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É difícil definir o conceito de RP, pois esta é uma área que atinge campos de intervenção de áreas distintas e
que contém um grande leque de funções, pelo que às vezes é complicado delimitar qual o seu real campo de
atividade.
Um profissional de RP tem como funções:
- Estabelecer e manter linhas mútuas de comunicação, entendimento e cooperação.
- Gestão de problemas ou assuntos tendo como objetivo o sucesso da organização.
- Servir o interesse público.
- Estabelecer uma relação entre os públicos e a organização.
- Ajudar os clientes a alcançar as suas metas.
- Gerir conflitos.
Relações Públicas têm como função ajudar a estabelecer e manter linhas de comunicação, compreensão,
aceitação e cooperação mútuas entre uma organização e os seus públicos. São também responsáveis pela
gestão de problemas e questões dentro das organizações e ajudam a administração a manter-se informada
em relação à opinião pública, de modo a servir o interesse público.
Os modelos diferem uns dos outros em termos de direção, que descreve em que medida as comunicações
entre uma organização e os públicos são unidirecionais ou bidirecionais, e em termos do propósito que
descreve a função que as relações publicas desempenham para uma organização.
PÚBLICOS DAS RP
PÚBLICOS
São grupos que, direta ou indiretamente, afetam ou são afetados pela organização, e com os quais esta
procura estabelecer um conjunto de relações, como forma de gerir a sua autonomia.
Como diferenciar os públicos? Existe um modelo integrador de públicos que inclui diversos patamares de
análise. No patamar mais abrangente deve estar integrada uma distinção atitudinal que permita identificar
públicos positivos, negativos, neutros e desinteressados. O público pode e deve ter diferentes atitudes
perante um determinado assunto.
MULTIDÃO
Grande aglomerado de pessoas com um objetivo comum.
O comportamento de uma multidão resulta de uma perceção de invencibilidade: não vamos sofrer as
consequências dos nossos atos, devido ao anonimato e à reciprocidade de comportamentos, que leva ao
rápido contágio de ideia, que “apaga” as capacidades intelectuais e cria uma perda da racionalidade, face à
predominância dos fatores emocionais.
MASSA
Detêm um objetivo comum, contudo os seus membros podem vir de qualquer estrato social, e os seus
comportamentos são bastante heterógenos apesar do objetivo comum. As massas, ao serem sustentadas
pelo anonimato, fazem com que não haja contacto entre os seus elementos, o que leva à ausência de uma
noção de todo, de conjunto. Partilham de uma postura crítica e sabem fazer juízos de valor, pois encontram-
se bem informados.
Perspetiva de massa Acredita que o público é um conjunto de cidadãos que têm o dever de participar nos
diversos assuntos da vida coletiva, que deve ser capaz de adotar uma postura crítica e de fazer julgamento
coerentes. Ao público podemos atribuir a designação de um estado de consciência permanente e
personificado.
STAKEHOLDERS
Grupo de pessoas que estão ligadas à organização e que, de certa forma, influenciam e são influenciados
por esta. Apesar de todos os stakeholders de cada organização serem diferentes uns dos outros, é possível
determinar tipos genéricos de stakeholders (empregados, clientes, consumidores, fornecedores, etc). Todos
estes tipos de stakeholders encontram-se em situações de equilíbrio dinâmico e têm o potencial para se
transformarem em públicos. Enquanto Relações Públicas é essencial entender e perceber a força dos
stakeholders de modo a evitar que eles reconheçam um determinado problema.
Ética
Reflexão sobre comportamentos relacionados a valores, distinguindo certo do errado, representando o
ideal da conduta humana.
Ética e Relações Públicas: A confiança é algo fundamental para manter uma relação entre o público e a
organização, dito isto, é importante que os profissionais de Relações Públicas adotem um comportamento
ético, uma vez que só assim é possível que uma organização seja vista e admirada pelos seus públicos por
ser de confiança e portanto bem sucedida.
O profissional de Relações Públicas ajuda a criar, a gerir e a estabelecer a relação entre a
organização e os diferentes públicos, de modo a alcançar os objetivos das organizações. É através de um
comportamento ético que as organizações conseguem ser de confiança aos olhos dos seus diferentes
públicos.
Existem 10 critérios éticos a ter em conta sendo um profissional de Relações Públicas:
• Avaliação – Conseguir avaliar o meu comportamento;
• Prioridade – Uma que vez o profissional de RP assume um papel defensivo os interesses do cliente ou da
organização são mais valorizados que os dos outros envolvidos no debate público;
• Sensibilidade – Ter em consideração, por um lado, a prioridade do cliente, por outro, a responsabilidade
social.
• Confidencialidade – Proteção dos direitos de confidencialidade do cliente ou da organização em
assuntos moralmente justificáveis;
• Veracidade – Honestidade e veracidade total em todos os assuntos. A deceção ou evasão podem ser
considerados moralmente aceites apenas em situações excecionais em que as possibilidades verdadeiras
foram descartadas. Isto implica fidedignidade
• Reversibilidade – Pôr-me na pele do outro e perceber aquilo que quer;
• Validade - Todas as comunicações e nome do cliente ou da organização são defensíveis contra ataques e
acusações à sua validade
• Visibilidade - Identificação clara da fonte de origem de todas as comunicações em nome do cliente ou da
organização
• Respeito - Considerar as audiências como individuais autónomos com direitos de tomar as próprias
decisões informadas e de terem uma participação ativa nas decisões que os afetam. Pretende-se o diálogo e
não o monólogo.
• Consenso – Tudo aquilo que faço deve ser validado.
OUTRAS ESTRATÉGIAS DE RP
MODELO PESO
Estratégia que integra os media pagos (paid), ganhos (earned), partilhados (shared) e adquiridos (owned),
fundindo-os de modo a criar campanhas personalizadas e adaptadas aos objetivos de cada organização e ao
seu público.
Paid media Os RP usam plataformas para disseminar uma mensagem controlada (pago), através de
anúncios televisivos ou em jornais, anúncios de pesquisa pagos por clique ou patrocínios. Aumenta a
presença das organizações nas plataformas onde os consumidores passam o seu tempo.
Earned media Cria a oportunidade de um indivíduo credível e objetivo falar sobre da organização (ex.:
quando um jornalista decide publicar ou falar sobre uma organização ou os serviços que esta oferece
sem que haja qualquer pagamento envolvido). Frequentemente referido como publicidade ou relações
com os media.
Shared Media Media social da marca partilhada por indivíduos que não pertencem a organização (fãs,
seguidores, clientes, etc.). Os gestores não têm qualquer controlo neste tipo de media. Assim, cria-se
conteúdo mutuamente.
Owned Media Conteúdo e recursos que a marca controla (blogs, revistas, podcasts, contas de redes
sociais, catálogos, campanhas, eventos, etc.). O conteúdo é criado com o intuito de envolver a marca com
os seus clientes e criar uma relação entre eles.
MODELO ROSTIR
Research, objectives, strategies, tactics, implementation, reporting and evaluation.
MODELO RACE
Research: pesquisas feitas para entender melhor o problema e encontrar a melhor solução.
Action: criação de estratégias e planos, utilização dos objetivos SMART.
Communication: forma como vamos comunicar com o nosso público, as diferentes estratégias
comunicacionais e aos tipos de meios que utilizaremos. Evolution: avaliação dos resultados do projeto.
RP ENQUANTO PROFISSÃO
Sistema in-house: Os profissionais de RP são contratados pela organização para fazerem parte do seu
departamento de RP. Estes departamentos existem tanto em grandes organizações como em pequenas
empresas e até em organizações sem fins lucrativos. As equipas in-house costumam ser relativamente
pequenas em relação às organizações que as empregam.
Sistema Outsourcing: O trabalho de um Profissional de RP é exercido através de agências de comunicação,
podendo ser mais favorável em termos económicos para uma empresa, uma vez que só se recorre ao
serviço destes profissionais quando é necessário. Neste sistema os RPs fazem um diagnóstico de objetivos e
necessidades do cliente e trabalham em trazer um valor acrescentado ao cliente, tal como abordagens
criativas e diversificadas e informação externa. Freelancer Trabalha de forma independente.
Profissionais de Relações Públicas podem aprimorar sua criatividade por meio de estratégias
inovadoras:
1. Atualização Constante: Fique informado sobre as últimas tendências em RP e áreas correlatas para aplicar
ideias relevantes.
2. Diversidade de Inspiração: Busque inspiração em diversas fontes, como artes, literatura, ciência e cultura
popular, para obter perspectivas únicas.
3. Brainstorming Colaborativo: Promova sessões regulares de brainstorming com colegas para gerar ideias e
considerar diferentes perspectivas.
4. Cultura de Inovação: Incentive a criatividade na equipe, valorizando ideias ousadas e criando um ambiente
que estimule a expressão criativa.
5. Conhecimento do Público-alvo: Entenda profundamente o público-alvo para criar estratégias direcionadas
e adaptar mensagens de forma envolvente.
6. Experimentação em Comunicação: Explore novas plataformas e formatos, como vídeos e podcasts, para
inovar na comunicação.
7. Aprendizado com Erros: Encare o fracasso como uma fonte valiosa de insights criativos e oportunidades
de aprendizado.
8. Colaboração Multidisciplinar: Trabalhe com profissionais de áreas como marketing, design e tecnologia
para criar soluções inovadoras.
9. Desenvolvimento Pessoal: Participe de cursos e eventos que estimulem a criatividade e promovam o
desenvolvimento de novas habilidades.
10. Mentalidade Aberta: Esteja aberto a novas ideias, mesmo que pareçam incomuns inicialmente,
facilitando a aplicação da criatividade.
O acordo de Estocolmo
Documento que foi estabelecido em junho de 2010;
Tendo como objetivo afirmar e reforçar o principal papel das Relações Públicas e da gestão da
comunicação no sucesso das organizações;
Identifica quais são os princípios pelos quais um profissional de RP se deve orientar para acrescentar
valor à organização.
RP: uma disciplina da comunicação aplicada
a área da comunicação é uma disciplina que tem a sua agenda de investigação, obras independentes,
metodologia, técnicas
área de estudo e profissional
Enquanto investigação com vista ao desenvolvimento da área
Associadas à investigação existem revistas científicas (publicação de trabalhos na área de estudo);
handbooks; associações nacionais (SOPCOM; apce; apecom; euprera; ipra; PRSA)