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Prova ora 2

01- FRATURA EPIFISÁRIA DISTAL DO FÊMUR


02- MIELOMENINGOCELE
03- PÉ TORTO CONGÊNITO
04- FRATURA DE PATELA
05- LESÃO DE TENDÃO EXTENSOR
06- FRATURA LUXAÇÃO DO COTOVELO
07- SÍNDROME COMPARTIMENTAL
08- OSTEOSSARCOMA
09- FRATURA INTERTROCANTÉRICA
10- LUXAÇÃO ACROMIOCLAVICULAR
11- FRATURA CÔNDILO LATERAL COTOVELO CRIANÇA
12- DUPUYTREN
13- FRATURA DE CALCÂNEO
14- FRATURA FÊMUR DISTAL
15- OSTEOMIELITE PÓS CIRÚRGICA FÊMUR
16- CISTO ÓSSEO SIMPLES
17- FRATURA DO ANEL PÉLVICO
18- OSTEOGENESE IMPERFEITA
19- LESÃO TENDÕES FLEXORES
20- ESPONDILOLISTESE DEGENERATIVA
Fraturas da epífise distal do fêmur
EPIDEMIOLOGIA: 6% das fraturas da fise. < 1% fraturas na crianca. Incidencia - 6 aos 12 anos.
ANATOMIA: Fise distal do femur é extra articular. Femur distal contribui com 70 % do crescimento do femur e 40% do crescimento do
MI.10 mm / ano. Forca de angulacao – adultos ligamento falha antes
MECANISMO DE TRAUMA: Trauma de maior energia. Risco de compartimental e lesao vasculonervosa
Forcas de compressao e distracao atuam na fise. Salter II. Fise falha em tensao. Metafise em compressao
Hiperextensao com falha da fise posterior em tensao. Compressao pura – Salter V
LESAO ASSOCIADA: Ligamentares. Vascular – pouco comum ( anterior). Lesao da intima. Nervo fibular
CLASSIFICAÇAO: Salter Harris .
II é a lesão mais comum
I e III dificil diagnostico
TRATAMENTO: Sem desvio - conservador
Na grande maioria das vezes é feito com redução cruenta ou incruenta e fixação com parafusos ( salter III e IV) ( DESVIADAS)
Fios de kirschner – Salter I e II com pequeno fragmento
Reducao aberta – não redutiveis
Fixador externo – lesoa partes moles
Placa e parafuso – excecao, em adolescentes
No tto conservador o joelho deve estar semifletido (10º a 15º ) e o pé em flexão plantar para relaxar o gastrocnemio
DESVIO ACEITAVEL: Mais no varo valgo que no plano de movimento do joelho
< 10 anos : ate 20º. Desvio posteroanterior
Adolescentes : minimo antero posterior e < 5º. Varo valgo
Reducao : 90% tracao 10% desvio
Proteger fixacao com tala
COMPLICAÇOES: Lesao fisaria. Desvio em varo/valgo por parada no crescimento são os mais comuns. Desvio rotacional nãoremodela
Lesao ligamentar. Lesão vascular (a. v. poplitea) – 1%. Lesão nervo fibular – 3%. Deslocamento recidivante – fixar se recidivar
Instabilidade do joelho – lesão ligamentar no trauma antes da fratura. Rigidez permanente – baixo indice (16%
Mielomeningocele (card 1)
Def: é uma forma de disrafismo espinhal. É uma lesão cística contendo líquor e tecido nervoso no seu interior acompanhada
de alterações motoras e sensitivas de acordo com o nível e extensão do acometimento da região da coluna vertebral e
medula espinhal que levam a uma deteriorização neurológica progressiva
Meningocele = cisto só das meninges sem alteração ortopédica ou neurologica
Lipomenigocele = saco contém um lipoma envolvido com nervos sacrais
Raquisquise =completa ausência de pele e saco expondo músculo e medula
Etiologia : desconhecida
Fatores de risco: Deficiência de acido fólico (em dos mais reconhecidos fatores de risco tomar acido 0,4mg/dia fólico por
3 meses antes da gravidez, se já teve um filho MMC ou parente 1º deve-se tomar 4mg/dia; e Herança multifatorial;
Teratogênica= uso de acido valpróico
Diagnostico= Alteração maternal de alfafetoproteina e acetilcolinesterase no liquido amniótico está relacionada, mas não
são patognomônico, e o US permite o diagnostico pré-natal num estagio tardio.
Níveis de lesão= fator + importante para a deambulação; predomina na região lombossacra, e o nível anatômico nem
sempre corresponde com ao compr. neurológico. Em geral a paralisia é simétrica e flácida.
Nível torácico (T12)= não tem qualquer inervação dos membros inferiores.
Nível lombar alto (L1/L2)= tem inervação dos flexores e adutores do quadril
Nível lombar baixo (L3/L4/L5)= quadríceps e tibial ant. fortes e graus variáveis de forca nos flex. do joelho
Nível sacral= inervação variável do glúteo e do tríceps sural, a principal paralisia dos intrínsecos do pé.
Epidemiologia: Ocorre por volta da 4ª sem. de gestação, + freqüente no sexo ֶ , sem prevalência de raça
Clínica: Até 75% de alergia ao látex(Lovell Winter fala 34%). Anormalidades do SNC associado a deformidade de Arnold-
Chiari tipoII – quase 100% - e a hidrocefalia (90%) A anexação da medula espinhal ao saco da meningocele produz a
medula presa. A doença não é estática e pode causar degeneração neurológica progressiva, manifestada por níveis
crescente de paralisia e diminuição da função dos MMSS.
Tratamento: É preconizado o fechamento da bolsa nas primeiras 24 horas de vida para evitar maior comprometimento
neurológico. anormalidades sensoriais e da propiocepcão tem maior probabilidade de serem piores do que as
anormalidades motoras, tendo em vista o provável envolvimento das raízes posteriores.
Mielomeningocele (card 2)
• Coluna vertebral= São muito comuns na MMC. A deformidade mais óbvia e consistente é um arco posterior
incompleto na coluna lombossacral. Hemivertebras e diastematomielia podem ocorrer em qualquer nível ao longo da
coluna. As deformidades podem ser causadas por falha de segmentação ou formação, assim como por desequilíbrios
musculares, sendo estas ultimas mais flexíveis, mais freqüentes na região lombar e de ocorrência mais tardia. A pior
deformidade é a cifose congênita. O tratamento com ortese é paliativo e em muitos centros não é utilizado.
Normalmente as deformidades são progressivas. No tratamento cirúrgico desses pacientes são altas as taxas de
infecção.
• Quadris = são decorrentes da fatores relacionados ao desequilíbrio muscular, 30 a 50% dos pacientes apresenta uma
subluxacao ou luxação em alguma época da vida. O Pavlik não deve ser utilizado (com exceção para o nível sacral, e
displasia por outra causa). A redução cirúrgica de uma luxação de quadril na MMC deve ser feita em crianças com
quadríceps forte e com possibilidade de marcha com orteses curta. A pelva nivelada, com bom arco de movimento é
mais importante para a função que a redução de uma luxação de quadril.
• Joelhos= a deformidade mais comum é a contratura em flexão, mais freqüentes nos níveis torácico e lombar alto. No
nível lombar baixo a deformidade se desenvolve secundariamente a deformidade em calcâneo. Deformidades acima de
20º necessitam de tratamento cirúrgico.
• Pés e tornozelos= as deformidades podem ser congênitas ou adquiridas, não há correlação com o nível neurológico e
o tipo de deformidade presente ao nascimento. Objetivo tto: pé plantigrado e movel + ortese
• Pé equinovaro= é a deformidade mais comum – 30-50%,inicialmente o tratamento é conservador, mas em geral o pé é
bastante rígido e essa modalidade de tratamento é apenas paliativa. O método de Ponseti facilita a correção cirúrgica.
O tratamento cirúrgico via de regra se impõe e apresenta altas taxas de recidiva.
• Pé talo vertical= Raro,em geral relacionado a quadros sindrômicos. O tto cx. é precoce com ↑ tx de recidiva.
• Pé calcâneo= comum no nível lombar baixo, o tto inicial com FST e orteses, e a tenotomia do tibial anterior evita a
progressão da deformidade.
• Valgismo do tornozelo= uma das deformidades mais comum no nível lombar baixo, está associado ao pé calcâneo e a
torção tibial externa. A patogênese está relacionada ao encurtamento da fíbula. O tratamento é cirúrgico.
Mielomeningocele (card 3)

• Complicações= fraturas são comuns devido a fraqueza óssea.


• Deformidade de Arnold-Chiari= Está associada a hidrocefalia. A tipo II é a deformidade mais comum na
MMC, e é o deslocamento do tronco encefálico através do forame magno para dentro do canal neural
cervical. É classificada em 3 tipos de acordo com o grau de deslocamento do tronco encefálico e cérebro
posterior. Os sintomas da do tipo II incluem apneia periódica, estridor, nistagmo, choro fraco ou ausente,
fraqueza e espasmos nas extremidades superiores. Nas crianças mais velhas há escoliose, diminuição da
função dos membros superiores, dor no pescoço, função respiratória diminuida.
• Síndrome da medula presa= outra causa importante de diminuição da função nervosa. A medula presa
evita a migração da medula espinhal em direção cefálica durante o crescimento. Embora muitas crianças
com MMC apresentem medula presa somente algumas poucas apresentam sintomas e necessitam de
liberação cirúrgica. A maioria dos sintomas esta associado anormalidades da coluna posterior. A dor é
um sintoma importante nestes casos e pode ocorrer na coluna lombar inferior, na área da MMC, ou nas
raízes sacrais, nas nádegas, na coxa posterior. A dor esta relacionada a atividade e torna-se mais intensa
após caminhadas longas. Pode ocorrer escoliose progressiva associada.Alterações no funcionamento da
bexiga são comuns. O diagnostico é clinico. A RNM descreve a natureza da amarração e confirma o
diagnostico. É mais comum o diagnostico quanto mais baixo for a paralisia, e o tratamento cirúrgico
raramente fornece um retorno completo da função.
Pé torto congênito
Def: deformidade complexa do pé, (eqüino do retropé, varo do calcâneo, cavo, adução e supinacão do médio e antepé.
Incidência: Eua 1:10000; Brasil 2,17:10000; Polinésia 7:10000
Etiologia: Desconhecida, provavelmente multifatorial, varias teorias(neuromuscular,mecanico - posturais e hereditários)
Epidemiol.: influencia racial e genética, sexo masc.2:1, bilateral em 50% dos casos, qdo unilateral o direito é + frequente
Patologia: o principal componente da deformidade é a luxação medial do complexo calcâneo cubóide e navicular para plantar e medial em relação ao
tálus. Seu colo é menor e curvado para plantar e medial; o navicular deslocado medial e dorsal em relação ao tálus, próximo ao maléolo medial;
calcâneo em eqüino e varo sob o tálus; o cubóide medial em relação ao calcâneo; a talo navicular luxada, tornozelo em eqüino, retração de partes
moles, tendão tibial anterior e tibial posterior retraídos, tendão calcâneo contribui para o varismo pela sua inserção mais medial .
Diagnostico: pode ser pré natal(US), ao nascimento é clinico, a deformidade é bastante evidente e envolve a perna com atrofia da panturilha e o pé que
esta em equinocavovaro. Não há necessidade de RX. Exame fisico para descartar outras alterações congênitas e classificar o tipo de PTC. (Prega
plantar pronunciada, talus palpável na região lateral do dorso do pé, tendão calcâneo retraído na região posterior.
Classif: Por tipos: Idiopático, Neuromuscular(artrogripose, Mielomeningo), Sindrômico: (Larsen) Postural(não é um PTC verdadeiro as vezes não requer
tto). Classificação de Dimiglio: escala que varia de 0-20 baseada na avaliação clínica: são avaliados 4 parametros principais graduados de 0-4: grau
de equinismo, varismo do retropé, rotação em bloco calcaneo-pé, e adução do antepé. Outro 4 parametros avaliados com 1 ponto para cada são:
prega medial, prega posterior, hipertonia global da cça e cavismo do pé. De 0-5: pé benigno; de 6-10, pé moderado; de 11-15, pé grave; de 16-20 pé
muito grave. Classificação de Pirani: baseado na avaiação da deformidade pelo aspecto clínico do retropé e mediopé. Cada item avaliado: 0=
normal; 0,5= defor. Leve/moder.; 1= defor. Grave. A soma varia de 0-6. (normal-grave respectivamente)
Radiografia: S/ importância no diag. Usado para acompanhar a evolução do tto e analise dos resultados. Âng: Talo calcâneo no AP (normal de 20º a 40º)
e está ↓ , Talo calcâneo no perfil(normal de 25º a 50º ) e está ↓, tálus-1º metatarso no AP (normal de 0 a 10º ) e está ↓.
Tto: conserservador. pelo método de Ponseti é o tto padrão p/ PTC 80& de bons resultados, essa tecnica envolve a manipulação e troca seridada de
gessos semanal: A porção lateral da cabeça do talus é o fulcro da correção. 1ª correção do cavo, com supinacao do antepé e elevação do 1º
metatarso que se encontra verticalizado e pronado; 2ª corr. do varo e do aduto, com o polegar na cabeça do talus faz-se abdução e rotação
externa. Evitar a pronacão do antepé erros freqüentes em outras técnicas; 3ª correção do eqüino, após a correção do varo e do aduto, faz-se
tenotomia do tendão calcâneo nos casos de correções insuficientes; O calcâneo não deve ser tocado ou manipulado; apo´s tenotomia o gesso fica
por 3 semanas qdo é substituido pela ortese de Dennis-Brown, em 45º de abdução para o pé normal e 70º para o pé deformado, com 10º de
dorsoflexão, usa-se 23 horas por dia nos primeiros 3 meses, 12 horas noturno até os 3-4 anos. Se ocorrer recidiva durante o uso de órtese reiniciam
as trocas gessadas.
cirúrgico: 5% apresntam necessidade de liberação tarsal. p/ recidivas ou falhas do tto conservador, técnica a la carte para deformidades
mais leves flexíveis, técnica de Codvilla ou de Turco (pouco utilizada atualmente)para deformidades mais rígidas; Técnica de 2 incisões:
Estruturas que podem ser liberadas: Mediais: feixe ant. lig. Deltóide e lig. Calcâneo navicular, capsulotomia(talonavicular e calcaneocuboide).
Alongamentos: TP, FLH, Fldedos. Estrutura subtalares: ligamento em Mola e biforcado subtalar; estruturas plantares: fáscia plantar, abdutor curto
do hálux e cápsula calcneocuboide. Posteriores: capsulotomias( tibiotarsica e subtalar); alongamento do T. aquiles.
Tecnica francesa: desenvolvida por Bensahel: consiste de manipulações fisioterápicas seguidas por tiras adesivas, Dimiglio desenvolveu maquina de
ADM passivos c/ 16 / dias. No brasil os fisioterapeutas iniciarqam esse metodo, c/ resultados desastrosos.
Pé torto inveterado: inicia tratamento conservador, mas em geral necessita de procedimento de partes moles e procedimentos ósseos(talectomia,
naviculectomia ou correção com Ilizarov). Osteotomia de Dwyer deformidades do retope em varo.
Complicações: recidivas pelo tto conservador; deformidade residual + com no tto cx é a adução do antepé; Pé em mataborrão( correção do equinismo
antes das outras deformidades). Subluxação lateral do táuls(abertura do lig deltoide). Insuficiencia do TP, T. aquiles.
Fratura Patela
ANATOMIA E EPIDEMIOLOGIA: Centro de ossificação: entre 2 e 3 anos. Acometem todas as faixas etárias sendo mais frequente dos
20 aos 50 anos. Sexo masculino é 2 vezes mais acometido. Representa 1% de todas as fraturas, bilateralidade é rara
Maior osso sesamóide do corpo humano. Formato triangular com bordos arredondados, inserida no aparelho extensor.
Vascularizaçao: rede arterial anastomótica em forma de anel: ramos das artérias geniculadas superior, medial e inferior, que
penetram através da porção distal e central. Fraturas através da porção média interrompem as aa. nutrientes provenientes do pólo
inferior, aumentando as chances de necrose avascular do pólo proximal (3,5 a 24 %).
BIOMECANICA: Aumentar a eficiência do quadriceps. A patela começa a articular-se com o fêmur aos 20 graus de flexão.
No início da flexão a extremidade distal da faceta lateral articula-se com a porção anterior do côndilo lateral.Por volta de 30-45º, a
porção média faz o contato de ambas as facetas. Durante a flexão, a área de contato se move proximalmente sobre a patela até
atingir seu máximo valor entre 60-90º de flexão. Aos 135º (flexão máxima) a patela passa a situar-se na região intercondilar.
Incremento no braço de alavanca e um ganho de 60% no torque (polia).
MECANISMO TRAUMA: Decorrentes de forças diretas (golpe direto ou queda sobre joelho) e indiretas (impulso vertical
durante salto ou ato de tropeçar).
DIAGNÓSTICO: rx ap + perfil + axial + historia clinica.
CLASSIFICAÇÃO: Transversa: 50 a 80%;
Estreladas: 30 a 35%;
Longitudinais: 12 a 17%;
Desvio é diastase maior de 3mm e degrau articular maior de 2mm.
TRATAMENTO: Preservar função patela. Restaurar mecanismo extensor .Princípios de fratura articular .Procurar preservar patela

Conservador: Sem desvio e com mecanismo extensor preservado. Gesso inguinopodálico com o joelho em extensão por 4 a 6
semanas. Carga conforme tolerância. Órtese articulada bloqueada em extensão durante a marcha e desbloqueada 3 vezes por dia
para exercícios controlados de flexão

Cirurgico: Banda de tensão (com FK ou parafusos canulados). Patelectomia parcial. Patelectomia parcial com Banda de tensão
Patelectomia total. Acesso longitudinal.
POS-OP: Mobilização + isométricos do quadríceps no 1º PO (diminuição de dor e rigidez); Carga parcial conforme tolerância da dor;
Se osteossíntese não for suficientemente estável, manter imobilizado em extensão por 2 semanas.
Lesao do Tendao Patelar
PATOLOGIA: não ocorre normalmente, traumaticas , com contração excêntrica , e podendo estar associadas a distúrbios sistemicos
como: DM, IRC, AR, LES, uso de corticóides, obesidade, ocorre mais no polo inferior da patela, no 1/3 MEDIO pode associar-se a
doenças sistemicas.

CLASSIFICAÇAO: aguda e crônica

EPIDEMIOLOGIA: < de 40 anos e que pratiquem esportes de saltos

QUADRO CLINICO: dor edema, incapacidade de marcha, não consegue estender o membro

EXAMES: Rx= patela alta, US= ajuda no Dg, RM= para dg de lesões associadas no joelho

TRATAMENTO
Agudo: reparo assim que dg, deve ser realizado com reparo, reinserção transtendão, casos ondem não tem substância realizar
enxerto com tendão dos flexores, pode ser associado o uso de reforço com fio de cerclagem para proteção, o qu e faria liberação
para ganho de ADM com dias, e não com 4-6 semanas , qdo não é realizado o reforço.

Cronico: migração proximal da patela por


retração do quadriceps, realizar liberação do quadriceps, risco de osteonecrose da patela. Planejar com RX contralateral, para
altura da patela( acima da incisura intercondilar em 45º de flexão)> pode ser realiado o reparo direto, ou nexessidade de enxerto
dos flexores, aloenxerto(risco de transmissão de dç) ou enxertos sintéticos. Podé- se realizar o encurtamento em Z do t. patelar e
alongamento do t. Quadricipital

PROGNÓSTICO: bom independente da técnica, melhor se o reparo for agudo

COMPLICAÇOES: Pele, infecções, e patela baixa ( cuidados para não tensionar o tendão em demasia assim como o fio
Lesão do Tendao Quadricipital
PATOLOGIA: sobrecarga, com uma patologia existente no tendão( tendinite na maioria dos casos, geralmente ocorre nos 2 cm
proximais ao polo superior da patela, lesão do reto, que pode se estender ao vasto intermédio ou para retináculo medial ou lateral.

CLASSIFICAÇAO: aguda e crônica

EPIDEMIOLOGIA: > de 40 anos

QUADRO CLINICO: dor edema, incapacidade de marcha, não consegue estender o membro

EXAMES: Rx= patela Baixa, US= ajuda no Dg, RM= para dg de lesões associadas no joelho

TRATAMENTO
Agudo: reparo direto, que pode ser protegido com cerclagem. Gesso por 6 semanas. Pode-se utilizar reforço para essas lesões com
a técnica de Scuderi(retalho triangular do próprio t. quadricipital, que é rebatido para reforço da sutura.

Cronico: reconstrução difil pela retração que ocorre podendo ser de 2,5- 5 cm . Se as bordas se aproximarem fazer com reforço de
Scuderi, porém se estiverem retraídas com defeito grande usar tecnica de Codvilla(um V invertido na espessura total do
tendão, que é invertido e suturado distalmente como Scuderi, e suturar proximal o apice do retalho)

PROGNÓSTICO: resultados favoráveis porém 50% não reecuperam níveis recreacionais pré lesão. Piores resultados nos crônicos,
atraso de 1 semana já tem significancia. Melhoram a estabilidade, porém a extensão completa e intensa nem todos alcançam.

COMPLICAÇOES: Pele, infecções, e patela baixa ( cuidados para não tensionar o tendão em demasia assim como o fio)
Fratura Luxaçao do Cotovelo
EPIDEMIOLOGIA: São luxações do cotovelo associada a fraturas. Cabeça do rádio: 5-11% dos casos. Epicondilo lateral ou medial: 12
34%; podem resultar em bloqueio mecânico após redução fechada. Processo coronóide: 5-10%; secundária a avulsão pelo braquial e
+ comum em lx posterior. As luxações do cotovelo associadas a uma ou + fraturas intra-articulares implicam em maior risco de
instabilidade recorrente ou crônica, principalmente as fx do coronóide
ANATOMIA E BIOMECÂNICA: Articulação troco-ginglimoide / flexo-extensão / prono-supinação.Estabilidade – superfície articular,
cápsula, ligamentos, músculos. Cabeça do rádio – estabilizador secundário do VALGO, póstero lateral. Olécrano – articulação úmero
ulnar – estabilizador rotacional, AP, varo/valgo. Coronóide(faceta antero-medial + importante) – estabilizador da rotação, AP,
varo/valgo. Inserção do LCM (banda anterior). VARO/VALGO – 50% articular/ 50% ligamentar. Complexo ligamentar lateral: 4 bandas (
ulnar + importante) – varo e póstero-lateral. Complexo ligamentar medial: 3 bandas ( anteiror + importante) – valgo
MECANISMO DO TRAUMA: Trauma de alta energia. Queda com mão espalmada com extensão do cotovelo ( valgo/axial/rotação
externa).
LESÕES ASSOCIADAS: Ruptura do músculo braquial. Lesão ligamentar. Lesão nervosa (rara) Mediano e Ulnar.Lesão da artéria braquial
 AVALIAÇÃO CLÍNICA: Dor , edema, déficit funcional, deformidade.Avaliar Neurovascular
 AVALIAÇÃO RADIOLÓGICA: RX do cotovelo AP, perfil. TAC pós redução para definir melhor a fratura e planejamento cirúrgico
 CLASSIFICAÇÃO: Simples X Complexa ( associada a fratura)
 De acordo com a direção do desvio da ulna com relação ao úmero(Luxação): Posterior, Lateral, Póstero-laterAL, Medial
Póstero-medial e Anterior
 Lesão seqüencial – Círculo de Horii
Estágio I- ruptura do LCL
Estágio II- subluxação póstero-lateral rotatória
Estágio III- Ruptura anterior e posterior (lx póstero-lateral incompleta)
Estágio IV- Luxação completa – A- Preservação da banda anterior. B- Ruptura da banda anterior. C- Instabilidade grave
 
TRATAMENTO
 REDUÇÃO – Parvin. Quigley e Meyn
 ESTABILIDADE – flexo-extensão(15° flexão)/ prono-supinação/ varo-valgo
 
Fratura Luxação do Cotovelo
 ESTÁVEL?? FRATURA INOCENTE?? SIM – TTO CONSERVADOR – imobilização 2-3 semanas + reabilitação
 
TRATAMENTO CIRÚRGICO: Luxação irredutível. Fraturas associadas
 INSTABILIDADE:
 LESÃO COMPLEXA - Articulações + capsulo-ligamentar
 Cabeça do Rádio + Luxação: Impacção + equimose medial. Articulação estável . Cicatrização ligamentar . Reconstrução cabeça do
rádio . Fixação. Artroplastia . Reparo LCL. Instável ??? Reparo LCM. Fixador externo
Ulna proximal + Luxação:
** articulação úmero-ulnar ** = ESTABILIDADE
Olécrano:Tipo III (Mayo) = ósseo + ligamentar . Fixação rígida. Reparo ligamentar
 Coronóide - + IMPORTANTE ESTABILIZADOR. Tipo I (avulsão) - cuidado = lesão ligamentar
Estável = imobilização. Tipos I* II e III - fixação = ponto trans-ósseo ou rígida. reparo LCL e LCM. fixador externo
TRÍADE TERRÍVEL: LUXAÇÃO – FRATURA CORONÓIDE – FRATURA CABEÇA DO RÁDIO
Restaurar articulação úmero-ulnar (coronóide). Restaurar cabeça do rádio. Reparo ligamentar lateral. Reparo ligamentar medial (nem
sempre necessário)
Instável?? . Reconstrução. Fixador externo
Mobilização protegida (órtese/fixador externo articulado
COMPLICAÇÕES:
Neurovasculares
Rigidez articular
Síndrome compartimental
Ossificação heterotópica / Miosite ossificante
Instabilidade crônica
Instabilidade rádio-ulnar distal
Artrose pós-traumática
Instabilidade crônica cotovelo
CLASSIFICAÇAO: simples ou complexa. (associado a fratura)
ESTAGIOS: O DRISCOL:
estágio I: lesão LCL ulnar, sub-luxação póstero-lateral.Redução espontânea
estágio II: lesão AP. sub-luxação. Fácil redução
estágio III: luxação
A = Ø lesão LCM B = + lesão LCM C = >>>> instável -lesão partes moles
-instável flexão
REDUÇAO: Parvin e Meyn & quigley
TRATAMENTO:
do estágio I-IIIa: cotovelo estavel em pronação até 30º = >Manter imobilização em pronação por 3 sem; retirar a
partir da 1ºsem para FST assistida (F-E com antebraço pronado prono supinação em 90º)
estágio IIIb : se cotovelo estável até 30º com antebraço pronado esta autorizado tratamento conservador igual o anterior; se não
estável ou fratura associada que necessita tto cir Tratamento cirurgico agudo??? Ainda há controversias??? Mas quando for
feita, se houver lesão do complexo lig lat e medial deve-se primeiro reconstruir o lateral e testar estabilidade, se estável não
precisa fazer o complexo media; técnicas:reinserção proximal, recontrução com palmar longo ou F.E. articulado 4-6sem

INSTABILIDADE CRÔNICA: diag por teste e Rx estresse; RNM com ou sem gadolineo
Medial: geralmente assintomático; pode levar a osteofitose no olecrano levando a perda progresiva da extensão, corpos livre e
neurite do ulnar.
TRATAMENTO: conservador exceto se falha aós 3m ou paciente atleta(ginasta) que precisa da hiperextensão e estresse em valgo
=> reconstrução com palmar longo
Posterolateral em valgo: aqui não existe tto conservador. Pode ser causada pós trauma, degenerativa (AR) ou iatrogênica (pos
epicondilite lateral); para ocorrer precisa do LCM anterior integro (até estágio 3A).
Diagnostico: pelo exames acima + teste Pivot-shift (cuidado pois o mesmo pode ser neg no ambulatorio devido a dor que gera o
teste).
Técnica: reconstrução do lig colateral radial ulnar com palmar longo
Síndrome Compartimental
DEFINIÇAO: Condição patológica na qual a elevada pressão dentro de um espaço músculo-ósteo-aponeurótico reduz a perfusão
capilar a níveis abaixo do necessário para manter a viabilidade dos tecidos existentes no interior deste compartimento
ETIOLOGIA: Internas: edema, hemorragia e etc... Externa : enfaixamentos, gesso e etc
INCIDENCIA: de todas as fraturas a difise tibia representa 35%. Incidencia geral das fraturas 7%. Masc>fem / < 35 anos
FISIOPATOLGIA: Acúmulo de fluídos > complacência diminuída > compromete perfusão > sofrimento tecidual > isquemia aguda >
aumento permeabilidade capilar (edema) = CICLO VICIOSO
CLASSIFICAÇÃO:
Aguda = >EMERGÊNCIA. Pressão intracompartimental > pressão sanguínea capilar por período prolongado
causada por trauma, lesão arterial, compressão extrínsceca
Crônica (ou recidivante). Sintomatologia discreta. Desencadeada por atividades físicas Revertida pelo repouso.
CLINICA: Dor crescente, geralmente pulsátil, e maior do que a esperada em todo o membro.Extremidade em atitude antiálgica,
com flexão dos dedos = dor quando esticados.Mantêm o membro imóvel sem melhora Região tensa à palpação, pele brilhante e
quente. Flictenas nas fases avançadasDedos escurecidos. Pulso diminuído. 5 Ps: dor, parestesia, ausencia pulso, palidez e
aumento da pressao
MEDIDA DA PRESSÃO INTRACOMPARTIMENTAL:
Whitesides => fasciotomia com pressão abaixo de 20mmhg em relação à pressão diastólica do indivíduo (ex:Diastólica = 80; Sd
compartimental > 60)
Pressão intracompartimental > 30 mmHg mais 8 horas --- Necrose Muscular
Tempo máximo de isquemia para músculo e nervo:
4 horas-recuperação completa
6 horas-incerto
8 horas-dano irreversível
TRATAMENTO: fasciotomias
SEQUELA CLÁSSICA : Contratura isquêmica de Volkmann.
Necrose da musculatura afetada que é substituída por tecido cicatricial formando retrações e causando deformidades distais
Déficits sensitivos e motores
1. Anterior
M. Tibial ant., extensor longo
dedos e hálux, NAV TIBIAL
ANTERIOR
2. Lateral
M. fibulares longo e curto
3. Post. Superficial
M. Gastrocnêmios e solear
4. Post. Profundo
M. Tibial Post., Flex. longo
dedos e hálux, VASOS TIBIAIS
POST., FIBULARES E NERVO
TIBIAL POSTERIOR

Fasciotomia: única ou dupla


Única: Cabeça fíbula ao maléolo lateral
Dupla: Incisão longitudinal posterior margem tibia + Incisão 25 cm anterior entre tíbia e
fíbula
Tratamento
Síndrome Compartimental Aguda do Antebraço

Incisões usadas no antebraço na


contratura de Volkmann grave:
A) Abertura extensa da fascia do
dorso do antebraço nas
síndromes compartimentais
dorsais.
B) Incisão usada nas síndromes
compartimentais do antebraço
anterior nas quais a pele e
fáscia subjacentes são
liberadas completamente em
toda a extensão.
A) Incisões longitudinais sobre o segundo e terceiro metacarpais.
B) Incisão axial média do dedo.
Pós-Op
• Membro elevado por 24 a 48 horas.
• Se o fechamento não for possível dentro de 5
dias, um enxerto de pele parcial deve ser
aplicado.
• Alternativamente, temos o fechamento
gradual com tensão progressiva que pode ser
realizado em 2 semanas.
Osteossarcoma
DEFINIÇAO: É um TU maligno produtor de tecido osseo. Sarcoma primário do osso mais comum/ 20% de todos os sarcomas
CARACTERÍSTICAS HISTOLÓGICAS: estroma francamente sarcomatoso /formação de osteóide neoplásico e osso pelos osteoblastos malignos
EPIDEMIOLOGIA: Adolescentes e adultos jovens . Extremidade distal do fêmur é o local + freqüente. 50% dos osteossarcomas centrais ocorrem
na região do joelho. Região metafisária de um osso longo . No esqueleto imaturo poupa a epífise . Lesões diafisárias e de ossos chatos não são
incomuns
CLINICA: Sintomas inespecíficos/dor + massa palpável/aumento de temperatura e a presença rede vascular patológica
DIAGNÓSTICO :confirmado com biópsia percutânea/calo ósseoosteomielite sub-aguda /miosite ossificante ativa/cisto ósseo
aneurismático/granuloma eosinofílico/tumor de Ewing/fibrossarcoma/carcinoma metastático
Fraturas patológicas são raras .Sintomas costumam estar presentes vários meses antes do diagnóstico definitivo
Raramente há comprometimento do estado geral, mesmo nas lesões de grande tamanho
Fosfatase alcalina (atividade osteoblástica) pode estar bastante elevada/Quando normal não afasta o diagnóstico/Não é preditivo de cura
durante o tto/Valor relativo
RX: Lesão destrutiva com bordos mal definidos/Gradualmente destrói a cortical/Quantidades variadas de calcificação e de osso mineralizado no
interior da lesão /Reação periosteal é freqüente (Raios de Sol, triângulo de Codman)
TC/Avaliação da destruição e produção óssea/Grau de extensão extra-óssea e a relação com partes moles /Detecção de metástases salteadas
maiores do que 2 mm
RNM/diagnóstico da invasão extra-óssea/estadiamento pré-operatório
Cintilografia do esqueleto com tecnécio/ diagnóstico da extensão do tumor/metástases salteadas/ metástases em outras regiões do esqueleto
Diagnóstico confirmado com biópsia percutânea
Tto quimio /cirurgia/quimio radio- reservada para tumores irressecaveis
Principal fator prog é MTx ao diagnóstico
Grau de resposta a quimioterapia é fator prognóstico
Tamanho do tumor (<12cm)
Margens cirúrgicas livres
Parosteal- baixo grau fossa poplitea – só cirurgia
• Periosteal grau intermediario - quimio
FRATURAS TRANSTROCANTERIANAS
EPIDEMIOLOGIA: 50% Todas as Fraturas do Fêmur Proximal. 4 X Mais Comuns que Intracapsulares. Média de Idade 66 a 76 anos
2 a 8 Vezes mais Comuns em Mulheres - Menopausa
ANATOMIA: Entre o Grande e Pequeno Trocânter. Fraturas Extracapsulares. Osso Esponjoso. Bom Suprimento Sanguíneo. CALCAR:
postero-medial. Transmissão das Forças (Colo  Diáfise). Trocânteres:Inserção Musculares .Osteoporose Índice de Singh: 6 a 1
MECANISMO DE TRAUMA: Adultos Jovens: Trauma de Alta Energia . Acidentes Automobilísticos. Lesões Associadas ( TCE...)
Idosos: Trauma de Baixa Energia, Queda de Mesmo Nível. Maior Tendência a Quedas(  Acuidade Visual, Força Muscular e Reflexos)
EXAME FISICO: hematoma grande trocanter, deformidade clássica em encurtamento e RE do MI
RX: AP bacia, AP + P(“cross-table”) com tração e RI
Criterios de estabilidade: cominuição postero medial, extensão subtrocanterica e traço reverso ou obliquo pegando a cortical lateral
do grande trocanter. Cominuiçao do trocantes maior.
CLASSIFICAÇÃO: TRONZO(Rx AP somente) I e II estaveis; III, IIIvariante, IV e V instáveis
I - Incompleta
II - Completa sem Desvio ou Desvio Mínimo. Parede Posterior Intacta, < frag do peq troc
III - Cominutiva, com > frag do peq troc, Parede Posterior Cominuída, Calcar Dentro do Canal
A) Sem Fratura do Trocânter Maior B) Com Fratura do Trocânter Maior
IV - Cominutiva, Cominuição Posterior, Calcar Fora do Canal
V - Obliquidade Inversa.
CLASSIFICAÇÅO AO: 31 A1: simples A2: multifragmentar A3: traço reverso
TRATAMENTO: urgência – 24-48h
Conservador: De Exceção, Risco Cirúrgico Extremo. Demência, Não Deambuladores
Cirurgico:
Estavel: tutor externo com parafuso deslizante de quadril –DHS/
Instavel: tutor cefalomedular – PFN/TFN com iguais resultados atualmente??? Falar primeiro TFN
Aceita: Varo, Rotação Externa e Encurtamento
POS-OP: carga conforme o tolerado + profilaxia anti TVP por 14 dias ( a mesma deve ser iniciada 4-6h pos raquianestesia)

COMPLICAÕES: perda da redução – geralmente 3m pos op (TAD≤ 25mm é mais importante para evitar isto), óbito
- 10% de Mortalidade
Luxação acrômio clavicular
EPIDEMIOLOGIA: Mais comum em homens, na segunda década de vida associada com traumas esportivos
MECANISMO DE TRAUMA: Mais comum é o trauma direto resultante de queda sobre o ombro com o braço aduzido
Pode ocorrer em quedas com a mão espalmada
ANATOMIA: Estabilidade horizontal é dada pelos ligamentos acrômio claviculares. Estabilidade vertical é conferida pelos
ligamentos coraco claviculares
AVALIAÇÃO CLINICA:Paciente deve ser examinado em pé ou sentado. Exame físico de todo o ombro e neuro vascular
RADIOGRAFIAS: Serie trauma para o ombro geralmente é suficiente para diagnóstico. Pode ser feito com estresse de 10 a 15
libras, de ambos os ombros comparado(importante para diferenciar o tipo III dos tipos I e II) Incidência de Zanca pode ser útil
CLASSIFICAÇÃO : Rockwood
1:entorse ligamentos íntegros
2.lesão lig aac- entorse CC
3.lesão ligamentar completa distancia cc 25-100% contralat
4.desvio posterior
5.desvio >100%
6 desvio inferior
TRATAMENTO :
Tipo I e II sempre conservador com imobilização com tipóia 2 a 4 semanas, após 4 semanas iniciar fisioterapia, fortalecimento
muscular após melhora da dor
Tipo III tratamento cirúrgico ou conservador com resultados semelhantes. CRITERIOS CAPLAN: Opera quando: trabalhor
bracal, dextrodominante, bilateral, esportiva, paciente jovem, não se importa com cicatriz.
Tipo IV e V sempre cirúrgico
Tratamento cirúrgico agudo = transferência do ligamento coraco acromial para coraco clavicular e fixação com fio de
Steiman(retirar fio após 6 semanas)
Tratamento cirúrgico para lesão crônica(degeneração da porção distal da clavícula)= a partir de 4 semanas, técnica de Weaver
Dunn= transferência do ligamento, ressecção do terço distal da clavícula, amarria subcoracoide e fixação com 01 fio de
Steiman(pode usar enxerto tendineo mas não é a técnica original
COMPLICAÇÕES : Osteolise da clavícula e artrite pós-traumática são as principais
Fraturas fisarias cotovelo Milch lat estagios

• Fraturas do Côndilo Umeral Medial


• Extremamente raras• 1% da fraturas do cotovelo na criança• 8 – 14 anos• Queda sobre o cotovelo em flexão c/ olécrano
como agente de cisalhamento• Queda como cotovelo em extensão c/ força em valgo produzindo fratura por avulsão
• Tipo I: Tto conservador (imobilização axilo-palmar 1-4 semanas)
• Tipo II e III: Tto cirúrgico (redução cruenta + fixação c/ 2 fios de Kirchner divergentes ou parafusos se maturidade esquelética)
• Fraturas do Côndilo Umeral Lateral
• • + freqüente das fraturas do cotovelo na criança após s. condilelana
• 18,5%
• • Queda com cotovelo em extensão e antebraço supinado gera força em varo que provoca avulsão do côndilo lateral
• • Queda com a mão espalmada e cotovelo fletido faz com que a cabeça do rádio empurre o côndilo lateral
• Estágio I: Tto conservador (imobilização axilo-palmar 1-4 semanas)
• Estagios II e III: Tto cirúrgico (redução cruenta + fixação c/ 2 fios de Kirchner metafisários ou parafusos se maturidade
esquelética)
• Fraturas do Epicôndilo Umeral Medial
• • 9 - 14 anos• Prevalência > no sexo masculino (4:1)• 30 – 55% dos casos associada a luxação do cotovelo• Trauma direto
(raro)• Queda com o cotovelo bloqueado em extensão + força em valgo produzindo avulsão• Associada a luxação do cotovelo
• Fraturas s/ desvio: Tto conservador (imobilização gessada axilo-palmar por 3 semanas)
• Fraturas c/ desvio (>5mm): Bons resultados c/ tto conservador ou cirúrgico (na maioria dos casos com  extensão total)
• Fragmento encarcerado (luxação do cotovelo): tto cirurgico c/ fixação do fragmento c/ fio de kirchner ou parafuso se
maturidade esquelética
• Fraturas do Epicôndilo Umeral Lateral • Extremamente raras Milch medial Kyfoyle

• • Tto conservador é a regra (exceção para fragmentos encarcerados)


Fraturas Fisárias
• Zona de repouso: Também chamada de germinativa. Adjacente à epífise. Composta por
células indiferenciadas que são responsáveis pela formação celular. Z
• ona Proliferativa: Também chamada de cartilagem seriada. Dispostas em colunas, separadas
por abundante matriz extracelular.
• Zona de Maturação: Também chamada de cartilagem hipertrófica. Condrócitos tornam-se
entumescidos e vacuolizados.
• Zona de matriz calcificada: Perda de matriz extracelular e maturação celular com produção de
matriz óssea.

• Salter Harris: De 1 a 5. Salter 3,4 e 5 são as mais graves e com possibilidade de seqüelas com
distúrbio do crescimento. Adição do Tipo 6 por Rang – Lesão marginal causada por avulsão ou
queimaduras.
• Fraturas com comprometimento articular e desníveis na camada germinativa devem ser
abordadas, pois inevitavelmente levarão a resultados insatisfatórios
• Quando fixar? Grandes articulações, como joelho,quadril, são submetidas a muitas forças
deformantes que podem levar à perda de redução.Outros fatores: Edema, Lesões cutâneas,
Complicações vasculares, Múltiplas fraturas, Politrauma

• Como fixar: Material: Deve corresponder em número e diâmetro adequado. Sínteses mínimas
complementadas com aparelhos gessados. Evita-se a transfixação da placa de crescimento.
Quando necessária, usa-se fios lisos, não ultrapassando seu diâmetro em 9% da área total da
fise e evitando-se a periferia

• Complicações: Retarde de crescimento, Pseudartrose, Rigidez articular, Formação de barra


óssea (Completa: Discrepância de MM; Incompleta: Deformidade angular progressiva);
Sobrecrescimento ou hipoplasia da epífise
Dupuytren
Def: Fibrodisplasia proliferativa do tecido subcutâneo palmar, causando retração na palma e nos dedos.
Atinge pp prolongamento do tendão do m. palmar longo e os ligamentos natatório e de Grayson.
O ligamento de Clealand está preservado.

Etio: Desconhecida – mas pode estar associada a fatores hereditários, fumo, insuficiência vascular, traumatismo.

Epid: Mais comum em homens 10:1; 5º a 7ª década de vida; Mais comum em brancos – noroeste da Europa (escandinavos).
Geralmente bilateral mas raramente simétrico → se unilateral, mão dominante. 45% bilateral / Assimétrico
Dedos mais afetados = mínimo e anular (4º e 5º QD). Relacionado: álcool / epilepsia / diabetes. Autossômico dominante - Penetração incompleta.
Pato: Aumento do colágeno tipo III (normalmente na fáscia predomina colágeno tipo I) → Aumento dos miofibroblastos → Tensão nas fibras dos cordões.

QC: Nódulos + cordões → retração da MCF e IFP.


Afilamento da gordura subcutânea e adesão à pele.
Geralmente se origina na linha do 4º QD na prega distal palmar.
Nódulos de Garrot ocorrem no dorso de IFP, não requerem tratamento!
Associação fáscia plantar (Ledderhose -5%) e pênis (Peyronie – 3%)

Class: Classificção de Luck – Fase proliferativa: proliferação celular sem organização.


Fase involucional: fibroblastos alinhados nas linhas de tensão.
Fase residual: tecido acelular e com aparência de tendão.
Classificação de Tubianá → soma dos déf de extensão: Estágio 0) Sem contratura; Est 1) 0 a 45°; Est 2) 45 a 90°; Est 3) 90 a 135°; Est 4) > 135°.
D+= contratura >70° da IFP
Prog: Hereditariedade/ Homem /Álcool /Epilepsia /Extensão/Comportamento/Remissão rara, evolução lenta. Pior se bilat + nódelos MCF + nódulos
plantares. Início tardio e progressão mais lenta em mulheres.

Tto: - Cirúrgico → Operar se paciente não coloca mão aberta na mesa ou MTCF >30° ou IF > 10 °. (Sem contraturas não há indicação de cx).
Tipos de cx: 1) Fasciectomia seletiva (1 ou 2 dedos ulnares acom. / recorr. 50%, mas 15% reoperados); 2) Fasciectomia completa (rara indic. / alta
morbidade); 3)Fasciotomia subcutânea (se comorb grave / melhor na fase residual / 43% reoperados); 4) Fasciectomia com enxerto de pele (joevns de
mau px) e 5) Amputação.
Manter órtese em extensão pós-op.
Cuidados ressecção banda espiral e feixe vásculo-nervoso.

Complic: hematoma lesão vasos / N espirais / infecção /necrose de pele / DSR.


Fratura do calcâneo
• Queda de altura – cisalhamento
• Extra articulares:
Fratura da tuberosidade posterior/avulsão
Fratura tuberosidade calcâneo-cubóidea/sustntaculo do talus,
frat processo lateral
• Fratura intra articulares -pega faceta posterior
• Dor/Incapacidade de apoio/Aumento de volume/Sufusão/Flictenas
Deformidade
Lesões associadas/Tendões fibulares/Tendão FLH/Feixe tibial posterior/Síndrome compartimental/Raramente exposição
– Ângulo de Böhler: 20-40o
– Ângulo de Gissane: 120-140º
Tratamento conservadorFratura intra e extrarticulares s/ deslocamento
Comorbidades
Redução incruenta(fix percut)Melhorar a forma: comprimento e largura
• Indicações:Fratura em língua/Impossibilidade de cirurgia em fratura articular
• Métodos:Böhler, Essex-Lopresti, Hermann
– Fraturas articulares/Afundamento e fragmentação talâmica/Elevação da tuberosidadeAlargamento,
achatamento e encurtamento
Comprometimento ou não da calcâneo-cuboidea
– Exceções:Cominução extrema/Fratura em consolidação avançada
• Complicações :Dor persistente/Coxim plantar, n. Sural, incongruência articular.
• Deformidade do retropé/Calc. Varo ou valgo/Abaulamento lateral (compressão fibulares)Rigidez
subtalar (artrose)/Deiscência (necrose de bordas)/Infecção
Fraturas Fêmur distal

• Acometem jovens com trauma de alta energia ou idosos com osteoporose


• Colisão de carro/Queda de altura
• Encurtamento do fêmur
• Angulação do fragmento distal posterior
• Pode ter valgo pelos adutores(def mais comum)
• Se fratura intercondilar haverá rotação
• Associação com fratura de acetábulo, platô,
colo e diáfise de fêmur
• Respondem por 6% das fraturas do fêmur
• Exigem cirurgião e equipe experiente
• Sinônimo de cirurgia – redução anatômica
da superfície articular, restauração do
alinhamento e mobilização precoce
• Seqüelas podem ocorrer devido a extenso dano
à cartilagem articular, cominuição e extenso dano a partes moles
• Fratura exposta em 10% dos casos
• Associada com ruptura de LCA em 20%
• Fxs que atingem mais de um segmento são
classificadas pelo tipo mais grave
Osteomielite Subaguda
• Def: Dor insidiosa, sem sinais sistêmicos e com lesão radiográfica.
• Cl: semanas ou meses com dor e edema.
• Lab: Ausência ou leve leucocitose/ VHS pouco alto/ Hemoculturas
neg/ Culturas de foco pos.
• Rx: variáveis. Classificação de Roberts
• Tto: Se não agressiva é possível só ATB/ Se agressiva , biósia e
curetagem + ATB

Roberts Ib Roberts II Roberts III Roberts IV Roberts V Roberts VI


Subaguda
Roberts

Osteomielite
• Metáfise:
– instalação; vascularização abundante e capilares terminais (região justaepifisária);
– Reação inflamatória (aporte leucocitário), dura até 48h
• Osteomielite Hematogênica aguda: contaminação hemática, com foco séptico prévio à distância. A mais comum em crianças e
adolescentes
• Osteomielite crônica: Manutenção de um foco agudo, com fragmento ósseo necrosado, desvitalizado (seqüestro ósseo →
manutenção da infecção)
• Abscesso ósseo: Abscesso de Brodie; circunscrita, localizada, lenta; evolução atípica na fase aguda (dx difícil); inativo ou “frio”
por muito tempo
• Transição de osteomielite Aguda para Crônica:
– Se a infecção durar mais alguns dias/semanas, ocorre invasão de partes moles e fístula;
– O descolamento do periósteo aumentará isquemia e seqüestração óssea (aproximadamente 10 dias);
– Disseminação do pus: Contigüidade intra-óssea ou subperiosteal;Dificilmente para cavidade articular através da
placa epifisária (barreira)>18 meses
– Excessão: articulações coxofemoral, glenoumeral e tibiotársica, em que a metáfise é intra-articular
• Qualquer bactéria; Mais comum: Estafilococos aureus (85%);Ou tros: estreptococos (grupo B), salmonela, colibacilos,
haemófilos pneumococos, gonococos, pseudomonas…
• Clínico:
– Dor (↑ da pressão intra-óssea e reação inflamatória): a primeira manifestação; intensa; acentuação gradativa; pouca
resposta a analgésicos; Edema: progressivo; inicia na metáfise (diferenciar de derrame);Hiperemia;Febre: alta (> 38,5 oC),
não baixa facilmente com antitérmicos; eleva com a septicemia;Impotência funcional: decorrente da dor que piora com
movimentos articulares e ao edema periarticular; exsudato invade partes moles;Comprometimento do estado geral:
astenia, apatia, prostração;Toxemia (cuidar complicações!);
• Internação com urgência + todos exames complementares(PCR MELHOR- e, RN exames de lab são
inespecíficos);Hidratação + cuidados clínicos gerais;Drenagem em centro cirúrgico com anestesia;Não
administrar ATB antes de colher material (por aspiração ou drenagem cirúrgica);Analgésicos + AINE;Dieta
hiperprotéica
Cisto Ósseo Simples
• Def: Lesão cistica intra óssea
• Epi : Freqüentes e associadas com fraturas
• Loc : 90% no úmero e fêmur proximais.
Metafisários.
• Macro : Líquido amarelado ou pouco sanguinolento
• Causas: parecem surgir da placa
• Rx: Suficiente ao diagnóstico. Metáfise calibrosa
(<fise) com fina camada óssea marginal não reativa
sem reação periosteal
• HN : Persiste até adolescência quando ou quebra ou
ossifica.
• Dd: COA/ Displasia fibrosa
• Tto: Prevenção de fratura/ Se risco tratar
• Téc: Curetagem + Enxerto/ injeção de corticóide
Lesões Anel Pélvico
INCIDENCIA:3% das fraturas. 25% dos politraumatizados 42% das fatalidades por acidentes automobilísticos. Idosos: baixa energia
Jovens:alta energia. lesões associadas. Alta mortalidade 14-50%

ANATOMIA: A pelve é uma estrutura anular osteoligamentar rígida, formada pelos ossos ílio, ísquio, pube e sacro-cóccix, os quais
são unidos na frente pela sínfise púbica e atrás pelos ligamentos sacroilíacos posteriores, sacroilíoacos anteriores, ligamentos
sacrotuberosos ( estabilidade vertical ) ligamentos sacroespinhosos ( estabilidade rotacional ) e ligamentos iliolombares. Contém
vísceras ocas, urogenitais e neurovasculares. Lesões de vasos, vísceras, ligamentos e do próprio osso fraturado podem levar o
paciente a choque hipovolêmico por acúmulo de grande quantidade de sangue no espaço retroperitoneal. Como a pelve tem o
formato de um tronco de cone, mínimos desvios levam a um grande aumento do seu volume, permitindo o acúmulo de sangue num
espaço que previamente não existia.

CLASSIFICAÇÃO: de TILE
Tipo A – Estável, arco posterior íntegro
A1: Fraturas da pelve sem envolvimento do anel
A2: Fraturas estáveis do anel c/ mínimo deslocamento
A3: Fraturas transversas do sacro
Tipo B – Instabilidade rotacional, lesão parcial do arco posterior
B1: Lesão em livro aberto
B2: Instabilidade em rotação interna unilateral
B3: Instabilidade rotacional bilateral
Tipo C – Instabilidade rotacional e vertical, lesão completa do arco posterior
C1: Instabilidade vertical unilateral
C2: Instabilidade vertical + instabilidade rotacional contralateral
C3: Instabilidade vertical bilateral
Lesões Anel Pélvico
AVALIAÇÃO CLÍNICA:sinais vitais para verificar estado hemodinâmico [ PA, FC ] . ATLS. Escoriações, rotações, sinal de Destot
Manobras (rotação, pistonagem).Lesões urológicas 12%.Neurológicas 8%.Frat. exposta oculta (toque retal/vaginal) 50% óbito
Hemorragia 75%
AVALIAÇÃO RADIOLÓGICA :
RX: AP + INLET ( avaliar desvios AP ) + OUTLET ( avaliar desvios superior-infeior )
TAC: quando as fraturas não forem claras ou quando houver suspeita ou lesão do anel posterior
 
TRATAMENTO
Emergência: Hemostasia e estabilizar o anel pélvico (clampe em C, fixador externo). Ressuscitação geral e diagnósticos básicos (RX
tórax, bacia, ultrassom abdômen)

Após estabilizado
Conservador: lesões sem desvio
Cirúrgico: Instabilidade transinfisária com anel posterior estável- fixação interna com DCP 4.5 ou 3.5 ou de reconstrução. Fixação dos
ramos púbicos- se grande desvio (parafuso cortical de 3.5 ou 4.5 dentro do ramo púbico). Instabilidade da asa do ilíaco (parafusos de
tração de 3.5 ou DCP 3.5).
Instabilidade sacroilíaca- luxação SI ou fratura luxação transilíaca ou transacral : Fixação anterior com 2 placas DCP 3.5 ou 4.5 com 60-
90º e ou Fixação posterior com parafuso esponjoso 6.5 ou canulado 7.3. Instabilidade transacral- alto índice de complicação
neurológica, necessita redução anatômica, sem compressão e estável. Fixação posterior (parafusos de tração) transilíacos, placa
ilioilíaca, fixadores internos ou barras ilioilíacas sacrais.

POS-OP: Mobilização precoce (se estável). Instável- repouso no leito 3 semanas(mobilização diária). Tipo B- carga parcial após 6
Semanas. Tipo C- carga parcial após 8-10 semanas. Carga total após 3 meses (RX)
 
COMPLICAÇÕES : TVP e TEP. Infecção. lesões neurológicas e vasculares.encurtamento de MMII e dor residuaL
Osteogênese Imperfeita
Def: Distúrbio hereditário do tecido conjuntivo que fragiliza ossos por mutação do colágeno tipo I.
Etio: Dç genética, c/ padrão aut. dominante, em ↓ frequência recessivo. A alt. ocorre por mutações novas no cromossomo
7 e 17 (+ especificamente COL1A1 E COL1A2). Nesses lóci tb podem causar Sínd de Ehlers-Danlos e Marfan.
Epid: I = 1:15.000 a 20.000 e P = 1: 200.000, sem diferença qto raça e sexo.
Pato: O colágeno tipo I representa 90% do colágeno tecidual, é formado por 2 cadeias: alfa-1 e 1 alfa-2 (estrutura em
tríplice hélice), consolidação de fraturas ok porém com ossos biomecanicamente deficientes .
Clín:Baixa estatura, cifoescoliose, dentinogênese defeituosa, surdez , frouxidão ligamentar, escleras e membranas
timpânicas azuis. Faces pequenas e triangulares. Fragilidade óssea. Distúrbios da agregação plaquetária.
Diag: Baseado no quadro clínico e radiográfico (osteopenia difusa, deformidades ósseas, afilamento da cortical óssea,
fraturas recorrentes, em geral ↓ do trabeculado ósseo normal.
Imagens: Ossos finos, encurvados e osteopênicos. Pelve com protusão acetabular. Vértebras achatadas.
Lab: FA ↑, N-telopeptídeo X (NT-X), é ex.+ fidedigno do metab. Ósseo para aval. e acompanhamento da depleção óssea
Dg ≠al: Maus tratos(# diferentes estágios,<3a), osteoporose juvenil
Tto: Clín: com objetivo de↓nº de fraturas e ↑qualidade óssea, possibilitando deambulação autônoma e independente.
Os bifosfonados atuam reabsorção óssea→ qualidade óssea. O pamidronato pertence a 2ª geração com estrutura
análoga ao pirofosfato ( inibidor natural da reabsorção óssea), atua estimulando apoptose dos osteoclastos e
atrasando a dos osteoblastos. Ortopédico: assistência às fraturas, prevenção e correção de deformidades. Para a
osteossíntese: corticais frágeis, pensar em HIM. Novos métodos com hastes flexíveis telescopadas.

TIPO MANIF CLÍNICAS ESCLERAS DENTES DEFEITO COLÁGENO


I LEVES A) NORMAIS DEFICIÊNCIA QUANTITATIVA
(AUT. DOMINANTE) Fragilidade óssea AZUIS B) ANORMAIS
Fxs idade pré-escolar
II LETAIS -- COLÁGENO ANORMAL
(AUT. RECESSIVA) Letal período neonatal AZUIS OU
DEF. QTATIVA GRAVE
SEVERAS
III Fxs nascimento BRANCAS ANORMAIS COLÁGENO ANORMAL
(AUT. RECESSIVA) Deformidade progressiva
IV MODERADAS A) NORMAIS
(AUT. DOMINANTE) Fragilidade óssea BRANCAS B) ANORMAIS COLÁGENO ANORMAL
Lesao de tendao flexor
DEFINIÇÃO: lesão cortante traumatica ou degenerativa do aparelho flexor (tendão superficial e/ou profundo) dos dedos
EPIDEMIOLOGIA: feridas cortantes por vidro ou laminas nos trabalhadores braçais, as leões são dependentes da zona e da
profundidade, dedo mais acometido e o 4º
ANATOMIA: zonas de verdan :Zona 1 : Da parte distal à interfalangiana proximal. Zona 2 : Da 1ª polia anular até a IFD. (zona de
ninguém) Zona 3: Da parte distal do túnel cárpico até a 1ª polia anular. Zona 4 : O túnel cárpico Zona 5 : A zona proximal ao túnel
Cárpico. Vascuarização é realizada pelas vinculas presentes na MF e na IFP ,e pelo liquido sinovial, regiao dorsal mais vascularizada .
Polias
:mantem o eixo do tendao são 5 : A1 na mf, A2 na FP, A3 na ifp, A4 na falange media, A5 na ifd. E cruxiforme 1 distal a FP e 2 e 3 prox e distal a
falange media. QUIASMA DE CAMPER LOCALIZADO NA MF divisão do FS. Polias A2 e A4 são as mais importantes pois sem elas temos
deformidade em arco de corda
QUADRO CLINICO: impotência funcional da articulação testada, lembrar que lesões na zona V podem ser de difícil diagnostico
DIAGNOSTICO CLINICO, cicatrização intrínseca (atividade fibroblastica derivada do tendão devido a movimento oscilatório) e
extrínseca at fibroblastica dos tecidos periféricos = > aderência
TRATAMENTO: sutura tendinea de preferancia com kesseler 4 passadas com fio 4 e tambem o epitendão com fio 6 nilon, pull out se
desincerção do tendão no osso. ACESSO EM ZING ZAG DESCRITA POR BRUNNER com angulos de 90˚ nas pregas cutaneas
Fases do reparo: primario ate 24 h, primario retardado 24h ate 10dias , secundario precoce ate 3 semanas, secundario tardio apos 3
semanas
zona I bom prognostico, reparo direto , pode ser por pull out
zona II prognostico reservado devido a presença do tunel osteo fibroso, polias e vinculas, necessidade de reparo em 7 a 10 dias após
> risco de necrose do tendão
zona III: suprimento sanguineo abundante prognostico bom
zona IV: nutrição maior p liquido sinovial, prognostico moderado mas melhor q zona 2 e pior q zona 3
zona V: bom prognostico, mais facil tecnicamente o reparo do flexor longo do polegar.
Lesoes cronicas de 8 a 10 semanas ocorre fechamento do tunel osteofibroso o faz necessario reconstrução em 2 tempos: 1º
espaçador de silicone de dracon por 3 meses e recosntrução da polia A2 e A4. 2º tempo com tenoplastia com plantar delgado ou
plantar longo
Imobilização LISTER-KLEINERT PUNHO 30˚ MF20˚ IFP10˚, DURAN-HOUSER PUNHO 40˚ ML 70˚ (TALA DORSAL 3 SEMANAS, EXTENSÃO PASSIVA
ATE A 6˚ SEM
COMPLICAÇÕES: dedo lumbrical plus (sindrome de parkes), efeito QUADRIGA (enxerto curto)
ESPONDILOLISTESE
Def: escorregamento anterior ou posterior, com desvio de uma vértebra sobre outra. Espondilolise mais comum em L5; Espondilolistese
masi comum em L5-S1
Etiol: adquirida(pars + fina e disco – resistente ao cisalhamento, na criança e adolestente) e congênita (esquimós c/ 50%)
Epid: afeta 5% da população em geral, as tipo I e II são das crianças, H=M(no lovell winter fala mais H),paciente precisa andar para ter a
patologia, mais comum é o tipo II, é mais comum nos esquimós e alguns atletas (ginasta mulher, atacante universitaria de futebol
americano, alterofilista, scheuermann)
Patogenia: pars alongadas, deformadas(displasicas) ou fraturadas. Tipo I: rara,sem defeito na pars, com alteração na vertebra sacral.
permite escorregamento, associação c/ espinha bífida; Tipo II: defeitos na pars, permite escorregamento L5-S1, geralmente não há
defeito neurológico por alargamento do canal. Tipo III: 6 X + comum em mulheres, + comum L4-L5, raramente + de 30% de
escorregamento, maioria de tto conservador, instabilidade segmentar c/ remodelamento dos processos articulares; Tipo IV: pars
integras, fratura na área do gancho(pedículo, lamina, ou faceta)
Classificação: Wiltse e newman: I displasico (anômalia congênita das facetas); II ístmica; IIa= fratura da pars ; IIb= alongamento
da pars; IIc= fratura aguda;III degenerativa (do idoso, mais comum L4-L5); IV traumâtica ( # pediculo ou lâmina ou faceta); V
patológico ; VI Iatrogênica ;Marchetti – Bartolozzi: desenvolvimental ou adquirida
Meyerding: I=0-25%;II=26-50%;III=51-75% e IV=76-100%, V=espondiloptose;
Fat. Rel. progr. da lístese: ocorre no estirão de crescimento, mais comum em mulher e nas tipo I, ângulo de Boxall >55º.
Imagem: RX spot PA, P, oblíquos (ver “colera da cachorro”), dinâmico, SPECT(+)ver # da pars agudo X, Crônico, CT, RNMver disco
de L5 nas listeses e ver se há compressão cauda equina) ; Boxall= linha a 90º da tangente da margem posterior de S1 com a linha
inferior de L5 (ou superior se porção inferior muito displásica) .Rx AP chapeu de napoleão invertido(sobreposição de L5-S1)
Clínica: geralmente assintomático, alteração da marcha e postura, dor lombar no estirão do crescimento(10-15a) do tipo crônica que
piora com exercícios ou aguda após hiperextensão, retração de isquitibiais, marcha bamboleante nos casos mais graves de
listese,deficit nervoso raro,pode ter escoliose antálgica ou idiopática , L5 trapezoidal e S1 em cúpula são sequelas da listese .
Hiperlordose lombar., A espondilolisetese é acausa mais comum de dor lombar na criança, se cronica = obs; se aguda apos trauma
espscifico = RX e se nl pedir SPECT e TOMO se fratura = FST, pode ate usa ortese, e restringir esportes após melhora dos
sintomas retornar aos esportes mesmo sem consolidação no Rx.
TTO: conservador: na adquirida: aguda, documentada pode usar orteses(putti) por 3-6 meses, se não houver consolidação suspender;
na crônicaredução das atividades estenuantes, fortalecimento muscular, orteses se sintytomáticos, se assintomáticos liberar
atividades e aconhar com rx,; Esintomático c/ defeito evidente realizar o reparo direto ou artrose se disco degenerado.
espondilolistese= <50% e assintomatico = obs(6/6m RX ate final cresc),Do desenvolvimento: Indicações CX: assint. > 50%,
sintomas persistente com 1 ano de ttto conservador. Cirúrgico = artrodese 360º por risco de cisalhamento. Se ângulo de Boxall< 55º
somente L5-S1, se> 55º incluir L4. Redução do escorregamrento: se > 50% considerar redução. O tto conservador é efetivo na
maioria dos adultos.
Técnicas cirúrgicas: Bohlman: descompressão posterior + artrodese postero lateral com enxerto autólogo e transfixação L5-S1 com
enxerto de fíbula; Gaines: Ressecção do corpo de L5 e artrose L4-S1. Edward: redução da artrodese com instrumentação L5-S1.
Complicações: compressão da Raíz de L5, pela massa fibrocartilatinosa, amputação da raíz de S1. piores sresulados cx em: alto grau,
sintomas radiculares, processos trabalhista e baixo grau de escolaridade.
Espondilolistese Degenerativa
Def: Deslizamento de até 33% post com pars intacta
Estenose instável: 1) Monossegmentar–Listese
2) Multissegmentar – Escoliose
Faixa etária : >40a(10%F>60a)
Nível : L4-L5
Gênero: 4F:1M Relação:DM/ooforectomizadas
Patologia: Degeneração discal com facetas sagitais -
translação/rotação – estenose
Evolução: Dissociação clínico-radiológica / 68% ciatalgia +
claudicação/ 32% só lombalgia
Instabilidade: RX F/E– 5mm ou 15 graus
TTO: Conservador – claudicação por estenose
Cirúrgico (descompressão): dor refratária ao onservador(15%)
Artrodese: altura discal preservada/osteoporose/ pequeno movimento no
rx/ estenose.

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