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APOSTILA

tema:
FRATURAS DIAFISÁRIAS DE
RÁDIO E ULNA.

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Fraturas diafisárias de rádio e ulna
Introdução às fraturas diafisárias do rádio e ulna

• Antebraço
o Papel importante na ADM
ƒ Se fratura tratada de forma inadequada
x Disfunção de movimento

Epidemiologia das Fraturas

• 10x menos frequentes que as de rádio distal

• 4/5 em crianças

• Masculino, adulto jovem

• Trauma esportivo e automobilístico

• Monteggia 13%

• Galeazzi 23%

Avaliação das Fraturas

Mecanismo de lesão

• Trauma de alta energia

• Trauma direto
ƒ FAF
ƒ Contusão
o Danos aos tecidos moles

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• Fratura isolada da diáfise da ulna
o “Fratura do cassetete”

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• Trauma indireto
o Força de flexão
ƒ Fratura dos 2 ossos
ƒ Segmentos semelhantes fig 33.4
ƒ Fratura luxação de Monteggia
x Terço proximal da ulna fraturada
x Articulações luxam na direção da deformidade ulnar

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o Radiocapitelar
o Radioulnar proximal (ARUP)

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o Força de torção
ƒ Antebraço em hiperpronação e punho em extensão

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x Fratura em diferentes níveis
x Fratura de Galeazzi fig 33.6 e 33.7
ƒ “Fratura ao longo da diáfise do rádio que evolui distalmente com
ruptura da membrana interóssea e, finalmente, lesiona o
complexo da fibrocartilagem triangular”.
ƒ Instabilidade da ARUD

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Sinais e sintomas das fraturas diafisárias do rádio e da ulna

• Dor

• Edema

• Deformidade visível

• Avaliar neurológico

Lesões associadas às fraturas diafisárias do rádio e ulna

• Lesão de partes moles

• Lesão da membrana interóssea

• Lesão da
o ARUD
o ARUP

• Fraturas expostas
o 10% em fraturas isoladas da diáfise do rádio
o 43% nas fraturas de ambos os ossos

• Diversas fraturas dos Membros Superiores e Inferiores

Imagem e outros exames diagnósticos

• Radiografias
o PA
o Lateral do antebraço (Perfil)

• PA padrão
o Cotovelo flexionado 90º
o Ombro em adução
o Antebraço em rotação neutra

• Perfil
o Cotovelo flexionado em 90º
o Antebraço em rotação neutra

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• Adicionar radiografias do cotovelo e punho

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• TC e RNM
o Raramente utilizadas
o TC
ƒ Pseudoartrose
o RNM
ƒ Lesão da ARUD

Classificação

• Perguntas que devem ser respondidas

1- Qual osso sofreu fratura?


2- Em que local se situa a fratura?
3- Qual o padrão da fratura?
4- Existe instabilidade na articulação radioulnar distal ou proximal?
5- A fratura diafisária é exposta ou fechada?
6- Existe algum implante prévio?
7- Existe alguma deformidade prévia?
8- O estoque ósseo é normal?

Classificação AO/OTA

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Fratura de Monteggia
• AO 22 A3.2 ou 22 B 3.2

Fratura de Galeazzi
• AO 22 A 2.3 / 22 B 2.3 ou 22 A 3.3 ou B 3.3

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Fratura-luxação de Monteggia

• Luxação do radio proximal + fratura da ulna

Classificação de Bado

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Considerações

• Tipo I
o Mais frequente em crianças

• Tipo II
o 80% das fraturas luxações nos adultos

• Tipo III
o Associam-se com fratura da cabeça do rádio e coronóide

• Subclassificação de Jupiter

2 A fratura da ulna muito proximal, através do coronóide


2 B Fratura da Junção da metáfise proximal e diáfise da ulna
2 C fratura da diáfise da ulna
2 D Fratura complexa, que envolve a ulna desde o olecrano até a diáfise

Fraturas de Galeazzi

• Fratura da diáfise do rádio com luxação da radioulnar distal

• Subclassificadas de acordo com a distância da fratura do rádio a contar da


superfície articular

• Tipo I até 7,5 cm (mais instável na ARUD)

• Tipo II mais proximais

“A interposição do extensor ulnar do carpo (EUC) ou do extensor do dedo mínimo


(EDM) entre o rádio e a ulna é descrita como causa para a irredutibilidade da
ARUD”.

Resultados

• Perda de 10º de flexo-extensão e menos de 25% de pronosupinação


o Excelente

• Perda de 20º de flexo-extensão e menos de 50% de pronosupinação


o Resultados satisfatórios

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• Questionário DASH

Anatomia Patológica

• Plano ósseo

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Tratamento das fraturas da diáfise do radio e ulna

Considerações gerais

• Principal objetivo
o Funcionamento indolor

• Pouco espaço para deformidade residual

Princípios de Tratamento

1- Redução adequada
2- Conseguir e manter redução
3- Preservar a biologia
4- Exercícios imediatos de ADM

• Ossos do antebraço
o Articulação funcional
ƒ Redução anatômica

Tratamento conservador

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Técnica

• Gesso por 3 semanas


o Órtese após

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Tratamento cirúrgico

• “representa a REGRA e não a excessão”

• RAFI
o Placa e parafuso
• Hastes intramedulares
o Crianças

Abordagens cirúrgicas

• Ulna
o Abordagem direta

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Rádio

• Abordagem de Henry

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Boa para fraturas distais

• Abordagem posterior ao rádio (Thompson)

o Prolongamento do intervalo de Kaplan do cotovelo

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Redução aberta com fixação por placa e parafusos

• Padrão

• Placas de compressão
o 3,5 mm

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“A introdução de placas e parafusos de bloqueio com o objetivo de melhorar o
ambiente biológico para a consolidação da fratura óssea não resultou em qualquer
benefício clínico, em comparação com as placas de compressão comuns”.

Técnica (casos especiais)

• Fragmentos em asa de borboleta

• Fraturas cominutivas

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• Fraturas diafisárias envolvendo o rádio distal

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• Fratura da ulna proximal

• Fratura segmentar

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• Haste intramedular

• Sem vantagem

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Fratura luxação de Monteggia

• 1 a 2% das fraturas do antebraço

• RAFI
o Placas e parafusos

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• Se fratura da ulna proximal


o Avaliar placa encurvada ou pré-moldada

• Resultados
o Bado 1 e 3
ƒ Bom ou excelente
o Bado 2 e 4
ƒ Regular ou ruim

Fraturas luxações de Galeazzi

• Fratura da diáfise do rádio com lesão da ARUD

• 7% das fraturas no adulto

• Quando ocorre até 7,5 cm distal do rádio


o Maior risco de lesão da ARUD

• Tratamento (abordagem volar)


o RAFI

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Complicações

Paralisia nervosa

• Nervo mais lesado


o radial

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