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INSTITUTO TÉCNICO PRIVADO KAFUXI

II CICLO SECUNDÁRIO GERAL E TÉCNICO PROFISSIONAL DE SAÚDE


AVENIDA DR. ANTÓNIO A. NETO-VILA DAS ACÁCIAS - BENGUELA

TRABALHO DE FIM DE CURSO PARA OBTENÇÃO DE


TÍTULO DE TÉCNICO DE ENFERMAGEM 2019-2024

TEMA:

CUIDADOS DE ENFERMAGEM AO PACIENTE COM


TRAUMA NO TÓRAX
AUTORES:
 TERESA LUCIANA
 TERESA KATENGUE
 ROSA NEUSA NGANDAVITA
 ROSA GARCIA

Professor Orientador
_____________________________
Zacarias kayunga

Presidente de Jurado
_____________________________

Membro da Mesa
_____________________________

Data da defesa _____/______/_____

Nota da Defesa ________________

Benguela, ______/_______/________

2
DEDICATÓRIA

Aos nossos familiares, de modo particular, pelo grande apoio prestado,


conselhos e apreços nos momentos mais difíceis do percurso académico.

III3
AGRADECIMENTOS
Aos nossos pais, pelo incentivo e por todo o amor que nos deram, além da
educação, ensinamentos e todo apoio. Mas principalmente a nossa querida mãe que
nunca me deixou desistir, desanimar, que me deu alguns puxões de orelha quando não
me dedicava o suficiente nos estudos e que sonhou em me ver formada e esse sonho
vou realizar para ela e por ela também.
A esta Instituição, e todo seu corpo docente, além da direcção e psicologia que
nos proporcionaram as condições necessárias para que nos alcançássemos os nossos
objectivos. Ao nosso orientador Zacarias Kayunga, por todo o tempo que dedicou a
nos ajudar durante o processo de realização deste trabalho.
E enfim, a todos que contribuíram para a realização deste trabalho, seja de
forma directa ou indirecta, fica registado aqui, o nosso muito obrigado

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IV
RESUMO

Atendendo ao facto de actualmente se tratar de um problema relevante, o presente


trabalho tem como objectivo analisar os cuidado de enfermagem ao doente com trauma
no tórax, o problema de investigação é como melhorar os cuidado de enfermagem ao
doente com trauma no tórax? Sendo o trauma definido como lesão física de
intensidade variada, causada por ação violenta, de natureza física ou química, externa
ao organismo, podendo ser intencional ou não intencional. Sua relevância
epidemiológica e social está atrelada com aos seus altos índices de morte no país, pois
suas principais por acidentes de trânsito, violência e agressão física, considerado como
agravos à saúde pública. Este trabalho foi realizado por meio da abordagem qualitativa,
através de revisão bibliográfica.

Palavra chave: cuidados, enfermagem, pacientes, trauma, tórax.

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ABSTRAT

Given the fact that this is currently a relevant problem, the present work aims to analyze
nursing care for patients with chest trauma. The research problem is how to improve
nursing care for patients with chest trauma? Trauma is defined as a physical injury or
injury of varying intensity, caused by violent action, of a physical or chemical nature,
external to the body, and may be intentional or unintentional. Its epidemiological and
social relevance is related to its high death rates in the country, mainly due to traffic
accidents, violence and physical aggression, considered serious to public health. This
work was carried out using a qualitative approach, through a bibliographic review.

Keyword: care, nursing, patients, trauma, chest.

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SIGLAS
LAF …………………………………………………………………. Lesoes por arma de fogo

LAB …………………………………………………………………... lesoes por arma branca

AAM………………………………………………………………….. Acidente Automobilistico

LT…………………………………………………….……….………………Lesões Toráxicas

OMS …………………………………………………….……Organização Mundial de Saúde

CP………………………………………………………………..……….Contusão Pulmonar

LD…………………………………………………………………………Lesão Diafragmática

SAVT…………………………..………………,,,…..Suporte Avançado de Vida em Trauma

HT…………………………………………….………………………………..Hipóxia Tecidual

MV……………………………………………….…………………………..Murmurio Vesicular

PH……………………………………………….…………………Pneumotórax Hipertensivo

LTB……………………………………………………………..Laceração Traqueobrônquica

APP……………………………….……………………..Antecedentes Patologicos pessoais

APF ………………………………………………..…….Antecedente patologicos familiares

P.P :…………………………………..…………….…………………. Pesqusa de Plasmodio

N.O.P , ……………………………….……………………….. Não se Observou Plasmodio

HB…………………………………………………………………………………..Hemoglobina

T.A……………………………………………………………………………… Tensao Arterial

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ÍNDICE
DEDICATÓRIA................................................................................................................III
AGRADECIMENTOS......................................................................................................IV
RESUMO......................................................................................................................... 5
ABSTRAT........................................................................................................................ 6
SIGLAS............................................................................................................................ 7
INTRODUÇÃO...............................................................................................................10
JUSTIFICATIVA..........................................................................................................10
PROBLEMA DE INVESTIGAÇÃO..............................................................................10
HIPÓTESES............................................................................................................... 11
OBJECTIVO DO ESTUDO.........................................................................................11
OBJECTIVO GERAL:..............................................................................................11
OBJETIVOS ESPECÍFICOS:..................................................................................11
CAPITULO I – FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA............................................................12
1.1. CONCEITOS.....................................................................................................13
1.2. ANATOMIA DO SISTEMA RESPIRATÓRIO....................................................13
 FOSSAS NASAIS.............................................................................................13
 FARINGE..........................................................................................................14
 LARINGE.......................................................................................................... 14
 TRAQUEIA........................................................................................................14
 BRÔNQUIOS....................................................................................................14
 BRONQUÍOLOS............................................................................................... 14
 ALVÉOLOS.......................................................................................................15
 PULMÕES........................................................................................................ 15
1.3. FUNÇÃO DO SISTEMA RESPIRATÓRIO........................................................15
1.4. ETIOLOGIA E FISIOPATOLOGIA DO TRAUMA DO TÓRAX..........................16
1.5. MECANISMOS GERADORES DE HIPÓXIA TECIDUAL NO TRAUMA
TORÁCICO E SUAS RESPECTIVAS CAUSAS.........................................................17
1.6. MANIFESTAÇÕES CLINICAS DO TRAUMA DO TORAX................................17
1.7. QUADRO DE EXEMPLOS DE SINAIS E SINTOMAS DAS PRINCIPAIS
LESÕES TRAUMÁTICAS...........................................................................................18
1.7.1. DIAGNOSTICO............................................................................................. 19
8
1.7.2 AVALIAÇÃO CLÍNICA....................................................................................20
1.7.3. EXAMES DE IMAGEM..................................................................................20
1.7.4. EXAMES LABORATORIAIS E OUTROS TESTES.......................................21
1.8. TRATAMENTO................................................................................................. 21
1.9. ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM..................................................................22
1.10. SUGESTÕES................................................................................................ 23
CAPÍTULO II- METODOLOGIA, ANALISE E DISCUSSÃO DE DADOS.....................24
2.1. TIPOS DE ESTUDO...........................................................................................25
2.1.1. MÉTODO DESCRITIVO...................................................................................25
2.1.2. MÉTODO BIBLIOGRÁFICO.............................................................................25
2.1.3. PESQUISA QUALITATIVA,..............................................................................25
2.2. POPULAÇÃO E AMOSTRA................................................................................26
2.3. INSTRUMENTOS DE RECOLHA DE DADOS....................................................26
2.3. OBSERVAÇÃO:...................................................................................................26
III CAPÍTULO ESTUDO DE CASO...............................................................................28
3.1. HISTÓRICO DE ENFERMAGEM........................................................................29
3.2. EXAME FÌSICO................................................................................................... 29
3.3. MEMBROS INFERIORES SEM EDEMA:............................................................30
3.4. SINAIS VITAIS:....................................................................................................30
3.5. INTERVENÇÃO DE ENFERMAGEM:.................................................................30
3.6. INTERVENÇÃO MÉDICA:...................................................................................30
CONCLUSÃO................................................................................................................31
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS..............................................................................32

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INTRODUÇÃO
A enfermagem desempenha um papel fundamental no cuidado integral ao
doente com trauma no tórax, uma vez que é responsável por proporcionar assistência
específica, humanizada e segura para promover a recuperação e prevenir

complicações nesse contexto de saúde tão delicado. Diante disso o trauma continua a
ser a principal causa de morte na faixa etária abaixo dos quarenta anos. Nas séries
americanas, são relatadas anualmente até 140.000 mortes devido a trauma . Lesões
torácicas ocorrem após mecanismos contundentes ou penetrantes e são a causa
primária ou fator contribuinte em mais de 75% das mortes por trauma . A grande
maioria dos casos de trauma torácico pode ser controlada com manobras simples
como a pleurostomia; mas 10% a 15% dos pacientes com trauma torácico necessitarão
de resolução cirúrgica . Em acidentes automobilísticos, 45 a 50% dos motoristas sem
cinto de segurança apresentam lesões no peito.

JUSTIFICATIVA
A justificativa para este trabalho reside no fato de que o enfermeiro exerce papel
essencial durante a assistência pré-hospitalar, devendo ter amplo conhecimento
técnico-científico, da biomecânica do trauma, além de raciocínio lógico, realizando uma
avaliação sequencial e sistematizada em tempo hábil, a fim de identificar e conter os
agravos e risco iminente de morte, conduzindo o paciente ao atendimento hospitalar.

PROBLEMA DE INVESTIGAÇÃO

Como melhorar os cuidado de enfermagem ao doente com trauma no tórax?

10
HIPÓTESES

Pressupondo do problema de investigação criou-se as seguintes hipóteses:


 A criação e implementação de protocolos específicos para o tratamento de
trauma torácico podem melhorar a eficiência e a eficácia dos cuidados de
enfermagem.
 Oferecer treinamentos avançado em técnicas específicas de cuidados para
enfermeiros pode melhorar a resposta imediata e a qualidade do atendimento a
pacientes com trauma torácico.

OBJECTIVO DO ESTUDO
Em um contexto de pesquisa objectivos são metas ou propósitos específicos que
um estudo visa alcançar, no entanto, segundo Kerlinger (1980): Ele define os objetivos
como "declarações precisas e claras do que o investigador pretende alcançar ao
terminar o estudo". Ou seja, são as metas específicas que orientam a pesquisa e
indicam o que o pesquisador espera alcançar ao final do estudo.

Para a realização deste estudo elaborou-se os seguintes objectivos:

OBJECTIVO GERAL:
 Analisar os cuidados de enfermagem ao doente com trauma no tórax.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
 Apresentar teoricamente os conceitos que darão sustentabilidade sobre os
cuidados de enfermagem ao doente com trauma no tórax;
 Descrever os cuidados de enfermagem ao doente com trauma no tórax;

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CAPITULO I – FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

12
1.1. CONCEITOS

Assistência é a intervenção ou socorro prestado em alguém com dificuldades.

Enfermagem: é uma profissão essencial nos serviços de saúde, que utiliza não
só conhecimento específicos ou relacionado a ária de saúde, mas também integra e
aplica os conhecimentos derivados de outras árias como sendo as ciências sociais,
comportamentais, naturais e humana. Para AMARAL, F; RAMOS (2006)

Paciente: é uma pessoa que está sendo cuidada por um médico, enfermeiro ou
cirurgião-dentista. CURITIBA (2004)

Cuidado: Atenção, aplicação a alguma coisa: trabalho feito com muito cuidado.
Precaução, cautela, diligência, desvelo, Inquietação de espírito, preocupação e
preparação psicológica ao paciente, explicando os procedimentos a serem realizados
antes e depois da cirurgia. Segundo ALVES, C. (2006)

Hospital: é o estabelecimento destinado ao diagnóstico e ao tratamento de doentes,


onde se pratica também a investigação e o ensino. Segundo PORTELA (2000)

1.2. ANATOMIA DO SISTEMA RESPIRATÓRIO

O sistema respiratório é o sistema do corpo humano responsável pela captação


de oxigénio atmosférico e a liberação do gás carbónico para fora do nosso corpo. Esse
sistema é constituído pela porção condutora e pela porção respiratória. A porção
condutora é constituída por fossas nasais, faringe, laringe, traqueia, brônquios e
bronquíolos, enquanto a porção respiratória é constituída pelos bronquíolos
respiratórios, ductos alveolares e alvéolos. É nos alvéolos que as trocas gasosas são
realizadas.

 FOSSAS NASAIS
O ar entra no sistema respiratório pelas fossas nasais. Nessa região, encontram-
se pelos e muco, os quais funcionam como uma barreira de proteção contra a entrada
de partículas e micro-organismos nas vias respiratórias.

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 FARINGE
Após passar pelas fossas nasais, o ar segue em direção à faringe, um órgão
comum ao sistema respiratório e ao digestório. É devido a essa comunicação que
somos capazes de respirar também pela boca.

 LARINGE
A laringe é um órgão em formato de tubo que liga a faringe à traqueia.

Estendendo-se da laringe em direcção à faringe, está um prolongamento


chamado de epiglote. Quando o alimento é engolido, a laringe se move de modo que a
epiglote tampe a entrada da traqueia, impedindo que o alimento siga em direção ao
sistema respiratório e permaneça no sistema digestório.

 TRAQUEIA
A traqueia é um tubo localizado logo após a laringe, a traqueia se ramifica,
originando dois brônquios.

 BRÔNQUIOS
A traqueia se ramifica em dois brônquios, os quais penetram, cada um em um
dos pulmões, por meio do hilo. Esses brônquios recebem a denominação brônquios
primários.

Os brônquios primários se ramificam e dão origem a três brônquios no pulmão


direito e dois no pulmão esquerdo. Esses brônquios são denominados brônquios
secundários ou lobares. Eles se dividem em brônquios terciários ou segmentares, os
quais continuam a se ramificar até se tornarem ramos finos chamados de bronquíolos.

 BRONQUÍOLOS
Os bronquíolos são segmentos intralobulares que possuem um diâmetro de
cerca de 1 mm. O bronquíolo respiratório se abre em ductos alveolares, os quais
terminam em alvéolos.

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 ALVÉOLOS
Os alvéolos estão localizados ao final do ducto alveolar, o qual pode terminar em
um alvéolo único ou em um saco alveolar, formado por vários alvéolos. Nos alvéolos, o
oxigénio presente no ar passa para o sangue dos capilares, e o gás carbónico presente
no sangue difunde-se para o interior do alvéolo. Cada pulmão humano apresenta
milhões de alvéolos, que garantem uma grande área de superfície.

 PULMÕES
Os pulmões são dois órgãos importantes do sistema respiratório. Eles possuem
o formato de cone e apresentam uma consistência esponjosa, sendo ela resultado da
presença dos alvéolos pulmonares, os quais formam a maior parte do parênquima
pulmonar. Os pulmões são divididos por fissuras. No pulmão direito, observa-se a
presença das fissuras oblíqua e horizontal, as quais o dividem em lobos superior,
médio e inferior. No pulmão esquerdo, por sua vez, há apenas uma fissura oblíqua, que
o divide em lobos superior e inferior. Os brônquios e artérias pulmonares entram no
pulmão por meio do hilo. Os pulmões são envolvidos pela pleura, formada por dois
folhetos, o parietal e o visceral.

Para garantir a entrada e saída de ar dos pulmões, temos dois mecanismos


importantes: a inspiração e expiração. A inspiração faz com que o ar entre em nosso
sistema respiratório, enquanto a expiração promove a saída de ar dos pulmões.

1.3. FUNÇÃO DO SISTEMA RESPIRATÓRIO


O sistema respiratório é um sistema do corpo humano responsável pela
absorção de oxigénio e a liberação do gás carbónico. O ar é levado até os pulmões por
meio da porção condutora do sistema respiratório. Quando o ar chega até os alvéolos,
ocorre o processo de trocas gasosas. O oxigénio presente no ar passa para o sangue e
o gás carbónico se difunde na direcção oposta. O oxigénio que passa para o sangue
será levado para as diferentes células do organismo, nas quais ele será utilizado no
processo de respiração celular.

15
1.4. ETIOLOGIA E FISIOPATOLOGIA DO TRAUMA DO TÓRAX
O trauma torácico pode ser causado por traumas contusos (acidentes
automobilísticos, quedas e impactos em geral), penetrantes (lesões por arma de fogo
ou arma branca) ou pela associação dos anteriores (por exemplo, acidente
automobilístico com contusão e lesão penetrante associadas).

O pneumotórax é o trauma torácico caracterizado pelo acúmulo de ar no espaço


pleural e pode ser classificado como simples, traumático ou aberto e hipertensivo. No
primeiro caso, o ar penetra o espaço pleural através da ruptura de uma bolha ou fistula
bronco pleural, caracterizando o pneumotórax simples (SMELTEZER & BARE, 2009).

No pneumotórax aberto o pulmão afectado colaba à medida que a separação


das pleuras se expande através do aumento da pressão no espaço pleural e
geralmente está associado ao hemotórax (MCSWAIN, FRAME, SALOMONE, 2012).

O pneumotórax hipertensivo caracteriza-se pelo recrutamento do ar a cada


inspiração na cavidade torácica por não haver passagens aéreas ou aberturas no tórax,
ocorrendo um efeito de válvula unidireccional, aumentando a pressão positiva no
espaço pleural afectado (SMELTEZER & BARE 2009).

O hemotórax é objectivamente definido como a presença de sangue na cavidade


pleural. De acordo com Souza e Mozachi (2007) as principais causas incluem: trauma
torácico aberto ou fechado, iatrogênico, perfuração de veias centrais durante a
instalação de cateteres, lesões de aorta durante arteriografias, após toracocentese,
biopsia pleural ou aspirado pulmonar transcutâneo, dentre outras.

Porém o hemotórax é mais comum nas feridas penetrantes do que nas lesões
não penetrantes do tórax. E nos casos de hemorragias severas ocorrem choques
hipovolêmicos e dificuldade respiratória devido a compressão do pulmão no lado
afectado (WILKINSON; SKINNER, 2000).

Pode haver contusão miocárdica e ruptura da parede do coração produzindo


tamponamento cardíaco (MCSWAIN, FRAME, SALOMONE, 2012).

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O tamponamento cardíaco ocorre quando o sangue entra no espaço pericárdico
através do rompimento por trauma fechado ou penetrante ao coração, porém é mais
frequente nos ferimentos penetrantes. (SMELTEZER & BARE, 2009).

A fisiopatologia do trauma torácico está relacionada com três alterações básicas:


a hipóxia, a hipercarbia e a acidose.

A hipóxia tecidual(HT) é definida como a oferta inadequada de O2 aos tecidos. A


hipovolemia é condição associada à hipóxia, não só no trauma torácico, mas em
qualquer tipo de trauma que origine sangramento importante. Entretanto, o trauma
torácico pode ainda gerar ou mesmo agravar a hipóxia tecidual por outros dois factores:
a alteração na relação ventilação–perfusão ou pela alteração nas relações pressóricas
dentro da cavidade torácica.

1.5. MECANISMOS GERADORES DE HIPÓXIA TECIDUAL NO


TRAUMA TORÁCICO E SUAS RESPECTIVAS CAUSAS
Mecanismos geradores de hipóxia Causas
Hipovolemia Sangramento
Alteração na relação ventilação– Contusão, hematoma, colapso alveolar
perfusão etc.
Alterações pressóricas na cavidade Pneumotórax hipertensivo, Pneumotórax
torácica aberto, hemotórax, etc.

1.6. MANIFESTAÇÕES CLINICAS DO TRAUMA DO TORAX


Os sintomas são dor, que geralmente piora com a respiração se houver lesão na
parede torácica e, às vezes, falta de ar.

Achados comuns são dor à palpação do tórax, equimoses e desconforto


respiratório; pode ocorrer hipotensão ou choque.

Pode haver distensão da veia jugular no pneumotórax hipertensivo ou


no tamponamento cardíaco se os pacientes tiverem volume intravascular suficiente.

17
A diminuição dos sons respiratórios pode resultar de pneumotórax
ou hemotórax; a percussão ao longo das regiões atingidas é abafada no hemotórax e
hipertimpânica no pneumotórax.

Pode haver desvio da traqueia para lado do pneumotórax hipertensivo.

No tórax instável, um segmento da parede torácica move-se de modo paradoxal,


isto é, na direção oposta do restante da parede torácica (para fora durante a expiração
e para dentro durante a inspiração).

O enfisema subcutâneo provoca crepitação ou ruído quando palpado. O


achados podem estar localizados em uma pequena área ou envolver grande parte da
parede torácica e/ou estender-se até a região cervical..

1.7. QUADRO DE EXEMPLOS DE SINAIS E SINTOMAS DAS


PRINCIPAIS LESÕES TRAUMÁTICAS

LESÃO SINAIS E SINTOMAS


Dispnéia; estridor; sinais de
Obstrução da via aérea
hipoxemia;
Dispnéia; taquipnéia; redução ou
ausência de MV, hipertimpanismo e
Pneumotórax hipertensivo redução da expansão torácica do lado
acometido; desvio traqueal, sinais de
choque
Dispnéia, lesão extensa de parede
Pneumotórax aberto
torácica
Dispnéia, dor torácica, crepitação de
Tórax instável arcos, movimento paradoxal; sinais de
hipoxemia
Choque hipovolêmico; redução ou
hemotórax maciço ausência de MV; macicez à percussão

18
Hipotensão arterial; turgência jugular;
abafamento de bulhas; pulso paradoxal e
Tamponamento cardíaco
sinal de Kussmaul (não presentes se
choque hipovolêmico associado)
Dispnéia, dor torácica; redução ou
ausência de MV, hipertimpanismo e
Pneumotórax simples
redução da expansão torácica do lado
acometido
Dispnéia; redução ou ausência de
hemotórax MV, macicez à percussão do lado
acometido
Dispnéia; sinais de hipoxemia, sinais
Contusão pulmonar
de trauma violento à parede torácica
Dispnéia; enfisema de subcutâneo,
Laceração traqueobrônquica enfisema de mediastino; estridor; sinais de
hipoxemia
Arritmias, sinais de trauma contuso
Traumatismo contuso do coração
violento ao pré-córdio
Dispnéia, redução de MV, ausculta de
Ruptura traumática de diafragma
ruídos hidroaéreos no tórax

1.7.1. DIAGNOSTICO
 Avaliação clínica
 Radiografia de tórax
 Exames de imagem, eventualmente (p. ex., TC, ultrassonografia, estudos por
imagem da aorta)

1.7.2 AVALIAÇÃO CLÍNICA


Cinco condições põem a vida em risco imediatamente e são rapidamente
corrigíveis:
 Hemotórax maciço;

19
 Pneumotórax hipertensivo;
 Pneumotórax aberto;
 Tórax instável;
 Tamponamento pericardíaco.
O tratamento começam durante a avaliação preliminar e baseiam-se inicialmente
nos achados clínicos. Avaliar a profundidade e simetria da excursão da parede
torácica, auscultar os pulmões e inspeccionar e palpar toda a parede do tórax e região
cervical.
Algumas feridas torácicas penetrantes não devem ser sondadas. No entanto,
sua localização ajuda a prever o risco de lesões. Lesões de alto risco são aquelas
mediais aos mamilos ou às escápulas e aquelas que atravessam o tórax de um lado a
outro (isto é, entram em um hemitórax e saem no outro). Essas lesões podem
comprometer o hilo ou grandes vasos, coração, árvore traqueobrônquica ou,
raramente, esófago.
Pacientes com sintomas de obstrução parcial ou completa das vias respiratórias após
trauma fechado devem ser imediatamente entubados para controlar a respiração.

1.7.3. EXAMES DE IMAGEM


Os exames de imagem são tipicamente realizados em pacientes com trauma
torácico significativo. Radiografia de tórax é praticamente sempre realizada. Os
resultados geralmente são diagnósticos de determinadas lesões (p. ex., pneumotórax,
hemotórax ou contusão pulmonar moderada ou grave, fratura de clavícula, algumas
fraturas de arcos costais) e sugestivo de outras (p. ex., ruptura da aorta, ruptura do
diafragma). Mas os achados podem evoluir em horas (p. ex., na CP e na LD).

1.7.4. EXAMES LABORATORIAIS E OUTROS TESTES


Costuma-se fazer hemograma completo, mas seu valor é principalmente como
uma referência inicial para a detecção de alguma hemorragia em curso. Resultados
da gasometria arterial ajudam a monitorar os pacientes com hipóxia ou desconforto
respiratório.

20
1.8. TRATAMENTO
O objectivo do tratamento baseia-se na restauração e manutenção do sistema
cardio pulmonar. Após a avaliação dos pulsos periféricos é inserido acesso venoso
calibroso, cateterismo vesical de demora para monitorar débito urinário, sondagem
nasogástrica em sinfonagem para evitar aspiração, minimizando o extravasamento de
conteúdo gástrico e descomprimindo o trato gastrointestinal (SMELTEZER & BARE,
2009).

Lesões que representam risco de vida imediato são tratadas à beira do leito no
momento do diagnóstico:

 Desconforto respiratório e suspeita de PH;


 Descompressão por punção;
 Desconforto respiratório ou choque com diminuição dos sons respiratórios e
suspeita de hemotórax: toracostomia com dreno;
 Desconforto respiratório com suspeita de pneumotórax aberto: curativo
parcialmente oclusivo seguido de toracostomia com dreno;
 Desconforto respiratório com suspeita de tórax instável: ventilação mecânica;
 Choque com suspeita de tamponamento cardíaco: pericardiocentese;
 Suspeita de choque hipovolêmico: reanimação hídrica.

1.9. ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM


É sabido que o trauma se tornou um problema de saúde pública, com números
crescentes nos acidentes e violência urbana. Segundo o Ministério da Saúde, no ano
de 2016, o número de vítimas em estado grave hospitalizadas por acidentes de trânsito
chegou a mais de 200.000 (BRASIL, 2017).
Diante desse cenário, viu-se a necessidade de aprimorar os serviços de
atendimento pré-hospitalar com a adoção de protocolos e aperfeiçoamento dos

21
profissionais envolvidos no atendimento às vítimas. A normatização e funcionamento
dos serviços de APH móvel no Brasil ocorreu somente no ano de 2002, lançando o
primeiro regulamento a respeito de temas, conteúdos, carga horária, e capacitação
específica de enfermeiros em APH (GENTIL; RAMOS; WHITAKER, 2008).
A vítima de trauma torácico deve contemplar todos os passos do atendimento ao
politraumatizado. A sistematização proposta pelo ATLS do Colégio Americano de Cirurgiões é
®

de fundamental importância, pois garante pronto diagnóstico e tratamento com um ganho de


tempo fundamental (tabela 2).

Tabela de Sistematização proposta pelo ATLS® no atendimento ao politraumatizado


A (Airway) Manutenção de vias aéreas pérvias e controle cervical
B (Breathing) Avaliação e manutenção da respiração e mecânica ventilatória
C (Circulation) Manutenção da circulação e controle da hemorragia
D (Disability) Avaliação do estado neurológico
Exposição do paciente (retirada das roupas) e controle do
E (Exposure) ambiente (por exemplo, evitar hipotermia)

De acordo com Adão e Santos (2012), o enfermeiro, juntamente com a equipe, é


responsável pela assistência, que tem como meta a reanimação e a estabilização do
paciente no local da ocorrência e durante o transporte para unidade de atendimento
fixo. Desse modo, é possível caracterizar a atuação do enfermeiro , por meio da
avaliação das necessidades das vítimas, das definições de prioridades, das
intervenções, e reavaliação durante todo o atendimento e remoção do doente até o
tratamento definitivo.
Ainda segundo Adão e Santos (2012), o uso de protocolos no atendimento pré-
hospitalar torna-se imprescindível, já que permite ao enfermeiro, juntamente com a
equipe, actuar com maior grau de dependência e interdependência, gerando
optimização da assistência prestada. Para tanto, é preciso que nesses protocolos
hajam acções que visem a estabilização nos quadros de distúrbios circulatórios,
respiratórios, neurológicos, seguidos de imobilização e transporte ágil e seguro para o
centro de referência adequado.

22
1.10. SUGESTÕES
Em conformidade as conclusões propuseram-se as seguintes sugestões:

 Em colaboração com o sector de saúde pública, comunicação social e outros


órgãos afins, massificar a informação com vista a evitar os acidentes.
 Sendo os traumas causas complexa, incapacitante de forma agressivas, o
pessoal de enfermagem deve investir em treinamento constante com vista a
favorecer um atendimento de qualidade ao utente traumatizado
 Ao enfermeiro cabe educar os pacientes para que eles obtenham conhecimento sobre
sua condição e os riscos a saúde, incentivando a aceitação da doença e a
implementação das medidas de autocontrolo, tais como:

- Aos Condutores de Automóveis (Carros) Não beber enquanto conduzir e usar


sempre o sinto de segurança.

- Aos motoqueiros, usar sempre o capacete para evitar traumas cefálicos.

- Aos Peões, Respeitar a Ordem dos semáforos.

- Evitar estar em ambientes propícios para sofrer traumas.

 Finalmente, queremos também sugerir ao público leitor para que ao tomarem contacto
com esta brochura, aperfeiçoem-na, visto que uma obra é sempre inacabada.

23
CAPÍTULO II- METODOLOGIA, ANALISE E DISCUSSÃO DE
DADOS

24
2.1. TIPOS DE ESTUDO
Sendo esta investigação científica um processo onde pretende-se investigar e
descrever a abordagem integrada ao cuidados de enfermagem ao paciente com
trauma no tórax. Caso clínico no Hospital Geral da Baia farta...

2.1.1. MÉTODO DESCRITIVO


Reto e Nunes (1999), consiste em identificar os principais factores ou variáveis
que existem numa dada situação ou comportamento. Para a nossa pesquisa serviu
para descrever os factores predisponentes sobre os cuidados o trauma no tórax.

2.1.2. MÉTODO BIBLIOGRÁFICO


Segundo Marconi e Lakatos (2007), quando elaborada a partir de material já
publicado, constituído principalmente de: livros, revistas, artigos científicos,
monografias, internet.

2.1.3. PESQUISA QUALITATIVA,


Definida por Minayo (2001 como citado em Pinto, 2013, p.93) como uma
pesquisa que responde a questões muito particulares e se preocupa, nas ciências
sociais, com um nível de realidade que não pode ser quantificado.
Esse tipo de método, além de permitir desvelar processos sociais ainda pouco
conhecidos, referentes a grupos particulares, propicia a criação de novas abordagens,
revisão e criação de novos conceitos e categorias durante a investigação (Turato, 2005
apud PINTO, 2013, p. 93).
Para Mattar (2001 apud Oliveira, 2011, p. 25), a pesquisa quantitativa busca a
validação das hipóteses mediante a utilização de dados estruturados, estatísticos, com
análise de um grande número de casos representativos, recomendando um curso final
da acção. Ela quantifica os dados e generaliza os resultados da amostra para os
interessados.
A modalidade de pesquisa quali-quantitativa “interpreta as informações
quantitativas por meio de símbolos numéricos e os dados qualitativos mediante a

25
observação, a interação participativa e a interpretação do discurso dos sujeitos
(semântica)”. (Knechtel, 2014)
Segundo Malhotra (2001 apud Oliveira, 2011, p. 26), “a pesquisa qualitativa
proporciona uma melhor visão e compreensão do contexto do problema, enquanto a
pesquisa quantitativa procura quantificar os dados e aplica alguma forma da análise
estatística”. A pesquisa qualitativa pode ser usada, também, para explicar os resultados
obtidos pela pesquisa quantitativa.

2.2. POPULAÇÃO E AMOSTRA


Entende-se por população ou universo o conjunto constituído por todos os
indivíduos que representam pelo menos uma característica comum, cujo
comportamento interessa analisar/inferir (Pinheiro et al, 2009 como apud WIMA, 2013,
p. 67).
Amostra pode ser definida como um subconjunto, uma parte selecionada da
totalidade de observações abrangidas pela população, através da qual se faz inferência
sobre as características da população (Pestana & Gageiro, 2005; Pinheiro et al, 2009
apud WIMA, 2013, p. 67).
De acordo com estas definições, a população da nossa pesquisa é constituída
pelos Pacientes do HG da Bai Farta, e a amostra foi constituída pelos doentes com
trama de tórax, na qual categorizamos 1 paciente como amostra.

2.3. INSTRUMENTOS DE RECOLHA DE DADOS


De modo a fundamentar a pesquisa, numa primeira fase, explorou-se os dados
secundários existentes (obras, artigos, teses) existentes nas bibliotecas e nas bases de
dados científicas (Scielo). E os outros instrumentos basearam-se em:
 Observação participante.

2.3. OBSERVAÇÃO:
Segundo Cervo e Bervian (2002 apud Oliveira, 2011, p. 37), observar é aplicar
atentamente os sentidos físicos a um amplo objecto, para dele adquirir um
conhecimento claro e preciso.

26
A observação também é considerada uma colecta de dados para conseguir
informações sob determinados aspectos da realidade. Ela ajuda o pesquisador a
identificar e obter provas a respeito de objectivos sobre os quais os indivíduos não têm
consciência, mas que orientam seu comportamento (Marconi & Lakatos, 1996 apud
OLIVEIRA, 2011, p. 38).
Na observação participante, o observador entra em contacto com o grupo, a
comunidade ou a realidade estudada, porém, envolve-se, se integra a ela; permanece
dentro. O observador presencia o fato, e participa dele (Marconi & Lakatos, 1996 apud
OLIVEIRA, 2011, p. 39).
Efectuou-se 1 observação participante, nos dias (27-11-2022).

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III CAPÍTULO ESTUDO DE CASO

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3.1. HISTÓRICO DE ENFERMAGEM
Foi realizada uma recolha de dados de um caso clínico no Hospital Geral da
Baia farta.

Paciente: Paciente DHJC de 24 anos de idade, masculino, natural da Baia,


bairro da Camunda, trabalha como Pedreiro de Profissão, vem ao Banco de Urgência
acompanhado de seus colegas de serviço.

Queixa principal: Dificuldade em respirar, dor intensa que piora ao respirar

História da doença actual: Paciente de raça negra, de procedência urbana, que


aparentava bom estado de saúde quando a mais ou menos horas atrás, quando
durante o seu trabalho desequilibrou se do Andaime e caiu ao solo, posteriormente um
bloco cai do andaime e atingiu no tórax anterior e foi trazido em nossos serviços pelos
seus colegas para melhor seguimento.

Condições de Moradia: Casa com 2 compartimento, sendo 1 um quarto


dormitório e um quadro de banho.

APP: Não refere.

APF: Não refere.

Nega reacções alérgicas bem como medicamentos, traumatismo e


hemotransfusão.

3.2. EXAME FÌSICO


Estado geral, mucosa normocorada, esclerotic anicterica

Sistema Cardiovascular: Tons cardíacos rítmicos, hiperfonetico e sem sopro

Sistema Respiratrio: Tórax assimétrico, dispneico, com equimose e com redução


do murmúrio vesicular, diminuição da expansibilidade torácica, com aumento do
volume e dor palpação do hemitorax direito e timpanismo a percussão.

Sistema Digestivo: Abdómen plano segue os movimentos respiratório, ausência


de massa palpável .
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3.3. MEMBROS INFERIORES SEM EDEMA:
Sistema nervoso: Desperta, face ansiosa, orientada em tempo , espaço e
pessoa.

Exame Laboratoriais: P.P : N.O.P , HB: 12g/dl

Raio x simples do tórax: Revela radiotransparencia no hemitorax direito

3.4. SINAIS VITAIS:


 T.A: 128/74 mmhg
 Pulso:110b/min
 Respiração: 34c/min

Hipótese Diagnostica: Trauma fechado do tórax do tipo Pneumotorax .

3.5. INTERVENÇÃO DE ENFERMAGEM:


 Repouso no leito
 Sinais vitais de 6/6 horas
 Dieta livre

3.6. INTERVENÇÃO MÉDICA:


 Oxigeno terapia 8l/min
 Dipirona (2,5g/5ml) 2,5 ml IM 8/8h
 Toracocentese com agulha e inserir um dreno torácico conectado um
sistema de selo de agua.

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CONCLUSÃO
Portanto depois de uma pragmática pesquisa concluímos que Trauma
Torácico é qualquer lesão física que ocorre no peito (incluindo costelas, coração e
pulmões) podendo levar à morte. Ele é responsável por 25% de todas as lesões
traumáticas.

Para prestar o atendimento com excelência e qualidade o profissional enfrenta


diversas dificuldades, desde informação correcta para o atendimento, bem como
teórico-prático estendendo-se a relacionamento entre a equipe multiprofissional.

Perceber que existem várias etapas que o Socorrista tem que desempenhar para
tentar salvar uma vida:

a) Atendimento das vias aéreas e controle da coluna cervical.


b) Respiração e ventilação.
c) Circulação e sangramento.
d) Incapacidade (avaliação neurológica).
e) Exposição.
Cabe ao profissional de enfermagem juntamente com a equipe que presta
atendimento pré-hospitalar disseminar os dados e trazer a realidade para nossa região
e deste modo organizar palestras, panfletos que orientem melhor a população e quem
chamar para prestar o socorro e como passar os dados, isso pode ser feito também por
outros meios de comunicação em canal aberto.
Por mais que saiba como evitar diversos tipos de trauma relembrar é sempre
importante para toda a população e para a equipe também, desta forma agindo com
responsabilidade social pois muitos traumatismos em vez de melhorar pioram por
causa da falta de cuidados.

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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profissional de enfermagem e outras providências. Brasília (DF). Publicada no
Diário Oficial da União (DOU) em 26.06.86. Seção I - fls. 9.273 a 9.275.
 CIPRIANO, F.G.; DESSOTE, L.U. Drenagem Pleural. Medicina (Ribeirão Preto)
v.44, n.1, p.70-78, 2011. Disponível em: URL:
www.fmrp.usp.br/revista/2011/vol44n1/Simp8_ Drenagem%20Pleural.pdf.
Acesso em: 18 Nov. 2013.
 DATASUS. Classificação Estatística Internacional de Doenças e Problemas
Relacionados à Saúde – CID- 10[Internet]. Brasília, DF: OMS/DATASUS,2013.
Disponível em: http://www2.datasus.gov.br/DATASUS/index. php?area=020.
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 https://www.medicinanet.com.br/conteudos/revisoes/1299/trauma_toracico.htm
 MCSWAIN, N. E.; FRAME, S.; SALOMONE, J. P. PHTLS - Atendimento Pré-
Hospitalar ao Traumatizado. 7ª ed. Elsevier, 2012.
 MENEZES, F.C. et al. Sistema de drenagem torácica e uso de antimicrobianos:
avaliação bacteriológica após troca do frasco colector com seu conteúdo com 12
e 24 horas. Revista do Colégio Brasileiro de Cirurgiões [online]. v.30, n.6, pp.
429-435, 2003 . ISSN 0100-6991. Disponível em: URL:
http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0100-
9912003000600005&script=sci_abstract&tlng= pt. Acesso em: 18 Nov. 2013.
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http://www.sbct.org.br/pdf/livro_virtual/puncao_drenagem_pleural.pdf. Acesso
em: 18 Nov. 2013.
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socorro. 7.ed. Rio de Janeiro: Médica e Científica, 2002.
 PIZZOLATO, Aline Cecília. Construção do registro de enfermagem no
atendimento móvel de urgência em Curitiba. 2015. Dissertação (Mestrado

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Profissional) – Universidade Federal do Paraná, Setor de Ciências da Saúde,
Programa de Pós-Graduação em Enfermagem. 2015. Disponível em: <
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Acesso em: 20 out.2018
 SMELTZER, S.C.; BARE, B.G. Brunner & Suddarth: tratado de enfermagem
medicocirúrgica. 2. vol. 10. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2009.

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