UNIVERSIDADE ESTADUAL DA PARAÍBA

CENTRO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E DA SAÚDE

DEPARTAMENTO DE ENFERMAGEM

ESTHER DE ARAÚJO ALBUQUERQUE

RELATÓRIO DE AULAS – UNIDADE I

CAMPINA GRANDE - PB
2022
ESTHER DE ARAÚJO ALBUQUERQUE

RELATÓRIO DE AULAS – UNIDADE I

Relatório de aulas, utilizado como método

avaliativo com o intuito de atribuição de nota,
relativo ao componente de nutrição, na
Graduação de Enfermagem na Universidade
Estadual da Paraíba.

Orientador: Dr. Dixis Figueroa Pedraza

CAMPINA GRANDE- PB
2022
SUMÁRIO

INTRODUÇÃO ...................................................................................................................................... 4
OBJETIVO DE ESTUDO..................................................................................................................... 5
RESULTADOS ...................................................................................................................................... 6
I. Macroestruturas e Fibras Alimentares .................................................................................. 6
II. Vitaminas E Compostos Funcionais ................................................................................. 9
III. Minerais............................................................................................................................... 11
IV. Promoção Da Alimentação Adequada ........................................................................ 12
DISCUSSÃO DA TEMÁTICA ........................................................................................................... 13
REFERÊNCIAS .................................................................................................................................. 15
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INTRODUÇÃO

O seguinte relatório tem como intuito relatar e descrever as atividades

referentes aos dias 05 e 06 (cinco e seis) de outubro, 19 e 29 (dezenove e vinte) de
outubro do componente curricular Nutrição. As atividades foram realizadas pelos
discentes do curso de enfermagem e visaram elucidar sobre os temas propostos
pelo professor.

Os temas e respectivas datas, relativos à primeira unidade, foram:

Macroestruturas e fibras alimentares & Vitaminas e compostos funcionais (ambos
apresentados no dia cinco de outubro, quarta-feira de 2022); Minerais & Promoção
da alimentação adequada e saudável (ambos apresentados no dia seis de outubro,
quinta-feira de 2022). Relacionados à segunda unidade, os temas e respectivas
datas foram: Nutrição na prevenção de doenças & Manejo dietético e terapia
nutricional (ambos apresentados no dia dezenove de outubro, quarta-feira de 2022);
Avaliação do consumo alimentar & Avaliação antropométrica e VAN\SISVAN (ambos
apresentados no dia vinte de outubro, quarta-feira de 2022).

É válido salientar que as divisões das temáticas das unidades abordaram,

respectivamente, os temas introdutórios e basais sobre a nutrição humana e
assuntos mais específicos e profundos sobre ela, assim, contribuindo para a
formação adequada do profissional da enfermagem.

De modo geral, a compreensão da origem, funcionalidade e metabolismo dos

micro e macronutrientes, por nós estudados, forneceram as informações basais
necessárias para que pudéssemos compreender da melhor forma possível os
conhecimentos específicos estudados na segunda unidade.

Desta forma, estão presentes neste relatório as definições, discussão bem

como avaliações dos conteúdos vistos em classe, anteriormente citados e nas
próximas páginas discutidos.
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OBJETIVO DE ESTUDO

Em 1930, John Dewey apresentava ao mundo a metodologia que buscava o

protagonismo do estudante ante os próprios estudos, assim, propondo a fuga do
modelo tradicionalista: A metodologia ativa, que dentre outros fatores propõe a sala
de aula invertida. Dewey ainda propôs uma pirâmide de níveis de aprendizado, em
que a base é composta por métodos que funcionam de modo mais efetivo, enquanto
o topo é composto pelos que produzem menos resultados. Segundo seus os ideais
do pedagogo e filósofo americano, o estudante absorve e compreende um maior
número de conteúdos quando discute, pratica e ensina (respectivamente) em
comparação com a leitura, escrita, observação e escuta (respectivamente).

Desse modo, a metodologia proposta para este componente visa o melhor

entendimento e aproveitamento possível dos conceitos e técnicas da nutrição,
passíveis de aplicação à prática e cotidiano da Enfermagem, por meio de técnicas
que têm maior probabilidade de obter como resultados a aprendizagem de fato,
opondo-se ao mero decorar, não sendo uma aprendizagem momentânea e
superficial.

Fazem parte dos objetivos desse componente o entendimento do papel da

enfermagem na aplicação da nutrição humana dentro dos hospitais, bem como, no
cotidiano dos indivíduos que não estão vivendo internamente nas unidades
hospitalares. Para além, também foi esperado que cada um dos discentes que
participou da dinâmica desse componente, ao concluir o mesmo fosse capaz de
compreender e diferenciar a função, metabolismo e excreção de elementos como:
carboidratos, proteínas, lipídios, minerais, vitaminas, fibras e outros compostos.
Além de associar esses conceitos à nutrição em sua forma prática, compreendendo
a importância de nutrição adequada para todos os seres humanos em cada
momento de suas vidas, adequadas pás suas necessidades individuais, gênero,
idade e outros fatores também discutidos.

Em suma, foi esperado que o enfermando concluísse este componente com

mais conhecimentos, em comparação ao momento de ”entrada” no componente, ao
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mesmo tempo em que desenvolveu visão ativa e multidisciplinar para a nutrição

humana.

RESULTADOS

Para o início da apresentação dos resultados é necessário, primeiramente,

destacar que essa será uma abordagem objetiva, visto que o momento de “maior
riqueza e detalhamento” das temáticas foi vivido em sala, sobretudo no que diz
respeito aos temas apresentados por meu grupo (me deterei à objetividade -e não à
omissão completa do tema- para que haja melhor coerência e articulação da
temática). Segundamente, será seguida a ordem lógica utilizada para as
apresentações.

I. Macroestruturas e Fibras Alimentares

O primeiro tópico a ser abordado é “Macroestruturas e Fibras alimentares”,

sendo esse definido como estruturas de maior dimensão e que, de modo genérico,
precisam sofrer lise para que o organismo absorva. Assim, estruturas de maior
complexidade precisam sofrer maior metabolismo para estarem disponível para uso
pelo organismo. São objetos dessa exposição os Carboidratos, Lipídios, Proteínas e
as Fibras.

Os carboidratos, também conhecidos como açúcares e hidratos de carbono,

têm como principal função o fornecimento de energia, além de também possuir
função estrutural. São abundantes em alimentos como mel, açúcares, refrigerantes e
frutas (em sua forma mais simples) e em arroz e massas integrais, lentilhas, grão de
bico e amendoins (em suas formas compostas). São divididos em três grandes
grupos;

- Os monossacarídeos são aqueles cujas estruturas são formadas de três a sete

carbonos, podendo se distinguir além do número de carbonos as funções estruturais
(aldoses ou cetoses) e não são passíveis de hidrólise. Alguns representantes
significativos dessa classe são glicose, manose, galactose e frutose (todos são
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hexoses isômeras de função energética) e ribose e desoxirribose (pentoses de

função estrutural DNO ou no RNA).
- Os oligossacarídeos são compostos de dois a dez carbonos em sua estrutura,
formam-se a partir de ligações glicosídicas entre monossacarídeos, assim, esses
são passíveis de sofrer hidrólise. Sua subclasse mais “relevante” é a dos
dissacarídeos, sendo representados pela sacarose (formada por ligação do tipo alfa
1-2 entre glicose e frutose), lactose (formada por ligação glicosídica do tipo beta 1-4
entre galactose e glicose) e maltose (formada a partir de ligação glicosídica do tipo
alfa 1-4 entre duas moléculas de glicose).
- os polissacarídeos são aqueles formados por onze carbonos ou mais em sua
fórmula molecular. São chamados de polímeros naturais e geralmente
representados por quatro estruturas; glicogênio (forma que animais e fungos
armazenam glicose), amido (forma que vegetais e algas armazenam glicose),
celulose (função estrutural na parede celular de vegetais e algas) e quitina (função
estrutural na parede celular de artrópodes e fungos).

É fundamental destacar que esse tipo de macronutrientes serve de fonte

primária e principal de energia para o organismo humano, logo, em sua ausência ou
de baixa disponibilidade o corpo necessitará recorrer a fontes que não essa,
podendo causar forte desequilíbrio homeostático, podendo até gerar graves doenças
ligadas ao sistema imunológico ou sistema nervoso central, por exemplo. Bem como
o extremo oposto também pode ser prejudicial, o excesso da disposição de
carboidratos na dieta pode gerar acúmulo excessivo dos carboidratos que podem
ser transformados em gorduras e armazenados em grandes proporções, também
gerando desequilíbrio.

Os lipídios correspondem à classe de gorduras cujas moléculas são

formadas por ácidos graxos e álcool. Sua principal característica é ser hidrofóbico,
ou seja, não solúvel em água, contudo, é solúvel em solventes orgânicos como éter
e benzina. Sua principal função é fazer o armazenamento energético do organismo,
porém, também é um ótimo isolante térmico e mecânico, além de possuírem função
hormonal. São utilizados como fonte energética, contudo, são de difícil eliminação e
fácil absorção. São encontrados na natureza em alimentos como o abacate, óleo de
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soja, óleo de girassol, farinha de linhaça, sementes de chia e em sementes

oleaginosas. Podem ser subclassificados da seguinte forma:
- Carotenoides: são pigmentos responsáveis por possibilitar ás frutas e
legumes cores alaranjadas, avermelhadas e amareladas. São
precursores da Vitamina a e têm função antioxidante, fazendo a
regulação da resposta imune, além de ajudarem a prevenir possíveis
danos causados pela luz;
- Ceras: suas funções são de impermeabilizante, reserva energética,
prevenção da evaporação de líquidos e proteção contra alguns
parasitas, essa classe é conhecida como "graxas". É a classe mais
simples e totalmente insolúvel em água, por serem totalmente apolares
e possuírem longas cadeias de ácidos graxos e álcoois;
- Fosfolipídios: componentes fundamentais da membrana
citoplasmática, formando bicamada. Possuem uma “cabeça” polar, com
afinidade hídrica, cujo componente principal é o fósforo (grupo fosfato)
e “corpo” apolar, com afinidade lipídica. São denominados anfipáticos,
justamente por possuírem uma extremidade com afinidade com lipídios
e outra hidrofílica;
- Glicerídeos: são as formas mais abundantes de gordura no corpo
humano (quando em forma de triglicerídeos), contudo, quando em alta
concentração sérica pode ser indutora de risco para doenças
cardíacas. Sua formação genérica dá-se por meio do glicerol + três
ácidos graxos, podem ser apresentados em forma de óleos ou
gorduras;
- Esteroides: a sua maior característica visual é possuir quatro anéis
interligados. Essa classe tem como forte representante o colesterol.
Estão presentes em estruturas carreadoras de lipídeos como LDL (Low
Density Lipoprotein), HDL (High Density Lipoprotein), VLDL (Very Low
Density Lipoprotein) e Quilomícrons.

As proteínas formadas partindo da união de aminoácidos por meio de

ligações peptídicas entre uma amina e uma carboxila. Podem ser primárias,
secundária, terciárias ou quaternárias de acordo com a forma do “emaranhamento”
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de sua estrutura. Ademais, também podem ser globulares, fibrosas, simples,

conjugadas e derivas. Podemos encontra-las em produtos tanto de origem vegetal
como na soja, cânhamo e ervilha, como de origem animal nos ovos, proteína do leite
e carnes de modo geral. Suas funções estão atreladas ao crescimento e
manutenção dos tecidos, transporte e armazenamento de nutrientes, equilíbrio de
fluídos e pH, além de poderem fazer anabolismo e catabolismo de substâncias em
todos os organismos. É imprescindível destacar que a ausência de proteínas na
dieta humana pode ser agravante para o surgimento de doenças cardiovasculares,
surgimento de cálculos renais e problemas hepáticos.

As fibras são todas aquelas substâncias não digeridas pela parte superior do
trato digestivo humano, embora estejam sendo tratadas em tópico separado, elas
também são carboidratos presentes em alimentos derivados de vegetais. São
subclassificadas em solúveis e insolúveis, respectivamente, dissolvíveis em água e
não dissolvíveis em água. Sendo a primeira facilmente fermentada em gases e
subprodutos fisiologicamente ativos, podendo ter como características a viscosidade
e a possibilidade de ser pré-biótica.

II. Vitaminas E Compostos Funcionais

As vitaminas são denominadas como todas as substâncias orgânicas, que

tenham baixo peso molecular e que sejam necessárias em baixa concentração no
nosso organismo. Podem exercer diversas funções, dentre elas a função
coenzimática, hormonal, catalizadora, provedora de equilíbrio homeostático e muitas
outras.

São subdivididas em dois grandes grupos, que consideram as características

moleculares para diferenciar-se. Podem ser hidrossolúveis, quando sua molécula é
polar e possui afinidade com a água, ou lipossolúveis, quando a molécula é apolar e
possui afinidade com lipídios. Tendo isso, cada subtipo comporta diversas vitaminas.

As hidrossolúveis referem-se ao Complexo B e à vitamina C. Por possuírem

caráter hidrofílico são facilmente eliminadas e são de difícil armazenamento, logo,
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precisam de ingestão mais recorrente que de outros tipos. Esse tipo tem
majoritariamente funcionalidade de coenzimas associadas ao metabolismo
energético. O complexo B é formado por oito tipos de vitamina B, e podem ser
encontradas em alimentos como carnes, cereais integrais, castanhas, leites,
cogumelos, peixes, legumes, grão e muitos outros alimentos. Já a vitamina C está
muito presente em frutas cítricas (acerola, laranja, caju, morango) e folhagens como
espinafre, folha de mandioca e salsa.

As lipossolúveis são as vitaminas: A, D, E e K. Por terem características

parecidas com lipídios podem ser armazenadas em tecidos adiposos, musculares,
do fígado. Sua absorção é mais complexa, precisando do auxílio de quilomícrons
para ser efetiva. A vitamina A pode ser adquirida a partir da ingestão de ovos,
brócolis, cenoura, tomate, manga; A vitamina D tem como principal fonte a
exposição à luz solar, além da ingestão de fígado, sardinha, gema de ovo; A
vitamina E está presente em alimentos como óleos vegetais, feijões, peixes e
vegetais verde-escuros; A vitamina K também predomina em vegetais verde-escuros
(sobretudo nos foliosos), mas também pode ser adquirida a partir da ingesta de
morangos, couve-flor, cenoura e pepino.

De modo geral, tanto a baixa concentração quanto o excesso dessas

vitaminas pode ser prejudicial ao cormo humano. As lipossolúveis, por terem maior
facilidade para o armazenamento, são as mais comuns de causarem problemas. A
hipovitaminose da vitamina A pode gerar cegueira; Enquanto a de vitamina d pode
agravar ou até gerar processos depressivos; Enquanto o excesso de vitamina E
pode dificultar a absorção de outras vitaminas, além de provocar a mineração óssea;
A vitamina K, se em excesso pode gerar trombose e até embolias, enquanto em
baixa concentração prejudica a coagulação, podendo fazer surgir processos
hemorrágicos.

Os compostos funcionais são alimentos que exercem suas funções

nutricionais básicas, mas também promovem efeitos benéficos em outros aspectos
metabólicos e fisiológico do organismo de quem os consome. É válido destacar que
precisam ser consumidos em quantidades suficientes para que resultem em
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benefícios e que estejam associados a bons hábitos alimentares. Competem a esse

grupo os flavonóides, as isoflavonas, alguns ácidos graxos (ômega 3, 6), catequina,
os licopenos, os prebióticos, os probióticos, sulfetos alícilicos, lignanas, tanino,
betasistosterol, indóis e isotiocianatos, capsaisina e muitos outros. Estão em
diversos tipos de alimentos: pimentas, cereais, leguminosas, mostarda, rabanete,
brócolis, abacate, abóbora, caju, uva, noz moscada, alho, cebola, leites, iogurtes,
peixes, óleos vegetais e muitos outros.

III. Minerais

No organismo humano podemos encontrar os minerais de algumas formas

distintas, que implicam também em qual será sua função metabólica. Eles podem
estar presentes em forma ionizada (como os íons sódio – Na+; cálcio – Ca++ e
potássio K+), fundamentais para a transmissão nervosa e polarização e
despolarização das membranas; em forma de cristais, como o fosfato e carbonato
de cálcio; ou associados em moléculas orgânicas, como o ferro, que irá compor a
hemoglobina, nas hemácias, auxiliando na oxigenação dos tecidos.

Ademais, eles ainda são subclassificados em micro ou em macronutrientes

minerais. Essa subclassificação é baseada na quantidade necessária de absorção
deles. Os macronutrientes minerais são aqueles que precisam estar em
concentrações relativamente altas no organismo (estima-se que cerca de
100mg/dia) como o cálcio, o sódio, o fósforo, o potássio e o cloro. Enquanto os
micronutrientes minerais são representados fortemente pelo ferro e o zinco.

Para a obtenção desses nutrientes minerais é necessário que se faça a

ingesta de alimentos como leites e derivados, careais, cereais, ovos, lentilha, soja,
grão de bico, abacate, banana, kiwi. Por serem essenciais para a síntese dos
nutrientes biológicos, fundamentais para diversos mecanismos metabólicos,
ativadores de diversas reações, composição estrutural de algumas células, sua
ausência ou excesso pode desencadear sérios problemas, como: a hipomagnesema
(baixos níveis de magnésio), em que sintomas como vômito, sonolência, perca de
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apetite e perca de tônus muscular podem estar presentes; a anemia ferropriva, que
por baixa disposição de ferro pode gerar sintomas como dores nas pernas, cansaço,
sonolência; a hipocalcemia que pode gerar cãibras, convulsões, náuseas e pele
seca; a hiperfosfatemia que pode gerar hipertensão, paralisia, e confusão mental,
dentre muitos outros problemas causados pela disposição inadequada de minerais
no organismo humano.

IV. Promoção Da Alimentação Adequada

A promoção de uma alimentação adequada diz respeito a uma série de

cuidados necessários com a alimentação, que visam à melhoria da qualidade
alimentar dos indivíduos. Tal promoção pode ir muito além de medidas que o próprio
indivíduo pode seguir individualmente, podendo ser efetivadas por meio de políticas
governamentais, estratégias e ações que conscientizem e busquem meios da real
aplicabilidade de saúde alimentar.

Algumas medidas que são extremamente úteis são:

- Buscar o consumo de alimentos in natura e reduzir ao máximo o consumo
de processados e ultraprocessados;
- Fazer a mínima utilização de óleos, gorduras e açucares;
- Não excluir refeições, prestando atenção à regularidade e os intervalos entre
elas;
- Buscar a variedade de alimentos, sobretudo os in natura;
- Preferir a alimentação, quando necessário alimentar-se fora de casa, em
locais cuja alimentação é feita na hora.

É válido salientar que a propagação da pirâmide alimentar é muito importante,

contudo, ela por si só não basta, quando possível, suas proporções devem ser
aplicadas por um profissional, que adequará às proporções de acordo com as
necessidades de cada indivíduo, alinhando aos objetivos do indivíduo, além de
precisar levar em consideração algumas variáveis como: faixa etária, gênero, peso,
dietas restritivas (veganismo, vegetarianismo ou até possíveis intolerâncias).
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Outro fator que merece atenção é a higiene alimentar, que deve sempre
buscar com que consigamos evitar contaminações passíveis de serem evitadas. Não
só os alimentos devem ser bem lavados e guardados de maneira adequada, mas o
ambiente de preparo e as pessoas que irão fazer os preparos da alimentação
também. Sobre a conservação, é sempre importante conferir na embalagem dos
produtos a forma adequada de guardar e por quanto tempo é possível. Ademais
métodos como a pasteurização, congelamento, secagem, desidratação e adição de
solutos podem ser meios que irão aumentar a qualidade e o tempo de conservação
dos alimentos. Quando essas medidas não são seguidas o indivíduo está passível
de sofrer intoxicação por diversos micro-organismos como bactérias e fungos.

DISCUSSÃO DA TEMÁTICA

Ante o exposto, é a junção da variedade dos nutrientes de cada classe,

dispostos em concentrações adequadas para cada organismo que vai compor uma
dieta equilibrada, que será responsável na prevenção e tratamento de algumas
doenças.

É passível de destaque que cada grupo dos nutrientes possui suas funções
particulares. Os carboidratos como os principais representantes de fontes
energéticas; as proteínas como funções enzimáticas; os lipídios e a proteção
térmica; as vitaminas e o papel coenzimático; os minerais e seus papéis
regulatórios. Todas essas informações convergindo para uma via comum: a
promoção de hábitos alimentares adequados e sua associação com o estado de
saúde.

De modo geral, a primeira unidade nos fez recordar conteúdos comuns ao

ensino médio, com ressalvas mais específicas e com abordagem científica, que
serviriam de embasamento teórico à segunda unidade. É válido ressaltar que
relembrar e aprofundar a compreensão sobre esses conteúdos foi e se mostrou
indispensável, uma vez que foi ele quem possibilitou a criação de parâmetro geral
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para partir para os conhecimentos específicos da ciência responsável por adequar a

alimentação às necessidades para o pleno funcionamento de cada organismo
humano, sendo uma abordagem individualizada ou padronizada por alguns
procedimentos.

CONCLUSÃO

Em suma, o presente relatório abordou as temáticas propostas e discutidas

no semestre letivo 2022.2, referente à primeira unidade temática do mesmo, no
componente curricular de nutrição vinculado ao departamento de enfermagem, cuja
abordagem empregada foi o modelo invertido de sala de aula.

Fizeram parte da temática os conceitos basais para a compreensão do que é

a alimentação humana, como ela funciona, os elementos fundamentais para que ela
ocorra e o que a alimentação inadequada pode causar. Ademais, ainda houve
introdução de temáticas mais específicas da nutrição, relacionadas à promoção da
alimentação adequada, possibilitando a discussão sobre o papel e a importância dos
profissionais da enfermagem no processo nutricional do ser humano, em todos os
momentos de sua vida.
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