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a área da comunicação é uma disciplina que tem a sua agenda de investigação, obras independentes,
metodologia, técnicas
área de estudo e profissional
Enquanto investigação com vista ao desenvolvimento da área
Associadas à investigação existem revistas científicas (publicação de trabalhos na área de estudo);
handbooks; associações nacionais (SOPCOM; apce; apecom; euprera; ipra; PRSA)
-As Relações Públicas aconselham os políticos e líderes empresariais sobre como e quando devem
comunicar de modo a dar respostas às questões atuais
-Muitas pessoas acreditam que ser um Relações Públicas baseia-se apenas em liderar a promoção de uma
organização, no entanto a maioria dos trabalhos de RP envolve garantir que os públicos tenham uma visão
precisa da organização.
-Um profissional de Relações Públicas tem diversos cargos, tal como o alinhamento entre objetivos de
comunicação e objetivos organizacionais e o desenvolvimento de relações a longo prazo com o público. Foca-
se na resolução de conflitos e na formulação de mensagens coerentes através de diferentes canais de
comunicação. Para além disto, coordena a comunicação de modo geral e gere a reputação da organização.
Todas estas definições concluem que as Relações Públicas estão relacionadas com administrar comunicações
tendo como objetivo construir boas relações entre as organizações e os seus públicos.
• O jornalismo:
-A principal intenção do jornalismo é informar e esclarecer o que está a acontecer no mundo factualmente.
-As relações públicas têm como objetivo alterar comportamentos dentro das organizações.
-O público de ambas as áreas, é bastante diferente, uma vez que os públicos do jornalismo são bastante
abrangentes e têm reduzidos canais de comunicação.
A propaganda:
-É uma prática mais voltada para a manipulação, que ocorre de modo a manipular um grande número de
pessoas a pensar como nós.
-Foi nos Estados Unidos onde surgiram as Relações Públicas, no século XVIII. Estas floresceram através da
iniciativa de práticas de divulgação, da tradição política e de campanhas de influência da opinião pública na
época da Constituição dos EUA. As ideias oriundas das colónias americanas e da Independência de 1776
precipitaram o surgimento das Relações Públicas.
Em Portugal
Estado Novo:
A profissão aparece no sec. XX através de multinacionais com escritórios em Portugal;
Os primeiros departamentos de RP foram no LNEC e na Mobil nos anos 60;
Avellar-Soeiro e Américo Ramalho foram os primeiros profissionais da área;
Os primeiros departamentos estavam relacionados com a propaganda;
1964 → primeiros estudos superiores na área – licenciaturas em RP no INP.
Pós 25 Abril:
Maior reconhecimento da importância da área de comunicação;
1979 → Profissao oficialmente definida pela primeira vez em termos de classificação profissional;
Principais funções dos departamentos de RP → comunicação interna; externa, relações com os media,
organização de eventos;
1976 → Primeira agência de RP – CNEP, de Martins Lampreia;
1986 → Criação da LPM, primeira agência de comunicação a oferecer uma vasta gama de serviços e áreas
que ate então se encontravam nas consultoras internacionais;
1990 → ESCS – primeiro curso superior de RP.
Século XXI
Investimento das agências de comunicação em novas áreas de intervenção (comunicação financeira/
política);
Expansao do ensino;
2007 → Primeiro mestrado da área na ESCS
Os modelos diferem uns dos outros em termos de direção, que descreve em que medida as comunicações
entre uma organização e os públicos são unidirecionais ou bidirecionais, e em termos do propósito que
descreve a função que as relações publicas desempenham para uma organização.
A identidade
É o que caracteriza uma organização, é a consequência de processos de compreensão e diferenciação,
tanto a nível pessoal como organizacional.
As identidades organizacionais desenvolvem-se através das suas histórias, culturas, pessoas e do
posicionamento formal e informal em relação a outras organizações.
A identidade de uma organização está relacionada com elementos como o logótipo, este tem uma grande
importância, uma vez que é através dele que os públicos de uma organização reconhecem a própria
organização.
A imagem
É um reflexo da identidade de uma organização, dito de outra forma, é a organização vista do ponto de
vista dos seus públicos.
A imagem de uma organização é construída através da forma como os outros veem a organização e está
sujeito a múltiplas interpretações individuais uma vez que se trata de um juízo de valor sobre a
organização. Cabe às relações públicas compreender as perceções das partes interessadas e as imagens
da identidade e das ações
Estado de stakeholder
Diz respeito a um conjunto de pessoas que está ligado a uma organização e são todas as pessoas que afetam
uma organização com as suas decisões e que são afetados pelas decisões da organização.
Estado de público
Ao estado de público estão relacionadas diversas variáveis situacionais:
-Reconhecimento do problema que incentiva à procura de informação;
-Nível de envolvimento visto como a perceção cognitiva de um individuo perante uma determinada conexão;
-Reconhecimento dos constrangimentos que desencoraja a comunicação visto que as pessoas não discutem
assuntos sobre os quais não podem fazer nada.
Conforme estas variáveis situacionais existem diversos tipos de público entre os quais:
Os não públicos, que são os que não reconhecem o problema;
Os públicos latentes, que são aqueles que reconhecem a existência de um problema, mas que não se
envolvem o suficiente;
Os públicos conscientes, que são os que têm um certo envolvimento, mas não o suficiente para comunicar
sobre o problema;
Os públicos ativos, que são pessoas que reconhecem o problema e que estão suficientemente envolvidas
para que não hajam constrangimentos.
Estado de assunto
Através do estado de assuntos surge a ideia de que os públicos criam assuntos com base em problemas não
resolvidos.
Existem três diferentes tipos de estratégia relacionadas com esta perspetiva: a estratégia linear, que não se
altera ao longo do tempo, ou seja, é resistente à mudança; a estratégia adaptativa, que tem por norma
adaptar-se ao contexto; e a estratégia interpretativa que corresponde a um mapeamento constante da
envolvência.
Moss e Wanaby destacam três níveis de estratégias essenciais numa organização:
Nível corporativo que define a organização como um todo;
Nível de negócio ou competitivo que corresponde à forma de abordagem no mercado;
Nível operacional ou funcional que diz respeito a todas as operações da organização, ou seja, ao seu dia-a-
dia.
A estratégia corporativa está relacionada com o tipo de negócio cujo uma empresa deve estar inserida. Define
o objetivo e as metas da organização e trabalha o modo como ela deve adaptar-se ao que a rodeia através de
um posicionamento.
A estratégia de negócio preocupa-se em determinar a forma como uma empresa deve competir em
mercados específicos, as estratégias baseiam-se nas competências distintas da organização em termos de
reputação. O papel das Relações Públicas nesta estratégia é ajudar as organizações a conquistar vantagens
competitivas para aumentar ou defender a reputação da organização.
A estratégia operacional ou funcional diz respeito ao modo como as diversas funções de uma organização
contribuem para o sucesso de outros níveis de estratégia.
1. Definição conceptual As Relações Públicas podem ser vistas como ciência e como atividade.
2. Objetos da ciência e da atividade em questão Existem dois tipos de objeto de estudo: o objeto material e
o objeto formal. Ao referirmosmos ao objeto da ciência falamos do objeto material, ou seja, o objeto das
relações públicas é a organização e os seus públicos. Ao objeto de atividade está relacionado o objeto formal
que diz respeito à regulação da relação/conflito entre a organização e os seus públicos.
3. Definição Operacional Existem quatro estados de desenvolvimento da atividade de Relações Públicas:
1) Diagnóstico: está relacionado com o modo de como se encontra a organização perante os interesses
dos seus públicos. Exige a pesquisa e recolha de dados acerca de toda a envolvente da organização.
2) Prognóstico: corresponde à previsão dos acontecimentos, este afirma o que deve ser ou não realizado,
ou seja, prevê o futuro do sistema.
3) Pareceres: diz respeito a aconselhar os gestores da organização quanto às políticas administrativas.
4) Ação: é a implementação dos programas de comunicação.
4. Causa da existência das Relações Públicas existem para lidarem e resolverem os conflitos e problemas
existentes entre a organização e os seus públicos.
5. Níveis do problema Existem 10 níveis diferentes de conflito numa organização, entre os quais: interesses
satisfeitos; insatisfação; rumores; necessidade de organização; pressão de entidades superiores; conflito;
modificação da ação; crise; arbitragem exterior; revolução social.
6. Matéria-Prima A matéria-prima das Relações Públicas é a informação, esta evita a entropia e organiza a
relação.
7. Dimensão Política A organização existe para prestar um serviço à sociedade. A política está relacionada
com o poder, sendo uma forma da organização demonstrar a sua legitimidade.
8. Papel do Mito As Relações Públicas estão relacionadas com o mito, este tem uma ligação com o storytelling
organizacional, ou seja, a estabilidade de uma relação equilibrada entre a organização e os seus públicos.
9. Instrumentos São todos os meios utilizados para a troca de informação entre a organização e os seus
públicos. Podem ser de diferentes naturezas, entre as quais, cultural, política, económica e social.
10. Objetivo das Relações Públicas têm como objetivo a cooperação mútua, entre as partes, do sistema
organização-públicos visando à consecução da missão organizacional. Estas empenham-se na formação da
imagem, do conceito, da opinião pública e da atitude de uma organização.
11. Finalidades das Relações Públicas têm como finalidade gerar confiança e credibilidade, de modo a
facilitar a gestão das relações. Para além disto, criam fidelidade, multiplicam os stakeholders da organização e
regulam os conflitos evitando e superando os impasses gerados pelas relações de poder.
12. Ética A ética baseia-se na busca da legitimidade da organização.
13. Estética A estética corresponde à adequação do princípio de ações pensadas, bem projetadas e bem
executadas, ou seja, a ação das relações públicas deve ir ao encontro dos princípios da sociedade. Através da
estética procura-se uma relação de harmonia entre a sociedade e a organização, de modo a beneficiar a
organização.
3. Ética e Deontologia
O conceito de ética:
Relacionado com a reflexão sobre os comportamentos ligados a determinados valores, permite distinguir
o certo do errado e é considerado o ideal da conduta humana.
Muitos comunicadores profissionais têm uma vaga ideia de ética, mas não percebem a maneira e
dimensão como esta está envolvida tanto no mundo profissional como no pessoal.
A ética diz respeito a um comportamento frequentemente público.
O conceito de moral:
Remete para um conjunto de valores, princípios e crenças à cerca do bem e do mal e diz respeito ao
indivíduo.
A moralidade diz respeito à motivação e é tipicamente um assunto privado, ou seja, está na consciência
pessoal da pessoa. Por vezes a moral impulsiona a ética, dito isto, às vezes a consciência pessoal dá origem
a um comportamento público admirável.
O conceito de deontologia:
Diz respeito à orientação de práticas profissionais, mais precisamente à importância das associações
profissionais.
Entre uma organização e o seu público só é possível a existência de compreensão através da comunicação e
de um conjunto de comportamentos éticos, ou seja, é essencial ver as coisas como elas são e saber ouvir
opiniões e pontos de vista, criar relações comunitárias de modo a beneficiar o interesse público sem que o
objetivo seja beneficiar a organização e contribuir para a prossecução dos interesses privados no respeito pelo
interesse público.
Desvantagens: os profissionais de RP exercer as suas funções internamente correspondem ao facto ter que
ser pago em tempo integral e à possibilidade de ficar muito perto da visão da empresa.
Sistema outsourcing:
O trabalho de um Profissional de Relações Públicas exercido através de agências de comunicação.
O trabalho com agências de comunicação pode ser mais favorável em termos económicos para uma
empresa, uma vez que só se recorre ao serviço destes profissionais quando é de facto necessário.
Neste sistema os RP’s fazem um diagnóstico de objetivos e necessidades do cliente e trabalham em trazer
um valor acrescentado ao cliente, tal como abordagens criativas e diversificadas e informação externa.
Vantagens: experiência de trabalhar para vários clientes; o facto de só trabalharem quando é necessário; ter
um ponto de vista objetivo e ter contacto especializados.
Desvantagens: o RP pode nem sempre estar disponível e tem um custo de trabalho mais caro.
Freelance – não esta inserido nas agências; presta serviços para organizações de forma autónoma e
independente.
4.2- Papéis do profissional de Relações Públicas - Papel duplo
Visão Tradicional
Técnico de comunicação: Não participa na tomada de decisões de uma organização, mas realiza
comunicados de imprensa. Os técnicos fornecem as habilidades de comunicação e jornalísticas
necessárias para realizar programas de comunicação. Estabelece uma relação com os media e está pouco
ou nada envolvido na realização da pesquisa ou avaliação de programas.
Prescritor Profissional: É visto como a autoridade nos problemas de comunicação e soluções, é o mais
bem informado sobre problemas de comunicação e é responsável pela definição dos problemas e do
desenvolvimentos e implementação de programas.
Facilitador de Comunicação: É um intermediário de comunicação e estabelece uma comunicação
bidirecional entre a organização e os seus públicos. Os profissionais são ouvintes sensíveis que removem
barreiras nas relações entre a organização e o seu público.
Facilitador da Resolução de problemas: É um profissional que ajuda os outros stakeholders de uma
organização a resolver os seus problemas de comunicação. Trabalham com a alta administração na
definição e solução de problemas de comunicação.
Visão Estratégica
Estratégia: Baseia-se na pesquisa da envolvente para reunir informações sobre os públicos e assuntos e
desempenha um papel ao nível do vértice estratégico da organização. Capta a informação e antecipa as
consequências para a organização e para os seus públicos, de modo a introduzir mais-valias nos processos
de tomadas de decisão.
Gestor: Detém um papel funcional associado à determinação de informação e da representação externa
da organização, dos seus valores e da sua atuação. Tem a responsabilidade de desenvolver uma estratégia
de comunicação e uma estratégia política para a organização. Possui a tomada de decisão sobre
problemas e oportunidades.
Técnico: Desempenha um papel ao nível da implementação e é responsável pela execução de estratégias
e planos de comunicação, pela operacionalização e ativação.
A função janela refere-se à preparação e execução da comunicação estratégica e política de uma organização,
que resulta em mensagens que retratam as diversas facetas desta. Os profissionais de RP ajudam a realizar
uma orientação para a organização, estabelecendo uma base sólida para o entendimento mútuo entre ela e
os seus públicos.
Análise SWOT/PEST
Existem dois métodos de análises que permitem reunir informação para efetuar um diagnóstico preciso da
situação em que se encontra a organização: a análise SWOT e a análise PEST:
A análise SWOT corresponde à sistematização da análise feita à organização, é uma conjugação de tudo o
que afeta a organização, interna e externamente. Dito isto, são analisadas as forças, fraquezas,
oportunidades e ameaças da organização.
A análise PEST diz respeito à sistematização de fatores externos que influenciam a organização, analise de
que forma diversas áreas podem afetar a organização, de modo positivo ou negativo. Assim sendo, faz
uma análise dos aspetos políticos, económicos, sociais e tecnológicos da organização.
Definição do problema/oportunidade
Na definição do problema/oportunidade de comunicação é necessário antes de mais, clarificar qual o ponto
de partido, ou seja, refletir e responder a algumas questões-base. Se o foco é no problema então deve-se
adotar uma estratégia mais reativa, se o foco é na oportunidade o ideal é adotar uma estratégia mais proativa
5.2- Planificação
A planificação corresponde ao momento da decisões, ou seja, à tomada de determinadas decisões
relacionados com aquilo que devemos fazer, com o que devemos dizer e qual o motivo daquilo que dizemos
enquanto profissional de Relações Públicas.
É importante que exista uma ligação entre o objetivo geral, os objetivos específicos para cada um dos
públicos e as táticas adotadas para atingir cada objetivo.
Os momentos da 2ª etapa do processo de Relações Públicas, englobam:
A definição da meta, ou seja, definir o que é vou fazer para resolver o meu problema, onde quero chegar
e qual a solução do desafio de comunicação;
A definição e categorização de públicos, logo, identificar quem são os meus públicos, a sua importância
e o quão envolvidos estão e analisar as suas principais características, necessidade e atitudes;
A definição de objetivos específicos por públicos, dito isto, concluir aquilo que devo fazer consoante
cada tipo de público e traçar objetivos para alcançara meta. Um objetivo específico por público tem
sempre uma intenção, uma proporção e um prazo;
A definição do percurso lógico de ação, ou seja, a estratégia que vou desenvolver e qual o caminho a
percorrer para atingir determinado objetivo;
As táticas, a operacionalização e a ativação, assim sendo, dizer quais as táticas a que vou recorrer para
que a estratégia se torne real e seja comunicada e implementar aquilo que foi planeado;
A calendarização, isto é, definir uma sequência lógica temporal relacionada com as minhas ações futuras;
O orçamento, que diz respeito aos custos associados com a produção, as comissões, a logística e os
recursos humanos. Fazer a distinção entre os custos fixos e os custos variáveis e contas que terei para
concluir o meu plano de comunicação.
5.3- Comunicação/Ação
Diz respeito à implementação de tudo aquilo que foi planeado na segunda etapa. No decorrer desta
implementação devemos ter em conta certos aspetos inerentes à linguagem e às interpretações que podem
ser realizadas pelos indivíduos que são destinatários.
A comunicação é um programa incentivo para interpretar e apoiar a estratégia de ação, dito isto, há dois
aspetos a destacar no programa de comunicação: o conteúdo da mensagem, ou seja, o modo como a
mensagem é criada; e a entrega da mensagem, que está relacionada com os canais dos quais ocorre a
transmissão da mensagem.
O profissional de Relações Públicas deve ser capaz de transmitir corretamente uma mensagem para as
diversas audiências. Enquanto comunicador, convém que tenha informação e credibilidade aos olhos do
destinatário, e que use um canal que levará a mensagem ao recetor. Esta mensagem deve estar dentro da
capacidade do recetor de a decodificar e deve ser relevante para os interesses e necessidades do recetor.
7 C’s da comunicação:
Credibilidade- A comunicação começa com um clima de crença, este clima é construído pelo desempenho
por da parte da organização. Os recetores devem confiar no emissor;
Contexto- Um programa de comunicação deve corresponder às realidades do seu ambiente, deve ser
ajustado ao contexto;
Conteúdo- A mensagem deve ter significado para os seus recetores e deve ser compatível com o seu
sistema de valores;
Clareza- A mensagem deve ser colada em termos simples. As palavras devem significar o mesmo tanto
para o emissor como para o recetor;
Continuidade- A comunicação é um processo interminável que requer repetição para que seja entendida;
Canais- Os canais de comunicação estabelecidos devem ser os que os recetores usam e respeitam, uma
vez que, criar novos pode ser difícil e demorado;
Capacidade da Audiência- A comunicação deve ter em conta a capacidade de audiência e é mais eficaz
quando exige menor esforço por parte do recetor. A capacidade da audiência em compreender as
mensagens está relacionada com os hábitos e conhecimentos.
5.4- Avaliação
A última etapa é a avaliação e tem uma função muito importante na implementação de um plano de
comunicação. É composta por dois grandes momentos: a monitorização, no início e durante o processo; e a
avaliação no final do processo. Esta permite avaliar concretamente os resultados, ou seja, possibilita o
profissional de Relações Públicas perceber se foi ou não eficiente naquilo que fez e se não foi perceber os
motivos.
Existem três níveis de avaliação da estratégia que correspondem às diversas perspetivas de avaliação feitas
pelos profissionais de Relações Públicas:
Preparação - Inicialmente é realizada uma adaptação do background information, ou seja, é avaliada a
adaptação das etapas de reunião de informação para concluir se falta ou não alguma informação
importante. Posto isto, analisa-se o conteúdo da mensagem foi ou não adequado, averigua-se se o que foi
dito e o que foi feito, foi positivo para o futuro a organização. Por último, verifica-se a qualidade da
apresentação da mensagem, que reflete a qualidade de uma boa ou má técnica aos olhos dos profissionais
de Relações Públicas.
Implementação - Avalia-se o quão eficaz foi a comunicação e a implementação da estratégia. Mede-se o
número de mensagens distribuídas e o número de pessoas que atribuíram atenção a esta, ou seja, faz-se
uma análise da divulgação.
Impacto - Consiste na avaliação dos efeitos da comunicação nas pessoas. O impacto pode ser
intermediário ou sumativo. Enquanto intermediário, avalia o progresso tendo em conta os objetivos da
estratégia e enquanto sumativo, avalia o sucesso ou fracasso perante o alcance do objetivo final da
estratégia.
A avaliação deve ser feita para se poder determinar o impacto do que foi feito, para se precisar os recurso
utilizados e esforços efetuados, para indicar a eficácia da comunicação e para melhorar campanhas de
comunicação futuras. No entanto é difícil avaliar o trabalho de um profissional de Relações Públicas uma vez
que cada plano é único e planeado para um objetivo específico, existem diferentes técnicas para verificar
diferentes níveis de eficácia, ou seja, é difícil fazer comparações, e é há variáveis que estão do controle do
profissional de RP.
7. RP Online
Instrumentos de comunicação online:
Blogs – diário online / so funciona ligado a um site;
Social media – partilha da vida pessoal, profissional e académica;
Email- é grátis,é fácil, é rapido;
Wikis;
Sites- é a cara de uma organização.
-A internet passou de uma rede de conteúdos para uma rede baseada na criação de comunidades,
colaboração e relações pessoais.
Mudanças na comunicação:
Transparência – qualquer pessoa consegue aceder aos mesmos dados;
Riqueza – mais oferta e diferenciação;
Agente – qualquer pessoa é influenciadora;
Empatia – colocar me no papel da outra pessoa;
Confiança - ética;
Porosidade – mais curiosidade.
Barreiras à Comunicação
a) Interpretação pessoal – todas as mensagens variam consoante o contexto, as experiências do individuo,
estado emocional;
b) Barreiras Sociais/Políticas/Religiosas;
c) Perceção seletiva – só selecionamos uma parte da mensagem;
d) Estereótipos;
e) Preconceitos;
f) Cultura;