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A POLITÉCNICA
INSTITUTO SUPERIOR UNIVERSITÁRIO DE TETE - ISUTE
Tete
2022
Jéssica Manuel Salomão Razão
Patrícia Inácio M’Chenga
Teresa Domingos Pedro
Márcia Domingos Agostinho Quicimisse
Jéssica Manuel Salomão
Rosária da Conceição Figura Colarinho
Tete
2022
Índice
1. Introdução ................................................................................................................................ 1
4.2.3. Polissacarídeos....................................................................................................... 5
5. Conclusão ................................................................................................................................. 9
As principais fontes de hidratos de carbono são os vegetais, que os sintectizam por meio da
fotossíntese. E estão presentes em vários alimentos, como: os frutos, o leite, as raízes, o arroz,
trigo, milho, feijão, ervilha, lentilha, grão-de-bico, melado, mel, açúcar.
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2. Objectivos da Pesquisa
3. Procedimentos metodológicos
Os procedimentos metodológicos que sustentam a realização deste trabalho enquadram-se, com
base em Andrade (2001), nas seguintes modalidades: Exploratório e Bibliográfica.
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4. Revisão da Literatura
De acordo com Francisco (2012), os hidratos de carbono, também conhecidos como glicídios,
glícidos, glucídios, glúcides ou carboidratos, são a classe de biomoléculas mais abundante na face
da Terra. Sua oxidação (capacidade de transformar moléculas em óxidos) é sua maior
característica, sendo o principal meio de abastecimento energético da maioria das células não
fotossintéticas.
Conforme Mastrioeni (2008), Também exercem funções estruturas na parede celular e como
sinalizadores no organismo. Hidratos de carbono são poliidroxialdeídos ou poliidroxicetonas
(Figura 1) ou substâncias que liberam tais compostos por hidrólise (reacção química de quebra de
ligação química de uma molécula com a adição de uma molécula de água).
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4.2.1. Monossacarídeos
A figura 1 representa uma molécula de glicose e uma frutose, estes dois são os monossacarídeos
(hidratos de carbono não polimerizados) mais encontrados na natureza. Frutose e glicose são os
açúcares predominantes em frutas, como laranja, maçã, melancia, etc. Através da fermentação da
frutose e da glicose é possível a criação de diversas bebidas, onde é comum também a colaboração
de microrganismos. O metabolismo nos humanos é regido com a ajuda da glicose, que é o principal
meio de suprir a energia.
De acordo com Mastroeni (2008), as estruturas destes monossacarídeos são estabelecidas por uma
cadeia carbônica não ramificada, nesta cadeia um dos átomos de carbono é unido por ligação dupla
a um átomo de oxigênio, estabelecendo assim um grupo carbonila. Sinteticamente, quando o grupo
carbonila está em uma posição que não seja na extremidade da cadeia o monossacarídeo é uma
cetose, caso contrário será uma aldose.
Os monossacarídeos são simplificados na forma de cadeia linear para facilitar a observação. Porém
quando há mais de cinco carbonos na estrutura dos monossacarídeos este irá ser representado
predominantemente em estruturas cíclicas quando em soluções aquosas. Os monossacarídeos
também possuem a característica de serem oxidados por íons cúpricos (Cu2+) e férricos (Fe3+).
Por terem essa capacidade, são chamados de açúcares redutores. Também é devido a isso que os
açúcares redutores são identificados pelo teste de Benedict. Os monossacarídeos também possuem
a característica de terem pelo menos um carbono assimétrico, com exceção da didroxicetona,
(Francisco, 2012).
4.2.2. Oligossacarídeos
Alguns exemplos de oligossacarídeos são a sacarose encontrada na cana e a lactose encontrada no
leite. De acordo com Mastroeni (2008), Oligossacarídeos possuem cadeias curtas de
monossacarídeos. Tanto a sacarose quanto a lactose estão numa subdivisão dos oligossacarídeos
chamada “dissacarídeos”, os dissacarídeos possuem em sua composição dois monossacarídeos
unidos por ligação glicosídica.
A ligação glicosídica ocorre pela condensação entre o grupo hidroxila de um dos monossacarídeos
com o carbono anomérico do outro. Quando isso acontece o açúcar não será mais considerado
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redutor, como no exemplo da sacarose (ligação glicosídica de uma glicose e uma frutose). Na
ligação da lactose (molécula de glicose e uma galactose) o carbono anomérico irá se encontrar
disponível, (Lehninger & Nelson, 2016).
4.2.3. Polissacarídeos
De acordo com Mastroeni (2008), Polissacarídeos devem possuir mais de 20 unidades, sendo a
forma dominante no ambiente. Um polissacarídeo com variação de tipos de monossacarídeos em
sua estrutura, será denominado heteropolissacarídeo, e polissacarídeos sem essa diferenciação será
denominado homopolissacarídeo. Amido e celulose são exemplos de polissacarídeos.
4.2.3.1. Homopolissacarídeos
A celulose é encontrada na parede celular vegetal, perfazendo grande parte da massa da madeira e
algodão. As unidades de glicose que formam a celulose estão em uma estruturação reta lado a lado,
estabelecendo uma estrutura em fibras estabelecida por ligações de hidrogênio intra e intercadeias.
Esta estrutura confere para si maior resistência, (Lehninger & Nelson, 2016).
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4.3. Metabolismo dos hidratos de carbono
O catabolismo irá se iniciar na digestão, ele fará a quebra de moléculas como polissacarídeos,
lipídios e proteínas, tornando-as monossacarídeos, ácidos graxos e aminoácidos. Estas partículas
menores irão participar do Ciclo de Krebs, série de reações químicas que ocorrem na matriz da
mitocôndria dos eucariontes e no citoplasma dos procariontes, resultando em energia, (Acelar,
2012).
Para Santos (2008), há a possibilidade também da glicose passar por outra sequência de reações
químicas, comumente chamada de Via Pentoses-fosfato. Esta via é uma via alternativa, onde
ocorre a oxidação de glicose-6-fosfato, originando três compostos, a ribose-5-fosfato, CO2 e o
NADPH.
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Segunda etapa: O gliceraldeído-3-fosfato também irá passa por 5 diferenciações até se
tornar um piruvato.
Segundo Lehninger & Nelson (2016), Hidratos de carbono dissacarídeos são quebrados em
monossacarídeos durante o processo digestivo. Existe uma enzima específica para a quebra de
cada dissacarídeo, enzima dextrinase para a dextrina, enzima maltase para a maltose, enzima
sacarase para a sacarose, enzima trealase para a trealose, e a enzima lactase para a lactose. Como
monossacarídeos, estes são absorvidos pelas vilosidades da parede intestinal, caindo na corrente
sanguínea.
No fim da via glicolítica, todos carboidratos se tornarão piruvato. A partir daí, o piruvato pode
seguir três caminhos, em condições aeróbicas o piruvato se torna acetil-CoA, e em condições
anaeróbicas o piruvato pode ser convertido em lactato ou etanol, (Acelar, 2012).
4.3.4. Gliconeogénese
De acordo com Acelar (2012), na gliconeogénese, o piruvato é convertido em glicose. Isso
acontece porque alguns tecidos do nosso corpo conseguem metabolizar apenas glicose como fonte
de energia, sendo aminoácidos e lipídios ineficazes. Por isso é importantíssimo manter um nível
de concentração de glicose na corrente sanguínea, já que a falta dele pode ocasionar diversas
disfunções nesses tecidos. A gliconeogénese irá acontecer em situações onde o estoque de
glicogênio armazenado no fígado e músculos não supram a necessidade.
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4.3.6. Ciclo do ácido cítrico
O ciclo do ácido cítrico, também conhecido como ciclo de Krebs, é uma etapa comum entre
hidratos de carbono, lipídios e proteínas que ocorre no interior da mitocôndria. Neste ciclo são
conservados 3NADH, 1FADH2 e 1GTP, no qual posteriormente são convertidos em ATP. O ciclo
do ácido cítrico é comumente dividido em 8 etapas, onde cada uma destas etapas seria uma reação
oxidativa, ou seja, uma reação que necessita de oxigênio, (Acelar, 2012).
Em cada uma das etapas há acções de enzimas encontradas nas mitocôndrias. Este ciclo, ao
contrário dos outros, não há a possibilidade de reversão das reações químicas. Apenas os vegetais
que possuem clorofila conseguem converter CO2 em hidratos de carbono via reações
fotossintéticas.
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5. Conclusão
O metabolismo dos hidratos de carbono é fundamental para o ser humano, pois, a partir dessas
moléculas, obtém-se grande parte da energia para as funções vitais. Desequilíbrios nesse processo
podem provocar hiperglicemia ou hipoglicemia.
O organismo humano utiliza os hidratos de carbono na forma de glicose. A glicose também pode
ser convertida em glicogénio, um polissacarídeo semelhante ao amido, que é armazenado no
fígado e no tecido muscular, este é uma fonte rápida e disponível de energia para a utilização do
organismo em caso de necessidade.
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6. Referências Bibliográficas
Andrade, M. (2001). Introdução à metodologia do trabalho científico. (5. Ed). São Paulo: Atlas.
Lehninger, A. & Nelson, D. (2016). Princípios de Bioquímica, 6ª. Edição, Editora Sarvier.
Santos, P. (2008). Manual Prático de Bioquímica, Porto Alegre: Ed. Universitária Metodista IPA.
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