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Controle postural:
um dado momento
é o alinhamento do corpo sobre si em
POSTURA: alinhamento das partes do corpo entre si em um dado momento.
Interações: ossos, articulações, tecido conjuntivo, músculos esqueléticos e SNC e SNP.
Equilíbrio, controle motor e do movimento em relação à gravidade.
A postura é uma condição relativa que exige integração corporal total e controle do equilíbrio estático e
dinâmico.
Avaliação postural: oscilação aumentada em função da idade, dificulta avaliação.
OBS: imobilidade = aumento de dor e limitação.
Fatores envolvidos nas alterações posturais comuns aos idosos:
-> Patológicos,
-> Degenerativos,
-> Traumáticos,
-> Alterações musculoesqueléticas e neurológicas primarias,
-> Combinação de reduções no sistema musculoesquelético.
Processo no qual o SNC gera padrões de atividade muscular necessários para regular a relação entre
o centro de massa e a base de suporte.
Quando o centro de massa se estende alem da base de suporte -> situação de instabilidade ou perda
de equilíbrio.
Ajustes posturais antecipatórias e informações sensoriais sobre orientação e mobilidade corporais ->
necessários para manutenção do equilíbrio.
OBS: a visão também é um fator essencial no controle postural, pois a baixa visão pode levar a quedas
e desequilíbrios.
QUEDA: perturbação do equilíbrio e falência do sistema de controle postural para compensar essa
perturbação.
isquêmicos
Pertubação interna: ataques isqueiros transitórios, hipotensão postural, arritmias cardíacas, oclusão
das artérias vertebrais; episódios de tonturas ou vertigens.
Pertubação externa: mecânica (empurrão, colisão, escorregar ou tropeço, levantar-se da cadeira,
inclinar-se, empurrar uma porta) e informacional (ambiente pouco iluminado).
sistemas
MECANISMOS AFERENTES:
Sistema visual: acuidade, sensibilidade a constrastes, percepção de profundidade e adaptação ao
escuro;Reforça a capacidadedequilibiarientaçãodocorpo eseus movimentos
Sistema proprioceptivo: sensibilidade cutânea, receptores tendinoso e musculares, articulares;
Sistema vestibular: detecção de movimentos cefálicos, reflexo vestíbulo-ocular e vestíbulo espinhal.
Posição da cabeça no ambiente aoredor
Tecidos Moles:
Alterações posturais causadas por alterações dos tecidos moles: resultado de lesões previas.
Alterações no comprimento do músculo.
Perda de fibras musculares.
Aumento do deposito de gordura e colágeno.
Variação do tônus muscular: aumentar, reduzir ou variar (SNC).
Marcha do idoso:
Velocidade usual e máxima da marcha do idoso: relacionada com o condicionamento fisico.
Alterações sensoriais: alteram a marcha.
Principal tarefa do controle motor: apoio unipodal-diminuido em idosos.
Suporte bipodal: mais estável; pacientes com maior relatos de quedas, esta fase esta aumentada.
Quando solicitados a aumentar a velocidade da marcha, ocorre um aumento do numero de passadas;
ao contrario do jovem, que aumenta o tamanho da passada.
Perda do balanço normal dos braços. (Paciente de Parkinson tem a redução desse balanceio)
Diminuição da rotação pélvica; pelve rodada anteriormente;
Cadência diminuída e passos mais curtos.
Quadril com flexão, pés rodados para fora.
Flexão plantar diminuída.
ALTERAÇÃO NORMAL DO ENVELHECIMENTO OU SUBCLÍNICA.
Epidemiologia:
32% dos idosos entre 65-74 anos;
35% entre 75-84 anos;
51% acima de 85 anos;
Terão ao menos 1 episódio de queda;
20-30% ja caíram ao menos 1x na vida;
15-50% terão risco de morte ou hospitalização no ano seguinte.
Fatores Associados:
Sexo feminino;
Idade avançada (>85 anos);
Diagnostico de osteoporose;
Necessidade de dispositivo auxiliares de marcha.
Fator Ambiental:
em casa
AUMENTO DO RISCO DE QUEDA: interno
Pisos escorregadios (molhado ou encerado);
Ausência de corrimão;
Assentos sanitários baixos;
Prateleiras altas;
Mesas e cadeiras instáveis;
Calcados inapropriados;
Iluminação deficiente.
na rua
AUMENTO DO RISCO DE QUEDA: externo
Degrau do ônibus;
Desrespeito com a faixa de pedestre;
Calcadas esburacadas;
Escadarias inseguras (sem corrimão).
Outros:
Medicamentos;
Doenças neurológicas;
Demências (o individuo perde um pouco de noção de propriocepção e espaço);
Fraqueza muscular;
Reincidência (medo).
Avaliação Física:
Força Muscular;
Teste de caminhada de 6 m;
Banco de Wells;
ADM;
Avaliação funcional: Berg, Time up and go, etc.
Avaliação do Ambiente:
Avaliar ambiente do idoso;
Hábitos do idoso;
Iluminação do local.
Objetivo da Fisioterapia:
Identificar os fatores que contribuem para o risco de quedas;
Prevenção de futuras quedas;
Treinamento dos idosos sobre como lidar com as quedas;
Melhorar a sua capacidade para resistir às ameaças ao seu equilíbrio;
Aumentar a segurança em seu ambiente;
Evitar que sofram as consequências de ficarem longamente deitados no chão;
Restabelecer a confiança do paciente e das pessoas que cuidam deste para melhor locomoção.