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Grupo Nº 03
Sala: 6
Turma: 13.7
Período: Tarde
O Docente
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HUAMBO/2022
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INSTITUTO TÉCNICO PRIVADO DE SAÚDE TWAPANDULA
Integrantes do Grupo
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DEDICATÓRIA
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AGRADECIMENTOS
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PENSAMENTO OU FRASE REFLECTIVA
“O sábio não diz tudo que ele sabe, mais sabe tudo o
que diz”
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RESUMO
A Atenção Básica é o conjunto de ações de saúde individuais, familiares e
coletivas que envolvem promoção, prevenção, proteção, diagnóstico,
tratamento, reabilitação, redução de danos, cuidados paliativos e vigilância em
saúde, desenvolvida por meio de práticas de cuidado integrado e gestão
qualificada, realizada com equipe multiprofissional e dirigida à população em
território definido, sobre as quais as equipes assumem responsabilidade
sanitária.
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ABSTRACT
The Basic Attention is the group of individual, family and collective actions of
health that you/they involve promotion, prevention, protection, diagnosis,
treatment, rehabilitation, reduction of damages, cares palliatives and surveillance
in health, developed through practices of integrated care and qualified
administration, accomplished with team and driven the population in defined
territory, on which the teams take sanitary responsibility.
The basic attention is known as the users' "entrance door" in the systems of
health. In other words, it is the initial service. His/her objective is to guide about
the prevention of diseases, to solve the possible cases of offences and to address
the most serious for superior service levels in complexity.
The basic attention works, therefore, as a filter capable to organize the flow of
the services in the nets of health, of the simplest to the more compounds.
The basic attention is characterized by a group of actions of health, in the
individual and collective extent, that it includes the promotion and the protection
of the health, the prevention of offences, the diagnosis, the treatment, the
rehabilitation, the reduction of damages and the maintenance of the health with
the objective of developing an integral attention that impacte positively in the
situation of health of the collectivities. This work is accomplished in the Basic
Units of Health (UBS), in the Fluvial Basic Units of Health, in the Unidades
Odontológicas Móveis of furniture (UOM) and in the Academies of Health.
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ÍNDICE
INTRODUÇÃO.............................................................................................................. 1
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA .................................................................................. 11
DEFINIÇÃO............................................................................................................. 11
Qualidade na Assistência à Saúde .......................................................................... 11
Segurança do paciente é uma das seis dimensões da qualidade na assistência .... 12
O que é a atenção básica?...................................................................................... 13
Qual a importância da Atenção Básica em saúde? ................................................. 14
Atenção Básica à Saúde: entenda a sua importância ................................................. 14
A prevenção direciona os cuidados básicos com a saúde ....................................... 15
A atenção primária é o primeiro contato do paciente com o SUS ............................ 15
A importância da Atenção Básica à Saúde.............................................................. 15
Os aspectos positivos na qualidade de vida das pessoas ....................................... 16
Níveis de prevenção em Saúde............................................................................... 16
Prevenção primária ................................................................................................. 17
Prevenção Secundária ............................................................................................ 19
Prevenção Terciária ................................................................................................ 20
Esquema ilustrativo da tipificação ........................................................................... 22
Prontuário eletrônico ............................................................................................ 22
Sistema de agendamento .................................................................................... 22
Tecnologia beira-leito........................................................................................... 22
Prevenção Quaternária ........................................................................................... 23
Prevenção Quinquenária ......................................................................................... 23
Ações importantes para cada nível de atenção ................................................... 24
Importância dos níveis de atenção à saúde ......................................................... 25
Integração entre os níveis .................................................................................... 25
Diferença entre UBS, UPA e hospital................................................................... 27
Aperfeiçoamento da gestão ................................................................................. 27
CONCLUSÃO ............................................................................................................. 28
REFÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ................................................................................. 29
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INTRODUÇÃO
O Sistema Único de Saúde (SUS) atende mais de 190 milhões de pessoas. Para
tanto, é organizado de forma descentralizada, por meio de diferentes níveis de
atenção à saúde.
OBJECTIVO
O tema da nossa pesquisa foi estudado com a pretensão de se alcançar com os
seguintes objectivos:
Geral
Específicos
-.
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Contudo, buscou-se precisamente reunir dados/informações bem como definir
os objectivos acima mencionados, com o fim máximo de responder ao problema
de pesquisa.
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FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
DEFINIÇÃO
Não é à toa que dizemos que a prevenção é o melhor remédio ou que prevenir
é melhor do que remediar! Por meio da prevenção podemos evitar agravos à
saúde da população e promover qualidade de vida.
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Prestar assistência em saúde a qualquer paciente talvez seja a mais complexa
atividade desenvolvida pela sociedade humana nos dias de hoje. O
conhecimento que se tem hoje a respeito do diagnóstico e tratamento das
diversas doenças se tornou extremamente vasto. Doenças se acumulam em um
mesmo indivíduo, e as possibilidades para resolvê-las são renovadas a uma
velocidade comparável às mudanças no mundo digital em que vivemos.
Nas últimas décadas, o grande debate na área da saúde ganhou foco sobre esta
qualidade de assistência ainda aquém das expectativas tanto dos pacientes
quanto dos próprios profissionais envolvidos.
Essas metas nada mais são do que as seis dimensões mais importantes para
que a assistência à saúde possa ser considerada de qualidade. Sendo assim,
essas seis dimensões pressupõem que a assistência à saúde deva ser:
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3. Centrada no paciente: o paciente deve ser capaz de ser ativo nas decisões
sobre qualquer intervenção. Suas vontades e dúvidas devem ser sempre
levadas em conta. Os valores e preferencias de um indivíduo sempre devem
estar contemplados para as tomadas de decisão.
4. Oportuna: qualquer perda ou atraso de tempo deve ser evitado a todo
custo, tanto do ponto de vista do paciente, quanto do ponto de vista de quem
presta a assistência.
5. Eficiente: a assistência ao paciente deve ser racional, sem desperdícios,
sem excessos. Não devem ser gastos quaisquer recursos sem real
necessidade, seja a realização de um simples exame, o uso de um
equipamento, uma complexa cirurgia, leitos hospitalares ou até recursos
humanos.
6. Igualitária: a qualidade da assistência prestada deve ser igual para
qualquer ser humano, não importando gênero, raça, idade, religião,
condição econômica ou característica social ou cultural.
A atenção básica é conhecida como a “porta de entrada” dos usuários nos sistemas
de saúde. Ou seja, é o atendimento inicial. Seu objetivo é orientar sobre a prevenção
de doenças, solucionar os possíveis casos de agravos e direcionar os mais graves
para níveis de atendimento superiores em complexidade.
A atenção básica funciona, portanto, como um filtro capaz de organizar o fluxo dos
serviços nas redes de saúde, dos mais simples aos mais complexos.
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Equidade: o objetivo desse princípio é diminuir desigualdades. Apesar de todas as
pessoas possuírem direito aos serviços, as pessoas não são iguais e, por isso, têm
necessidades distintas.
Integralidade: o sistema de saúde deve estar preparado para ouvir o usuário, entendê-
lo inserido em seu contexto social e, a partir daí atender às demandas e necessidades
desta pessoa.
Dentro dos níveis de atenção à saúde, a Atenção Básica à Saúde também é conhecida
como atenção primária. Estrutura-se em um conjunto de ações de saúde individuais,
familiares e coletivas que envolvam prevenção, proteção, redução de danos,
diagnóstico, tratamento, vigilância sanitária, entre outras.
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A prevenção direciona os cuidados básicos com a saúde
A prevenção é um dos nortes da Atenção Básica à Saúde (ABS). Suas ações são
direcionadas a promover saúde, evitar doenças e permitir à população atendida
melhores condições de vida. Estas medidas preventivas passam também por garantir
ampla cobertura dos serviços de saúde, bem como a uma maior educação e
conscientização sobre os cuidados das pessoas com a sua própria saúde.
Caso haja necessidade, esta equipe de profissionais pode ser ampliada com mais
enfermeiros e outros profissionais da área da saúde, como psicólogos, nutricionistas,
fonoaudiólogos, fisioterapeutas, assistentes sociais.
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primária e, caso seja necessário, os usuários são encaminhados para outros níveis
de atenção. A ABS consegue evitar que pequenos problemas de saúde se agravem,
resolvendo de imediato cerca de 80% dos casos, segundo o Ministério da Saúde. Isso
minimiza, por exemplo, a superlotação das emergências em hospitais.
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No entanto, em virtude das modificações ocorridas na sociedade e na concepção
de saúde e de doença, foi necessário pensar em outros dois novos níveis de
prevenção. Assim surgiram os níveis quaternário e quinquenário.
Prevenção primária
Nas UBSs, deve ser possível que os pacientes realizem exames e consultas
rotineiros, contando com profissionais de medicina geral e familiar. Estes têm
que garantir uma atenção integral à saúde e considerar o paciente inserido em
sua família e comunidade. Precisam valorizar, portanto, a pessoa atendida como
um ser único e diferente de qualquer outro.
Neste nível, os profissionais se articulam para atuar não apenas nas unidades
de saúde, como também em espaços públicos da comunidade. Realizam ainda
visitas domiciliares às famílias.
A ideia é, mais do que prover assistência médica, estar perto das pessoas e
promover a saúde e a qualidade de vida localmente. Tal tipo de trabalho, de
prevenção e conscientização, é importante até mesmo para otimizar a alocação
de recursos utilizados em internações e tratamentos de doenças que poderiam
ter sido evitadas.
Esse nível de atenção é fundamental para a sociedade, uma vez que tem ação
preventiva e contribui para evitar o adoecimento da população. Isso, sem dizer
da redução dos gastos com tratamentos de doenças.
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Neste estágio, encaixam-se os casos mais simples, ou seja, o grau de
complexidade é considerado baixo.
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Ela subdivide-se em dois níveis: a promoção da saúde e a proteção específica.
E, como podemos imaginar, contempla o período pré-patogênico (antes do
adoecimento) e ações sobre agentes patógenos e seus vetores.
Esse nível de prevenção, portanto, diz respeito a ações tomadas para remover
causas e fatores de risco de um problema de saúde individual ou populacional,
antes do desenvolvimento de alguma condição clínica.
Prevenção Secundária
Vale destacar que esse nível também é dividido em dois níveis: Diagnóstico
precoce e Limitação da incapacidade.
O objetivo aqui é promover melhor evolução clínica para pacientes por meio de
procedimentos diagnósticos e terapêuticos.
Com um fluxo bem definido, após a fase inicial -nível primário- os pacientes são
encaminhados para a segunda parte do processo, recebendo aqui a atenção
devida para a especificidade do seu caso.
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Neste estágio, os equipamentos e a infraestrutura são compatíveis com a
demanda. Desta forma, os profissionais possuem o suporte adequado para
realizar intervenções em doenças agudas ou crônicas, além de atendimentos
emergenciais.
Nesse nível de atenção é provável que a doença já tenha sido identificada. Aqui,
atuam profissionais mais específicos, são os chamados especialistas focais, a
exemplo de neurologistas e cardiologistas. Por ser uma área com maior nível de
especificidade, há, também, maior demanda tecnológica. Unidades de Pronto
Atendimento (UPAs) representam um bom exemplo de atuação da atenção
secundária. Serviços de urgência e emergência e ambulatórios também são
comumente utilizados nesse nível de atenção. Dessa forma, pode-se classificar
a complexidade do atendimento na atenção secundária como intermediária.
Prevenção Terciária
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Esse nível de atenção é a evolução do nível anterior. Nessa fase, por exemplo,
o quadro patológico do paciente já evoluiu e a proposta é reduzir complicações
ou agravos no quadro do indivíduo.
Os especialistas da categoria estão aptos para tratarem casos que não puderam
ser atendidos na atenção secundária por serem mais singulares ou complexos.
Há ainda assistência a cirurgias reparadoras, processos de reprodução
assistida, distúrbios genéticos e hereditários, entre outros tipos de cuidados para
processos menos corriqueiros.
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três níveis de atenção à saúde, os recursos tecnológicos podem ser aplicados
para beneficiar todos os estágios.
Esse setor é composto por hospitais de grande porte e possui elevada demanda
tecnológica. Não é incomum, por exemplo, o uso de ferramentas tecnológicas,
como prontuários eletrônicos e sistemas de agendamento. Diante disso, esse
nível torna-se responsável por procedimentos mais invasivos, como as cirurgias,
os transplantes e as diálises. Nesta etapa, o paciente, provavelmente, já passou
pelos níveis primário e secundário, fato que pode indicar condições patológicas
mais graves.
Que são:
Prontuário eletrônico
Sistema de agendamento
Tecnologia beira-leito
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Algumas melhorias agregadas a esse sistema de checagem são:
Prevenção Quaternária
Prevenção Quinquenária
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Um exemplo disso é a prevenção ao Burnout (esgotamento) dos profissionais de
saúde. Vale aqui reforçar que o Burnout é o estado de exaustão física e ou
psicológica no contexto do trabalho.
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assistência era o Programa de Saúde da Família e outra que organizava a
assistência no modelo tradicional. Os dados foram levantados por entrevista com
pais/responsáveis pelas crianças (n=195) e analisados com teste qui-
quadrado e t-student. Constatou-se que o acesso era difícil em ambas às
unidades, com média de 2-3 idas ao serviço para marcação de consulta. Acesso
a medicamento e o sistema de referência/contra-referência foi mais bem
garantido na unidade de saúde da família. O princípio da integralidade não se
mostrou incorporado, mesmo na unidade de saúde da família. Assim, ainda
permanecem como desafios, a busca de modelos assistenciais que contemplem
o acesso aos serviços de saúde e a integralidade da atenção.
O ideal é que toda instituição de saúde possua o foco nos níveis de atenção à
saúde, para de melhorar constantemente. Além disso, para aperfeiçoar os
processos internos, é necessário preocupar-se sempre com a automatização do
atendimento.
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incluiriam a possibilidade de atendimento contínuo; fácil acesso; proximidade
das pessoas; e integralidade, ou seja, o olhar para o paciente levando-se em
conta toda a sua complexidade. Quanto aos atributos derivados, haveria a
necessidade de contextualizar o histórico do paciente a partir de seu contexto
familiar e comunitário, bem como de se levar em consideração os seus valores,
crenças e expectativas.
“A atenção primária tem como característica poder resolver até 80% dos
problemas de saúde que as pessoas procuram, e eu só vou encaminhar [para a
atenção secundária], teoricamente, 20% ou menos [dos casos]. Mas, para eu ser
resolutiva nisso, eu preciso que os outros 20% não estejam comigo. Eles
realmente precisariam estar na atenção especializada”, ponderou.
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Diferença entre UBS, UPA e hospital
Como você já sabe, as Unidades Básicas de Saúde (UBSs) são utilizadas para
a atenção primária; as Unidades de Pronto Atendimento (UPAs), para a
secundária; e os hospitais, para o acolhimento no nível terciário.
Nas UBSs, são realizados processos rotineiros, como consultas com clínico
geral, vacinação, cuidados relacionados ao pré-natal e atendimento
odontológico. Dependendo de seu porte e localização, estas unidades podem
apresentar de uma equipe de saúde da família a quatro grupos de atenção
básica.
Aperfeiçoamento da gestão
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CONCLUSÃO
Com o correto manejo dos três níveis, há diminuição da sobrecarga nos hospitais
e otimização do tratamento do paciente, que possui seu problema resolvido nas
UBSs ou, caso contrário, é devidamente encaminhado a um especialista focal.
Reitera-se, portanto, como fator imprescindível ao bom funcionamento do
sistema de saúde no Brasil e no mundo, a necessidade de cooperação.
Entendemos, pois, que cada área possui seu campo de atuação indispensável e
insubstituível. A área médica, notavelmente marcada pela competição, é melhor
aproveitada quando os saberes se unem em prol do paciente, alvo único desta
profissão. Sejamos, então, mais cooperativos.
Partindo das definições e das análises apresentadas neste texto, torna-se clara
a necessidade da divisão em níveis proposta pela OMS. Quando tais áreas
atuam integradas, elas complementam-se de modo a oferecer a melhor
experiência possível para o paciente, de forma a tratá-lo ou a curá-lo sem
transtornos desnecessários. Por exemplo, ao realizar uma correta anamnese em
seu paciente, o médico de família (atenção primária), poderá identificar e tratar
grande parte dos problemas, encaminhando o paciente ao médico especialista
(atenção secundária) apenas em situações, de fato, necessárias, isto é, quando
a atenção primária não é mais capaz de oferecer os recursos, sejam eles
tecnológicos ou técnicos, requeridos para a eficiência do tratamento proposto.
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REFÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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