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Conservador: Sem desvio e com mecanismo extensor preservado. Gesso inguinopodálico com o joelho em extensão por 4 a 6
semanas. Carga conforme tolerância. Órtese articulada bloqueada em extensão durante a marcha e desbloqueada 3 vezes por dia
para exercícios controlados de flexão
Cirurgico: Banda de tensão (com FK ou parafusos canulados). Patelectomia parcial. Patelectomia parcial com Banda de tensão
Patelectomia total. Acesso longitudinal.
POS-OP: Mobilização + isométricos do quadríceps no 1º PO (diminuição de dor e rigidez); Carga parcial conforme tolerância da dor;
Se osteossíntese não for suficientemente estável, manter imobilizado em extensão por 2 semanas.
Lesao do Tendao Patelar
PATOLOGIA: não ocorre normalmente, traumaticas , com contração excêntrica , e podendo estar associadas a distúrbios sistemicos
como: DM, IRC, AR, LES, uso de corticóides, obesidade, ocorre mais no polo inferior da patela, no 1/3 MEDIO pode associar-se a
doenças sistemicas.
QUADRO CLINICO: dor edema, incapacidade de marcha, não consegue estender o membro
EXAMES: Rx= patela alta, US= ajuda no Dg, RM= para dg de lesões associadas no joelho
TRATAMENTO
Agudo: reparo assim que dg, deve ser realizado com reparo, reinserção transtendão, casos ondem não tem substância realizar
enxerto com tendão dos flexores, pode ser associado o uso de reforço com fio de cerclagem para proteção, o qu e faria liberação
para ganho de ADM com dias, e não com 4-6 semanas , qdo não é realizado o reforço.
COMPLICAÇOES: Pele, infecções, e patela baixa ( cuidados para não tensionar o tendão em demasia assim como o fio
Lesão do Tendao Quadricipital
PATOLOGIA: sobrecarga, com uma patologia existente no tendão( tendinite na maioria dos casos, geralmente ocorre nos 2 cm
proximais ao polo superior da patela, lesão do reto, que pode se estender ao vasto intermédio ou para retináculo medial ou lateral.
QUADRO CLINICO: dor edema, incapacidade de marcha, não consegue estender o membro
EXAMES: Rx= patela Baixa, US= ajuda no Dg, RM= para dg de lesões associadas no joelho
TRATAMENTO
Agudo: reparo direto, que pode ser protegido com cerclagem. Gesso por 6 semanas. Pode-se utilizar reforço para essas lesões com
a técnica de Scuderi(retalho triangular do próprio t. quadricipital, que é rebatido para reforço da sutura.
Cronico: reconstrução difil pela retração que ocorre podendo ser de 2,5- 5 cm . Se as bordas se aproximarem fazer com reforço de
Scuderi, porém se estiverem retraídas com defeito grande usar tecnica de Codvilla(um V invertido na espessura total do
tendão, que é invertido e suturado distalmente como Scuderi, e suturar proximal o apice do retalho)
PROGNÓSTICO: resultados favoráveis porém 50% não reecuperam níveis recreacionais pré lesão. Piores resultados nos crônicos,
atraso de 1 semana já tem significancia. Melhoram a estabilidade, porém a extensão completa e intensa nem todos alcançam.
COMPLICAÇOES: Pele, infecções, e patela baixa ( cuidados para não tensionar o tendão em demasia assim como o fio)
Fratura Luxaçao do Cotovelo
EPIDEMIOLOGIA: São luxações do cotovelo associada a fraturas. Cabeça do rádio: 5-11% dos casos. Epicondilo lateral ou medial: 12
34%; podem resultar em bloqueio mecânico após redução fechada. Processo coronóide: 5-10%; secundária a avulsão pelo braquial e
+ comum em lx posterior. As luxações do cotovelo associadas a uma ou + fraturas intra-articulares implicam em maior risco de
instabilidade recorrente ou crônica, principalmente as fx do coronóide
ANATOMIA E BIOMECÂNICA: Articulação troco-ginglimoide / flexo-extensão / prono-supinação.Estabilidade – superfície articular,
cápsula, ligamentos, músculos. Cabeça do rádio – estabilizador secundário do VALGO, póstero lateral. Olécrano – articulação úmero
ulnar – estabilizador rotacional, AP, varo/valgo. Coronóide(faceta antero-medial + importante) – estabilizador da rotação, AP,
varo/valgo. Inserção do LCM (banda anterior). VARO/VALGO – 50% articular/ 50% ligamentar. Complexo ligamentar lateral: 4 bandas (
ulnar + importante) – varo e póstero-lateral. Complexo ligamentar medial: 3 bandas ( anteiror + importante) – valgo
MECANISMO DO TRAUMA: Trauma de alta energia. Queda com mão espalmada com extensão do cotovelo ( valgo/axial/rotação
externa).
LESÕES ASSOCIADAS: Ruptura do músculo braquial. Lesão ligamentar. Lesão nervosa (rara) Mediano e Ulnar.Lesão da artéria braquial
AVALIAÇÃO CLÍNICA: Dor , edema, déficit funcional, deformidade.Avaliar Neurovascular
AVALIAÇÃO RADIOLÓGICA: RX do cotovelo AP, perfil. TAC pós redução para definir melhor a fratura e planejamento cirúrgico
CLASSIFICAÇÃO: Simples X Complexa ( associada a fratura)
De acordo com a direção do desvio da ulna com relação ao úmero(Luxação): Posterior, Lateral, Póstero-laterAL, Medial
Póstero-medial e Anterior
Lesão seqüencial – Círculo de Horii
Estágio I- ruptura do LCL
Estágio II- subluxação póstero-lateral rotatória
Estágio III- Ruptura anterior e posterior (lx póstero-lateral incompleta)
Estágio IV- Luxação completa – A- Preservação da banda anterior. B- Ruptura da banda anterior. C- Instabilidade grave
TRATAMENTO
REDUÇÃO – Parvin. Quigley e Meyn
ESTABILIDADE – flexo-extensão(15° flexão)/ prono-supinação/ varo-valgo
Fratura Luxação do Cotovelo
ESTÁVEL?? FRATURA INOCENTE?? SIM – TTO CONSERVADOR – imobilização 2-3 semanas + reabilitação
TRATAMENTO CIRÚRGICO: Luxação irredutível. Fraturas associadas
INSTABILIDADE:
LESÃO COMPLEXA - Articulações + capsulo-ligamentar
Cabeça do Rádio + Luxação: Impacção + equimose medial. Articulação estável . Cicatrização ligamentar . Reconstrução cabeça do
rádio . Fixação. Artroplastia . Reparo LCL. Instável ??? Reparo LCM. Fixador externo
Ulna proximal + Luxação:
** articulação úmero-ulnar ** = ESTABILIDADE
Olécrano:Tipo III (Mayo) = ósseo + ligamentar . Fixação rígida. Reparo ligamentar
Coronóide - + IMPORTANTE ESTABILIZADOR. Tipo I (avulsão) - cuidado = lesão ligamentar
Estável = imobilização. Tipos I* II e III - fixação = ponto trans-ósseo ou rígida. reparo LCL e LCM. fixador externo
TRÍADE TERRÍVEL: LUXAÇÃO – FRATURA CORONÓIDE – FRATURA CABEÇA DO RÁDIO
Restaurar articulação úmero-ulnar (coronóide). Restaurar cabeça do rádio. Reparo ligamentar lateral. Reparo ligamentar medial (nem
sempre necessário)
Instável?? . Reconstrução. Fixador externo
Mobilização protegida (órtese/fixador externo articulado
COMPLICAÇÕES:
Neurovasculares
Rigidez articular
Síndrome compartimental
Ossificação heterotópica / Miosite ossificante
Instabilidade crônica
Instabilidade rádio-ulnar distal
Artrose pós-traumática
Instabilidade crônica cotovelo
CLASSIFICAÇAO: simples ou complexa. (associado a fratura)
ESTAGIOS: O DRISCOL:
estágio I: lesão LCL ulnar, sub-luxação póstero-lateral.Redução espontânea
estágio II: lesão AP. sub-luxação. Fácil redução
estágio III: luxação
A = Ø lesão LCM B = + lesão LCM C = >>>> instável -lesão partes moles
-instável flexão
REDUÇAO: Parvin e Meyn & quigley
TRATAMENTO:
do estágio I-IIIa: cotovelo estavel em pronação até 30º = >Manter imobilização em pronação por 3 sem; retirar a
partir da 1ºsem para FST assistida (F-E com antebraço pronado prono supinação em 90º)
estágio IIIb : se cotovelo estável até 30º com antebraço pronado esta autorizado tratamento conservador igual o anterior; se não
estável ou fratura associada que necessita tto cir Tratamento cirurgico agudo??? Ainda há controversias??? Mas quando for
feita, se houver lesão do complexo lig lat e medial deve-se primeiro reconstruir o lateral e testar estabilidade, se estável não
precisa fazer o complexo media; técnicas:reinserção proximal, recontrução com palmar longo ou F.E. articulado 4-6sem
INSTABILIDADE CRÔNICA: diag por teste e Rx estresse; RNM com ou sem gadolineo
Medial: geralmente assintomático; pode levar a osteofitose no olecrano levando a perda progresiva da extensão, corpos livre e
neurite do ulnar.
TRATAMENTO: conservador exceto se falha aós 3m ou paciente atleta(ginasta) que precisa da hiperextensão e estresse em valgo
=> reconstrução com palmar longo
Posterolateral em valgo: aqui não existe tto conservador. Pode ser causada pós trauma, degenerativa (AR) ou iatrogênica (pos
epicondilite lateral); para ocorrer precisa do LCM anterior integro (até estágio 3A).
Diagnostico: pelo exames acima + teste Pivot-shift (cuidado pois o mesmo pode ser neg no ambulatorio devido a dor que gera o
teste).
Técnica: reconstrução do lig colateral radial ulnar com palmar longo
Síndrome Compartimental
DEFINIÇAO: Condição patológica na qual a elevada pressão dentro de um espaço músculo-ósteo-aponeurótico reduz a perfusão
capilar a níveis abaixo do necessário para manter a viabilidade dos tecidos existentes no interior deste compartimento
ETIOLOGIA: Internas: edema, hemorragia e etc... Externa : enfaixamentos, gesso e etc
INCIDENCIA: de todas as fraturas a difise tibia representa 35%. Incidencia geral das fraturas 7%. Masc>fem / < 35 anos
FISIOPATOLGIA: Acúmulo de fluídos > complacência diminuída > compromete perfusão > sofrimento tecidual > isquemia aguda >
aumento permeabilidade capilar (edema) = CICLO VICIOSO
CLASSIFICAÇÃO:
Aguda = >EMERGÊNCIA. Pressão intracompartimental > pressão sanguínea capilar por período prolongado
causada por trauma, lesão arterial, compressão extrínsceca
Crônica (ou recidivante). Sintomatologia discreta. Desencadeada por atividades físicas Revertida pelo repouso.
CLINICA: Dor crescente, geralmente pulsátil, e maior do que a esperada em todo o membro.Extremidade em atitude antiálgica,
com flexão dos dedos = dor quando esticados.Mantêm o membro imóvel sem melhora Região tensa à palpação, pele brilhante e
quente. Flictenas nas fases avançadasDedos escurecidos. Pulso diminuído. 5 Ps: dor, parestesia, ausencia pulso, palidez e
aumento da pressao
MEDIDA DA PRESSÃO INTRACOMPARTIMENTAL:
Whitesides => fasciotomia com pressão abaixo de 20mmhg em relação à pressão diastólica do indivíduo (ex:Diastólica = 80; Sd
compartimental > 60)
Pressão intracompartimental > 30 mmHg mais 8 horas --- Necrose Muscular
Tempo máximo de isquemia para músculo e nervo:
4 horas-recuperação completa
6 horas-incerto
8 horas-dano irreversível
TRATAMENTO: fasciotomias
SEQUELA CLÁSSICA : Contratura isquêmica de Volkmann.
Necrose da musculatura afetada que é substituída por tecido cicatricial formando retrações e causando deformidades distais
Déficits sensitivos e motores
1. Anterior
M. Tibial ant., extensor longo
dedos e hálux, NAV TIBIAL
ANTERIOR
2. Lateral
M. fibulares longo e curto
3. Post. Superficial
M. Gastrocnêmios e solear
4. Post. Profundo
M. Tibial Post., Flex. longo
dedos e hálux, VASOS TIBIAIS
POST., FIBULARES E NERVO
TIBIAL POSTERIOR
COMPLICAÕES: perda da redução – geralmente 3m pos op (TAD≤ 25mm é mais importante para evitar isto), óbito
- 10% de Mortalidade
Luxação acrômio clavicular
EPIDEMIOLOGIA: Mais comum em homens, na segunda década de vida associada com traumas esportivos
MECANISMO DE TRAUMA: Mais comum é o trauma direto resultante de queda sobre o ombro com o braço aduzido
Pode ocorrer em quedas com a mão espalmada
ANATOMIA: Estabilidade horizontal é dada pelos ligamentos acrômio claviculares. Estabilidade vertical é conferida pelos
ligamentos coraco claviculares
AVALIAÇÃO CLINICA:Paciente deve ser examinado em pé ou sentado. Exame físico de todo o ombro e neuro vascular
RADIOGRAFIAS: Serie trauma para o ombro geralmente é suficiente para diagnóstico. Pode ser feito com estresse de 10 a 15
libras, de ambos os ombros comparado(importante para diferenciar o tipo III dos tipos I e II) Incidência de Zanca pode ser útil
CLASSIFICAÇÃO : Rockwood
1:entorse ligamentos íntegros
2.lesão lig aac- entorse CC
3.lesão ligamentar completa distancia cc 25-100% contralat
4.desvio posterior
5.desvio >100%
6 desvio inferior
TRATAMENTO :
Tipo I e II sempre conservador com imobilização com tipóia 2 a 4 semanas, após 4 semanas iniciar fisioterapia, fortalecimento
muscular após melhora da dor
Tipo III tratamento cirúrgico ou conservador com resultados semelhantes. CRITERIOS CAPLAN: Opera quando: trabalhor
bracal, dextrodominante, bilateral, esportiva, paciente jovem, não se importa com cicatriz.
Tipo IV e V sempre cirúrgico
Tratamento cirúrgico agudo = transferência do ligamento coraco acromial para coraco clavicular e fixação com fio de
Steiman(retirar fio após 6 semanas)
Tratamento cirúrgico para lesão crônica(degeneração da porção distal da clavícula)= a partir de 4 semanas, técnica de Weaver
Dunn= transferência do ligamento, ressecção do terço distal da clavícula, amarria subcoracoide e fixação com 01 fio de
Steiman(pode usar enxerto tendineo mas não é a técnica original
COMPLICAÇÕES : Osteolise da clavícula e artrite pós-traumática são as principais
Fraturas fisarias cotovelo Milch lat estagios
• Salter Harris: De 1 a 5. Salter 3,4 e 5 são as mais graves e com possibilidade de seqüelas com
distúrbio do crescimento. Adição do Tipo 6 por Rang – Lesão marginal causada por avulsão ou
queimaduras.
• Fraturas com comprometimento articular e desníveis na camada germinativa devem ser
abordadas, pois inevitavelmente levarão a resultados insatisfatórios
• Quando fixar? Grandes articulações, como joelho,quadril, são submetidas a muitas forças
deformantes que podem levar à perda de redução.Outros fatores: Edema, Lesões cutâneas,
Complicações vasculares, Múltiplas fraturas, Politrauma
• Como fixar: Material: Deve corresponder em número e diâmetro adequado. Sínteses mínimas
complementadas com aparelhos gessados. Evita-se a transfixação da placa de crescimento.
Quando necessária, usa-se fios lisos, não ultrapassando seu diâmetro em 9% da área total da
fise e evitando-se a periferia
Etio: Desconhecida – mas pode estar associada a fatores hereditários, fumo, insuficiência vascular, traumatismo.
Epid: Mais comum em homens 10:1; 5º a 7ª década de vida; Mais comum em brancos – noroeste da Europa (escandinavos).
Geralmente bilateral mas raramente simétrico → se unilateral, mão dominante. 45% bilateral / Assimétrico
Dedos mais afetados = mínimo e anular (4º e 5º QD). Relacionado: álcool / epilepsia / diabetes. Autossômico dominante - Penetração incompleta.
Pato: Aumento do colágeno tipo III (normalmente na fáscia predomina colágeno tipo I) → Aumento dos miofibroblastos → Tensão nas fibras dos cordões.
Tto: - Cirúrgico → Operar se paciente não coloca mão aberta na mesa ou MTCF >30° ou IF > 10 °. (Sem contraturas não há indicação de cx).
Tipos de cx: 1) Fasciectomia seletiva (1 ou 2 dedos ulnares acom. / recorr. 50%, mas 15% reoperados); 2) Fasciectomia completa (rara indic. / alta
morbidade); 3)Fasciotomia subcutânea (se comorb grave / melhor na fase residual / 43% reoperados); 4) Fasciectomia com enxerto de pele (joevns de
mau px) e 5) Amputação.
Manter órtese em extensão pós-op.
Cuidados ressecção banda espiral e feixe vásculo-nervoso.
Osteomielite
• Metáfise:
– instalação; vascularização abundante e capilares terminais (região justaepifisária);
– Reação inflamatória (aporte leucocitário), dura até 48h
• Osteomielite Hematogênica aguda: contaminação hemática, com foco séptico prévio à distância. A mais comum em crianças e
adolescentes
• Osteomielite crônica: Manutenção de um foco agudo, com fragmento ósseo necrosado, desvitalizado (seqüestro ósseo →
manutenção da infecção)
• Abscesso ósseo: Abscesso de Brodie; circunscrita, localizada, lenta; evolução atípica na fase aguda (dx difícil); inativo ou “frio”
por muito tempo
• Transição de osteomielite Aguda para Crônica:
– Se a infecção durar mais alguns dias/semanas, ocorre invasão de partes moles e fístula;
– O descolamento do periósteo aumentará isquemia e seqüestração óssea (aproximadamente 10 dias);
– Disseminação do pus: Contigüidade intra-óssea ou subperiosteal;Dificilmente para cavidade articular através da
placa epifisária (barreira)>18 meses
– Excessão: articulações coxofemoral, glenoumeral e tibiotársica, em que a metáfise é intra-articular
• Qualquer bactéria; Mais comum: Estafilococos aureus (85%);Ou tros: estreptococos (grupo B), salmonela, colibacilos,
haemófilos pneumococos, gonococos, pseudomonas…
• Clínico:
– Dor (↑ da pressão intra-óssea e reação inflamatória): a primeira manifestação; intensa; acentuação gradativa; pouca
resposta a analgésicos; Edema: progressivo; inicia na metáfise (diferenciar de derrame);Hiperemia;Febre: alta (> 38,5 oC),
não baixa facilmente com antitérmicos; eleva com a septicemia;Impotência funcional: decorrente da dor que piora com
movimentos articulares e ao edema periarticular; exsudato invade partes moles;Comprometimento do estado geral:
astenia, apatia, prostração;Toxemia (cuidar complicações!);
• Internação com urgência + todos exames complementares(PCR MELHOR- e, RN exames de lab são
inespecíficos);Hidratação + cuidados clínicos gerais;Drenagem em centro cirúrgico com anestesia;Não
administrar ATB antes de colher material (por aspiração ou drenagem cirúrgica);Analgésicos + AINE;Dieta
hiperprotéica
Cisto Ósseo Simples
• Def: Lesão cistica intra óssea
• Epi : Freqüentes e associadas com fraturas
• Loc : 90% no úmero e fêmur proximais.
Metafisários.
• Macro : Líquido amarelado ou pouco sanguinolento
• Causas: parecem surgir da placa
• Rx: Suficiente ao diagnóstico. Metáfise calibrosa
(<fise) com fina camada óssea marginal não reativa
sem reação periosteal
• HN : Persiste até adolescência quando ou quebra ou
ossifica.
• Dd: COA/ Displasia fibrosa
• Tto: Prevenção de fratura/ Se risco tratar
• Téc: Curetagem + Enxerto/ injeção de corticóide
Lesões Anel Pélvico
INCIDENCIA:3% das fraturas. 25% dos politraumatizados 42% das fatalidades por acidentes automobilísticos. Idosos: baixa energia
Jovens:alta energia. lesões associadas. Alta mortalidade 14-50%
ANATOMIA: A pelve é uma estrutura anular osteoligamentar rígida, formada pelos ossos ílio, ísquio, pube e sacro-cóccix, os quais
são unidos na frente pela sínfise púbica e atrás pelos ligamentos sacroilíacos posteriores, sacroilíoacos anteriores, ligamentos
sacrotuberosos ( estabilidade vertical ) ligamentos sacroespinhosos ( estabilidade rotacional ) e ligamentos iliolombares. Contém
vísceras ocas, urogenitais e neurovasculares. Lesões de vasos, vísceras, ligamentos e do próprio osso fraturado podem levar o
paciente a choque hipovolêmico por acúmulo de grande quantidade de sangue no espaço retroperitoneal. Como a pelve tem o
formato de um tronco de cone, mínimos desvios levam a um grande aumento do seu volume, permitindo o acúmulo de sangue num
espaço que previamente não existia.
CLASSIFICAÇÃO: de TILE
Tipo A – Estável, arco posterior íntegro
A1: Fraturas da pelve sem envolvimento do anel
A2: Fraturas estáveis do anel c/ mínimo deslocamento
A3: Fraturas transversas do sacro
Tipo B – Instabilidade rotacional, lesão parcial do arco posterior
B1: Lesão em livro aberto
B2: Instabilidade em rotação interna unilateral
B3: Instabilidade rotacional bilateral
Tipo C – Instabilidade rotacional e vertical, lesão completa do arco posterior
C1: Instabilidade vertical unilateral
C2: Instabilidade vertical + instabilidade rotacional contralateral
C3: Instabilidade vertical bilateral
Lesões Anel Pélvico
AVALIAÇÃO CLÍNICA:sinais vitais para verificar estado hemodinâmico [ PA, FC ] . ATLS. Escoriações, rotações, sinal de Destot
Manobras (rotação, pistonagem).Lesões urológicas 12%.Neurológicas 8%.Frat. exposta oculta (toque retal/vaginal) 50% óbito
Hemorragia 75%
AVALIAÇÃO RADIOLÓGICA :
RX: AP + INLET ( avaliar desvios AP ) + OUTLET ( avaliar desvios superior-infeior )
TAC: quando as fraturas não forem claras ou quando houver suspeita ou lesão do anel posterior
TRATAMENTO
Emergência: Hemostasia e estabilizar o anel pélvico (clampe em C, fixador externo). Ressuscitação geral e diagnósticos básicos (RX
tórax, bacia, ultrassom abdômen)
Após estabilizado
Conservador: lesões sem desvio
Cirúrgico: Instabilidade transinfisária com anel posterior estável- fixação interna com DCP 4.5 ou 3.5 ou de reconstrução. Fixação dos
ramos púbicos- se grande desvio (parafuso cortical de 3.5 ou 4.5 dentro do ramo púbico). Instabilidade da asa do ilíaco (parafusos de
tração de 3.5 ou DCP 3.5).
Instabilidade sacroilíaca- luxação SI ou fratura luxação transilíaca ou transacral : Fixação anterior com 2 placas DCP 3.5 ou 4.5 com 60-
90º e ou Fixação posterior com parafuso esponjoso 6.5 ou canulado 7.3. Instabilidade transacral- alto índice de complicação
neurológica, necessita redução anatômica, sem compressão e estável. Fixação posterior (parafusos de tração) transilíacos, placa
ilioilíaca, fixadores internos ou barras ilioilíacas sacrais.
POS-OP: Mobilização precoce (se estável). Instável- repouso no leito 3 semanas(mobilização diária). Tipo B- carga parcial após 6
Semanas. Tipo C- carga parcial após 8-10 semanas. Carga total após 3 meses (RX)
COMPLICAÇÕES : TVP e TEP. Infecção. lesões neurológicas e vasculares.encurtamento de MMII e dor residuaL
Osteogênese Imperfeita
Def: Distúrbio hereditário do tecido conjuntivo que fragiliza ossos por mutação do colágeno tipo I.
Etio: Dç genética, c/ padrão aut. dominante, em ↓ frequência recessivo. A alt. ocorre por mutações novas no cromossomo
7 e 17 (+ especificamente COL1A1 E COL1A2). Nesses lóci tb podem causar Sínd de Ehlers-Danlos e Marfan.
Epid: I = 1:15.000 a 20.000 e P = 1: 200.000, sem diferença qto raça e sexo.
Pato: O colágeno tipo I representa 90% do colágeno tecidual, é formado por 2 cadeias: alfa-1 e 1 alfa-2 (estrutura em
tríplice hélice), consolidação de fraturas ok porém com ossos biomecanicamente deficientes .
Clín:Baixa estatura, cifoescoliose, dentinogênese defeituosa, surdez , frouxidão ligamentar, escleras e membranas
timpânicas azuis. Faces pequenas e triangulares. Fragilidade óssea. Distúrbios da agregação plaquetária.
Diag: Baseado no quadro clínico e radiográfico (osteopenia difusa, deformidades ósseas, afilamento da cortical óssea,
fraturas recorrentes, em geral ↓ do trabeculado ósseo normal.
Imagens: Ossos finos, encurvados e osteopênicos. Pelve com protusão acetabular. Vértebras achatadas.
Lab: FA ↑, N-telopeptídeo X (NT-X), é ex.+ fidedigno do metab. Ósseo para aval. e acompanhamento da depleção óssea
Dg ≠al: Maus tratos(# diferentes estágios,<3a), osteoporose juvenil
Tto: Clín: com objetivo de↓nº de fraturas e ↑qualidade óssea, possibilitando deambulação autônoma e independente.
Os bifosfonados atuam reabsorção óssea→ qualidade óssea. O pamidronato pertence a 2ª geração com estrutura
análoga ao pirofosfato ( inibidor natural da reabsorção óssea), atua estimulando apoptose dos osteoclastos e
atrasando a dos osteoblastos. Ortopédico: assistência às fraturas, prevenção e correção de deformidades. Para a
osteossíntese: corticais frágeis, pensar em HIM. Novos métodos com hastes flexíveis telescopadas.