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módulo 4
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1" Correeito de relaçfua pÉhticas i
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Relações Públicas (RP) é, provavelmente, o conceito mais antigo utilizado para $
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Recetor
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mas de RP
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Artigo 1."
Arti§o 2.'
Na prática da sua profissã0, o profissional de relações públicas compromete-se a respeitar os
princípios enunciados na Declaração Universal dos Direitos do Homem e, em particular, a liber-
dade de expressão e a liberdade de imprensa, que concretizam, nos limites do segredo proÍissio-
nal, o direito de cada pessoa à informaçã0.
Da mesma forma, compromete-se a agir conforme o interesse geral e a não atentar contra a
Artigo 3."
No seu comportamento proÍissional, o profissional de relações públicas deve dar prova de ho-
nestidade, integridade intelectual e lealdade.
Compromete-se, especialmente, a excluir todos os comentários e informações não verdadeiros
e/ou enganosos. Com esse espírito deve zelar para evitar o uso, até acidental, de práticas ou
meios incompatíveis com o presente Código.
Artigo 4."
As ações de relaçoes públicas devem ser exercidas às claras, ser facilmente identificáveis, ter
uma clara menção quanto à origem e não induzirterceiros a0 erro.
Artigo 5."
Nas suas relações com outras proÍissões e c0m outros ramos da comunicação social, o profissio-
nal de relações públicas deve respeitar as regras e usos profissionais próprios a cada uma delas,
na medida em que não forem incompatíveis com a ética da sua profissã0.
Dos clientes
Artigo 6.'
Salvo acordo formal entre os clientes afetados, os proÍissionais de relações públicas estão proi-
bidos de representar interesses contraditórios ou em conflito entre si.
Arti§o 7."
Artigo 8.'
0 proflssional de relações públicas que deÍenda interesses que possam entrar em conflito com
Arti§o 9."
Artigo 10.'
É proibido ao proÍissional de relações públicas concretizar com um cliente um contrato com
garantia de resultados quantificados.
Artigo 11.'
0 profissional de relações públicas não pode aceitar remunerações pelos seus serviços, além da
forma de salários ou honorários: é proibido ao profisional de relações públicas aceitar qualquer
pagamento ou outras compensaçÕes materiais que estejam automaticamente vinculadas a re-
sultados quantitativos.
Artigo 12.'
Além disso, é proibido ao profissional de relaçoes públicas aceitar em troca dos servíços presta-
dos a um ctiente, salvo em caso de acordo com este, remunerações provenientes de terceiros,
tais como percentagens, comissões ou prestações em espécie.
Artigo 13."
profissionais graves e de
Quando a execução de uma ordem é suscetivel de comportar faltas
implicar uma conduta contrária aos princípios deste Código, o proÍissional de relaçÕes públicas
deve avisar imediatamente o seu cliente e fazer o possível para conseguir que este respeite as
regras deontológicas da proÍissã0.
Se o cliente persistir nas Suas intenções, o profissional deve observar o CÓdi§0, sempre, sem se
preocupar com as c0nsequências para si mesmo.
Artigo 14.'
0 espírito deste Código e as regÍas que dele procedem, especialmente 0S artig6s 2.",3.",4.o e
5.", implicam a preocupação constante, por parte do profissional de relações públicas, pelo di
reito à informação e pelo dever de informar, tudo dentro dos limites do segredo profissional e do
respeito aos direitos de independência e de iniciativa dos órgãos de inÍormaçã0.
Artigo 15."
Fica proscrita qualquertentativa de enganar a opinião pública ou seus representantes'
Fica proibida qualquer Íorma de chantagem, corrupção ou pressã0, especialmente n0 que se
refere aos órgãos de informaçã0.
As informações devem ser Íacilitadas gratuitamente e não podem comportar nem conter nenhuma
contrapartida clandestina para 0 seu uso ou publicaçã0.
Artigo 16."
Se Íor considerado necessário guardar iniciatrva e controlo da difusão de uma inÍormação con-
forme as especiÍicações do presente Código, o proÍissional de relações pÚblicas pode recorrer à
ôo compra de espaÇo 0u tempo atendendo-se às regras, práticas e usos referentes a esta matéria.
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1L4 ódulo 4
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Dos colegas o
Arti§o 17."
É proibido ao profissional de relações públicas competir deslealmente para com os seus cole-
gas: em qualquer caso, deve abster-se de todo 0 ato ou toda a palavra que tenda a menosprezar
a reputação ou os serviços de um colega, sujeito sempre ao seu dever, de acordo com o artigo
19." b) deste Código.
Da proÍissão
Ati§o 18."
0 profissional de relações públicas deve abster-se de toda a prática que possa acanetar prejuí-
AÉigo 19.'
çoes públicas tem o dever moral não apenas de respeitar ele mesmo 0 presente Código, mas,
além disso, de:
- contribuir pessoalmente para a sua difusão e para 0 seu bom entendimento e interpretação;
- apontar às autoridades disciplinares competentes as violações de que tenha conhecimento;
- contribuir na medida do possível para a execução das sentenças, assim c0m0 para a aplica-
ção efetiva de sançoes pronunciadas ou decididas por tais autoridades.
A SABER
I
I 1. Apresente uma definição de Relações Públicas.
Cada grupo deverá iniciar uma pesquisa onllne sobre empresas turísticas, devendo escolher uma
empresa/entidade de largo âmblto.
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Falar de uma atitude Íace a algo é referir-se a uma ideia carregada de sentimen- í
tos face a uma coisa concreta, que condiciona e conduz à atuação de uma determi-
nada maneira perante uma situação específica.
Todas as atitudes possuem uma intensidade, podendo fazer com que uma
mesma situaÇão seja encarada por uma pessoa como muito positiva, enguanto
para outra será negativa e desfavorável. lsto porque as atitudes formam-se devido
a experiências pessoais vividas e/ou à influência de pessoas importantes ou gru-
pos de pertenÇa.
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. comportamentos; ' etc.
118
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A modificação das atitudes depende de novas §
informações relativas ao objeto. Contudo, é mais E
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sagem a uma atitude preexistente ou modificando
o ponto de vista do consumidor.
De uma forma geral, é muito mais fácil adaptar-se a uma atitude preexistente
do que modificá-la.
Por sua vez, uma opinião constitui a expressão verbal de uma atitude.
A opinião tem relevância como símbolo da atitude, mas o que realmente inte-
ressa é a atitude. No entanto, as opiniões e ações também podem ser distorções
das atitudes.
Em muitas ocasiões, existe uma certa discrepância ou algum erro de medida
entre a opinião sustentada e a ação manifestada e entre estas e a atitude. Nem
sempre as opiniões e os atos constituem a melhorvitrina das orientações subjeti-
vas e das preferências que formam uma atltude.
A opiniào é um dos modos de expressào das atitudes e crenças. É comunicativa
e interpessoal, realiza-se através da exteriorização dos sentimentos e pensamentos
de uma pessoa, funcionando como mecanismo de adaptação de cada indivíduo ao
grupo social.
A nível individual, a opinião confunde-se com a atitude. A nível coletivo, aparece
como opinião pública, o sentimento do povo.
Embora refletindo o modo de ser da população, a opinião pública influencia as
declsões que multas vezes são orientadas pelas pesquisas de opinião. A votação
é a manifestação oficializada da opinião pública (a manifestaÇão não oficializada é
o boato).
2, Conceito de atitude 119
Definir atitude.
NETili+I,
I
Defina atitude.
Cada grupo deverá escolher um assunto relacionado com o turismo a ser debatido na turma.
Cada grupo deÍenderá uma posição sobre cada assunto, devendo o "grupo-líde/'apontar 0s aÍ-
gumentos proferidos e tentar construir um quadro onde separem as atitudes tomadas das opi-
niões expressas.
No final, cada grupo apresenta os resultados do debate à turma para posterior discussã0.
Sugestão: faça uma pesquisa na lnternet ou em revistas temáticas de modo que a discussão
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seja pertinente e atual.
L20 módulo 4
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§" §amc*ã*c de *pia*âa peifu§**a {
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Os fatores sociais
A SABER
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m+I
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Dividir a turma em grupos de três ou quatro elementos e pedir aos alunos que tragam revistas ou '
outras publicações com informações ou reportagens sobre destinos turísticos, solicitando aos
grupos que retirem conclusões acerca da opinião geral sobre um destino turístico.
Cada grupo deve realizar uma apresentação à turma, expondo as conclusões retiradas com a
Além disso, a divulglação dos resultados das sonda§ens permite que cada indiví-
duo tenha uma perceção coÍreta do número de pessoas que partilham da mesma
opinião.
A pesquisa sobre a forma como é calculado o número de pessoas que numa
sociedade tem uma determinada opinião ou comportamento tem mostrado que a
opinião de cada indivíduo constitui o ponto de ancoragem para o cálculo das opi-
niões dos outros.
(o/o)
50 il Resultadoseleitorais
A percentagem de pessoas que imaginamos lvlédia das sondagens
ril]lllrilililifl fl l!lllllllllll
L24 módulo 4
vaÇão e à mudança.
A SABER
Cada grupo deve elaborar um conjunto de perguntas simples e diretas sobre uma temática à sua
escolha, que permitam aferir a opinião dos elementos da turma sobre a mesma.
Cada grupo deve trabalhar a informação recolhida através de um ou mais gráficos apelativos e
elucidativos e apresentar as conclusoes recolhidas à turma.
Sugestão: Utilize os jornais diários para inspiraÇão do estudo e averigue a opinião da turma
sobre algum acontecimento atual.
módulo 4 L25
1.1. Entre as seguintes defnições de relações públicas, uma não está correta. ldentifiqu+a e corrija-a.
a) "Âs RP são o esforço deliberado, planeado e contínuo para estabeleceí o entendimento mútuo
entre urna organização e os seus públicos."
b) ?s RP são uma filosofia de administração que coloca os interesses da empresa em primeiro
lugar, em qualquer atitude ou decisão. Express+se em políticas que se levam ao público, para
assegurar a compreensão e obter boa vontade."
c) "As RP são o processo contínuo pelo qual a administração procura obter a boa vontade e a
compreensão dos seus fregueses, empregados e público em geral; internamente, por meio de
autoanálise e correção, e, exteínamente, por todos os meios de expressão."
d) "As RP correspondem a umâ atitude fundamental do espírito - umã filosofia de administração
que, deliberadamente, coloca ao mais elevado grau o interesse do cliente em cada decisão
que afeta a realização de um negócio."
1.2. ldentifique, de entre os seguintes objetivos, aquele que não constitui objetivo de relações públi-
cas:
. Manutenção das vendas.
. Estabelecer identidade-
- Obter presttgio e todas âs vantagens que daí advêm.
. Atender aos interesses dos empregados.
. Obter a boa vontade dos acionistas.
. Obter a boa vontade dos fornecedores.
. Aumentar as vendas através da boa vontade dos revendedores.
. Educar o público quanto a quaiquer ponto de vista de interesse da empresa.
. Obter a boa vontade dos consurnídores.
. Formular e orientar a polftica da ernpresa, atendendo ao bern comum.
1.3. Enumere e descreva as quatro tarefas especializadas que as relações públicas desempenham
para atingir os seus objetivos.
1.4. Faça uma breve resenha da evolução histórica das relações públicas, assinalando os marcos
mais importantes.
1.5. Comente o seguinte texto, referindase à importância das relações públicas para ô desenvolv!
mento das organizações:
"À cornunicação só é estrategicamente gerida quando as RelaçÕes Públicas parttciparn da
função do planeamento estratégico, ajudando a identificar os públicos-alvo da organização e
desenvolvendo, ao nível funcional, programas de Relações Públicas para construir relações
sólidas e duradouras com os públicos estrâtégicos, que podem constranger ou aumentar a
eficácia organizacional."
0 1-.6. Com base no código de ética dos profissionais de relações públicas, escoiha um dos princípios
F
enunciados, simulando uma situação real onde este se possa aplicar.
L26 módulo 4
Propostas de trabalho o
2. **nç*itp de at§tud*
2.2. ãstabei*Ç;l s coÍrÊsí]onrlênrla Õntre âs segr:ir;ies fcnies cJe des*nv*lvin:enlc das atiiuiles e a
resietit a rtcíirr jcà,t:
2.3. Classifique as seguintes afirmaçôes de verdadeiras iV) ou falsas {F1, jusiificando as falsas:
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,,*:
a) Â mociiÍicação das atitudes é indepenrl*nte de novas rnfornraçÕes i'eiativas aa objeto.
d) De forma geral, é muilo nrais fácil adaptar'se ã uma aliiude preexislente do que
n:*dificd-la. L]
lmagine-se Relações Públicas de uma organização à sua escolha. A sua empresa está interessada em
expandir o negócio e pretende conyidar novos acionistas a investir, pelo que terá de elaborar urn docu-
rnento de apresentação desta iniciativa" Este docurnento deve conter:
:,. âpíesentação da sua organização, referindc a História, a organização, os objetivos, os Brodr.ltos, etc.
-. estudo do nnercado concorrente;
Encontre as 2O palavras (na verticaln horizontal e diagonal) relacionadas com s módulo de Relações
Públicas no Turismo, na seguinte sopa de letras:
i r I A I H I K i u I o I B I o I r I o i o i o itl,l s I Ê I E i Fr I L I s I B I u lwi z i c
x trttttttrtttrrltrtttrttr
nlnlelxlclnlr
r lttttttttttttttrtrttttttt l ru l rvrl o l n l ç l n l r I e l n l o l r I r I'v' l r l n l r l r
clrlzlole lrlv lr islcinlx lçixlplelwlelule r
i le lrillxis
M P E R
q U A s à § 5 § M p R § A I t\ N o F I
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F B t, 0 M t n I c A Ç Ã o B I t A ,, Y F I § I w K x
F
128 módulo 4
:* Andrade, Cândido Teobaldo de Sousa - Curso de Retações Píthticas, Thornpson, São Paulo, sld.
:- Baumgarten, Franziska - Psicala§ia das Relações Humanas nas Ernpresas, Edições Delfos, Lisboa,
s/d.
> Bland, Michael - A Camunicação na Ernpresa, Editorial Presença, Lisboa, s/d.
> Cabrero, José Daniel Barquero; Cabrero, Mário Barquerc - O Livra de Oure das Relagões Prüâlícas,
Porto Editora,2AA7.
> Costa, Joan - ,magem Gtabat, Bordasn Madrid, s/d.
-', Dou§, Newson; Scott, Alan - Ttis ís PR, llYadsworth, Belmont, EUA, s/d.
:- Estremadoyro, E. C. - Relaciores Publicas y Ia Empresa, Editorial San Mareos, Lima, sfd.
:', Fonseea, Abílio da - Camunícação Institacianal, lnstituto Supe*or da Maia, s,/d.
:' Lampreia, J, Martins - Camunlcação Empresarial, Texto Editora, Lishoa, s/d.
* Lippman, rEI. - Public Opinion, Barcourt, Nova lorque, s/d.
* Lozano, Fernando - Manual Prático de Relações PirbÍicas, Uvros do Brasil, Lisboa, sld.
> Marion, Gilles - las lmases de t'Entreprise, Lee Édttions d'Organizatio*, Paris, s/d,
:' Matrat, Lucien; Carin, Âlec - As Refações Pítblicas, Motor de PradutÍvidade, Sampedro Editora,
Lisboa, s/d.
* Oliveira, Maria da Luz - Pelações PúôIfcasn Texto Edttora, Lisboa, sld.
; Wey, Hebe - O Processo de Relações Públicas, Summus Editorial, São Paulo, s1d.
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