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AUTOCONHECIMENTO

 Um caminho

 Uma viagem

 Um mergulho
dentro de si
mesmo...
“Homem conhece-te a ti mesmo”
AUTOCONHECIMENTO

E você,
sabe quem você
realmente é?
AUTOCONHECIMENTO
Você tem consciência de:

 Suas imaginações,

 Seus sonhos,

 Suas intuições,

 Suas lembranças,

 Sua realidade
AUTOCONHECIMENTO
Sabe identificar:

Seus limites,
Suas habilidades,
Suas capacidades,
Suas qualidades,
Seus defeitos
AUTOCONHECIMENTO
O que é autoconhecimento?

Do dicionário:

Auto = significa próprio, por si mesmo.

Conhecimento = Ação ou efeito de conhecer;


Noção ou idéia; Informação adquirida por
estudo ou experiência.
AUTOCONHECIMENTO

Aspecto histórico –
Filósofos

Aspecto cultural –
Ter / Ser
AUTOCONHECIMENTO

Para que autoconhecimento?

Para aprender a controlar e


analisar nossos comportamentos,
desejos e ações.
AUTOCONHECIMENTO

Enquanto formos incapazes de exercer


algum controle sobre nossas
emoções, seremos estranhos a nós
mesmos, incapazes de influir sobre o
mundo que nos cerca porque não
teremos contato com nossa própria
realidade interior.
AUTOCONHECIMENTO
As pessoas não refletem sobre sua própria
vida,
sobre seus pensamentos,
sentimentos,
emoções,
valores,
crenças,
atitudes...
AUTOCONHECIMENTO

Vivemos
automaticamente
AUTOCONHECIMENTO
Não refletimos,
Não pensamos,
Não avaliamos,
Não transformamos,

E ainda sofremos da Síndrome de


“Gabriela”.
AUTOCONHECIMENTO
Na vida não basta saber.
É imprescindível compreender. Os livros
ensinam, mas só o esforço próprio
aperfeiçoa a alma para a compreensão.
Esquecei a conquista fácil, a operação
mecânica, injustificáveis nas edificações
do ser, e volte a atenção e o pensamento
para o seu próprio mundo interior.
AUTOCONHECIMENTO
Certa vez perguntaram a Sócrates qual o
motivo das calúnias que lançavam sobre
ele. Explicou dizendo:
“__ Querofontes, indo a Delfos (templo de
Apolo) perguntou ao oráculo: Se havia
alguém mais sábio do que eu; respondeu
a Pítia (sacerdotisa do templo), que não
havia ninguém mais sábio.”
AUTOCONHECIMENTO
“__ Quando soube daquele oráculo,
pus-me a refletir assim: “Que quererá
dizer o deus?”, “Que sentido oculto
pôs na resposta?”, Eu cá não tenho
consciência de ser nem muito sábio
nem pouco. Por longo tempo fiquei
nesta incerteza; por fim, decidi-me
por uma investigação.”
AUTOCONHECIMENTO

“__ fui ter com um dos que passam por


sábio. Submeti a exame essa pessoa,
achei que ele passava por sábio aos
olhos de muita gente, principalmente
aos seus próprios, mas não o era.
Expliquei o que supunha ser sábio, mas
não o era. A conseqüência foi tornar-
me odiado.”
AUTOCONHECIMENTO

“__ Ao retirar-me, ia concluindo de mim


para comigo (diálogo interno): Mais
sábio do que esse homem eu sou, é
bem provável que nenhum de nós
saiba nada de bom, mas ele supõe
saber alguma coisa e não sabe,
enquanto eu, se não sei, tampouco
suponho saber.” Sócrates
AUTOCONHECIMENTO

“Só sei que nada sei” Sócrates


AUTOCONHECIMENTO

Mas como podemos


sair do automatismo?

Como ir em busca do
autoconhecimento?
AUTOCONHECIMENTO

1. Experimente
2. Pense
3. Reflita
4. Investigue
5. Avalie
AUTOCONHECIMENTO

Reflexão: quando vemos nossa imagem


no espelho, há um
“desdobramento”da nossa figura, pois
estamos aqui e estamos lá; no reflexo
da luz, ela vai até o espelho e retorna;
Refectere (latim) = fazer retroceder,
voltar atrás.
AUTOCONHECIMENTO
Refletir é retomar o próprio pensamento, pensar o já
pensado, voltar para si mesmo e colocar em
questão o que já se conhece.
O homem comum deve retomar o significado dos
seus atos e pensamentos.
A reflexão é válida quando é:
radical  ir às raízes da questão, refletir em
profundidade
rigorosa  rigor, criticamente
de conjunto  sem parcialidade, observar o contexto
O Modelo de mundo

A visão de mundo
cria a realidade
possível para a
pessoa.
O Modelo de mundo

Para construção do mundo utilizamos três


filtros:
1º Filtro – Restrições neurológicas – A
limitação biológica. A cada instante,
existem 2.000.000 de bits de
informação sendo fornecidos para nós.
Isso inclui as luzes, a temperatura,
nossos pensamentos, os sons, as vozes
das pessoas, além do objeto de nossa
atenção.
O Modelo de mundo

Desses dois milhões


de bits, nós somos
capazes de
aceitar somente
134 bits.
O Modelo de mundo

Depois nossa mente inconsciente filtra a


informação e distorce, deleta e
generaliza essa informação com base nas
nossas crenças , valores, memórias,
metaprogramas e o sistema
representacional primário.
O Modelo de mundo

Destes 134 bits de


informação, nossa
mente consciente
é capaz de
processar, entre 5
e 9 coisas de uma
vez.
O Modelo de mundo

2º Filtro – Restrições Sociais - valores


culturais, sistemas sociais, que
influenciam nossa percepção da
realidade.
3º Filtro – Restrições individuais –
inteligência, personalidade, crenças, etc.
O Modelo Cognitivo

O Modelo Cognitivo levanta a hipótese de


que as emoções e comportamentos das
pessoas são influenciados por sua
percepção dos eventos. Em outras
palavras o modo como elas interpretam
uma situação.
O Modelo Cognitivo

Por exemplo, enquanto você está...


Parte de sua mente está focalizando as
informações.
Em outro nível, você pode estar tendo
pensamentos avaliativos rápidos.
Estes são os Pensamentos Automáticos
O Modelo Cognitivo
Os Pensamentos Automático não são
decorrentes de raciocínio. Ao contrário, esses
pensamentos parecem surgir automaticamente
de repente; eles são rápidos e breves.
O Modelo Cognitivo
Geralmente estamos
pouco cientes dos
pensamentos e mais
da emoção que se
segue. Tendemos a
aceitá-los sem
crítica e como
verdades.
O Modelo Cognitivo

Podemos identificar nossos pensamentos


automáticos prestando atenção às mudanças
de afeto. Então pergunte a si mesmo: O que
estava passando pela minha cabeça ainda
agora?
O Modelo Cognitivo
Identificando o pensamento você avalia a sua
validade, se verificar que a interpretação é
errônea e a corrigir, provavelmente, seu
humor melhora.
O Modelo Cognitivo

De onde os pensamentos automáticos


surgem?
As crenças
Crença vem do Latim = credentia →1. ato
ou efeito de crer; 2. Fé religiosa; 3.
aquilo em que se crê; 4. convicção íntima.
O Modelo Cognitivo
Há várias conotações, mas de um modo
geral, elas expressam uma maneira de
ver o mundo. È através de suas crenças
e convicções que o indivíduo constrói a
realidade na qual ele vive, suas
alternativas, possibilidade, e limitações.
O Modelo Cognitivo
As crenças centrais
Desenvolvem-se na infância
quando a criança
interage com pessoas
significativas. O
indivíduo pode ter
crenças centrais
negativas sobre si
mesmo, sobre outras
pessoas e o mundo.
O Modelo Cognitivo
As crenças centrais influenciam o
desenvolvimentos das Crenças intermediárias,
que consistem em regras, atitudes e
suposições.
O Modelo Cognitivo
 Atitude(juízos de valor – bom/ruim,
certo/errado): “É horrível ser
incompetente.”
 Regras: “Devo trabalhar o mais
arduamente que puder o tempo todo.”
 Suposição: “Se eu trabalhar
arduamente, então posso fazer os que as
pessoas fazem facilmente.”
O Modelo Cognitivo
Crenças Centrais

Crenças intermediárias
(regras, atitudes, suposições)

Pensamentos Automáticos
O Modelo Cognitivo
Como as Crenças Centrais e
Intermediárias surgem?
As pessoas tentam extrair sentido do seu
ambiente desde os seus primeiros
estágios desenvolvimentais. Elas
precisam organizar a sua experiência de
uma forma coerente para funcionar de
forma adaptativa.
Vide Apostila
O Modelo Cognitivo
As crenças de Identidade tornam-se
limitadoras sempre que levar uma pessoa
a se congelar ou a se enrijecer em uma
determinada característica. Quando uma
pessoa acredita ser de uma determinada
maneira, ela estará limitando todas as
outras possibilidades de ser.
O Modelo Cognitivo
Assim pode se substituir a crença “E sou
desta ou daquela maneira” por “Eu
tenho agido ou me comportado deste ou
daquele modo”. Isto implica em
substituir uma característica,
permanente e imutável, por uma forma
de ser ou agir, passível de ser
modificada.
O Modelo Cognitivo
As crenças de Causalidade podem levar o
indivíduo a crer que a causa ou evolução
de seu problema está fora de seu
alcance, e que independe do que quer
que ele faça, ele sentirá desamparo e
desesperança, tornando-se apático e
passivo.
O Modelo Cognitivo

As nossas crenças constituem engramas neurais.


Engrama é uma constelação de neurônios ativados
quando uma informação precisa ser processada e
influencia nos aspectos fisiológicos, cognitivos,
afetivos e comportamentais. Há um vício de sinapses,
por isso precisamos experimentar.
O Modelo Cognitivo
Processar uma informação é dar-lhe
significado. Contudo nem sempre
interpretamos as situações
corretamente, então ocorre as
distorções cognitivas.

Vide quadro na apostila.


Personalidade

A formação da
Personalidade
Há dois fatores principais
que interagem na
formação da
personalidade:
o fator genético e
o meio ambiente
Personalidade
É importante destacar que as estratégias
comportamentais dos vários perfis de
personalidade são úteis para que o
indivíduo interaja em contexto diversos.
Personalidade
No entanto quando determinadas
estratégias se manifestam em padrões
inflexíveis, rígidos, e freqüentes,
demarcam-se indícios de um transtorno
de personalidade,
Personalidade
que se definem por três características:
rigidez em (padrões invasivos, inflexíveis
e duradouros), evitação de (pensamentos,
sentimentos) e as dificuldades
interpessoais.
Personalidade
O Modelo Cognitivo sugere que esquemas
desadaptativos estariam na base dos
transtornos de personalidade
Personalidade
Esquema é um meio de atribuir significado
aos eventos; “esquema relaciona as
relações e funções dos objetos”. O
conteúdo dos esquemas está relacionado a
vivências, interações pessoais,
motivações, atitudes e emoções.
Personalidade
Beck e Freeman (1993) propõem que cada
um dos vários perfis se caracteriza por
um conjunto de padrões de
comportamentos, estratégias e crenças.
Vide quadro na apostila.
Auto-Estima
A auto-estima é a
maneira pela qual
uma pessoa se sente
em relação a si
mesma, é o juízo
geral que faz de si
mesma - o quanto
gosta de sua própria
pessoa.
Auto-Estima
Sua atitude para consigo mesmo tem
influência direta sobre a maneira pela
qual vive todos os aspectos de sua vida.
Na verdade, a auto-estima é a mola que
impulsiona o indivíduo para o êxito ou
fracasso como ser humano.
Auto-Estima

A auto-estima é o produto de contingências de


reforçamento positivo de origem social. Assim,
sempre que uma criança se comporta de uma
maneira específica, e os pais a conseqüenciam
com alguma forma de atenção, carinho, afago
físico, sorriso (cada uma dessas manifestações
por parte dos pais pode ser chamada de reforço
social generalizado positivo ou conseqüência
positiva), estão gratificando o filho.
Auto-Estima

Por outro lado, toda vez que uma criança se


comporta e os pais a repreendem, a criticam,
se afastam dela, não a tocam, nem
conversam com ela (cada uma dessas
manifestações por parte dos pais pode ser
chamada de estímulo aversivo ou
conseqüência negativa), estão usando
contingências coercitivas ou punindo o filho.
Auto-Estima
A primeira condição aumenta a auto-
estima, a segunda a diminui. O
fundamental para o desenvolvimento da
auto-estima é o reconhecimento que os
pais expressam ao filho pelos seus
comportamentos.

Vide Apostila
Autoconfiança
A autoconfiança é um sentimento que surge
das contingências de reforçamento (positivo
ou negativo). Diz-se que uma pessoa com
sentimento de auto-confiança é “segura” e
“confiante”, “tem iniciativa” etc. “Segura” e
“confiante” significam que a pessoa sabe que
comportamentos deve emitir para alcançar
reforços positivos ou remover eventos
aversivos.
Autoconfiança

Famílias super-protetoras podem gerar filhos com


elevados sentimentos de auto-estima (recebem
mais reconhecimento do que seus
comportamentos reais justificariam receber), mas
com repertórios limitados de comportamentos
para enfrentar a vida. O resultado é uma pessoa
dependente dos outros para lidar com seu
contexto de vida, mas que gosta de si mesma
com exagero (seriam descritas como egoístas).
Autoconfiança

Outras famílias podem ser indiferentes, distantes


dos seus filhos, que vivem quase como órfãos
de pais vivos, mas que, exatamente por isso,
desenvolvem complexos repertórios de
comportamentos bem sucedidos e elevados
sentimentos de auto-confiança. No entanto, a
pobreza de reconhecimento vindos dos outros
produzem baixos sentimentos de auto-estima.
Autoconfiança

Regras para recuperar a autoconfiança

Vide Apostila
Por enquanto é isto...

Até a próxima estação...

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