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• Estabilidade:
• ARUD
• ARUP
• Membrana interóssea (principal 70%)
• Criança:
• 3ª fratura mais comum da criança ( Radio distal > Supracondiliana)
• Fratura exposta mais comum (2ª: fratura de tíbia)
• Refratura mais comum
• Deformidade plástica, galho verde, completa
Mecanismo
• Alta energia
• Trauma direto (mais comum)
• Acidente automobilístico, agressão
• FAF
• Exame físico:
• Sinais de SCA (dor
desproporcional)
• Exame neurovascular
• Avaliação de partes moles
Exames – Radiografia
• AP e perfil
• Contemplar articulações adjacentes
• AP:
• Base do estiloide ulnar, encurtamento radial > 5mm
• Alargamento da ARUD
• Perfil:
• Linha radio-capitulo
• Luxação dorsal/volar da ulna
Classificação AO
• Antigamente (22):
• A (simples), B (cunha), C ( complexa)
• 1: ulna; 2: radio; 3: ambos
Galeazzi
Monteggia
Essex - Lopresti
Fratura de Galeazzi
• Fratura diafisária do radio + luxação da ARUD
• Mecanismo:
• Carga axial + cotovelo extensão +
• Pronação (adulto) -> ulna luxa para dorsal
• Supinação (criança) -> ulna luxa para volar
Classificação Walsh
Tipo I: Fratura até 7,5cm
da ARUD: mais estável
• Redução da ARUD:
• Supinação: reduz a luxação dorsal
• Pronação: reduz a luxação volar
• Dificuldade: interposição do EUC, Extensor próprio do 5º dedo
Fratura de Monteggia
• Fratura da ulna + luxação da cabeça do radio
• Classificação Bado:
• Angulação do ápice da fratura da ulna
• Direção da luxação da cabeça do radio
• 4 tipos
+ comum em crianças e
BADO 1 população em geral
• Mecanismo:
• Trauma direto
• Carga axial + hiper/extensão do cotovelo +
PRONAÇÃO antebraço
• Divergência:
• Campbell: Tipo mais comum no adulto
• Rockwood: tipo mais comum na criança
Campbell: Tipo mais comum na criança
• Associada:
• Fratura da cabeça do radio e coronoide
• Piores resultados
• Lesão do nervo ulnar
Classificação Jupiter – Bado 2
• Mecanismo:
• Carga axial + cotovelo extensão + pronação + varo
• Mecanismo:
• Carga axial + cotovelo extensão + pronação
Tipo 1:
Tipo 2:
Tipo 3:
• Casos tardios:
• Encurtamento da ulna
• Salve Kapandji
Tratamento Fraturas de Antebraço
• Tratamento Conservador:
• Fratura 2/3 distal da ulna com
• < 10° angulação
• < 50% desvio
Tratamento
• Tratamento cirúrgico
• Princípios:
• redução anatômica
• preservar biologia
• reabilitação precoce
• preservar ADM
• Opções:
• Placa, Parafusos, HIM
• Fixador externo
• Enxerto:
• Perda > 1/3 do diâmetro ou contato < 60%
Inicia pelo osso menos cominuído!!!
Tratamento
• Fratura Exposta
• Limpeza ampla + desbridamento
• Fixação precoce
• Fratura cominuta:
• Alinhamento ( comprimento, rotação, eixo)
• Placa ponte ( 6 corticais de cada lado)
Tratamento: Acessos
• Henry
• Recomendação: terço distal e médio
• Estiloide radial -> inserção do bíceps
• Desvantagens:
• Risco artéria radial e N. sensitivo radial
• Não tem acesso a face dorsal do radio
(face de tensão – ideal para a placa)
Acesso Henry (terço distal)
Acesso Henry (terço distal)
Acesso Henry Terço Médio
Acesso Henry: Terço proximal
• Plano:
• Entre EUC (NIP) e FUC (Ulnar)
• Sinostose Radio-ulnar
• FR: acesso único, parafusos grandes em direção a membrana interóssea, fraturas proximais,
trauma alta energia, infecção, atraso no tratamento cirúrgico
• RMS:
• 10% dos casos, devido incomodo do paciente
• Ideal: 12-18 meses
• Risco de refratura em 4 meses após RMS
Espaço para
perguntas e
discussão
Na pediatria
• 3ª fratura mais comum
• Fratura radio distal
• Fratura supra condiliana
• Mecanismo:
• Trauma axial + cotovelo em extensão
• Niveis diferentes: mecanismo rotacional envolvido (prona ou supina)
• Hiperpronação com fratura isolada de radio ou ulna -> luxação ARUD/ARUP
• Locais mais vulneráveis:
• Radio: junção terço médio com o distal
• Ulna: diáfise
• Galho verde:
• Fratura incompleta
• Pronação: ápice dorsal e desvio volar
• Supinação: ápice volar e desvio dorsal
• Deformidade plástica
• Completa
•
• Tratamento fratura completa
• Desvios aceitáveis (rockwood)
• Terço proximal 10°
• Terço médio 15°
• Terço distal 20°
• Desvio aceitáveis (Sizinio)
• Até 8 anos: PA 20° // Perfil 30°
• 8 – 10 anos: AP 15° // Perfil 20°
• 10-12 anos: AP 10° // Perfil 10°
• Deformidade Plastica
• Mais comum é ulna
• Tipico: galho verde radio + deformidade plástica ulna
• Indicação de Redução (Lovell)
• < 6 anos com angulação > 15-20°
• > 6 anos com angulação > 10°
• Perda rotacional (prono/supinação) > 45°
• Deformidade estticamente inaceitável
• Indicação de redução (Sizinio)
• > 4 anos: angulação > 20°
• Manobra de redução:
• Apoio em 3 pontos
• Força 20-30Kg por 2-3 minutos
Galho verde
• Indicação de redução:
• < 10 anos:
• Angulação > 15-20°
• Perda prono-supimação > 45°
• > 10 anos:
• Angulação > 10-15°
• Perda prono-supinação >30°
• Manobra de redução:
• Contrario ao mecanismo
• Trauma em pronação: ápice dorsal e desvio volar - > redução em supinação
Tratamento cirúrgico
• Indicação:
• Redução insatisfatória
• Associada a SCA
• Fratura exposta
• Cotovelo flutuante
• Métodos:
• Fixação com haste intramedular elástica flexível
• Placa e parafuso: crianças com menos de 2 anos de crescimento e fraturas
cominutas
Complicações
• Perda da redução
• Precoce Mais comum
• Primeiras 2 semanas
• Causa: má técnica na colocação do gesso
• Limitação da mobilidade:
• Complicação tardia mais comum
• Perda da pronação é 2x mais comum que supinação
• Refratura:
• Em média 6 meses após fraturas
• Meninos 3:1 acima de 12 anos
• Terço proximal e médio da diáfise
• Mais comum em galho verde