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ATENÇÃO À SAÚDE
DA CRIANÇA
Comissão Organizadora
Adriana Nunes de Oliveira Mendes
Ana Maria Matoso Pastor Cruz
Anna Lúcia Melo Igdal
Cláudia Motta dos Santos
Dayanna Mary de Castro
Déborah Gonçalves Furtado
Elisane Meneses Ferreira
Edilene Pedrosa
Feliciana Faria Couto
Juliana Cabral Bittencourt Arantes
Mayra Rodrigues Nunes Barbosa
Moara Halanna Barbosa
Rafaela Fabiane Gomes
Sheila Nara Ferreira
1. INTRODUÇÃO ........................................................................................................................ 7
2. ATRIBUIÇÕES DOS PROFISSIONAIS DA APS NA SAÚDE DA CRIANÇA ........................................ 8
2.1. Atribuições comuns a todos os profissionais .................................................................. 8
2.2. Atribuições dos(as) Agentes Comunitários de Saúde (ACS) ............................................ 9
2.3. Atribuições dos(as) Auxiliares e Técnicos(as) de Enfermagem ..................................... 10
2.4. Atribuições dos(as) Enfermeiros(as) ............................................................................. 10
2.5. Atribuições dos(as) Médicos(as) Generalistas e Médicos(as) de Família e Comunidade
11
2.6. Atribuições dos(as) Pediatras ........................................................................................ 12
2.7. Atribuições dos(as) Auxiliares e Técnicos(as) em Saúde Bucal ..................................... 13
2.8. Atribuições dos(as) Cirurgiões-Dentistas ...................................................................... 13
2.9. Atribuições dos profissionais dos Núcleos Ampliados de Saúde da Família (NASF-AB) e
Referência Técnica de Saúde Mental ................................................................................................ 14
2.10. Atribuições dos(as) gerentes de UBS ............................................................................ 14
3. CAPTAÇÃO PRECOCE DO RECÉM-NASCIDO ........................................................................... 16
4. ESTRATIFICAÇÃO DE RISCO DA CRIANÇA .............................................................................. 19
5. CALENDÁRIO DE CONSULTAS NA APS................................................................................... 21
6. DESCRIÇÃO DOS ATENDIMENTOS ........................................................................................ 25
6.1. Todos os atendimentos ................................................................................................. 25
6.2. Ações do 5º dia.............................................................................................................. 26
6.3. Primeira consulta (15 dias) ............................................................................................ 27
6.4. Consultas do 1º ao 6º mês de vida ................................................................................ 28
6.5. Consulta do 5° mês de vida (avaliação da fisioterapia e fonoaudiologia)..................... 29
6.6. Consulta odontológica do 6° mês de vida ..................................................................... 29
6.7. Consulta de puericultura dos 6 meses aos 2 anos de idade ......................................... 30
6.8. Consultas odontológicas subsequentes ........................................................................ 31
6.9. Consulta de desenvolvimento ....................................................................................... 31
6.10. Vitaminas ....................................................................................................................... 32
6.11. Exames laboratoriais ..................................................................................................... 32
6.12. Particularidades do alto risco ........................................................................................ 33
1. INTRODUÇÃO
7
2. ATRIBUIÇÕES DOS PROFISSIONAIS DA APS NA SAÚDE DA CRIANÇA
8
✓ Responsabilizar-se pela população adscrita mantendo a coordenação do
cuidado mesmo quando esta necessita de atenção em outros pontos do sistema
de saúde;
✓ Praticar cuidado familiar e dirigido a coletividades e grupos sociais que vise
propor intervenções que influenciem os processos de saúde-doença-cuidado
dos indivíduos, das famílias, coletividades e da própria comunidade;
✓ Realizar reuniões de equipe periódicas a fim de discutir em conjunto o
planejamento e avaliação das ações da equipe, a partir da utilização dos dados
disponíveis;
✓ Acompanhar e avaliar sistematicamente as ações implementadas, visando à
readequação do processo de trabalho;
✓ Garantir a qualidade do registro das atividades nos sistemas de informação da
APS;
✓ Desenvolver ações educativas que possam interferir no processo de saúde-
doença-cuidado da população, no desenvolvimento de autonomia, individual e
coletiva, e na busca por qualidade de vida pelos usuários;
✓ Participar das atividades de educação permanente;
✓ Promover a mobilização e a participação da comunidade, buscando efetivar o
controle social e
✓ Identificar parceiros e recursos nos demais serviços e na comunidade que
possam potencializar ações intersetoriais.
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✓ Acompanhar os demais profissionais da equipe de saúde nas atividades e nas
ações direcionadas às crianças e
✓ Ser articulador da comunidade perante as instâncias de atenção à saúde e
também de controle social da saúde e da educação, para sensibilizá-los na
busca de respostas aos problemas mais frequentes apresentados pela população
infantil.
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✓ Participar do acolhimento das crianças realizando escuta qualificada das
necessidades de saúde, procedendo à primeira avaliação (classificação de risco,
avaliação de vulnerabilidade, coleta de informações e sinais clínicos) e
identificação das necessidades de intervenções de cuidado, proporcionando
atendimento humanizado, responsabilizando-se pela continuidade da atenção e
viabilizando o estabelecimento do vínculo;
✓ Preencher o Cartão da Criança, ensinando aos pais/responsáveis como
interpretá-lo, enfatizando a importância do mesmo;
✓ Prescrever medicamentos, solicitar exames complementares e encaminhar a
criança a outros serviços de saúde quando necessário, observadas as
disposições legais da profissão e as diretrizes presentes nos Protocolos de
Enfermagem do município;
✓ Realizar atividades programadas e de atenção à demanda espontânea;
✓ Contribuir, participar e realizar atividades de educação permanente da equipe
de enfermagem e de outros membros da equipe sobre a saúde da criança e
✓ Participar do gerenciamento dos insumos necessários para o adequado
funcionamento da UBS.
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✓ Contribuir, realizar e participar das atividades de educação permanente de
todos os membros da equipe sobre a saúde da criança e
✓ Participar do gerenciamento dos insumos necessários para o adequado
funcionamento da UBS.
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• Outras patologias graves no período neonatal (distúrbios neurológicos
graves, parada cardiorrespiratória, hipoglicemia sintomática, doença
pulmonar crônica, hiperbilirrubinemia importante, enterocolite
necrotizante, entre outras).
✓ Encaminhar para outros especialistas, quando necessário.
✓ Realizar a atenção em saúde bucal das crianças e suas famílias de acordo com
suas competências técnicas e legais;
✓ Acompanhar, apoiar e desenvolver atividades referentes à saúde bucal com os
demais membros da equipe, buscando aproximar e integrar ações de saúde de
forma multidisciplinar;
✓ Apoiar as atividades dos ACS nas ações de prevenção e promoção da saúde
bucal;
✓ Participar do gerenciamento dos insumos necessários para o adequado
funcionamento da UBS;
✓ Participar das ações educativas atuando na promoção da saúde e na prevenção
das doenças bucais nas crianças;
✓ Realizar atividades programadas e de atenção à demanda espontânea;
✓ Realizar acolhimento das crianças nos serviços de saúde bucal.
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✓ Coordenar e participar de ações coletivas voltadas à promoção da saúde e
prevenção de doenças bucais nas crianças;
✓ Acompanhar, apoiar e desenvolver atividades referentes à saúde bucal com os
demais membros da equipe, buscando aproximar e integrar ações de saúde de
forma multidisciplinar e
✓ Participar do gerenciamento dos insumos necessários para o adequado
funcionamento da UBS.
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✓ Acompanhar, orientar e monitorar os processos de trabalho das equipes no
tocante às ações de atenção à Saúde da Criança.
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3. CAPTAÇÃO PRECOCE DO RECÉM-NASCIDO
É de suma importância que a equipe de APS esteja preparada para acolher e captar o
recém-nascido (RN) logo após a alta hospitalar. Para garantir a captação precoce, os ACS
devem se organizar para realizar o monitoramento diário das gestantes com data provável do
parto próxima. Para tal monitoramento podem utilizar, além da visita domiciliar, estratégias
de acompanhamento remoto (telefone e/ou WhatsApp). A maternidade do Hospital Nossa
Senhora de Lourdes também informa semanalmente à Secretaria Municipal de Saúde as
puérperas que tiveram alta. Essa relação é enviada por email às UBS. Toda equipe da atenção
primária (técnicos e administrativos) deverão estar previamente orientados e organizados para
repassar essa informação ao(a) enfermeiro(a) da equipe e ACS.
Visitas domiciliares são recomendadas às famílias de RN na primeira semana de vida,
e, posteriormente a esse período, a periodicidade deve ser pactuada com a equipe de saúde e
com a família a partir das necessidades evidenciadas, considerando os fatores de risco e de
vulnerabilidade. Cabe lembrar que a visita domiciliar não é uma atividade exclusiva do ACS,
mas sim de toda a EQUIPE.
As equipes deverão estar organizadas para que o RN receba uma visita domiciliar do
ACS acompanhado(a) por outro profissional técnico da equipe (médico(a),
enfermeiro(a), técnico(a)/auxiliar de enfermagem ou fonoaudiólogo(a)) na primeira
semana de vida. Mesmo que a criança seja avaliada na UBS durante as ações do 5º dia, a
visita ainda deverá ser realizada, pois é a oportunidade de avaliar, além das condições da
criança, o ambiente em que ela vive. A visita domiciliar ao RN deverá contemplar as ações
descritas no Quadro 1.
✓
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✓ Pesquisar os seguintes reflexos: reflexo de Moro, sucção reflexa, reflexo de
busca, reflexo tônico-cervical assimétrico, preensão palmar, preensão plantar,
apoio plantar e marcha reflexa;
✓ Escutar e oferecer suporte emocional à família durante a visita;
✓ Reportar aos demais membros da eSF qualquer alteração do estado de saúde do
paciente e no contexto familiar;
✓ Observar sinais de perigo e encaminhar para avaliação médica imediata –
preferencialmente na maternidade onde nasceu (convulsões; criança que não
consegue mamar ou vomita tudo que ingere; frequência respiratória > 60 irpm;
tiragem subcostal; batimento de asas do nariz; gemido ou sinais de dor à
manipulação; fontanela abaulada; secreção purulenta no ouvido; eritema ou
secreção purulenta no umbigo; pústulas na pele; criança letárgica ou inconsciente;
criança que se movimenta menos que o normal; distensão abdominal com
presença de fezes sanguinolentas; febre (temperatura axilar>37,5º); hipotermia
(temperatura axilar< 35,5º);
✓ Apresentar a caderneta da criança e salientar sua importância, reforçando a
necessidade de leitura de todo o material e orientando levar a mesma na primeira
consulta, bem como todos os exames e relatórios desde o diagnóstico de gravidez.
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4. ESTRATIFICAÇÃO DE RISCO DA CRIANÇA
As condições de risco apresentadas pela criança devem ser avaliadas desde o primeiro
atendimento/contato. Em geral, as crianças são consideradas de baixo risco ou risco habitual.
Entretanto, outras, por condições ligadas à sua história pregressa ou às condições familiares,
sociais ou culturais, merecerão atenção mais frequente e devem ter um plano de cuidados
adequado à situação em que se encontra.
O calendário de puericultura da criança será definido conforme sua estratificação de
risco. Tal estratificação deverá ser feita pelo profissional técnico que realiza a primeira visita
domiciliar ao RN e deve ser atualizada a cada atendimento na UBS e/ou domicílio.
Os critérios a serem utilizados para a estratificação dos riscos das crianças na APS de
Nova Lima estão descritos na Tabela 1.
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5. CALENDÁRIO DE CONSULTAS NA APS
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aniversário, com pediatra ou
generalista
Visita domiciliar mensal do ACS
* A equipe deverá organizar para que os atendimentos pelas diferentes categorias profissionais
ocorram no mesmo dia, em atendimento conjunto ou sequencial, evitando a ida criança várias vezes a
UBS.
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ou generalista
Visita domiciliar mensal do ACS
* A equipe deverá organizar para que os atendimentos pelas diferentes categorias profissionais
ocorram no mesmo dia, em atendimento conjunto ou sequencial, evitando a ida criança várias vezes a
UBS.
Ressalta-se que a equipe de APS deve organizar seu processo de trabalho também para
o atendimento da demanda espontânea. Portanto, além das consultas de rotina, a equipe deve
proporcionar acolhimento com classificação de risco à criança, escutando seus acompanhantes
e propondo atendimentos e encaminhamentos em tempo oportuno.
A presença e participação do pai deve ser sempre estimulada nas consultas e
atendimentos ao bebê, incluindo estratégias da equipe de garantia, para pai e mãe, de
comprovação junto ao trabalho de acompanhamento em consulta/atendimento de saúde da
criança. A busca ativa de crianças faltosas no atendimento programado deve ser realizada pela
equipe de APS, preferencialmente através da visita domiciliar do ACS.
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A equipe de saúde tem responsabilidade integral sobre todas as crianças da sua área de
abrangência. No caso de a criança ser encaminhada para a Atenção Especializada ou ocorrer
internação, por exemplo, a equipe de APS deve manter o monitoramento dos cuidados
prestados.
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6. DESCRIÇÃO DOS ATENDIMENTOS
Caderneta da Criança
Toda criança nascida em maternidades pública ou privada no Brasil tem direito a receber gratuitamente a
Caderneta de Saúde da Criança que deve ser devidamente preenchida e orientada pelo profissional por
ocasião da alta hospitalar. A Caderneta é um documento importante para acompanhar a saúde,
crescimento e desenvolvimento da criança do nascimento até os 9 anos de idade.
A segunda parte da Caderneta é destinada aos profissionais de saúde, com espaço para registro de
informações importantes relacionadas à saúde da criança. Contém, também, os gráficos de crescimento,
instrumentos de vigilância do desenvolvimento e tabelas para registro de vacinas aplicadas.
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✓ Avaliação da rede de apoio materno, participação dos pais no cuidado ao RN e
laços de afeto;
✓ Classificação do recém-nascido quanto ao risco: baixo, médio ou alto;
✓ Orientações quanto aos cuidados gerais com o RN (ex.: higiene e cuidado com
o coto umbilical);
✓ Orientar sobre a puericultura multiprofissional e sua importância;
✓ Verificação do agendamento da primeira consulta com pediatra (vide Tabelas 2
e 3) e consulta puerperal. Se ainda não houver agendamento, agendar.
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6.4. Consultas do 1º ao 6º mês de vida
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✓ Orientações de vacinação e reforço sobre a consulta multiprofissional e a
necessidade de não perder nenhum acompanhamento.
✓ Ficha clínica, exame clínico, registro dos dentes erupcionados. Mostrar para a
mãe a parte da caderneta da criança que fala sobre a saúde bucal;
✓ Explicar que os dentes decíduos começaram a “nascer” e nessa fase é comum
irritabilidade, coceira e salivação em excesso. Sugerir o uso de mordedores;
✓ Explicar a cronologia da erupção dos dentes;
✓ Explicar como deverá ser realizada a higiene bucal;
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✓ Observação: atualmente pede-se escovação dos dentes com escova própria para
bebê e pequena quantidade de pasta com flúor. E se os dentes estiverem muito
juntos, usar fio dental;
✓ Pedir para escovar ou limpar os dentes após sulfato ferroso e xarope;
✓ Introduzir o tema traumatismo dentário: explicar que em caso de traumatismo
deve-se levar a criança imediatamente ao dentista da UBS ou da Unidade de
Pronto Atendimento (UPA) - explicar dia e horário de atendimento;
✓ Para maiores informações vide Caderno de Atenção Básica nº 33, páginas 170
a 179, disponível em
<http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/saude_crianca_crescimento_desen
volvimento.pdf>).
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✓ Orientação preventiva e antecipatória: nutrição, imunização, puericultura do
sono, prevenção de acidentes e prevenção de violência, saúde oral e controle de
esfíncteres (vide Caderneta da Criança, páginas 06 a 64);
✓ Orientar ao NÃO uso de andador;
✓ Observar os pré-requisitos para a introdução alimentar, segundo a SBP/2015:
senta sem apoio ou com o mínimo apoio, demonstra interesse pela comida,
redução do reflexo de extrusão;
✓ Questionar sobre sono, interação sócio afetiva e temperamento do lactente;
✓ Preencher o Marcador de Consumo Alimentar avaliando e orientando a
alimentação (tipo e a consistência dos alimentos oferecidos a criança);
✓ Questionar os acontecimentos ocorridos no intervalo das consultas;
✓ Analisar a aderência familiar às orientações anteriores;
✓ Orientações de vacinação e reforço sobre a consulta multiprofissional e a
necessidade de não perder nenhum acompanhamento.
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✓ Orientar sobre mastigação, consistência, utensílios e ambiente para a
alimentação;
✓ Orientar sobre higiene oral;
✓ Verificar desenvolvimento de fala e linguagem;
✓ Observar sinais de risco psíquico;
✓ Identificar presença de chupeta e ou mamadeira;
✓ Verificar o padrão de sono da criança;
✓ Orientar sobre prevenção de acidentes domésticos;
✓ Verificar cartão de vacinação;
✓ Preencher o Marcador de Consumo Alimentar, verificando e orientando a
alimentação da criança.
6.10. Vitaminas
✓ O banho de sol deve ser ainda estimulado antes de 09h da manhã ou após as
16h da tarde;
✓ A partir de 1 mês, a vitamina D deverá ser prescrita nos dias que a prática de
banho de sol não for consolidada. Posologia: 400 ui/dia a partir de 1 mês até 1
ano e 600 ui/dia de 1 ano de idade até 18 anos;
✓ Sulfato Ferroso na dose de 1 mg/kg/dia deve ser iniciado aos 6 meses de idade
ou a partir da introdução da alimentação complementar. Interessante avaliar a
introdução precoce (aos 3 meses de vida) nos lactentes em amamentação
exclusiva com nutrição materna inadequada, vulnerabilidade social ou nos que
sofreram desmame precoce em uso de leite sem adição de ferro na fórmula.
Desconsiderar a suplementação nos lactentes em uso de pelo menos 600 ml de
leite por fórmula infantil.
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✓ A triagem do perfil lipídico deve ser avaliada a partir de 3 anos de idade para
os pacientes de risco.
Avaliações:
✓ Para os prematuros até 3 anos de idade utilizar a idade corrigida para
prematuridade (ICP) ou seja, descontar da idade cronológica as semanas que
faltavam para atingir 40 semanas (termo). A partir da ICP, fazer os registros
dos dados antropométricos na curva do bebê prematuro da caderneta da
criança, avaliar o desenvolvimento, seguir as orientações de atendimento
ambulatorial do bebê prematuro e considerar todas as comorbidades
associadas. Seguir o Manual de Atendimento ao Bebê Prematuro
disponibilizado pela Sociedade Brasileira de Pediatria, disponível em
https://www.sbp.com.br/fileadmin/user_upload/pdfs/seguimento_prematuro_o
k.pdf.
Vitaminas:
✓ O banho de sol deve ser ainda estimulado antes de 09h da manhã ou após as
16h da tarde. A partir de 1 mês, a vitamina D deverá ser prescrita nos dias que
a prática de banho de sol não for consolidada. Posologia: 600 ui/dia a partir de
1 mês;
✓ Sulfato Ferroso na dose de 2 mg/kg/dia deve ser iniciado após a alta da
maternidade e mantido até 2 anos de idade (lembrar de descontar o uso nos
lactentes que recebem composto enriquecido com ferro);
✓ Polivitamínico para suplementação de Vitamina A a partir da alta hospitalar até
2 anos de idade.
Exames Laboratoriais:
✓ Deve ser realizado: hemograma, reticulócitos, ferritina em todos os lactentes
de 1 ano de idade para investigação de anemia ferropriva;
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✓ Triagem da retinopatia da prematuridade, triagem auditiva, triagem da doença
ósseometabólica e demais de acordo com a prematuridade e condições clinicas
associadas;
✓ Em caso de anormalidades ou adoecimento com internação, avaliar
necessidade de demais exames e incluir na solicitação de rotina.
34
REFERÊNCIAS
35
BRYSON, Tina. O Cérebro do bebê. São Paulo: Ed. Inversos, 2011.
Core Curriculum for Interdisciplinary lactation care lactation Education Accreditation and
Approval Review Committee (LEAARC), Edited by Suzanne Hetz Campbell Judith Lauwers,
Rebecca Mannel, Becky Spencer Jones & Bartlett Learning, 2019.
FERNANDES, Tadeu. Puericultura Passo a Passo. São Paulo: Ed. Atheneu, 2018.
NOVA LIMA. Secretaria Municipal de Saúde. Nota Técnica APS nº 01/2020. Dispões sobre
o Fluxo para acompanhamento da sífilis congênita. Nova Lima, 22 de julho de 2020.
36
SOCIEDADE BRASILEIRA DE PEDIATRIA. Manual de seguimento ambulatorial do
prematuro de risco, 1. ed. Departamento científico de neonatologia, 2012. Disponível em
https://www.sbp.com.br/fileadmin/user_upload/pdfs/seguimento_prematuro_ok.pdf. Acesso
em 06 out. 2020.
RIO GRANDE DO SUL. Secretaria de Estado de Saúde. Nota técnica 01/2019. Assistência à
saúde da criança de 0 a 2 anos na Atenção Básica. Rio Grande do Sul, 2019. Disponível em <
37
https://atencaobasica.saude.rs.gov.br/upload/arquivos/201910/18161725-nota-tecnica-saude-
da-crianca.pdf>. Acesso em 17 ago 2020.
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ANEXO 1 - Esquema alimentar para crianças até 2 anos
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ANEXO 2 – Grupos de alimentos
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ANEXO 3 – Doze Passos para uma Alimentação Adequada e Saudável para
crianças menores de 2 anos
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