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APRESENTAÇÃO DO GRUPO - Maravilha

Boa tarde / bom dia mesa dos jurados e caros convidados. R:


Somos estudante do grupo X estamos ca para apresentar o nosso Trabalho de Conclusão de
Curso para obtenção do grau de técnico médio de análises clínicas.
Cujo o nosso tema é: Estudo da prevalência da malária em paciente atendidos no
hospital municipal da catumbela são pedro no período de novembro a dezembro de
2023.
Começo por me apresentar eu sou a/o estudante
1. Juliana Tchiyongue Kakonda
2. Maravilha Júlio Lau Monekapombo
3. Miriam Liliana Ferreiro Alberto
4. Teresa Tatiana Poronha
5. Rafael Soma Faria Ngumbe
INTRODUÇÃO- Maravilha
A malária é uma doença infeciosa associada a uma elevada taxa de mortalidade
anual, assumindo-se, portanto, num grave problema de saúde pública mundial.
A malária é, provavelmente, a doença de maior impacto na humanidade, tendo
acompanhado o Homem desde a antiguidade.
Apesar de ser uma doença preocupante em toda a população, a WHO (2015) define
a existência de grupos de risco onde a malária se apresenta mais prevalente, nomeadamente:
mulheres grávidas, lactentes, crianças com idade inferior a cinco anos, pacientes com Vírus
de Imunodeficiência Humana/Síndrome de Imunodeficiência Adquirida (VIH/SIDA),
migrantes não imunes e viajantes.
PROBLEMA DE INVESTIGAÇÃO- Maravilha
Quais são os factores que influenciam a malaria em pacientes atendidos no Hospital
Municipal da Catumbela são pedro no período de Novembro a Dezembro de 2023.
HIPÓTESE- Maravilha
Fatores associados a malária são a falta de saneamento básico, baixo nível de
escolaridade, fatores económicos, adoção de atitudes e comportamentos individuais e
coletivos que propiciam o contacto humano com o vetor.
JUSTIFICATIVA DO TRABALHO - Maravilha
Assim, o principal objetivo da presente investigação é analisar os dados
epidemiológicos da população do bairro de São Pedro em específico relativamente à
prevalência da malária no Hospital Municipal da Catumbela.

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Perante o exposto, consideramos que o presente estudo assume particular relevância
por diversas razões. Em primeiro lugar, porque enquanto cidadã angolano, consideramos que
os estudos epidemiológicos em Angola devem ser incentivados, uma vez que é através deles
que se conseguem ilustrações mais verossímeis da realidade da saúde das populações.
Em segundo lugar, os estudos epidemiológicos permitem identificar a
prevalência e a incidência de uma determinada doença nas população, sendo que podem
ser analisados múltiplos fatores associados ao longo do tempo permitindo uma maior
configuração da realidade específica que carateriza a população de risco.
Em quatro e último lugar, a realização deste estudo poderá assumir-se numa mais-
valia para que possam ser promovidas ações de sensibilização junto dos agentes de saúde
pública, bem como da sociedade em geral, no sentido de potenciar uma maior tomada de
consciência para a implementação de medidas preventivas e profiláticas que permitem
continuar o combate da malária nas população geral.
OBJECTIVOS - Miriam
Geral
a. Determinar a prevalência da malária em paciente atendidos no hospital Municipal
da Catumbela no período de novembro a Dezembro de 2023.
Específicos
a. Estudar as espécies de parasitas envolvidas na ocorrência dos casos de malária;
b. Identificar os factores associados a malaria;
c. Citar as técnicas para pesquisa do plasmodium;
d. Mostrar os riscos que os plasmódium podem causar;
e. Identificar as medidas de prevenção;
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA - Miriam
A malária é um problema dominante da saúde pública em Angola e ainda é a primeira
causa de morte, de doença e de absentismo laboral e escolar.
Aproximadamente 3,7 milhões de casos de casos de morbilidade por malária foram
estimados em 2010.
De facto, apesar de a malária ter sido erradicada em vários países, há registos de
casos da doença que decorrem da infeção de viajantes a países onde a malária continua a ser
endémica.
No século V a.C. Hipócrates, considerado o pai da medicina, foi o primeiro a associar
a malária à época do ano e a locais frequentados pelos indivíduos por ela acometidos, bem
como a descrever de forma detalhada os seus sintomas, diferenciando a febre malárica
intermitente da febra contínua, que decorria de outras doenças infeciosas, fazendo alusões
às alterações no baço, provocadas pela doença .
Em 1890, Giovanni Grassi e Raimundo Filetti designaram de Plasmodium vivax e
Palsmodium malariae as duas espécies de parasitas que foram identificadas. Em 1897,
William Welch atribuiu o nome de Plasmodium falciparum à espécie responsável pela
malária terçã.
Em 1965 foi documentada, pela primeira vez, uma infeção humana por Plasmodium
knowlesi num homem que se encontrava a viajar pela Malásia. Este parasita teria já sido
identificado em 1931, em macacos, por Robert Knowles e Biraj Gupta.
Foi durante o século XVIII que a doença, associada às emanações provenientes
dos pântanos, recebe o nome de malária que, em italiano, signiica "mau ar"

Malária em África - Miriam


A África subsaariana é de longe a região do mundo mais afetada pela malária, com
quase 95% de todos os casos e 96% das mortes registadas globalmente em 2020, conclui o
Relatório Mundial da Malária, hoje apresentado.
Só na África Subsaariana, a OMS registou no ano passado 228 milhões de casos de
malária (95% de todos os casos no mundo), o que representou um aumento de 7% face aos
213 milhões de casos contabilizados em 2019. O número de mortes na África Subsaariana
aumentou 12% de 534 mil para 602 mil em 2020, e cerca de 80% das mortes por malária na
região são entre crianças.
Segundo o relatório da OMS, apenas seis países da África subsaariana - Nigéria
(27%), República Democrática do Congo (12%), Uganda (5%), Moçambique (4%), Angola
(3,4%) e Burkina Faso (3,4%) representam mais de metade de todos os casos de malária
registados no mundo e quatro países representam mais de metade das mortes: Nigéria
(31,9%), República Democrática do Congo (13,2%), Tanzânia (4,1%) e Moçambique
(3,8%).

Malária em Angola - Miriam


Em Angola, a malária encontra-se espalhada por todo o país, sendo ela
endémica nas 18 províncias, com uma maior incidência registada nas províncias do
norte (Cabinda, Uíge, Malanje, Cuanza Norte, Lunda Norte e Lunda sul), enquanto nas
províncias do sul (Namibe, Cunene, Huila e Cuando Cubango), ocorrem surtos epidémicos,
representando assim a primeira causa de doença, morte e de absentismo escolar e laboral,
com um impacto negativo na saúde das populações, tornando-as mais pobres A malária
representa 35% da procura de cuidados curativos, 20% de internamentos hospitalares,
40% de mortes pré-natais e 25% da mortalidade materna
Especificamente em Angola são identificadas as espécies:
1. Plasmodium falciparum,
2. Plasmodium vivax,
3. Plasmodium malariae,
4. Plasmodium ovale,
5. Plasmodium knowlesi
Sendo que o Plasmodium falciparum é o parasita dominante, responsável por cerca de 92%
de todos os casos de malária no país. O Plasmodium vivax é responsável por cerca de 6% do
total de casos e o Plasmodium malariae pelos restantes 2% de casos.

Aspectos epidemiológicos da malária - Tatiana


A malária é uma doença tipicamente tropical que necessita de todos os factores
envolvidos no seu ciclo para se manter endémica. Geralmente, acontece próximo às florestas,
junto de pântanos e lagoas, com temperatura alta, onde reside o vector, em zonas com
presença de pessoas infectadas, que permitem a persistência do parasita no seu reservatório
humano.
Actualmente, é endémica em mais de 90 países, com uma população exposta ao risco.
Apesar de terem sido identificadas e implicadas várias espécies anofelinas na transmissão
da doença, predomina o complexo do Anopheles Gambiae e Anopheles funestus. É de
ressaltar que só o mosquito Anopheles fêmea é que está implicado na transmissão de malária,
por estar provido de glândulas salivares e alimentar-se do sangue humano. O Anopheles
macho tem apenas a missão de fecundar o Anopheles fêmea.

Fatores associados a malária - Tatiana


Coexistem outros fatores dos quais: condições ambientais que assumem uma grande
importância na transmissão da doença, dentro destes a temperatura por tanto as temperaturas
mais baixas o parasita demora mais tempo a tornar-se infecioso o que pode impedir para a
transmissão já que o tempo de vida do mosquito pode não permitir o desenvolvimento
completo do parasita.
A altitude é considerada como um fator dentro das condições ambientais, que
influência a distribuição, ao considerar que a altitude elevada a temperatura é mais baixa,
limitando a transmissão da doença.
O vento também condiciona a transmissão da malária. Outros fatores estão
relacionados em boa parte com a falta de saneamento básico, baixo nível de escolaridade,
fatores económicos, adoção de atitudes e comportamentos individuais e coletivos que
propiciam o contacto humano com o vetor.

Etiológia da malária - Tatiana


A Malária é provocada por duas espécies de mosquitos que dão origem à
Plasmodium. As duas espécies de mosquitos mais importantes são: gambiae e funestus.
Espécie Gambiae: Reproduz-se abundantemente na época chuvosa. E é nessa época que
mais infecta o homem.
Espécie Funestus: Esta espécie reproduz-se mais na época seca e, sobretudo, nos campos.

Ciclo de Vida do Parasita - Tatiana


O ciclo de vida da malária humana envolve dois hospedeiros; o mosquito Anopheles fêmea
e o homem o mosquito anopheles alimenta-se de sangue e inocula com a saliva os parasitas
na forma de esporozoítos . Estes por sua vez invadem as células hepáticas, passam por
uma proliferação assexuada e com libertação de milhares de merozoítos. Os merozoítos
invadem os eritrócitos onde desenvolvem e dividem-se produzindo mais merozoítos
assexuadamente, e os eritrócitos sofrem lise, libertam os merozoítos que invadem outros
eritrócitos. nesta fase pode iniciar sintomas clínicos,
Cada fémea põe entre 250 a 400 ovos. Os ovos podem ficar soltos ou agrupados,
formando uma espécie de barquinho flutuante.
Classificação e descrição da malária - Tatiana
A malária, também conhecida como paludismo, impaludismo e maleita, é uma
doença infeciosa causada por um parasita.
 Reino: Protista,
 Classe: Sporozoea,
 Ordem: Eucoccidiida,
 Família: Plasmodidae,
 Género: Plasmodium
 Filo: apicomplexa

Medidas de prevenção - Juliana


1. Os programas implementados de combate à malária procuram controlar os vetores,
incentivo ao uso de medicação profilática, vacinação, redução dos níveis de pobreza e de
condições socioeconómicas precárias, bem como outras iniciativas que a seguir se
descrevem.
2. Diminuição do contacto do homem com o vetor (uso de repelentes, mosquiteiros,
redução de atividades humanas nos períodos de maior transmissão),
3. Redução da densidade vetorial (e.g., ordenamento do meio, larvicidas e aplicação de
inseticidas com pulverizações espaciais) e
4. dormir em locais protegidos.
5. Educação sanitária das autoridades nacionais, a consciencialização da população e
dos profissionais de saúde pública e privada

Transmissão da malária - Juliana


1. Essa transmissão ocorrer através da picada do mosquito fémea infetado
2. transmissão pode ainda ocorrer a partir de uma transfusão de sangue
contaminado
3. Através da placenta no momento do parto.

Período de incubação - Juliana


Após da infecção, em humanos, o período de incubação varia segundo a espécie, que vai
de:
1. sete a vinte dias para P. falciparum
2. oito a vinte cinco para P. vivax
3. vinte e oito a trinta e sete para o P. malarie
Manifestações clínicas da malária - Juliana
Os sinais e sintomas da malária são:
1. anemia 2-Mal estar geral, 3-Calafrios seguido pelas febres, 4-Dores musculares
e articulares generalizadas, 5- Cefaleias, 6- Manifestações digestivas, tais como vómitos e
dor abdominal, 7- insuficiência renal, 8- Convulsões, 9- Coma,

Diagnóstico laboratorial - Juliana


O diagnóstico laboratorial da malária, para além de recorrer a materiais e reagentes
adequados, necessita de técnicos bem treinados para a sua realização, nomeadamente para
objetivar, detetar e diferenciar as espécies de Plasmodium presentes.
Testes rápidos, Os resultados podem ser obtidos em aproximadamente 20 minutos, para
além de ser de fácil execução e interpretação, não exigindo a presença de especialistas
para a sua elaboração
Exame de gota espessa realiza-se através da visualização microscópica do Plasmodium,
permite a contagem e a densidade dos parasitas
Método do esfregaço: permitindo a identificação da morfologia do protozoário e
diferenciação da espécie infetante,
METODOLOGIA - Rafael
Tipo de estudo: observacional e descritivo, de abordagem quali-quantitativa.
Objecto de estudo: Pacientes com malária
Técnica: Inquéritos por questionário
Variáveis independentes: Incidencia da malária em paciente.
Variáveis dependentes: Atendidos no no Hospital Municipal da Catumbela são Pedro no
período de Novembro a Dezembro de 2023
Campo de estudo: Hospital Municipal da Catumbela
População: A população foi constituída por todos de pacientes atendidos no Hospital
Municipal da Catumbela
Amostra: É composta por um total de 383 pacientes.
Critérios de inclusão: Todas as paceites com requisitos de exames de pesquisas de
plasmodum.
Critérios de exclusão: Todas as pacientes sem requisitos de exames de pesquisas de
plasmodum.
Análise e Interpretação dos Dados: Em relação à análise e interpretação de dados, a
pesquisa é quali-quantitativa, e descritiva (Da Silva, 2019).
Tratamento de dados: Após as informações obtidas partir da recolha de dados em pacientes
atendidas no Hospital Municipal da Catumbela, concomitantemente utilizamos os programa
Word e Excel para a inserção dos dados devidamente recomendado pelos manuais de
metodologia de Investigação Cientifica.
Consulta bibliográfica: A utilização deste método permitiu efectuar interpretações
necessárias das informações obtidas das diferentes bibliografias mais actualizadas e
modernas que nos ajudou a compilar o nosso livro com finalidade de ser uma base de
investigação para os futuros investigadores.
RESULTADOS - Rafael
O trabalho foi desenvolvido no Hospital Municipal da Catumbela (HMC) que
durante o período de estudo mencionado anteriormente, atendeu varios pacientes pacientes
dos quais selecionamos 383 pacientes como amostra em estudo.
Tabela 1: Caracterização por casos positivos e negativos.
Neste estudo foi possível trabalhar com casos positivos 223 que corresponde (58%) e 160
pacientes negativos com (42%).
Tabela 2: Caracterização por faixa etária.
Dos pacientes estudados 138 (36%) foram de 0 á 11 anos de idade e 126 (33%) foram de
Adolescente (12 a 20 anos) e 119 (31%) foram de 21 á 65 anos de idade.
Tabela 3: Caracterização por sexo.
Quanto ao sexo, a tabela nº 3 nos apresenta que 168 (44%) foram do sexo feminino e 215
(56%) foram do sexo masculino.
Tabela 5: Uso de Mosquiteiros.
Os Registadosdo inquerito mostra que 128 (33%) fazem o uso do mosquiteiros e 255 (67%)
não fazem o uso do mosquiteiros.
Tabela nº6: Tem charcos ou acúmulos de resíduos em casa.
A tabela 6 demonstra que 123 com uma (32%) dos moradores nao vevem proximo dos
charcos e resíduos sólidos e 260 moradores com uma (68%) vivem proximo dos charcos
e resíduos sólido.
DISCUSSÃO - Rafael
Estes resultados relativos aos casos positivos refletem duas conclusões
fundamentais. Refere-se ao facto de a microscopia e os testes rápidos serem os mais
utilizados para rastrear
Estes resultados mostraram que a malária continua a ser endémica em Angola,
nomeadamente na província de Benguela.
Ainda há muito por fazer para erradicar esta doença.
A prevenção continua a ser o ponto-chave para diminuir a infeção por malária,
evitando consequências o uso de mosquiteiros se afigura como uma medida preventiva das
infeções anti-mosquitos
Tabela 2: Caracterização por faixa etária demostra os pacientes estudados 138 (36%)
foram de infancia dos (0 á 11 anos de idade) e 126 (33%) foram de Adolescente (12 a 20 anos)
e 119 (31%) foram de 21 á 65 anos de idade. Segundo Gomes, 2015 enfatiza que a malária
em crianças é mais visível e fragilizada pois elas estão em um processo de estruturação do
sistema imunitário.
Os Registados do inquerito mostra que 128 (33%) fazem o uso do mosquiteiros e 255
(67%) não fazem o uso do mosquiteiros. Uma das maiores formas de prevenção da malária
é a utilização do mosquiteiros tratado, pois inibe a penetração do vector para ter o contacto
com o homem.
CONCLUSÃO - Rafael
Concluimos que a malária é uma doença infeciosa associada a uma elevada taxa
de mortalidade anual, assumindo-se, portanto, num grave problema de saúde pública
mundial. A malária é a principal causa de morbilidade e de mortalidade em Angola,
afectando todo o País e todas as faixas etárias.
representa assim a primeira causa de doença, morte e de absentismo escolar e laboral,
com um impacto negativo na saúde das populações, tornando-as mais pobres

Estes resultados permitiram compreender como as populações de Angola se encontram


condicionadas em matéria da saúde, nomeadamente ao nível de doenças que podem ser
evitadas, desde que os fatores de maior vulnerabilidade sejam controlados. Assim, apesar
de os avanços que se têm verificado ao nível do combate e da erradicação.
Acreditamos, no entanto, que uma das formas de prevenção é a sensibilização geral
para o controlo da malária, a educação sanitária das autoridades nacionais,
consciencialização, (in)formação da população e dos profissionais de saúde.
A província de Benguela especificamente o municipio da Catumbela necessita de
uma educação para a saúde ao nível da malária e de outras doenças infeciosas em geral, um
reforço institucional ao nível dos recursos humanos, das suas competências e
conhecimentos, dos recursos materiais como é o caso dos TIP (Tratamento Intermitente
Preventivo)e de pessoas treinadas para o fazer, estratégias continuadas para controlo
integrado do vetor.
RECOMENDAÇÕES - Rafael
 Formação e refrescamento dos técnicos de laboratório com ênfase na
aprendizagem de novas técnicas de diagnóstico da malária como o PCR.
 Troca de experiência entre os países endémicos para reforço do combate e
controlo da doença.
 Realização de mais estudos sobre malária a nível nacional envolvendo o
Ministério da Saúde (MINSA) e o Ministério da ciência, Investigação e Tecnologia

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