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'Uma forma útil de analisar o alinhamento entre visão, cultura e imagem ou reputação
de uma organização é o kit de ferramentas desenvolvido pela Hatch e Schultz (2003). O
kit de ferramentas consiste em várias perguntas de diagnóstico baseado em três
elementos:
visão: aspirações da administração para a organização;
cultura: os valores da organização sentidos e compartilhados por todos os
funcionários da organização;
imagem: a imagem ou impressão que os stakeholders externos têm da
organização" (Cornelissen,2018, p.145).
Cada uma das perguntas relaciona-se com uma interação específica entre os três
elementos e visa identificar o alinhamento entre eles. O primeiro conjunto de questões
envolve a interligação entre visão e cultura; ou seja, como gestores e funcionários
estão alinhados.
Os jornalistas podem conversar com as fontes, cobrir uma área e escrever uma
história, mas, ao mesmo tempo, não reconhecer a própria história quando ela for
publicada. Isto porque, ao nível das rotinas noticiosas, existem muitas outras pessoas
envolvidas no processo de escrita que afetam a história, como o fact checker que
verifica se os nomes das pessoas, organizações e locais mencionados estão todos
grafados corretamente. Os editores, que podem verificar se as citações são
corretamente atribuídas às fontes, de forma a minimizar conflitos e controvérsias.
Especialistas em layout e design podem estar envolvidos e verificar se as notícias não
ultrapassam um determinado limite de palavras e se a história é projetada dentro do
formato do veículo e capaz de atrair leitores. Além disso, o editor do Jornal pode
decidir que o que antes era uma notícia de negócios deveria ser um artigo de primeira
página para um público muito mais amplo. Nesse caso, os parágrafos principais
precisariam ser reescritos para muda de uma perspectiva comercial ou financeira, para
uma perspectiva de interesse público, atraindo um público muito mais amplo, típico da
primeira página. Quando há um forte conjunto de rotinas dentro de uma organização
de notícias, isso significa que o jornalista está, em certa medida, a escrever para
satisfazer as necessidades da redação em que trabalha: uma redação nacional, uma
redação local, o setor financeiro/redação de negócios, ou talvez até mesmo uma
redação internacional. Por outro lado, quando as rotinas estão ausentes ou são menos
fortes, pode haver mais flexibilidade para um jornalista escrever a história a partir de
um determinado ângulo.
Em geral, a cobertura dos media pode ter uma influência significativa na reputação
corporativa dessa organização. Desde relatórios de resultados anuais até investigações
de questões corporativas, a cobertura dos media muitas vezes pode ter um efeito
"amplificador" na reputação de uma empresa quando notícias "boas" ou *ruins" são
relatadas. Embora a cobertura dos media não determine estritamente a reputação de
uma empresa ou a maneira como as partes interessadas olham para uma empresa, ela
tem um impacto em termos de destacar um problema ou aumentar a visão positiva ou
negativa já existente de uma organização.
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Este efeito amplificador tem sido frequentemente estudado através das lentes da
teoria o agendamento. Essa teoria foi tradicionalmente desenvolvida nas pesquisas de
comunicação de massa e opinião pública, mas recentemente foi estendida ao domínio
da reputação corporativa. A hipótese do agendamento subjacente à teoria é que a
frequência com que os media falam sobre uma questão pública ou política determina a
importância dessa questão nas mentes do público em geral. Por outras palavras, "a
imprensa pode não ser bem-sucedida na maior parte do tempo em dizer às pessoas o
que pensar, mas é incrivelmente bem-sucedido em dizer a seus leitores sobre o que
pensar (McCombs e Shaw, 1972) (Cornelissen, 2018, p. 234).
A ideia básica por trás da teoria do agendamento é que os media comunicam uma
riqueza de informações quando fazem noticias sobre as organizações, política,
economia ou questões de interesse social e humano: Ao fazer isso, eles também
sinalizam aos telespectadores, leitores ou audiência, as questões que são mais
relevantes. Com o tempo, e por meio da menção repetida dos mesmos problemas,
esses problemas podem instalar-se na mente do público. O público usará as
informações dos media para decidir quais as questões que são importantes.
Monitorização e análise dos media: O tipo mais comum de análise dos media consiste
em monitorar os esforços nas relações com os media Duas das técnicas de
monitoramento mais comumente usadas são a pesquisa de manutenção de portas e
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análise de saída. Além disso, muitas empresas também usam servos de
monitoramento de media.
Essa comunicação interna foi diferenciada das formas de comunicação externa com
stakeholders, como clientes e investidores. No entanto, o advento das novas
tecnologias (por exemplo, blogs virgula e-mails) fez com que as mensagens dirigidas
aos funcionários nem sempre permanecessem dentro da empresa. Essas novas
tecnologias esbateram as fronteiras entre comunicação interna e externa. Hoje em dia,
os funcionários podem distribuir as suas próprias informações sobre uma empresa
eletronicamente por partes interessadas externas, às vezes sem querer proteção o
controlo por parte dos profissionais de comunicação corporativa.
A comunicação ascendente, por outro lado, envolve informações dos funcionários que
são enviadas para os gestores dentro da organização. Geralmente envolve informações
sobre o próprio funcionário, informações sobre colegas de trabalho, informações sobre
práticas e políticas organizacionais e informações sobre o que precisa ser feito e como
pode ser feito. Permitir que os funcionários comuniquem é importante, porque as
ideias dos funcionários as respostas ao seu ambiente de trabalho ou as críticas aos
planos e ideias anunciadas pelos gestores podem ser usadas para encontrar maneiras
de melhorar o desempenho geral e o lucro da empresa.