e rotação medial, tornozelo em plantiflexão e pé
em flexão plantar.

→ Pontos chave:

 Cabeça;
 Cintura escapular;
 Membros superiores

→ A organização do paciente é fundamental para aplicação de qualquer recurso.

→ Alinhamento da cabeça: posicionamento dos olhos e sistema vestibular para adequar o tônus.
→ Alinhamento da cintura escapular: escápula abduzida – colocar as mãos no ombro e buscar o alinhamento –
sinergia, para facilitar os movimentos dos membros superiores.

→ Membros superiores: alinhamento da articulação gleno-umeral, tapping por pressão (proximal para distal)

* Sinaptogene e angiogenese – formação de novos impulsos nervosos e novos vasos sanguíneos – mielinização.

* Vascularizar (para ter função) – angiogenese, forma a neurogenese que conecta com a sinaptogenese

* A estrutura governa a função

→ Movimento que vai proporcionar o componente de movimento: ROLAR – gera uma das maiores informações
somatossensorial no paciente.

→ Lesão primária

Lesão primária → tratamento e prevenção

→ Fisiopatologia da lesão secundárias

Isquemia local → lactato tecido → permeabilidade da membrana → edema celular associado a lesão de estruturas
celulares e necrose

→ Tratamento

 Craniotomia descompressiva;
 Drenagem LCR – líquido céfalo-raquidiano

→ Complicações e sequelas

 Lesões vasculares
 Infecções
 Lesões de nervos cranianos
 Lesões encefálicas focais
 Crises convulsivas
 Distúrbios mentais
 Síndromes cerebrais pós-trauma

→ Hemorragias

Grau de relatividade – sempre considerar a extensão da lesão para determinar a gravidade

 Subaracnoidea – abaixo do cérebro, próximo ao telencéfalo – mais grave


 Subdural – abaixo da dura máter – pela localização oferece risco, porém menor que a subaracnoide
 Extradural – fora da dura máter – oferece menores riscos

18/05/2023

PARALISIA CEREBRAL

→ Alteração do tecido nervoso no córtex motor – neurônio motor superior

→ Alteração eferente – causando alterações no tônus – espasticidade

→ Diagnóstico fisioterapêutico: hemi, quadri ou diparético, com espasticidade moderada

→ Isquemia – diminuição da oxigenação – lesão tecidual no SNC – diminuição da função e do desenvolvimento – não
ocorre alterações sinápticas

→ Leucomalácia periventricular – isquemia com lesão tecidual

→ Buscar estímulos sensoriais para aumentar a plasticidade


→ Com adequação do tônus ocorre a adequação da funcionalidade – sempre a nível cortical

→ Sequelas neurológicas – diminuição da sensibilidade, alteração do tônus, motricidade, alterações reflexas, fala,
controle ocular

→ Sistema osteomiarticular – estrutura adequada para haver funcionalidade

→ RTCA e RTL – reflexos primitivos integrados

→ Propriocepção inconsciente – efeito piezoelétrico – co-contração e tapping por pressão – não precisa de peso

→ Criança prematura em UTI neonatal deve ser deixada em decúbito lateral com flexão de membros inferiores

→ A paralisia não é progressiva, mas as sequelas se não forem tratadas podem evoluir

É ocasionada por uma lesão não progressiva do SNC imaturo.

→ Definição: a lesão cerebral não é progressiva e provoca debilitação variável na coordenação da ação muscular,
com resultante incapacidade da criança em manter posturas e realizar movimentos normais.

→ Vias motoras descendentes – motoneurônios superiores

São neurônios cujos axônios cursam por uma via ascendente.

Conduzem informações do encéfalo para os motoneurônios inferiores e para os interneurônios relacionados


ao movimento, na medula espinhal ou no telencéfalo.

Não inervam diretamente o músculo esquelético.

Atuam sobre os motoneurônios inferiores para a realização dos movimentos.

→ Desenvolvimento

O desenvolvimento físico, mental, emocional e social de um bebê depende da sua capacidade de se


movimentar, mesmo in útero.

FEEDBACK TÁTIL E PROPRIOCEPTIVO.

Após o nascimento ele continua a descobrir o seu corpo através do toque, primeiramente levando a mão à
boca.

→ Introdução

Compreende a desordem do SNC que é caracterizada por sintomas paralíticos que podem surgir na primeira
e segunda infância causados por distúrbios e lesões no SNC intra-útero, no nascimento e no pós-parto.

“Desordem do movimento e da postura devida a um defeito ou lesão no cérebro imaturo” (BAX, 1964).

→ Definição de paralisia cerebral

A lesão central não é progressiva e provoca debilitação da ação muscular, com resultante incapacidade da
criança em manter posturas e realizar movimentos normais. (BOBATH, 2001)

→ Vias motoras descendentes – motoneurônios superiores

São neurônios cujos axônios cursam por uma via descendente.

Conduzem informações do encéfalo para ao motoneurônios inferiores e para os interneurônios relacionados


ao movimento, na medula espinhal ou no telencéfalo.

Não inervam diretamente o músculo esquelético.

Atuam sobre motoneurônios inferiores para a realização dos movimentos.


Projetam-se para os motoneurônios inferiores, alfa e gama, para os insterneurõnios do telencéfalo e da
medula espinhal.

Alfa: fibras extra-fusais.

Gama: fibras intra-fusais.

São classificados de acordo com a região que fazem as sinapses: sistema ativador medial, sistema ativador
lateral e as vias motoras não específicas.

→ Sistema ativador medial

Controla os motoneurônios que inervam os músculos posturais e das escápulas.

MOVIMENTOS GROSSEIROS.

Teremos 4 tratos com origem no telencéfalo e 1 no córtex cerebral. Os do telencéfalo se originam no tecto
do mesencéfalo posterior, na formação reticular medial e nos núcleos vestibulares dando origem aos tratos: tecto-
espinhal, reticulo espinhal médio e vestíbulos espinhais médio e lateral.

O trato com origem cortical é o córtico-espinhalmedial.

→ Sistema ativador lateral

Movimentos mais finos e mais precisos.

O trato córtico-espinhal lateral.

→ Vias ativadoras não específicas

Contribuem para os níveis de fundo e excitação medular, facilitando os reflexos locais.

→ Paralisia cerebral

- Patologia: anormalidade do desenvolvimento.

- Etiologia: insuficiência sanguínea para o cérebro em desenvolvimento.

- Velocidade de instalação: desconhecida.

- Consciência: “normal”.

- Cognição, linguagem e memória: frequentemente associada ao retardo mental, porém pode apresentar inteligência
acima do normal.

- Sensório: normal ou comprometida.

- Autônomo: geralmente normal.

- Motor: espástico, atetóide, atáxico.

- Nervos cranianos: diretamente não são afetados, porém devido as entradas neurais anormais, pode haver
comprometimento.

- Região afetada: encéfalo.

- Demografia: afeta o sistema nervoso em desenvolvimento.

1. Não progressiva.

2. Vascular.

3. Trauma – sacudir a criança – causa lesão vascular e nos axônios (LAD)

4. LAD – lesão axonal difusa.


5. Lesões sensoriais/motoras/cognitivas.

6. Topografia – orienta para o diagnostico fisioterapêutico – di, quadri, mono – local.

7. Tônus – hipertonia ou hipotonia – diagnóstico fisioterapêutico - pode ser espástico (neurônio motor superior),
leve ou moderado.

25/05/2023

→ Classificação topográfica

A topografia é distribuída da seguinte maneira:

 Diplegia: comprometimento nos quatro membros com ênfase nos MMII.


 Quadriplegia: comprometimento nos quatro membros com mesmo grau.
 Hemiplegia: comprometimento de um hemicorpo.
 Triplegia: comprometimento em três membros.
 Monoplegia: comprometimento de um único membro.
 Dupla hemiplegia: comprometimento em dois hemicorpos.

→ Classificação quanto ao tônus – forma coreoatetósica – somente em lesões nos núcleos da base

Movimentos coreiformes ou atetóides.

 Coréia: movimentos involuntários, breves, espasmóticos de forma brusca e inesperada proximalmente –


BRUSCO E INESPERADO – não tem planejamento.
 Atetose: fluxo contínuo de movimentos lentos, sinuosos, de contorção, distalmente – LENTO E SINUOSO.

- Coreoatetose: 1° cadeia cinética fechada nas posturas do desenvolvimento (sentado sobre o joelho e posição de
gatas) – informação de organização – adequa o tônus – movimento estáticos no início. 2° organizar o ponto chave
cabeça para organização da motricidade ocular, captor visual e sistema vestibular – deixar o paciente parado para
poder organizar. 3° cintura escapular integrada com a cabeça/olhos e membris superiores – reações de
endireitamento.

→ Classificação quanto ao tônus – forma atáxica

 Ataxia: incoordenação axial e/ou apendicular e déficit de equilíbrio.

Dificuldade de controlar velocidade, amplitude, direção e a força dos movimentos.

Lesões cerebelares e/ou suas vias.

→ Classificação quanto ao tônus – forma hipotônica


 Hipotonia: flacidez e incapacidade de produzir força muscular para movimentar segmentos corporais.

Muitos desses casos são mais tarde reclassificados como espasticidade ou atetose.

→ Classificação quanto ao tônus – forma espástica

 Espasticidade: é uma das formas de hipertonia e pode ser percebida na mobilização passiva das articulações,
apresentando certa resistência.

Lesão no sistema piramidal.

Usar sempre a escala de Ashworth modificada.

→ Classificação quanto ao tônus – forma mista

Alterações concomitantes dos sistemas piramidal, extrapiramidal e cerebelar.

Coexistem espasticidade, movimentação involuntária e ataxia.

→ Diagnóstico precoce

A partir do 3° mês, porque o bebê assumo uma postura mais simétrica.

Basear-se no desenvolvimento.

→ A fisioterapia é capaz de ajudar na modulação neuroanatomica/morfologia do cérebro – é estimulação precoce –


se possui estrutura cortical tem função

01/06/2023

PRINCÍPIOS DE TRATAMENTO

→ Espasticidade grave/moderada/leve

Posicionamento – muda a questão proprioceptiva (consciente ou inconsciente) – para a organização da


questão sensório motora

Postura flexora (hemiparética) – trabalha na extensão para adequar o tônus – e na função do controle motor
da flexão do paciente – deve ser trabalhado o máximo da extensão e o controle da flexão – reeducação da função –
trabalhar o máximo da funcionalidade com a integração de todos os movimentos *cicloergômetro reduz hipertonia e
adequa função*

1° tapping por pressão – sinergia inibe o aparecimento de movimentos compensatórios

* Articulação atlatoaxial – cuidar na hipotonia – base do crânio

→ Hipotonia

Adequar/aumentar o tônus para funções – co-contração – usar cadeia cinética fechada para transferência de
peso (tapping por pressão)

→ Atetose com espasticidade

Lesões nos núcleos da base

LESÃO MEDULAR / TRM

Termina em L1 – representação sacral

* ZPP – zona de preservação parcial da medula

Cauda equina: inerva o assoalho pélvico, controla os esfincters

Disreflexia autonômica – comprometimento do sistema nervoso autônomo e de vísceras


Quanto mais alta a lesão, mais severa a sequela

Lesões traumáticas: acidentes, quedas de altura, mergulhos em locais rasos, ferimento por arma branca ou
arma de fogo (projétil).

15/06/2023

AVALIAÇÃO NEUROLÓGICA

→ Complicações secundárias

1. Alterações osteomiarticulares
2. Lesão por pressão (cutânea) – tecido conjuntivo (pele mais esbranquiçada) que pode ser fator limitante
3. Plegias + sensoriais
4. Disfunções em sistemas – urinário, gastrointestinal, respiratório, cardiovascular – infecções de repetição +
febre – que agravam o quadro clínico do paciente
5. Vascular (cardiovascular) – parte circulatória é fundamental para a reabilitação do restante dos sistemas –
frequência cardíaca precisa ser aumentada para a vascularização ser potencializada – paciente com lesão
medular não pode ser elevada em grande número a frequência cardíaca – sistema simpático e
parassimpático pode ter comprometimento do coração
6. Espasticidade – escala de Ashworth

→ Síndrome de Browskuerd – hemissecção da medula – metade acometida e a outra não

→ Politraumatismo

→ Isometria – ganho de resistência muscular de um grupo que deve ser recrutado – isostreching + taping por
pressão = para manter a distância articular que foi ganha através da decoaptação

→ Disreflexia autonômica – alteração/disfunção no sistema nervoso autônomo – lesão afeta diretamente a função
do sistema

→ Disreflexia autonômica + alteração do fluxo sanguíneo (coração) = AVE isquêmico

→ Calcificações heterotópicas – ao longo do tempo das alterações osteomioarticulares, ocorre uma calcificação
patológica de tendões e do interior das fibras musculares – fisioterapia deve trabalhar pra não chegar nesse ponto,
após a calcificação não tem mais o que fazer – quando afeta tecidos moles pode ser feito cirurgia para reversão do
quadro

→ Escala ASIA – avaliação sensório-motor

Usa a classificação de força do paciente – a força é a funcionalidade

ASIA A –

ASIA B –

ASIA C –

ASIA D –

ASIA E –

→ Paciente com lesão em C4 – deita o paciente na maca, amarra com lençol e levanta a maca – pode ser usada a tala
extensora em membros inferiores

→ Tratamento fisioterapêutico

1. Posicionamento
2. Movimentos passivos
3. Alongamentos
4. Equilíbrio
5. Exercicios de fortalecimento
6. Ortostatismo
7. Órteses
8. Marcha

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