Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
TEMA:
CUIDADOS DE ENFERMAGEM AO PACIENTE COM TRAUMA
NO TÓRAX
AUTORES:
TERESA LUCIANA
TERESA KATENGUE
ROSA NEUSA NGANDAVITA
ROSA GARCIA
Professor Orientador
_____________________________
Zacarias kayunga
Presidente de Jurado
_____________________________
Membro da Mesa
_____________________________
Benguela, ______/_______/________
DEDICATÓRIA
Aos nossos familiares, de modo particular, pelo grande apoio prestado,
conselhos e apreços nos momentos mais difíceis do percurso académico.
iv
AGRADECIMENTOS
Aos nossos pais, pelo incentivo e por todo o amor que nos deram, além da
educação, ensinamentos e todo apoio. Mas principalmente a nossa querida mãe que
nunca me deixou desistir, desanimar, que me deu alguns puxões de orelha quando não
me dedicava o suficiente nos estudos e que sonhou em me ver formada e esse sonho
vou realizar para ela e por ela também.
A esta Instituição, e todo seu corpo docente, além da direcção e psicologia que
me proporcionaram as condições necessárias para que eu alcançasse os nossos
objectivos. Ao nossos orientador Zacarias Kayunga, por todo o tempo que dedicou a
nos ajudar durante o processo de realização deste trabalho.
E enfim, a todos que contribuíram para a realização deste trabalho, seja de
forma directa ou indirecta, fica registado aqui, o nosso muito obrigado.
RESUMO
Given the fact that this is currently a relevant problem, the present work aims to analyze
nursing care for patients with chest trauma. The research problem is how to improve
nursing care for patients with chest trauma? Trauma is defined as a physical injury or
injury of varying intensity, caused by violent action, of a physical or chemical nature,
external to the body, and may be intentional or unintentional. Its epidemiological and
social relevance is related to its high death rates in the country, mainly due to traffic
accidents, violence and physical aggression, considered serious to public health. This
work was carried out using a qualitative approach, through a bibliographic review.
PROBLEMA DE INVESTIGAÇÃO
HIPÓTESES
OBJECTIVO GERAL:
Analisar os cuidado de enfermagem ao doente com trauma no tórax.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
Apresentar teoricamente os conceitos que darão sustentabilidade sobre os
cuidado de enfermagem ao doente com trauma no tórax;
Descrever os cuidado de enfermagem ao doente com trauma no tórax;
CAPITULO I – FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
1.1. DEFINIÇÃO DE TERMOS
1.1.1. CUIDADOS DE ENFERMAGEM
Segundo Madeleine Leininger (1991). "O cuidado de enfermagem transcultural
é a provisão culturalmente congruente e adequada de auxílio humano e cuidado
nursingculturalmente baseado nas responsabilidades profissionais e éticas do
conhecimento e das práticas de enfermagem."
1.2.2.LIMITES DO TÓRAX:
Abertura Superior: formada pela primeira vértebra torácica, atrás, pelo bordo
superior do esterno, adiante, e pela primeira costela de ambos os lados.
Abertura Inferior: formada pela 12˚ vértebra torácica, atrás, pela 11˚ e 12˚
costelas, lateralmente e a frente pelas cartilagens da decima, nona, oitava e sétima
costelas.
1.2.3.Componentes Anatómicos:
1.2.3.1. Esterno:
Manúbrio: tem formato quadrangular e em sua junção com o corpo é estreita, mas
se alonga em cima.
1.2.3.2. Costelas
Cabeça: marcada por superfície articular reniforme e dividia por uma depressão
e duas facetas. A faceta inferior é a maior enquanto a superior a menor, para que na
crista o ligamento interarticular se insira.
Colo: é a porção achatada do osso, sendo que sua face anterior é achatada e
lisa enquanto a posterior é áspera servindo de inserção ao Ligamento do Colo. Seu
Bordo Superior apresenta uma crista para a inserção do Ligamento Costotransverso
Anterior ,e seu Bordo Inferior possui a característica de ser arredondado. Já na Face
Posterior apresenta o Tubérculo com porção articular e não articular.
Corpo: é composto por face interna e externa e dois bordos (superior e inferior),
tendo como característica ser delgado e chato.
´´´´
Imagem 5: Arcabouço Ósseo do tórax, demonstrando a posição das costelas
As cartilagens costais são compostas por cartilagem hialina, o que permite certo
grau de movimento para a respiração, no sentido latero-lateral quanto no sentido
antero-posterior (se não existisse esse tipo de cartilagem, a única movimentação que
nosso pulmão poderia fazer seria no sentido crânio-caudal).
Faces:
Face Anterior: tem forma convexa com sua face para cima e adiante.
Face Posterior: tem forma côncava com sua face para trás e ara baixo.
Bordos:
Extremidades:
Mecanismos geradores de
hipóxia Causas
Hipovolemia Sangramento
Alteração na relação ventilação–
perfusão Contusão, hematoma, colapso alveolar etc.
Alterações pressóricas na cavidade Pneumotórax hipertensivo, Pneumotórax
torácica aberto, hemotórax, etc.
Como dito anteriormente, os traumas torácicos são lesões no peito que podem
ser resultantes de traumas fechados ou penetrantes.
Ruptura aórtica;
Lesão cardíaca fechada;
Tamponamento cardíaco;
Tórax instável;
Hemotórax;
Pneumotórax;
Contusão pulmonar.
A respiração pode ser comprometida tanto por lesão direta nos pulmões (contusão
pulmonar e ruptura traqueobrônquica) ou nas vias respiratórias (hemotórax,
pneumotórax e tórax instável), quanto por mecanismos alterados da respiração.
Por este motivo, o atendimento à vítima de trauma deve seguir regras e orientações
de maneira que o diagnóstico seja rápido e ordenado, com tratamento igualmente
apropriado.
Nem todos os líquidos que devem ser drenados, os líquidos límpidos e estéreis
podem ser realizadas punções, no entanto colecções purulentas e o sangue
(hemotórax), implicam obrigatoriamente na realização de drenagem, independente do
seu volume, com o intuito de conter tanto o quadro infeccioso como para prevenção de
complicações, relacionadas com a irritação e consequente espessamento pleural, com
possível encarceramento pulmonar no futuro. Outros líquidos que devem ser drenados
são: a linfa (quilotórax), e os derrames neoplásicos (PERFEITO, 1998).
Com relação as contraindicações ao procedimento, são poucas de causa
absoluta, entretanto as relativas compreendem as desordens de coagulação como o
aumento do tempo de protrombina (TP), tempo de tromboplastina parcial (TTP), ou
trombocitopenia, que devem ser corrigidas anteriormente a drenagem (SOUZA;
MOZACHI, 2007).
Essas lesões podem ser causadas por traumas penetrantes, ou seja, quando há
perfuração e rompimento da pele; ou traumas contusos, termo usado quando não há
laceração.
Essa classificação já indica se o trauma foi aberto ou fechado. Cada lesão exige uma
terapia específica para a melhora do paciente e evolução positiva do seu quadro médico-
hospitalar.
A fractura de costela constitui o tipo mais comum de trauma torácico, ela ocorre
quando uma pressão é aplicada sobre a costela com força suficiente para romper a sua
resistência tensil, neste momento a ponta quebrada da costela pode perfurar as
estruturas adjacentes como o pulmão e lesá-lo. O local mais acometido é em nível das
costelas 3 a 8, por estas serem mais finas, longas e pouco protegidas. As lesões
associadas incluem contusão pulmonar, laceração de artéria e/ou veias intercostais
que podem gerar hemotórax, pneumotórax, hemotórax e hematomas de parede
torácica ou ao nível de alvéolos (MCSWAIN, FRAME, SALOMONE, 2012).
Smeltezer & Bare (2009) complementam que a maioria das fraturas de costela
evoluem para tratamento conservador caso não haja complicações ao quadro, e citam
como sintomatologia a presença de dor intensa, hipersensibilidade puntiforme,
espasmo muscular sobre a área fraturada que se agrava com a tosse, respiração
superficial. Sobre este último sintoma eles comentam que na tentativa de imobilização
do tórax para reduzir a dor o paciente passa a respirar de forma superficial, evitando
suspiros, respiração profunda, tosse, resultando em ventilação diminuída, atelectasia,
pneumonite e hipoxemia.
Porém o hemotórax é mais comum nas feridas penetrantes do que nas lesões
não penetrantes do tórax. E nos casos de hemorragias severas ocorrem choques
hipovolêmicos e dificuldade respiratória devido a compressão do pulmão no lado
afetado (WILKINSON; SKINNER, 2000).
2.3. OBSERVAÇÃO:
Segundo Cervo e Bervian (2002 apud Oliveira, 2011, p. 37), observar é aplicar
atentamente os sentidos físicos a um amplo objecto, para dele adquirir um
conhecimento claro e preciso.
A observação também é considerada uma colecta de dados para conseguir
informações sob determinados aspectos da realidade. Ela ajuda o pesquisador a
identificar e obter provas a respeito de objectivos sobre os quais os indivíduos não têm
consciência, mas que orientam seu comportamento (Marconi & Lakatos, 1996 apud
OLIVEIRA, 2011, p. 38).
Na observação participante, o observador entra em contacto com o grupo, a
comunidade ou a realidade estudada, porém, envolve-se, se integra a ela; permanece
dentro. O observador presencia o fato, e participa dele (Marconi & Lakatos, 1996 apud
OLIVEIRA, 2011, p. 39).
Efetuou-se 1 observação participante, nos dias (27-11-2022).
III CAPÍTULO ESTUDO DE CASO
HISTÓRICO DE ENFERMAGEM
EXAME FÌSICO:
Sinais vitais :
Intervenção de Enfermagem:
Repouso no leito
Sinais vitais de 6/6 horas
Dieta livre
Intervenção Médica: