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Grupo nº 09
Licenciatura: Fisioterapia
Turno: Diurno
Ano: 4º Docente
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Campus Universitário de Viana
AUTORES
1. Bruno Sebastião
2. Calunda Pacheco
3. Consoladora Makoko
4. Eurídice Soares
5. Inácio Francisco
6. Iracelma Francisco
7. Irene Kapingãla
8. Lela Keva
9. Letícia Faz-tudo
10. Luís Sassa
11. Maria Afiwa
12. Vandermelo Muhongo
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ÍNDICE
INTRODUÇÃO .......................................................................................................................... 4
Objectivo Geral........................................................................................................................... 5
CONCLUSÃO .......................................................................................................................... 14
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INTRODUÇÃO
Todo negócio precisa de uma boa reputação para ter sucesso e prosperar. Na medida que
uma empresa cresce, ela tem cada vez mais destaque na comunidade em que está inserida. E
embora isso dependa de diversos fatores, como qualidade e confiabilidade, as Relações Públicas
são um dos pilares para gerenciar a reputação de uma empresa. Ela permite comunicar sua
marca e seus valores de forma ampla e criar narrativas em torno de seus produtos e serviços.
Um trabalho de Relações Públicas bem-feito permite que o público compreenda o que sua
empresa tem a oferecer. As Relações Públicas são, cada vez mais, um meio para as empresas
progredirem e serem bem-sucedidas. O presente trabalho propõe-se a analisar como o trabalho
de Relações Públicas pode integrar a estratégia de uma organização de modo a contribuir para
o posicionamento estratégico que esta pretende.
Relações Públicas podem também ser consideradas como uma técnica de comunicação,
uma profissão, uma atividade ou conjunto de atividades, uma função administrativa, um
método, um princípio fundamental da própria existência do ser humano, uma religião ou
ainda uma filosofia de administração, […] configurando um mosaico com diferentes
configurações. (Moura e Scroferneker, 2008, p.44)
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OBJECTIVOS ESTUDOS
Objectivo Geral
As Relações Públicas são uma função estratégica, relevante na mediação da relação
entre as organizações e os seus diferentes públicos. O trabalho tem como objectivo geral o
estudo das Relações Públicas em Empresas Públicas.
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FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
1.RELAÇÕES PÚBLICAS
De acordo com Caetano et al. (2013) Relações Públicas são uma função única que ajuda
uma empresa a interagir com os elementos sociais e políticos da sua envolvente. Estes elementos
formam o ambiente institucional de uma organização, que consiste de públicos que afetam a
capacidade de uma organização de alcançar os seus objetivos e, estes, por sua vez, esperam que as
organizações colaborem para a prossecução das suas próprias metas.
Ainda o mesmo autor afirma considera que as Relações Públicas são as atividades
desenvolvidas por um grupo que visa estabelecer e manter as boas relações entre os membros do
grupo e entre os grupos e os diferentes setores da opinião pública.
Processos não lineares: muito pelo contrário: eles acontecem de forma espontânea e
multilateral. As relações públicas surgem como uma forma de compreendê-los e
otimizar o relacionamento entre os vários agentes envolvidos.
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Relações de troca: organizações e públicos se relacionam o tempo todo por diversas
dinâmicas que podem agregar valor a ambas as partes.
Com isso, essas empresas sentiram a necessidade de comunicar uma imagem melhor
aos públicos. O primeiro profissional de relações públicas que os estudiosos em comunicação
consideram é Ivy Lee. De fato, ele é considerado o pai das relações públicas. Ivy Lee fundou
seu próprio escritório de relações públicas e trabalhou para grandes corporações para melhorar
sua imagem e aumentar seus lucros. Ele reinventou a forma como as organizações se colocavam
no mundo. Ele pregava a humanização dos modelos de negócio e defendia a transparência,
pregando a máxima: “O público deve ser informado”.
Isso sedimenta até hoje a forma como as relações públicas são vistas pelos estudiosos
em comunicação: uma atividade para otimizar a relação entre públicos e empresas, com o
objetivo de melhorar a experiência desses públicos.
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Por ser uma área nova, não existia o curso nas faculdades e nenhuma forma de
especialização as relações públicas foram construídas a partir da prática. Pelo mesmo motivo,
os profissionais que trabalhavam para empresas nessa função tinham outras formações,
principalmente relacionadas com as áreas de administração e gestão.
Grunig e Hunt (1984) afirmam que as Relações Públicas funcionam como uma ponte
estratégica na organização, por serem as responsáveis pela comunicação dentro e fora desta.
Existe algum consenso na literatura quanto à incontestável importância das Relações Públicas
para as organizações, tanto no que diz respeito à planificação e execução da comunicação desta
com os seus públicos, proporcionando um bom relacionamento entre estes, como no esforço
deliberado para a preservação de um imagem favorável da empresa. Assim, as Relações
Públicas não são algo para se utilizar casualmente, devendo ser parte integral da estratégia e
planeamento das empresas Públicas.
Também segundo Wragg (1989) as Relações Públicas exercem uma função estratégica
importante nas organizações ao planear e executar sua comunicação e seus relacionamentos
com os mais diversos públicos. Estabelecendo-se como canal de comunicação, expressão e
relacionamento entre as partes, as Relações Públicas estão dentro e fora da organização.
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Ainda Caetano (2013) reproduz a importância de analisar os públicos de forma a atingir
os objetivos estratégicos da organização:
Dentro dos diversos públicos, há que destacar o público interno, isto é, os colaboradores
da empresa, pois uma vez que a partir do momento que saem da empresa, podem ser
consideradas forças impulsoras de influência na Opinião Pública. Neste âmbito colaboradores
devem ser considerados pelas atividades de Relações Públicas como um público distinto, pois
são conhecedores da realidade interna da organização.
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3.1.1.Relações públicas no marketing
Mas qualquer bom profissional de marketing pode ler essa frase e se identificar com ela.
De fato, essas duas atividades se aproximam. Ambas têm o objetivo de estabelecer relações de
confiança e troca entre empresa e públicos através do encantamento. E o mais importante: elas
proporcionam benefícios duradouros. Mas cada uma delas tem sua própria lógica de
funcionamento. As relações públicas funcionam de forma mais direta, logística e estratégica.
Já o marketing atua principalmente com o novo e o arriscado, e com elementos indiretos. Mas
o importante é que ambos são importantes para uma empresa e é fundamental que as equipes
trabalhem juntas.
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Assim, o mesma autor enunciou os vários elementos que constituem os Planos de
Relações Públicas:
o plano de Relações Públicas inclui os seguintes elementos: o diagnóstico, isto é, a
identificação dos problemas de Relações Públicas e dos públicos visados por esses
problemas; a definição dos objetivos de relações públicas e os seus alvos (na maioria das
vezes coincidentes com os públicos identificados anteriormente); na escolha das ações e
dos instrumentos a utilizar nos programas de Relações Públicas, sua calendarização e
orçamentação; finalmente é prevista a avaliação dos resultados, a ser executada no final da
implementação do plano de Relações Públicas.
Marketing pode ser definido como o conjunto de técnicas e atividades que procuram
otimizar a relação entre a oferta e a procura de bens e serviços.
Segundo França et al. (2011), «o marketing é o conjunto dos métodos e dos meios que
uma organização dispõe para promover, nos públicos pelos quais se interessa, os
comportamentos favoráveis à realização dos seus próprios objetivos».
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O Marketing destina-se às comunicações persuasiva e informativa dos produtos e
serviços oferecidos pelas empresas e as Relações Públicas fornecem apoio às diversas
iniciativas desenvolvidas pelas organizações, tanto a nível interno quanto externo.
Funções Iguais, Mas Sobrepostas: Visão que defende que o Marketing e as Relações
Públicas são funções separadas e importantes, mas partilham áreas comuns,
nomeadamente as áreas de publicidade de produtos e de relacionamento com os clientes.
Aqui, as Relações Públicas são vistas como uma forma de assegurar que as políticas e
ações dos departamentos de Marketing são socialmente responsáveis.
Marketing como Função Dominante: Visão que reflete que as Relações Públicas
existem para servir as necessidades do Marketing, isto é, facilitar a troca entre bens e
serviços da organização. Este modelo reitera que o Marketing gere os relacionamentos
com todos os públicos e rejeita a ideia de que as Relações Públicas devem existir para
ajudar o equilíbrio entre os interesses de uma organização e os seus públicos.
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Esta visão reconhece a importância do mútuo entendimento e da influência de atitudes,
perceções e da imagem na formulação dos planos estratégicos de gestão.
Kotler (2000) considerou que o quinto modelo, representa a solução para as rivalidades
dos departamentos destas duas disciplinas. O autor defendeu, ainda, que a integração coerente
destas duas funções tem vindo a ganhar notoriedade.
O papel das Relações Públicas nas organizações não é facilmente mensurável. Por este
motivo, as Relações Públicas não têm conseguido projetar-se como uma função importante na
gestão, quando comparadas ao Marketing, acabando perder espaço para este. O Marketing é
visto como uma prática precisa, pois os resultados podem ser medidos com maior rigor. Do
mesmo modo, também as Relações Públicas devem unir esforços no sentido que se
apresentarem como uma função capaz de acrescentar valor económico para as organizações.
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CONCLUSÃO
A área de comunicação é muito vasta, e a Relações Públicas entra como um dos campos
principais. Aliando estratégia, conhecimentos sobre comunicação, economia, gestão e
administração, o profissional tem uma visão holística da organização e consegue tomar as
melhores decisões para a organização. Se você gostou desta área, vale a pena conhecer mais a
fundo as faculdades disponíveis e quais são mais interessantes para seus objetivos profissionais,
visto que o campo de atuação é muito vasto.
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
DUARTE, Jorge (ed.) Comunicação Pública: estado, mercado, sociedade e interesse público.
São Paulo: Editora Atlas. 201-213.
FERRARI, Maria A. (2003) “Novos Aportes das relações públicas para o século XXI”
Comunicação e Sociedade. 39, 53-65.
FRANÇA, Fábio. (2003) “Subsídios para o estudo do conceito de relações públicas no Brasil”
Comunicação e Sociedade. 39, 127-154.
FRANÇA, Fábio. (2004) Públicos: como identificá-los em uma nova visão estratégica. São
Caetano do Sul: Difusão Editora.
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