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REUMATOLOGIA
GRUPO A
Esses parâmetros são importantes para análise dos desvios das fraturas do
rádio distal. Na maioria das vezes a superfície articular do rádio e da ulna está
no mesmo nível. Mas ulna também pode estar mais comprida ou mais curta.
ANATOMIA DO PUNHO
ANATOMIA DO PUNHO
OSSOS E ARTICULAÇÕES DO CARPO
• Duas fileiras: proximal (escafóide, semilunar, piramidal e
pisiforme) e distal (trapézio, trapezoide, capitato e hamato).
• Duas articulações do punho: radiocárpica (entre o rádio e a
primeira fileira) e mediocárpica (entre a primeira e segunda
fileiras).
ANATOMIA DO PUNHO
• Extensão: articulação
mediocárpica tem mais
amplitude de movimento.
Flexão: radiocárpica é mais
ampla.
ANATOMIA DO PUNHO
• Pisiforme não é considerado parte do sistema articular
do punho, sendo mais um osso sesamóide, sem função
nas atividades do carpo.
• O escafóide pertence às duas fileiras do carpo (Gilford
et al.): barra de conexão entre elas.
ANATOMIA DO PUNHO
INSPEÇÃO
• Comparativamente com o lado oposto;
• Em traumatismos, verificar as condições da pele e a localização
de possíveis escoriações ou abrasões, pois podem indicar o
mecanismo (ou a direção da força) de uma fratura ou luxação;
• Avaliar presença de deformidades ou aumentos de volume
(edema, sinovite, tumoração) e sua localização precisa;
• Verificar existência e qualidade de cicatrizes (podem limitar os
movimentos do punho);
• A coloração da pele informa a presença de processos infecciosos.
EXAME FÍSICO PUNHO
PALPAÇÃO
• Avaliar alterações de temperatura
(aumentada em processos inflamatórios ou
infecciosos: infeccões, artrite reumatóide,
tenossinovite), deformidades, tumorações
(localização e consistência: fibrosa, dura,
mole), presença e localização de
crepitações e estalos, e localização de
pontos dolorosos (correlação anatômica
com a estrutura apalpada: tubérculo de
Lister, tabaqueira anatômica (entre os
tendões do extensor curto e longo do
polegar) e processo estiloide do rádio).
EXAME FÍSCO PUNHO
EXAME FÍSICO PUNHO
• No fundo da tabaqueira anatômica palpa-se o corpo do escafóide.
• No dorso da extremidade distal do rádio nota-se uma saliência
óssea, o tubérculo de Lister, ao redor do qual o tendão do
extensor longo do polegar passa, mudando de direção.
• Fletindo-se o punho, palpa-se o pólo proximal do escafóide, e a
articulação escafo-semilunar logo distal ao tubérculo de Lister.
EXAME FÍSICO PUNHO
• Cerca de 2 cm distal ao processo estiloide do rádio, na base do primeiro
metacarpal, palpa-se a articulação carpo-metacárpica do polegar, mais
bem sentida com a circundação desse dedo, principalmente em
artrose, com dor e crepitação.
EXAME FÍSICO PUNHO
AMPLITUDE DE MOVIMENTOS
• Testar inicialmente os movimentos passivos, e depois os ativos,
observando presença ou não de dor.
• Nas aderências tendíneas ou paralisias, os movimentos passivos
são mais amplos.
• PRONO-SUPINAÇÃO.
• FLEXÃO (flexão palmar).
• EXTENSÃO (flexão dorsal).
• DESVIO ULNAR (adução).
• DESVIO RADIAL (abdução).
EXAME FÍSICO PUNHO
EXAME FÍSICO PUNHO
TESTES MUSCULARES
• TESTE DE FINKELSTEIN:
Diagnóstico de tenossinovite
de De Quervain (tendões do
abdutor longo e extensor curto
do polegar);
É positivo se produzir dor no
processo estiloide do rádio.
EXAME FÍSICO PUNHO
• TESTE DE PHALEN:
Diagnóstico de
Síndrome do Túnel
do Carpo.
Positivo quando há
“formigamento” ou
“dormência” no
nervo mediano.
EXAME FÍSICO PUNHO
• TESTE DE TINNEL:
EXAME FÍSICO PUNHO
• TESTE DE
WATSON:
Pesquisa
instabilidade do
escafóide;
Positivo quando o
estalido vier
acompanhado de
dor, e às vezes, de
crepitação fina.
EXAME FÍSICO PUNHO
• TESTES DE
CISALHAMENTO:
Testar instabilidade
semilunar-piramidal;
Duas formas: teste de
Reagan ou Kleinman;
Positivo quando
ocasiona dor,
crepitação ou frouxidão
excessiva.
EXAME FÍSICO PUNHO
• TESTE DE ALLEN:
Determinar a
patência das artérias
que suprem a mão;
Positivo quando não
houver o rápido
enchimento arterial
ao liberar a artéria
radial ou ulnar.
EXAME FÍSICO DAS
MÃOS
• NO EXAME FÍSICO DA MÃO DEVE-SE OBEDECER A ESTA
SEQUÊNCIA:
a. Observação ou primeira impressão
b. Exame subjetivo – história
c. Exame objetivo ou exame físico propriamente dito –
teste dos movimentos ativos, teste dos movimentos
passivos, teste dos movimentos contra a resistência,
exame neurológico, teste manual dos músculos,
reflexos tendíneos profundos, testes sensitivos,
compressão e distração, exame palpatório, etc.
ANATOMIA DA MÃO
• Clínica e anatomicamente, podemos dividi-la em:
• À inspeção estática pode-se notar pregas cutâneas nas comissuras dos dedos,
denominadas sindactilias que constituem uma das deformidades congênitas mais
freqüentes da mão e limitam sua função por restringir movimentos.
EXAME FÍSICO DA MÃO
INSPEÇÃO ESTÁTICA
- Na região do dorso da mão em repouso, observamos as
saliências formadas pelas cabeças dos metacarpos, sendo a do
terceiro dedo a mais saliente.
- Nas fraturas frequentes do colo dos metacarpos, a tendência das
cabeças desviarem-se para volar apaga a saliência e os sulcos
existentes nessa região.
EXAME FÍSICO DA MÃO
- INSPEÇÃO ESTÁTICA - UNHAS
- A transparência das unhas permite examinar o leito ungueal e a
microcirculação, oferecendo estado hemodinâmico local ou
sistêmico. A unha também é sede freqüente de doenças infecciosas,
bacterianas e fúngicas.
- Pode haver alterações ungueais causadas por doenças sistêmicas,
como por exemplo unha em baqueta de tambor em doenças
cardiopulmonares crônicas.
EXAME FÍSICO DA MÃO
INSPEÇÃO ESTÁTICA - TUMORES
- Os aumentos de volume devem levantar a
suspeita de tumores. Os tumores, sensu lato,
mais freqüentes da mão são de partes moles e
correspondem aos cistos sinoviais.
- O tumor ósseo mais frequente na mão é o
encondroma, que muitas vezes se mantém
assintomático até causar fratura patológica.
- Contratura de Dupuytren
CISTOS SINOVIAIS
EXAME FÍSICO DA MÃO
PALPAÇÃO DA PELE
• A pele da região palmar da mão e dos dedos é mais
espessa e fixa aos planos profundos. Essa fixação é
dada por fibras que se originam da fáscia palmar e por
ligamentos dos dedos
• Devem-se observar alterações como temperatura.
(indicam processos infeciosos)
EXAME FÍSICO DA MÃO
PALPAÇÃO DE PARTES MOLES
• A maioria dos tendões são palpáveis na região do punho
e da mão.
• Na região dorsal do punho. Temos seis compartimentos
separados pelos quais passam os tendões. Funcionam
como polias e há revestimento de tecido sinovial.
EXAME FÍSICO DA MÃO
• Compartimento 1: Tendões abdutor longo do
polegar e extensor curto do polegar.
Tenossinovite De Quervain é um processo
inflamatório bastante frequente nesse
compartimento.
• Compartimento 2: Tendões extensor radial longo
e curto do carpo.
• Compartimento 3: Tendões extensor longo do
polegar. Rompe-se com grande frequência,
principalmente4: após
• Compartimento fraturas
Extensor comumda dos extremidade
dedos e o extensor próprio do indicador, este
distalresponsável
último do rádio, doença reumatoide.
pela extensão independente do indicador.
• Compartimento 5: contém o tendão extensor próprio do dedo mínimo.
• Compartimento 6: Tendão extensor ulnar do carpo.
EXAME FÍSICO DA MÃO
Na região ventral do punho também podemos
palpar estruturas tendíneas:
POLIA A1
EXAME FÍSICO DA MÃO
• Eminência tenar - localiza-se na base do polegar e é
constituída por quatro músculos que concedem
mobilidade ao polegar, inervados pelo nervo mediano,
ocorre hipotrofia dessa região quando há lesões no
nervo.
• Eminência hipotênar - localiza-se próximo ao dedo
mínimo, inervado pelo nervo ulnar, e há hipotrofia da
musculatura quando lesões traumáticas ou
compressivas do nervo ulnar.
• Polpas digitais: ricas em terminações nervosas e
vasculares (processos infeciosos ou tumorais são
particularmente dolorosos, exigindo descompressão).
EXAME FÍSICO DA MÃO
• Aponeurose palmar - deve ser examinada procurando
nódulos e aderências que podem ser encontradas na
contratura de Dupuytren.
EXAME FÍSICO DA MÃO
• Articulação interfalangica:
*Aumentos de volume podem ocorrer em sinovites
secundária a artrite reumatoide (nódulo de Bouchart).
*Nódulos duros e dolorosos localizados distalmente são
característicos de osteoartrose (nódulos de Heberden).
EXAME FÍSICO DA MÃO
MOVIMENTAÇÃO ATIVA
• O paciente executa os movimentos ativamente e o examinador
testa a força muscular das diversas unidades envolvidas no
movimento dado.
• Levar em consideração bloqueios estudados anteriores.
EXAME FÍSICO DA MÃO
• Usamos notas de 0 – 5
0 - músculo paralisado
1 - músculo apresentado contração
2 - músculo contrai e produz movimento incapaz de vencer a força da
gravidade.
3 - músculo contrai e produz movimento capaz de vencer a força da
gravidade, mas incapaz de vencer uma pequena resistência do
examinador.
4 - músculo contrai e capaz de vencer uma certa resistência do
examinador.
5 - músculo considerado normal para o biótipo do paciente.
EXAME FÍSICO DA MÃO
TESTES ESPECIAIS
• Teste para flexor superficial dos dedos
EXAME FÍSICO DA MÃO
• Teste Watson
- Testa instabilidade do
escafoide - Positivo
quando a manobra
torna-se dolorosa
EXAME FÍSICO DA MÃO
• Teste de Phalen
Flexão dos punho causa compressão do nervo mediano
EXAME FÍSICO DA MÃO
• Teste de Tinel
Percussão do nervo mediano com neuropatia
compressiva.
Causa hiperstesia (choque) na região inervada por esse
nervo.
EXAME FÍSICO DA MÃO
• Teste de Filkenstein
Teste positivo quando o paciente refere dor intensa no
primeiro compartimento dorsal.
REFERÊNCIAS