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INSTITUTO TÉCNICO PRIVADO DE SAÚDE DAVOCA

LÍNGUA PORTUGUESA

IMPORTÂNCIA DA COMUNICAÇÃO NA SAÚDE

DOCENTE

_________________________

LUANDA, OUTUBRO DE 2023

LÍNGUA PORTUGUESA
IMPORTÂNCIA DA COMUNICAÇÃO NA SAÚDE

GRUPO Nº 02

SALA: 20

CLASSE: 10ª

TURNO: MANHÃ

CURSO: FARMÁCIA

INTEGRANTE DO GRUPO
1. DOMINGAS HEBO
2. ÂNGELA AUGUSTO
3. MARGARIDA JUNGO
4. MARIA MASSUNA
5. RITA PEDRO
DEDICATÓRIA

A todos que sempre acreditaram nas nossas capacidades em especial os nossos


familiares, que desde sempre investiram e têm investido nas nossas formações, dando-nos
todo amor, carinho, afecto, e orientações para o caminho certo.
AGRADECIMENTOS

Primeiramente a Deus por nos ter concedido saúde e protecção para que este trabalho
se tornasse realidade, aos nossos pais por terem contribuído financeiramente. Agradecer em
especial o docente e todos aqueles que directas ou indirectamente contribuíram para que este
trabalho se realiza-se.

A todos o nosso muito obrigado!


RESUMO

A comunicação em saúde é importante para uma vida saudável. Diz respeito ao


estudo e utilização de estratégias de comunicação para informar e para influenciar as decisões
dos indivíduos e das comunidades no sentido de promoverem a sua saúde. Assim, contribui
para a prevenção de doenças e melhoria da qualidade de vida. A comunicação está no coração
de quem somos como seres humanos. É o nosso jeito de trocar informações.

A comunicação desempenha um papel instrumental (por exemplo, ajuda a adquirir


conhecimento), mas também cumpre uma função ritualística que reflete os seres humanos
como membros de uma sociedade.

Esforços feitos pelos profissionais de saúde na tentativa de incentivar mudanças de


comportamentos (adoção de dieta mais saudável, abstenção do fumo, uso de preservativos,
prática de atividade física etc.) são atos comunicativos. Contudo, quando nos concentramos na
transmissão de informações, corremos o risco de negligenciar processos ritualísticos que estão
envolvidos na comunicação. As pessoas são membros de redes sociais que interagem entre si,
participam de cerimônias sociais e obtêm significado a partir da representação de
comportamentos habituais.

Profissionais de saúde também podem se comunicar mais com seus clientes por meio
de telefone, vídeos, aplicativos para smartphones, e-mail, redes sociais. Estas intervenções
podem contribuir para que pacientes com doenças crônicas como câncer, diabetes, problemas
cardíacos, HIV e insuficiência renal melhorem a alimentação ou a adesão ao uso de
medicamentos.

Aplicativos (apps) para telefones podem ajudar os próprios pacientes a controlarem


melhor glicemia, pressão sanguínea, peso, alimentação, atividade física e consumo apropriado
de medicamentos. Os aplicativos também podem transmitir feedback automático ou mesmo
mensagens dos profissionais de saúde. O mesmo pode acontecer por mensagens de textos. Por
fim, os mesmos podem estar conectados a redes sociais para que os usuários encontrem o
apoio de seus pares.
ÍNDICE GERAL PÁGINAS
Dedicatória
Agradecimentos
Resumo
Índice Geral

INTRODUÇÃO-----------------------------------------------------------------------------------------01

1. A IMPORTÂNCIA DA COMUNICAÇÃO NA ÁREA DE


SAÚDE...................................02

2. COMUNICAÇÃO EM
SAÚDE.............................................................................................02

3. CASES DE SUCESSO DE COMUNICAÇÃO EM


SAÚDE.................................................03

4. COMUNICAÇÃO COM O DOENTE.................................................................................03

5. ENTRE EQUIPAS E
PROFISSIONAIS..............................................................................04

6. RELAÇÃO COM OS MEIOS DE


COMUNICAÇÃO.........................................................05

CONCLUSÃO--------------------------------------------------------------------------------------------06

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS---------------------------------------------------------------
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INTRODUÇÃO

As intervenções de comunicação não caem em um vácuo social. Pelo contrário, a


informação é recebida e processada através de prismas individuais e sociais que não apenas
determinam o que as pessoas encontram (através de processos de exposição seletiva), mas
também o significado que derivam da comunicação (conhecida como percepção seletiva),
dependendo dos fatores individuais (experiência anterior, crenças de eficácia, conhecimento,
etc.) e os níveis macro-sociais (relações interpessoais, padrões culturais, normas sociais).

As pessoas têm a capacidade de cuidar da própria saúde e da saúde das pessoas que
amam. Contudo, com a crescente complexidade das informações de saúde e dos ambientes de
assistência médica, a maioria das pessoas precisa de informações adicionais, habilidades e
relacionamentos de apoio para que suas necessidades de saúde sejam atendidas.

A combinação estratégica da Tecnologia de Informação (TI) em saúde e processos


eficazes de comunicação em saúde, pode: (1) melhorar a qualidade e a segurança dos
cuidados de saúde, (2) aumentar a eficiência da prestação de serviços de saúde e de saúde
pública, (3) melhorar a infra-estrutura de informação de saúde pública, (4) apoiar os cuidados
de saúde na comunidade e em casa, (5) facilitar a tomada de decisão clínica e do consumidor,
(6) construir habilidades e conhecimentos em saúde.

Ferramentas da TI em saúde incluem tecnologias digitais e serviços que apoiam as


pessoas em sua rotina de cuidados de saúde, previnem complicações e promovem maior
equidade em saúde. As mensagens de saúde podem ser compartilhadas por canais como TV,
rádio, materiais impressos, mídias sociais, aplicativos para smartphones, mensagens de texto,
serviços de telesaúde e conversas presenciais. Estas tecnologias ajudam os profissionais e o
público a buscarem, compreenderem e usarem informações que impactam positivamente nas
decisões e ações.

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1. A IMPORTÂNCIA DA COMUNICAÇÃO NA ÁREA DE SAÚDE

A comunicação em saúde tem ganho especial relevância nos últimos anos, graças à
evolução dos meios de informação e à disseminação do conhecimento. Apesar de a
importância atribuída ao vínculo entre estas duas áreas ser relativamente recente, a
necessidade de comunicar em saúde tem vários séculos, basta pensar na relação médico-
doente.

Mas a comunicação neste setor vai mais longe e abrange áreas fundamentais à
qualidade de uma instituição, como é a comunicação entre a instituição e o público-alvo.

A comunicação em saúde é a utilização de estratégias para informar e influenciar


decisões dos indivíduos, comunidades ou instituições, no sentido de promover a saúde através
da adoção de comportamentos informados.

Os processos de informação e comunicação têm importância crítica e estratégica nos


serviços de saúde, porque influenciam a avaliação dos utentes à qualidade dos cuidados e são
veículo de adaptação à doença, adesão à terapêutica e adoção de comportamentos protetores.

A comunicação é um tema transversal em saúde e com relevância em contextos


muito diferentes, como são exemplo a relação entre técnicos e utentes, a relação entre
profissionais, a comunicação interna, a qualidade do atendimento e a interação das
instituições de saúde com a comunicação social.

2. COMUNICAÇÃO EM SAÚDE

A comunicação em saúde diz respeito ao estudo e utilização de estratégias de


comunicação para informar e influenciar as decisões dos indivíduos e das comunidades.

As principais responsabilidades do profissional que trabalha com comunicação em


saúde são:

 Promover e educar para a saúde;


 Evitar riscos e ajudar a lidar com ameaças para a saúde;
 Prevenir doenças;
 Sugerir e recomendar mudanças de comportamento;

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 Recomendar exames de rastreio;
 Recomendar medidas preventivas e atividades de autocuidados em
indivíduos doentes.

A comunicação é uma ferramenta imprescindível para os profissionais da saúde, pois


possibilita disseminar informações, dividir experiências e elaborar estratégias de melhoria e
inovação. Buscar estratégias que fortaleçam as relações de diálogo entre a população e os
profissionais é fundamental.

3. CASES DE SUCESSO DE COMUNICAÇÃO EM SAÚDE

A comunicação em saúde é extremamente importante para informar a população


sobre cuidados e prevenção. Um exemplo disso é a gripe.

Por causa da disseminação do vírus Influenza, causador da gripe, algumas


orientações podem auxiliar a população a evitar a contaminação, como o uso correto de
máscaras.

Anualmente, os órgãos públicos e a imprensa participam de uma forte campanha para


a vacinação contra a gripe. A divulgação para a conscientização da imunização é fundamental
para que o vírus contamine cada vez menos pessoas.

A gripe exige cuidados parecidos com os da Covid-19. Segundo o Ministério da


Saúde, é fundamental lavar bem as mãos com água e sabão, uso de álcool gel para
higienização e manter ambientes ventilados.

Além da vacinação da gripe, conheça outros exemplos de campanhas de


comunicação em saúde que foram bem-sucedidas ao informar a população.

4. COMUNICAÇÃO COM O DOENTE

Os utentes avaliam a qualidade dos cuidados a partir da experiência direta com os


prestadores e técnicos de saúde. É essencial dotar as equipas de competências
comunicacionais, para fomentar a interação multidirecional do utente com a equipa hospitalar
no seu todo.

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Neste contexto, é primordial promover a relação médico-doente, mas também a
relação instituição doente. A satisfação dos utentes é um critério que joga fortemente para a
qualidade de uma instituição de saúde.

Nesta área, é essencial dar resposta às necessidades da população e às reclamações


que são feitas. É preciso receber, registar, responder e implementar processos de melhoria
contínua para evitar novas queixas.

As sugestões dos utilizadores dos serviços de saúde devem ser tidas em conta,
porque são um importante veículo de desenvolvimento para uma instituição. Ignorar os
doentes ou protelar soluções são estratégias ineficazes que tornam as organizações mais
opacas, menos confiáveis e preteríveis.

Por outro lado, cabe à instituição promover a relação com o utente, com vista a uma
melhor gestão de recursos. Para isso, é fundamental criar pontes de comunicação interna e
externa, para evitar afluências inesperadas aos serviços, esperas prolongadas, desperdício de
recursos e insatisfação de profissionais e utentes.

5. ENTRE EQUIPAS E PROFISSIONAIS

A comunicação entre profissionais numa instituição de saúde deve ser apoiada por
sistemas de registo e monitorização. É essencial haver passagem de informação e controlo
interno para que se evitem falhas de comunicação, utilização excessiva de recursos e, no
limite, erro clínico.

A falta de comunicação entre profissionais, independentemente da sua formação,


prejudica a qualidade do atendimento, a efetividade dos cuidados, ao mesmo tempo que
contribui para estruturas ineficientes e gastos inúteis.

Prestar cuidados de saúde é trabalhar em equipa, o que implica reconhecer o papel de


cada um e de todos. A colaboração entre serviços, profissionais e utente só é eficaz quando se
aposta na comunicação multidirecional.

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6. RELAÇÃO COM OS MEIOS DE COMUNICAÇÃO

A comunicação em saúde abrange mensagens que podem ter finalidades muito


diferentes, tais como promover a saúde, prevenir a doença, evitar comportamentos de risco,
lidar com ameaças ou gerir recursos, entre outras.

A comunicação social desempenha uma função preponderante na promoção da


saúde. Um dos novos desafios das organizações neste setor passa pelo estreitamento de
relações com os meios de comunicação. Os jornalistas têm uma natural aptidão para passar
mensagens de forma simples, sem ser simplista. Cabe também às instituições de saúde adotar
um papel ativo nessa difusão de informação. A aproximação das instituições aos órgãos de
comunicação é uma estratégia poderosa com vista à prevenção da doença.

A evolução dos meios de informação disseminou o acesso à informação em saúde, o


que tem despertado interesse às instituições. As novas formas de comunicação vieram alterar
a forma como se consome informação.

Apesar de haver informação abundante, isso não significa que os cidadãos saibam
assimilar e utilizar esses dados. A saúde abarca complexidades, especificidades e
peculiaridades de difícil interpretação. Por outro lado, a litrácea em saúde é baixa em
Portugal, assim como em outros países desenvolvidos.

Desta forma, é crucial o contributo e relação das instituições de saúde com que os
profissionais de comunicação para tornar a informação em saúde clara, compreensível,
credível e baseada na melhor evidência.

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CONCLUSÃO

A comunicação em saúde deve ser uma estratégia-chave para as instituições. Apostar


nesta área pode promover mudanças positivas nos ambientes sociais, económicos e físicos,
melhorar a acessibilidade dos serviços de saúde e facilitar a adopção de normas que
contribuam positivamente para a saúde e qualidade de vida.

Em resumo, os processos de informação e comunicação em saúde podem representar


ganhos em saúde para todos e contribuir para o bem-estar psicológico e qualidade de vida dos
utentes. Comunicar saúde ajuda a consciencializar a população para ameaças, influencia a
adoção de comportamentos protetores e promove a utilização dos recursos e serviços de forma
adequada.

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

https://andreiatorres.com/blog/2018/4/1/a-importancia-da-comunicao-em-saude

http://andreiatorres.com/consultoria/

https://observador.pt/opiniao/a-importancia-da-comunicacao-em-saude/

https://aurorainnovation.com/pt/blog/a-importancia-da-comunicacao-na-saude/

https://ead.univali.br/blog/comunicacao-em-saude

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