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Indice

1. Introdução...........................................................................................................................3

1.2. Objectivos...........................................................................................................................4

1.2.1Objectivo geral...................................................................................................................4

1.2.2. Objectivos específicos......................................................................................................4

1.3. Problematização..............................................................................................................5

1.4. Hipóteses.........................................................................................................................5

1.5. Justificativa do estudo.....................................................................................................6

2. Metodologia........................................................................................................................7

2.2. Procedimentos Técnicos..................................................................................................7

2.3. Pesquisa Documental......................................................................................................7

2.4. Técnica para Colecta de Informações.............................................................................8

Entrevista....................................................................................................................................8

Observação.................................................................................................................................8

Amostragem...............................................................................................................................8

3. Comunicação......................................................................................................................9

3.1. Diferentes Formas/Tipos de Comunicação....................................................................9

3.2. A Comunicação Interpessoal.........................................................................................10

3.4. Elementos envolvidos na comunicação........................................................................10

3.5. Barreiras à Comunicação..............................................................................................11

3.6. Comunicação de Mudança de Comportamento............................................................12

3.7. Influencias no comportamento......................................................................................12

1
3.8. Redes familiares de semelhantes...................................................................................12

3.9. Mecanismos de Promoção dos Serviços de Saúde........................................................12

3.9.1. Promoção...................................................................................................................12

Relações Públicas e Públicidade..............................................................................................13

Eventos e Experiências............................................................................................................14

Marketing Directo e Interactivo...............................................................................................14

Comunicação Boca a Boca.......................................................................................................14

Vendas Pessoais.......................................................................................................................14

4.1. Estudo de Caso.................................................................................................................16

4.1.1 Origem.............................................................................................................................16

4.1.2 Missão.............................................................................................................................16

4.1.3 Visão...............................................................................................................................16

4.1.4 Objectivos.......................................................................................................................16

4.2 Apresentação e Discussão/ Analise dos Resultados...........................................................17

5.Conclusão..............................................................................................................................19

5.2 Referencias Bibliográficas.................................................................................................21

4. Anexos..............................................................................................................................22

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I Capítulo

1. Introdução
O relatório a seguir debruça-se sobre o tema “Comunicação como ferramenta para a
promoção dos serviços de Saúde” – Caso Concrecto Fundação Ariel Glaser (Projecto
Inguissa).

A comunicação tem sido crucial para mudança de atitudes e comportamentos de risco. No


caso vertente tratando-se da comunicação para a promoção da saúde a forma como as
organizações se comunicam com os seus público (s), contribuem para o alcance das metas
das organizações.

Os diferenciados tipos de comunicação a usar quando ajustados as característica podem


produzir mudanças nos públicos-alvo Adolescentes e Jovens, pois diversas têm sido as
influencias das comunidades, redes familiares de semelhantes, bem como a comunidade
social e estrutural.

Se por um lado, há que tomar em consideração o público-alvo, suas características e


interesses. Por outro, a estratégia de promoção e incentivos podem fazer diferença para que se
adira ao produto, ou serviço que se pretende oferecer.

Tratando-se da promoção da saúde, a abertura que os conselheiros têm para Adolescentes e


Jovens e a organização dos locais para o atendimento fazem diferença para incentivar os
mesmos a participarem das mesmas actividades.

O relatório está dividido em 5 capítulos, no primeiro encontramos a introdução, objectivo


geral e específicos, problematização, hipóteses, justificativa. No segundo temos a
metodologia. Já no terceiro encontramos a revisão bibliográfica. O quarto traz o estudo de
caso e no quinto temos a conclusão e a bibliografia.

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1.2. Objectivos

1.2.1Objectivo geral
Compreender o papel da comunicação como ferramenta de promoção para a saúde.

1.2.2. Objectivos específicos

 Identificar os tipos de comunicação usados para a promoção da saúde;

 Identificar o(s) tipo(s) de comunicação usado(s) para a promoção da saúde pelo


Projecto Inguissa;

 Descrever os meios de comunicação usado(s) para a promoção da saúde pelo


Projecto Inguissa;

 Descrever a forma como o Projecto Inguissa se comunica para atingir o(s) público(s)-
alvo.

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1.1. Problematização
A comunicação é uma ferramenta crucial para se partilhar mensagens de promoção paa
saúde. A comunicação para a saúde incide na mudança de comportamento sobre
comportamentos de risco. Todavia, a forma como as organizações se comunicam pode
interferir na percepção das mensagens que se pretendem transmitir. O cenário criado para a
comunicação pode limitar a interacção com o(s) público(s)-alvo e colocar em causa as metas
que se pretende alcançar.

Ao se tomar em consideração que o público-alvo para o Projecto Inguissa são Adolescentes e


Jovens com características específicas e em fase de crescimento, a forma como as
organizações se comunicam e o cenário criado podem colocar em causa o alcance das metas.

Enumeras vezes as informações têm sido veiculadas em um meio que não toma em
consideração as características dos adolescentes e jovens que enumeras vezes apreciam
experimentar, divertir, jogar em suma, aprender em um meio descontraído. Os mesmos são
alvo de diferentes patologias que advém de atitudes de risco, que desagua na contração de
doenças de transmissão sexual como ITS/HIV/SIDA hepatite, vícios como o alcoolismo e o
consumo de drogas.

Os centros de aconselhamento são preparados em uma lógica vertical em que se olha com
rigor para a relação conselheiro e aconselhado a risca. Daí surge a questão.

Questão de partida

De que forma a organização Inguissa tem se comunicado com os seus públicos-alvo


Adolescentes e jovens para a promoção da saúde ?

1.2. Hipóteses
H1: A fundação Ariel, através do Projecto Inguissa, recorrendo a jogos e palestras nas
escolas tem-se comunicado com êxito com os adolescentes e jovens para a promoção da
saúde.

H: A fundação Ariel recorrendo a jogos e palestras nas escolas têm tido dificuldades para se
comunicar com os adolescentes e jovens para a promoção da saúde.

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1.3. Justificativa do estudo
A medida que o tempo passa as organizações têm ensaiado diversas maneiras para
comunicarem com os seus púbico(s)-alvo. Ao se tratar no caso vertente de Adolescentes e
Jovens a forma como as organizações se comunicam pode influenciar na percepção das
mensagens e nas atitudes a tomarem no dia com relação a comportamentos de risco.

A escolha da temática sobre promoção da saúde advém da participação em campanhas de


sensibilização e promoção da saúde para Adolescentes e Jovens em que se obteve várias
reações em dos cenarios criados. Dai a curiosidade em perceber como a organização Inguissa
tem se comunicado com seu(s) público(s). A comunicação quando bem dirrecionada promove
a saúde e mudança de atitudes e comportamentos de risco. Porém, caso não se ajuste ao
público(s)-alvo o efeito pode ser diferente.

Descrição da área de estudo

Fundação Ariel Glaser, localiza-se na Avenida Agostinho Neto, Próximo a Morgue do


Hospital Central de Maputo, Maputo – Moçambique.

6
II Capítulo

2. Metodologia
Para a elaboração do presente relatório quanto ao método de abordagem recorreu-se ao
método qualitativo. De acordo com Markoni & Lakatos (2003) o método qualitativo fornece
análise mais detalhada sobre investigações, hábitos, atitudes, tendências de comportamento,
etc. No caso vertente colheu-se detalhes sobre como é que a Fundação Ariel através do
Projecto Inguissa se comunica para atingir seu(s) público(s)-alvo.

2.1. Quanto aos Objectivos

Quanto aos objectivos, a pesquisa classificou-se em descritiva. Na perspectiva de Gil (1996),


ela tem como objectivo descrever as características de determinada população ou fenómeno
ou então, o estabelecimento das relações entre as variáveis. Neste relatório será caracterizada
a forma como a Fundação Ariel se comunica para atingir seu(s) público(s)-alvo.

2.2. Procedimentos Técnicos


Quanto a técnica para a colecta de informações recorreu-se a pesquisa documental e
bibliografica.

2.3. Pesquisa Documental


Esta pesquisa na perspectiva de Gil (2006), vale-se de variedade de tipos de documentos
desde os de primeira mão sem qualquer tipo de tratamento analítico: documentos oficiais,
reportagem de jornal, cartas, contractos, diários, filmes, fotografias, gravações, até aos de
segunda mão que de alguma forma foram analisados: relatórios de instituições públicas e
privadas e relatórios de pesquisas.

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2.4. Técnica para Colecta de Informações
Quanto as técnicas para a colecta de informações usou-se a entrevista e a observação.

Entrevista
De acordo com Marconi & Lakatos (2003), define a entrevista é um encontro entre duas
pessoas, a fim de que uma delas obtenha informações a respeito de determinado assunto,
mediante uma conversação de natureza profissional. A entrevista foi feita aos gestores do
projecto Inguissa.

Observação
Segundo Lundin (2016), observação não participante é uma técnica de colecta de dados em
que o Pesquisadora penetra no ambiente de trabalho e vai observando todos os aspectos
relevantes sem interferir. A sua escolha deve-se ao facto de colocar a Pesquisadora entrar em
contacto directo com a realidade em estudo sem a sua integração no decurso normal das
actividades. No caso vertente observou-se a forma como a fundação Ariel através do Projecto
Inguissa se comunica com seus público(s)-alvo.

Amostragem
A amostra usada foi probabilística aleatória estratificada. De acordo com Kotler & Killer
(2006), a população é dividida em grupos mutuamente excludentes (como faixas etárias). No
caso vertente foram entrevistados adolescentes e jovens que participam nos eventos
promovidos pela Fundação Ariel.

Com relação aos dirigentes e conselheiros foi usado a amostra não probabilística por
julgamento. Essa amostra na perspectiva de Kotler & Killer (2006), o pesquisador selecciona
membros da população que sejam bons fornecedores de informações precisas. Nessa amostra
foram seleccionados conselheiros e gestores da área de comunicação da Fundação Ariel para
o Projecto Inguissa.

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III-Capítulo
Revisão Bibliografia

3. Comunicação
A palavra Comunicação, provem do latim que significa "Cummunicare", ou seja, tornar algo
comum.

É o processo de transmitir a informação de uma pessoa para a outra. Se não houver esta
compreensão, não ocorre a comunicação, pois, se uma pessoa transmitir e esta não for
compreendida pela outra pessoa, a comunicação não se efectivou.

Segundo Chiavenato (2000), é a troca de informações entre indivíduos, ou por outra, tornar
comum uma mensagem ou informação.

Ao conceito de Scanlan (1979), a comunicação pode ser definida simplesmente como o


processo de se passar informações e entendimentos de uma pessoa para outra.

3.1. Diferentes Formas/Tipos de Comunicação


A comunicação pode ser verbal - quando se processa através do discurso, do verbo (palavra).

A comunicação pode ser ainda não verbal quando se processa através do discurso, das
imagens, gestos, atitudes, apresentação física, tons de voz, organização do espaço,
organização do espaço e sua decoração, etc e não por palavras), ou uma combinação de
ambos.

A comunicação verbal pode ser escrita ou oral

A oral é realizada através da voz, quer seja pessoalmente, quer seja por telefone,
teleconferência, rádio, etc. Permite combinar a comunicação verbal com a não verbal.

Enquanto, a comunicação escrita é mais formal, mais cuidada, mais rigorosa, mais fiável, fica
registada, é mais controlável.

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3.2. A Comunicação Interpessoal
De acordo com Pinto et. Al, (2006), a comunicação interpessoal envolve a troca de facto,
ideias, opiniões, ou emoções entre duas, ou mais pessoas, em presença, operando-se por meio
de palavras, letras, símbolos, gestos, atitudes, etc.

Na comunicação o interpessoal as emoções representam um papel importante podendo


resultar em diferentes atitudes dos interlocutores podendo ser:

A defensiva que consiste em um interloculor atacar o outro- exaltar-se, levantar a voz, acusar
o outro, supor que o que o outro está a dizer é uma criticaou censura as afirmações, atitudes e
ou comportamentos seus. ;

A justificativa que consiste em um interlocutor justificar desnessariamente afirmações,


atitudes ou comportamntos passados por supor que o que o outro está a dizer se lhes refere;

A indagativa, que consiste em um interlocutor estar a interromper sistematicamente o


discurso do outro, com perguntas sobre pormenores do mesmo dificultando-se o discurso.

A compreensiva, que consiste em um interlocutor adoptar uma postura adequada de ouvir o


discurso e preocupando-se em lhe entender periodicamente que o está a compreender.

3.4. Elementos envolvidos na comunicação


De acordo com Torre (2020), para a comunicaçao em saúde são envolvidos os seguintes
elementos: Emissor, receptor, canal, código, mensagem e contexto.

 Emissor: pessoa que emite a mensagem, o autor. Na comunicação de morte encefálica


(ME) temos a figura do médico e da equipe de saúde, como um todo, como emissores.
O emissor exerce uma função central no processo da comunicação, pois é ele quem
escolhe a forma como a mensagem será transmitida.

 Receptor ou decodificador: a quem a mensagem se destina, quem recebe. É de acordo


com cada tipo de receptor que o profissional (ou seja, o emissor) deve ajustar o

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conteúdo de sua mensagem e o tipo de linguagem usada, para facilitar o processo
comunicativo e evitar falhas de comunicação.

 Canal: meio pelo qual a mensagem é transmitida (pessoalmente, escrita em


prontuário, por telefone...).

 Código: Conjunto de regras e símbolos que se usa para transmitir uma mensagem.
Pode ser, por exemplo: um sinal gráfico, uma placa de trânsito ou o idioma, que no
nosso caso é o português.

Mesmo dentro de um idioma existem códigos específicos como gírias ou termos técnicos de
uma determinada classe de profissionais, e se o receptor desconhece o código usado a
compreensão da mensagem pode ficar comprometida. Para uma boa comunicação, o
profissional de saúde (emissor) deve adaptar sua linguagem (seu código) à capacidade de
compreensão do receptor (familiar ou paciente).

 Mensagem: o conteúdo das informações transmitidas, o que se deseja informar. Deve


ser sempre o mais clara possível, para evitar dúvidas e ruídos comunicacionais.

 Contexto: Situação onde a comunicação ocorre. No caso das comunicações de


notícias difíceis esse contexto costuma ser crítico e cercado de aspectos emocionais
envolvidos, que precisam ser considerados no momento da abordagem aos parentes.

3.5. Barreiras à Comunicação


De acordo com Steffanele (1993), constituem barreiras a comunicação a:

 Limitação do receptor

 Falta de capacidade de concentração da atenção

 Imposição do esquema de valores

 Pressuposição da compreensão

 Ausência de linguagem comum.

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3.6. Comunicação de Mudança de Comportamento
De acordo com a Health Communication Capacity Collaborative (2017), é o uso estratégico
de abordagens de comunicação para promover mudanças no conhecimento, atitudes normas,
crenças e comportamentos.

3.7. Influencias no comportamento


O comportamento é um fenómeno complexo, influenciado por factores dentro do individuo e
além. O modelo Ecológico Social inspirado pelo trabalho de Bronfenbrenner de 1979,
reconhece quatro níveis de influência que interagem para afectar o comportamento:
individual, familiar e de rede de semelhantes, comunidade social e estrutural.

Individual – neste nível o comportamento é afectado por factores dentro do individuo. Os


exemplos incluem conhecimentos, atitudes, habilidades, emoções e crenças.

3.8. Redes familiares de semelhantes


Neste nível, o comportamento individual é afectado pelo círculo social e familiar próximo de
uma pessoa. Isso inclui a influência do amigo, cônjuge, parceiro, família e apoio social.

3.3. Mecanismos de Promoção dos Serviços de Saúde

3.3.1. Promoção
De acordo com Kotler & Keller (2012), a comunicação de marketing é o meio pelo qual as
empresas buscam informar, persuadir e lembrar os consumidores directa, ou indiretamente-
sobre os produtos e as marcas que comercializam. No caso vertente tratando-se de saúde
trata-se de actividades de promoção para a saúde.

Mix de comunicação de marketing e suas características

 Promoção de Vendas;

 Relações Públicas e Públicidade;

 Eventos e Experiências;

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 Marketing Directo e Interactivo;

 Comunicação Boca a Boca;

 Vendas Pessoais.

Cada ferramenta do Mix de comunicação tem custos próprios e característica exclusiva.

Promoção de Vendas

As empresas utilizam ferramentas de promoção de vendas como cupons, concursos, prêmios


e outras para atrair uma resposta mais intensa e rápida do consumidor, incluindo efeitos a
curto prazo como chamar mais atenção para o lançamento de produtos ou aumentar vendas
em declínio.

As ferramentas de promoção de vendas oferecem três benefícios característicos:

1. Capacidade de chamar a atenção — atraem atenção e geralmente levam o consumidor


ao produto.

2. Incentivo — incorporam algum tipo de concessão, estímulo ou contribuição valiosa para


o consumidor.

3. Convite — constituem um convite especial para efetuar a transação imediatamente.

Relações Públicas e Públicidade


Os profissionais de marketing tendem a sub-utilizar a actividade de relações públicas; no
entanto, um programa bem elaborado e coordenado com outros elementos do mix de
comunicação pode ser extremamente eficaz, sobretudo se uma empresa precisa contestar
percepções distorcidas por parte dos consumidores. O apelo das aticvidades de relações
públicas e publicidade se baseia em três características distintas: 1. Alta credibilidade —
matérias e artigos em jornais e revistas são mais autênticos e confiáveis para os leitores do
que propagandas. 2. Possibilidade de atingir consumidores arredios — a atividade de relações
públicas pode atingir clientes potenciais que preferem evitar a mídia de massa e as
comunicações dirigidas. 3. Dramatização — a atividade de relações públicas pode contar uma
história a respeito de uma empresa, marca ou produto.

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Eventos e Experiências
Existem diversas vantagens ligadas a eventos e experiências contanto que sejam: 1.
Relevantes — um evento ou experiência bem escolhidos podem ser vistos como
extremamente relevantes à medida que o consumidor seja pessoalmente envolvido. 2.
Envolventes — por ocorrerem ao vivo e em tempo real, eventos e experiências são
considerados mais ativamente envolventes pelos consumidores. 3. Implícitos — os eventos
costumam ser um tipo de venda indireta, “não agressiva”.

Marketing Directo e Interactivo


As mensagens de marketing directo e interativo assumem diversas formas — por
telemarketing, pela Internet ou pessoalmente. Elas possuem três características em comum: 1.
Personalização — a mensagem pode ser preparada para atrair a pessoa a quem é endereçada.
2. Atualização — a mensagem pode ser preparada rapidamente. 3. Interação — a mensagem
pode ser alterada, dependendo da resposta da pessoa.

Comunicação Boca a Boca


O boca a boca também assume muitas formas, tanto on- -line quanto off-line. Três
características se destacam: 1. Influente — visto que as pessoas confiam em quem conhecem
e respeitam suas opiniões, a comunicação boca a boca pode ser altamente influente. 2.
Pessoal — o boca a boca pode ser um diálogo muito íntimo que reflete fatos, opiniões e
experiências pessoais. 3. Oportuna — o boca a boca ocorre quando as pessoas querem ouvi-lo
e estão mais interessadas, e, muitas vezes, isso acontece após eventos ou experiências
marcantes ou significativos.

Vendas Pessoais
A venda pessoal é a ferramenta mais eficaz nos estágios mais avançados do processo de
compra, especialmente para desenvolver a preferência e a convicção do consumidor e levá-lo
à ação. As vendas pessoais possuem três características distintas:

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1. Interação pessoal — as vendas pessoais implicam um relacionamento imediato e
interativo entre duas ou mais pessoas. Cada uma delas pode observar as reações da outra.

2. Relacionamento - as vendas pessoais permitem que surjam todos os tipos de


relacionamento, desde o simples relacionamento profissional de venda até uma amizade
pessoal mais profunda.

3. Resposta — com frequência, o comprador pode fazer escolhas pessoais e é estimulado a


responder diretamente

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IV-Capítulo

4.1. Estudo de Caso

4.1.1 Origem
A fundação Ariel contra o SIDA pediátrico. (Ariel) é uma organização moçambicana, que foi
criada em 2011 no âmbito das iniciativas de eliminação do HIV/SIDA pediátrico em
Moçambique. A. F. Ariel implementa os seus programas em duas províncias do País (Maputo
Província e Cabo Delgado).

4.1.2 Missão
Fortalecimento das instituições publicas e da sociedade civil para a prevenção, tratamento e
mitigação do impacto do HIV/SIDA, através da capacitação. Pesquisa, advocacia e
implementação de programas de saúde centrados na família.

4.1.3 Visão
Trabalhar de forma inovadora para a eliminação do HIV/SIDA pediátrico em Moçambique.

4.1.4 Objectivos
Combater e reduzir os riscos de propagação do HIV/SIDA pediátrico em Moçambique e
além-fronteiras.

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4.2 Apresentação e Discussão/ Analise dos Resultados
Na recolha de informações relacionadas ao problema em estudo geralmente é feito um
questionário ou inquérito, no uso destas técnicas pretende-se reunir opiniões e ideais das
pessoas escolhidas como amostra por meio de um questionário ou inquérito, elaborado pelo
(a) pesquisador (a) de forma clara, coerente e breve.

A recolha de dados foi feita por via de um questionário num universo de 14 trabalhadores,
dos quais 5 do sexo masculino e 9 do sexo feminino, tendo como amostra três elementos, da
direcção da instituição e alguns responsáveis de sectores, de modo a aprofundar a busca pela
informação.

Segundo Dra. Catarina Mboa gestora do projecto INGUISSA, este projecto foi criado com o
intuito de tornar os adolescentes e jovens (dos 10 aos 24 anos) informados com relação a
saúde sexual e reprodutiva, sendo que estes estão na fase considerada de alterações
fisiológicas e comportamentais, contudo, é na mesma fase que se criam muitas duvidas sobre
as tais alterações levando-os a desvios de comportamentos, tornando-os vulnerais a doenças,
infecções, consumo de álcool e outras drogas, uniões prematuras e gravidezes precoces. Isto,
faz desta faixa etária dos 10 aos 24 anos de idade, publico – alvo do projecto INGUISSA
sendo que o mesmo projecto tem uma maior interação com o Serviço Amigo Adolescente e
Jovem “SAAJ”, que é o sector específico dos Hospitais que cuida da mesma faixa etária.

Ainda segundo a Dra. Catarina, o projecto INGUISSA tem duas camionetas moderadas e
devidamente equipadas que servem de clínicas moveis, cada composta por uma equipe de 5
elementos dos quias: uma Técnica de Medicina Geral; Enfermeira de Saúde Materno-Infantil;
Dois Conselheiros e Um Motorista, cada técnica é responsável pela sua equipe, actuando em
dois distritos nomeadamente Matola e Marracuene, em pontos tais como, escolas, mercados e
aglomerados.

Segundo Lizete Macuacua, Técnica de Medicina Geral e responsável da Clinica Móvel da


Matola, as clinicas são estacionadas no pátio do escritório pertencente a fundação responsável
pelo projecto, é de lá onde partem até o ponto de actuação baseado num plano de actividades,
chegados lá um dos primeiros atrativos é a promoção dos serviços da clinica através dos
lideres dos bairros e de megafones para maior propagação da informação, de seguida são
dadas palestras com temas ligados ao seu publico – alvo, temas tais como: Álcool e Outras
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Drogas, Violência Baseada no Género VBG, uso corrente persistente do preservativo,
Sexualidade e Direitos Sexuais e Infeções de Transmissão Sexual.

Segundo a mesma o projecto para sua maior promoção e difusão dos seus serviços tem usado
por vezes estratégias que ocupam o jovem e adolescente, mantendo-o dentro do seio escolar e
longe do álcool e outras drogas. Estratégias tais como: a criação de campeonatos desportivos
entre escolas; concursos de literatura, desenho e poesia; cursos intensivos (Cestaria,
Informática e Culinária) aos adolescentes e jovens necessitados, isto é, não só os que
pertencem a comunidade escolar.

Segundo a Atália Timbane, Técnica de Medicina Geral e responsável da Clínica Móvel de


Marracuene, para ela o projecto INGUISSA, está a contribuir muito para a continuidade
principalmente das raparigas nas escolas, sendo estas o publico – alvo de maior enfoque na
criação do projecto. Visto, que a desistência das raparigas do convívio escolar é de maior
notoriedade no que concerne a dos rapazes.

Constatações
Com a inserção do projecto INGUISSA nas escolas os adolescentes e jovens, passaram a se
interessar um pouco mais pela saúde sexual e reprodutiva;

O projecto está até um certo ponto a conseguir, incutir nas cabeças do seu público – alvo a
importância do uso do preservativo, através dos temas lançados em palestras;

A sede e falta de informação do seu publico – alvo criar uma maior interação entre os
adolescentes e jovens com os colaboradores do projecto.

18
V-Capítulo

5.Conclusão
Após a análise pode-se concluir que a Fundação Ariel através do Projecto Inguissa privilegia
a comunicação verbal, interpessoal com os Adolescentes e Jovens. Com recurso a clínica
móvel a interacção tem sido em uma base horizontal, em que os mesmos podem colocar as
suas dúvidas ao pessoal de saúde em uma estratégia de marketing interactivo.

Como meios de promoção dos serviços de saúde recorre-se aos megafones, lideres dos
bairros para a difusão da informação, pois os conhecem melhor os locais onde os
Adolescentes e Jovens têm estado concentrados.

Nos locais identificados de acordo com os níveis de concentração dos Adolescentes e Jovens
promovem palestras sobre temáticas de vícios e doenças aliadas as atitudes e comportamentos
dos Adolescentes e Jovens tais como doenças de transmissão sexual, vícios como alcoolismo
e consumo de tabaco, violência baseada no género, em uma lógica que ocupe os Adolescentes
e Jovens.

Outras formas que têm sido usadas são os concursos entre Adolescentes e Jovens que
culminam com prémios como cursos de Informática, Culinária e Cestaria. Essa perspectiva
serve como atractivo para os mesmos aderirem as iniciativas de promoção de saúde.

Assim, pode-se aferir que a Fundaçao Ariel através do Projecto Inguissa procura encontram
as actividades em que os Adolescentes e Jovens se interessam para poder passar as
mensagens de mudança de atitudes comportamento face aos vícios de riscos de contraírem
doenças na fase de crescimento em que se encontram.

Com esses pressupostos valida-se a hipótese 1 que diz: A fundação Ariel, através do Projecto
Inguissa, recorrendo a jogos e palestras nas escolas tem-se comunicado com êxito com os
adolescentes e jovens para a promoção da saúde.

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Sugestões
Tendo feito a análise dos dados e com base nas constatações, sugiro o seguinte:

O projecto devia expandir-se para mais distritos e não só se limitar no da Matola e o de


Marracuene;

O projecto devia criar mecanismos de envolver os encarregados de modo a terrem uma


participação directa na educação sexual dos seus educandos;

Criar materiais de informação, educação e comunicação (IEC), para fornecer aos publico –
alvo.

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5.2 Referencias Bibliográficas
CHIAVENATO, Idalberto, Teoria Geral da Administração. 6ª ed. Editora Campus, (2000);

GIL, A. C. Metodologia Científica. 2ª Ed. Atlas: São Paulo, (1996);

KOTLER, P. & KILLER, K. Administraçao de Marketing, 14ª ed. Editora Pearson


Education, Brazil, 2012;

KUNSCH, Margarida Maria Krohling (1997). Relações públicas e modernidade: novos


paradigmas na comunicação organizacional. São Paulo: Summus;

MARKONI, M. A & LAKATO, E. M. Metodologia Científica, 5 a Ed, Editora Atlas S.A:


São Paulo, (2003);

STEFANELLI,M.C. Comunicação como Paciente Teoria e Ensino, SãoPaulo: Robe, 1993;

TORRE, B. Comunicação em saúde. / Bianca Andrade Paz de la. – Vassouras, 2020;

HEALTH COMMUNICATION CAPACITY COLLABORATIVE, Comunicaçao para a


Mudança Social e de Comportamento para a Preparaçao da Emergência: kit de
Implementação , USAID, (2017);

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4. Anexos
Questionário feito aos colaboradores do Projecto INGUISSA

Em que consiste o projecto INGUISSA?

Sendo este um projecto ligado a saúde, gostava de saber que tipo de serviços o projeto tem
prestado?

Observando o ponto deste actuar em escolas, gostava de saber qual é o seu publico – alvo, no
que concerne ao sexo e faixa etária?

Que meios o projecto usa para a execução das suas actividades nessas escolas e
comunidades?

Que temas são tratados nas palestras promovidas pelo Projeto?

Que tipo de mecanismos a fundação ou projeto usa para alcançar o seu publico – alvo?

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