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RELACIONAMENTO E
IMPLANTAÇÃO DE CRM
1ª Edição
Indaial - 2022
UNIASSELVI-PÓS
CENTRO UNIVERSITÁRIO LEONARDO DA VINCI
Rodovia BR 470, Km 71, no 1.040, Bairro Benedito
Cx. P. 191 - 89.130-000 – INDAIAL/SC
Fone Fax: (47) 3281-9000/3281-9090
Diagramação e Capa:
Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI
O48m
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Impresso por:
Sumário
APRESENTAÇÃO.............................................................................5
CAPÍTULO 1
Princípios da Gestão do Relacionamento com Clientes (1).....7
CAPÍTULO 2
Princípios da Gestão do Relacionamento com Clientes (2)...49
CAPÍTULO 3
Princípios da Gestão do Relacionamento com Clientes (3)...91
APRESENTAÇÃO
É comum, hoje em dia, ouvirmos falar que o relacionamento é fundamental
para as organizações, e realmente ele é. Entretanto, para entendermos
esse posicionamento, precisamos, inicialmente, entender o que vem a ser
relacionamento organizacional e como podemos conduzi-lo nas organizações, e é
justamente essa a proposta deste nosso estudo.
Para tal, dividimos este livro em três capítulos, começando com a revisão
teórica do conceito de relacionamento e indo até as ferramentas tecnológicas
para o monitoramento das ações de relacionamento.
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Capítulo 1 PRINCÍPIOS DA GESTÃO DO RELACIONAMENTO COM CLIENTES (1)
1 CONTEXTUALIZAÇÃO
Você já parou para pensar em como funciona o dia a dia de uma empresa no
que se refere à solução de problemas, negociações e parcerias? Vamos desenhar
um cenário: quando precisamos resolver algum problema nas organizações
que envolve vários setores, como fazemos isso? Procuramos as pessoas-
chave, certo? Pessoas que possam ajudar no processo, e quando conhecemos
alguém, isto é, quando temos um relacionamento com alguém que possa ajudar,
normalmente, esse processo acaba ficando muito mais fácil.
Esse processo acontece todo dia na maioria das empresas, e ele não é
novo. Podemos dizer que os relacionamentos sempre foram a base para os
negócios. Expressões como “ amigos do rei”, simplesmente atestam que o
relacionamento pode garantir algumas benesses. A preocupação das empresas
quanto ao relacionamento com os seus considerados públicos de interesse surgiu
há mais de cem anos, e essas atividades estavam diretamente relacionadas à
área de relações públicas, que é um dos ramos da comunicação social. Pensando
em termos de Brasil, podemos tomar como base o ano de 1954, quando foi criada
a Associação Brasileira de Relações Públicas (ABRP) e a Lei n. 5.377, de 11 de
dezembro de 1967, quando a profissão foi regulamentada (MASKE; JARDIM;
SILVA, 2013, p. 7).
Com base nesse cenário, percebemos que hoje, mais do que nunca,
o relacionamento se torna o centro das empresas, e o entendimento dele é
fundamental para sobrevivência das organizações, já que, cada vez mais, existe
uma interdependência entre pessoas e empresas.
2 MARKETING 1 TO 1 – O COMEÇO
DA “ERA” DO RELACIONAMENTO
Desde o início da administração, com a teoria científica, o objetivo das
organizações sempre esteve associado à quantidade. Em um primeiro momento,
o foco está no número de unidades produzidas pela linha de produção. A teoria
base da administração desenvolvida por Frederick Taylor criou um modelo de
produção baseado na racionalidade, que buscava, fundamentalmente, aumentar
a produção.
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Capítulo 1 PRINCÍPIOS DA GESTÃO DO RELACIONAMENTO COM CLIENTES (1)
3 O QUE É CRM?
Na área de administração, muito tem se falado sobre os relacionamentos
entre as empresas e seus clientes, entretanto a temática relacionamento já está
na pauta de algumas empresas há algum tempo.
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Capítulo 1 PRINCÍPIOS DA GESTÃO DO RELACIONAMENTO COM CLIENTES (1)
organização. Sob a ótica operacional, tem como objetivo básico criar estratégias
comunicacionais que permitam a criação de uma visão favorável às relações com
a empresa.
3.1 IMPORTÂNCIA DO
RELACIONAMENTO
Por que as empresas devem se preocupar com a sua imagem? O fato é
que a vida organizacional é feita de altos e baixos, dependendo das variações do
mercado. Ultimamente, é comum, nessas variações, as empresas se depararem
com situações mercadologicamente delicadas. Quando isso ocorre, são os
relacionamentos que essas têm com seus públicos de interesse que ajudam.
Seguindo essa linha de raciocínio, as ações de gestão de relacionamento
organizacional buscam muito mais do que uma simples imagem organizacional.
Em realidade, elas têm como objetivo criar uma base sólida e longínqua para a
organização frente ao mercado, fazendo com que todos aqueles que venham a se
relacionar com a empresa, hoje ou amanhã, tenham uma pré-disposição positiva
com relação à empresa. Essa abordagem tem como base os 4 Rs das relações
públicas, a saber: reconhecimento, relacionamento, reputação e relevância.
● Reconhecimento
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● Relacionamento
● Reputação
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Capítulo 1 PRINCÍPIOS DA GESTÃO DO RELACIONAMENTO COM CLIENTES (1)
● Relevância
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a) ( ) F – F – F – V.
b) ( ) F – F – V – V.
c) ( ) V - F – V – V.
d) ( ) F – F – V – F.
e) ( ) F – V – F – V.
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Capítulo 1 PRINCÍPIOS DA GESTÃO DO RELACIONAMENTO COM CLIENTES (1)
3.2 PROCESSO DE
RELACIONAMENTO
Após entendermos o porquê de devemos criar estratégias de relacionamento,
é importante analisarmos como esse processo ocorre. De acordo com Dreyer
(2021), podemos dizer que o relacionamento organizacional pode ser justificado
por grandes motivos ou causas que culminam no alcance da reputação
organizacional desejada. Essas causas são, em sequência: relação, atores,
interação e reputação. Sua essência é que, a partir da relação com os atores
relevantes e interações efetivas, a empresa consiga melhorar a sua reputação,
como podemos ver na Figura 2.
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Essa interdependência com o todo é um dos pontos que faz com que as
estratégias de relacionamento sejam de extrema importância. Vamos nos
concentrar, aqui, em entender como essas inter-relações podem ser estabelecidas,
mesmo que de maneira genérica, para que possamos depois identificar que tipo
de interação deve ser utilizada em cada uma das situações.
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Capítulo 1 PRINCÍPIOS DA GESTÃO DO RELACIONAMENTO COM CLIENTES (1)
proposto por Kuazaqui, vemos que existem três grandes partes: macroambiente,
microambiente e ambiente interno. Vamos analisar as relações da empresa com
o microambiente.
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Capítulo 1 PRINCÍPIOS DA GESTÃO DO RELACIONAMENTO COM CLIENTES (1)
Segundo (Politi, 2017) apud Bueno (2018, p. 6), Joe Pulizzi, do Content
Marketing Institute, define marketing de conteúdo como: ““uma abordagem
estratégica de marketing focada em criar e distribuir conteúdo valioso, relevante e
consistente para atrair e reter um público-alvo claramente definido — e, em última
análise, conduzi-lo a ações rentáveis como consumidores”.
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FONTE: http://planegio.com/matriz-de-conteudo-para-
marketing-no-instagram/. Acesso em: 7 jun. 2022.
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Capítulo 1 PRINCÍPIOS DA GESTÃO DO RELACIONAMENTO COM CLIENTES (1)
Outra metodologia atual que vem fazendo uma associação entre conteúdo,
público e vendas é o funil de conteúdo, associado ao funil de vendas. O funil,
originalmente, é uma metodologia para acompanhar o andamento das vendas,
e dependendo do estágio do cliente no processo de vendas, temos um tipo de
interação necessária.
Segundo Assad (2016, p. 36), “o funil de vendas nada mais é do que uma
metáfora do percurso que você tem que realizar dentro do Marketing de Conteúdo
até, finalmente, conquistar um usuário”.
Na Figura 7, podemos ver o funil de vendas e várias etapas que existem nele.
Como é possível ver, cada uma das etapas possui alguns estágios em direção à
compra. O cliente precisa de um tipo de interação, já que o objetivo da empresa
em cada um desses estágios é específico.
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FONTE: http://www.marketing.com.br/noticias/conteudo-para-o-funil-de-vendas-
como-criar-uma-maquina-de-gerar-negocios/. Acesso em: 7 jun. 2022.
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Capítulo 1 PRINCÍPIOS DA GESTÃO DO RELACIONAMENTO COM CLIENTES (1)
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Mas você deve estar se perguntando: o que vem a ser público nesse
contexto? Do ponto de vista da comunicação organizacional, entendemos
o termo público como todo agrupamento de pessoas que tem uma ou mais
características similares e que, de alguma forma, podem exercer influência na
imagem organizacional. Como, por exemplo, os fornecedores de uma empresa –
todos eles têm uma relação em comum com a empresa – fornecem algo para a
empresa – é isso o que os caracteriza.
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Capítulo 1 PRINCÍPIOS DA GESTÃO DO RELACIONAMENTO COM CLIENTES (1)
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Capítulo 1 PRINCÍPIOS DA GESTÃO DO RELACIONAMENTO COM CLIENTES (1)
dentre eles: faixa etária, gênero, estado civil, condições socioeconômicas etc.
Normalmente, isso bastava para se planejar uma campanha de marketing. Agora,
não!
Nesse caso, podemos identificar várias personas que são pessoas jurídicas
e pessoas físicas, com faixas etárias distintas, grupos de voluntariado, grupos
associados à Igreja, dentre outros. São uma infinidade de personas, e a cada
uma delas é direcionada uma determinada estratégia de marketing digital. Por
isso é importante definir cada uma dessas pessoas para poder criar estratégias
específicas para cada uma delas.
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Capítulo 1 PRINCÍPIOS DA GESTÃO DO RELACIONAMENTO COM CLIENTES (1)
Vamos tentar pensar de maneira prática: imagine uma indústria química que
vai abrir uma filial em uma cidade pequena. Será que é possível simplesmente
ignorar alguns grupos que exercem influência na comunidade local?
Provavelmente, a empresa deverá considerar alguns deles e dar uma atenção,
mas qual deles é mais importante? Vamos pensar em alguns stakeholders
clássicos: comunidade, imprensa, órgãos governamentais, colaboradores. No
contexto de uma indústria química que tem sempre sua imagem atrelada a riscos
de contaminação, podemos pensar no cenário a seguir.
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Capítulo 1 PRINCÍPIOS DA GESTÃO DO RELACIONAMENTO COM CLIENTES (1)
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12, podemos ver as abordagens teóricas que precisamos utilizar para chegar a
uma proposição de valor que funcione como um atrativo natural.
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Capítulo 1 PRINCÍPIOS DA GESTÃO DO RELACIONAMENTO COM CLIENTES (1)
Existem várias estratégias que podem ser utilizadas para a fidelização dos
clientes, e elas permeiam as mais variadas ações, permeando várias áreas do
conhecimento. Na Tabela 2, podemos ver algumas dessas abordagens.
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Capítulo 1 PRINCÍPIOS DA GESTÃO DO RELACIONAMENTO COM CLIENTES (1)
https://www.dinamize.com.br/blog/churn-rate/
I- Modelo recompensa.
II- Modelo educacional.
III- Modelo do serviço de valor agregado.
IV- Modelo Contratual.
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Capítulo 1 PRINCÍPIOS DA GESTÃO DO RELACIONAMENTO COM CLIENTES (1)
a) ( ) IV - II – III – I.
b) ( ) IV - I - II – III.
c) ( ) I – II – III – IV.
d) ( ) IV – II – I – III.
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Capítulo 1 PRINCÍPIOS DA GESTÃO DO RELACIONAMENTO COM CLIENTES (1)
ALGUMAS CONSIDERAÇÕES
As relações entre empresas e mercado vem mudando da mesma maneira que
nossa sociedade muda. Podemos dizer que, no início, quando o comércio deixa
de ter o caráter de trocas e passa a funcionar como uma empresa estruturada que
tem o objetivo de obter lucro por meio da comercialização de produtos e serviços,
o processo seguia a ordem estipulada pela equação de oferta e demanda daquela
época, ou seja, havia uma grande demanda de produtos para uma pouca oferta.
Nesse contexto, todo o processo administrativo estava focado em simplesmente
colocar no mercado um produto sem se importar com quaisquer outras variáveis
que pudessem afetar a empresa.
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REFERÊNCIAS
ASSAD, N. Marketing de Conteúdo. São Paulo: Grupo GEN, 2016. Disponível
em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788597007008/. Acesso
em: 22 fev. 2022.
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Capítulo 1 PRINCÍPIOS DA GESTÃO DO RELACIONAMENTO COM CLIENTES (1)
FERRARI, M. A. Novos Aportes das relações públicas para o século XXI. Revista
de Comunicação e Sociedade. São Bernardo do Campo, ano 24, n. 39, 2003.
GREENBERG, P. CRM na Velocidade da Luz. Disponível em: http://usuarios.
upf.br/~ricardo/CRM.pdf acesso em 5 mar. 2012.
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PEPPERS, D.; ROGERS, M. Clientes fiéis. Época on-line, jul. 2008. Disponível
em: http://epocanegocios.globo.com/Revista/Epocanegocios/0,,EDG84067-8493-
17,00-CLIENTES%2BFIEIS.html. Acesso em 22 fev. 2022.
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Capítulo 1 PRINCÍPIOS DA GESTÃO DO RELACIONAMENTO COM CLIENTES (1)
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C APÍTULO 2
PRINCÍPIOS DA GESTÃO DO
RELACIONAMENTO COM CLIENTES (2)
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Capítulo 2 PRINCÍPIOS DA GESTÃO DO RELACIONAMENTO COM CLIENTES (2)
1 CONTEXTUALIZAÇÃO
O processo de internacionalização das empresas vem fazendo com que cada
vez mais o relacionamento entre as empresas e seus parceiros, fornecedores e
clientes comece a ficar mais complexo. Existe, hoje, uma infinidade de opções,
seja para comprar ou para vender, e não é possível dizermos que existe uma
fidelidade inviolável por uma determinada marca.
O fato é que a cada dia surge uma nova empresa que pode ofertar
algo diferente, quiçá com um maior valor agregado. Frente a esse cenário,
para que as empresas consigam manter sua posição mercadológica, são
necessários investimentos cada vez mais constantes em inovação como forma
de diferenciação, e nem sempre isso gera uma garantia da manutenção desses
parceiros.
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2 MAPEANDO RELACIONAMENTOS
A gestão estratégica de relacionamento prevê um posicionamento
diferenciado quanto aos diversos stakeholders internos e externos. De maneira
geral, os principais stakeholders são aqueles que, direta ou indiretamente, estão
relacionados às questões comerciais.
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Capítulo 2 PRINCÍPIOS DA GESTÃO DO RELACIONAMENTO COM CLIENTES (2)
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Um PRM nada mais é do que uma interface que possibilita que o parceiro
obtenha todas as informações necessárias para a comercialização dos produtos,
bem como ferramentas que auxiliam o andamento do processo comercial até a
sua finalização com a efetiva venda dos produtos.
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Capítulo 2 PRINCÍPIOS DA GESTÃO DO RELACIONAMENTO COM CLIENTES (2)
Relayware – https://www.crunchbase.com/organization/relayware.
A Relayware é uma fornecedora global de software e serviços de
gerenciamento de relacionamento com parceiros (PRM) que produz
insights valiosos e aproxima as organizações de seus parceiros,
fornecendo visibilidade da eficácia, melhorando o treinamento e
capacitando os parceiros para atingir seu potencial. Seu software
destila anos de experiência de canal em um sistema automatizado
que oferece aos parceiros tudo o que eles precisam para ter
sucesso, com pacotes de vendas, marketing e treinamento e portais
de parceiros que simplificam os processos de geração de receita e
aumentam a produtividade dos canais indiretos.
NetSuite – https://www.netsuite.com/portal/partners.shtml
Os recursos de gerenciamento de relacionamento com parceiros
(PRM) do NetSuite CRM estabelecem um fluxo de informações em
tempo real que aumenta a visibilidade e aumenta a colaboração dos
parceiros. O NetSuite oferece controle total sobre cada elemento
do processo de vendas e marketing focado no parceiro, incluindo
campanhas de marketing conjuntas, gerenciamento de leads,
previsão de vendas, gerenciamento de pipeline, processamento de
pedidos e comissões e royalties de parceiros. A solução PRM da
NetSuite cria um canal entre os parceiros e sua organização para
melhorar a satisfação do cliente e gerar receita.
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Capítulo 2 PRINCÍPIOS DA GESTÃO DO RELACIONAMENTO COM CLIENTES (2)
A grande maioria das empresas não tem a noção de quantos e quais são
os seus key accounts. Para que possamos encontrá-los, precisamos, antes,
saber qual é o potencial de consumos desses clientes e que demandam nível de
relacionamento que temos com eles, pois os key accounts podem ser encontrados
justamente no cruzamento desses dois eixos, como podemos ver na Figura 2.
FONTE: Adaptado de Piercy and Lane (2006) apud Macdonald, Rogers (2019, p. 38).
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Capítulo 2 PRINCÍPIOS DA GESTÃO DO RELACIONAMENTO COM CLIENTES (2)
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Nesse ponto, vale destacar que todos os clientes merecem a devida atenção,
não há ramo de negócio que se dê ao luxo de recusar oportunidades. As empresas
sabem disso, tanto é que muitas bandeiras de grifes renomadas lançam marcas
alternativas para aproveitar demandas paralelas. Um bom exemplo é o que ocorre
no segmento de laticínios, em que, normalmente, temos um mesmo fabricante que
coloca no mercado produtos com qualidades e preços distintos, buscando atingir
nichos de mercado diferentes, como é o caso da Sadia, que possui a manteiga
Qualy, a mais conhecida, e a Deline.
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Capítulo 2 PRINCÍPIOS DA GESTÃO DO RELACIONAMENTO COM CLIENTES (2)
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• Identifique as contas
O primeiro passo para pensarmos em uma estratégia de marketing baseado
em conta é, sem dúvida, a realização de um diagnóstico das contas que permite
a identificação de cada uma delas. Aqui, na maioria das empresas, já temos
um problema, pois muitas empresas ainda não se deram conta de que ter uma
carteira de clientes é importante e, dessa maneira, elas não sabem ao certo
quem são seus clientes. Para aquelas empresas que já têm um sistema comercial
que permita identificar quais são os clientes ativos das empresas e quais não
são, já temos meio caminho andado. Aquelas empresas que ainda não têm
devem recorrer ao setor financeiro onde, por meio do resgate dos faturamentos
realizados, é possível identificarmos quem são os clientes da empresa.
• Distribua o conteúdo
Da mesma forma que no item anterior, utilizaremos os dados coletados no
comportamento do cliente para distribuir o conteúdo de forma efetiva. Cada vez
mais a comunicação dirigida vem se sobressaindo em relação à comunicação
massiva sem foco.
• Monitore as contas
O monitoramento permite a percepção da efetividade das ações e serve
como um termômetro para redirecionamento ou recriação de estratégias. Com a
tecnologia da informação, esse monitoramento vem se tornando cada vez mais
rápido e efetivo.
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Capítulo 2 PRINCÍPIOS DA GESTÃO DO RELACIONAMENTO COM CLIENTES (2)
Nos dois casos, vemos que existe tecnologia envolvida, e a base dela, como
já dissemos, são os sistemas de CRM.
Ainda, de maneira genérica, um dos critérios que podem ser utilizados para o
estabelecimento de uma agenda de relacionamento é dividir os clientes em ativos
e inativos. Esse parâmetro permite determinar não com quais clientes se deve
manter contato, mas o tipo de contato que se deve ter com cada um deles.
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Para que isso seja possível, hoje contamos com a tecnologia da informação
para nos ajudar. Fazer uso dela como ferramenta para a gestão de relacionamento
é, sem dúvida, fundamental. Os sistemas de CRM são, aqui, essenciais para
estruturar a agenda de relacionamento.
3 O SISTEMA DE CRM
A temática e prática de relacionamento com o cliente não é algo novo. Na
literatura administrativa, desde seus primórdios, a importância do atendimento
e conhecimento dos clientes foi destacada. O que é novo é uma abordagem
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Capítulo 2 PRINCÍPIOS DA GESTÃO DO RELACIONAMENTO COM CLIENTES (2)
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Capítulo 2 PRINCÍPIOS DA GESTÃO DO RELACIONAMENTO COM CLIENTES (2)
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relacionadas com os clientes. Desse modo, ele possibilita interface para todas as
áreas que têm contato com o cliente.
A maioria das soluções de CRM atuais têm como premissa técnica básica a
integração com os sistemas de gestão das empresas ou já fazem parte do próprio
sistema como um “add on”. Essa capacidade de integração é fundamental para a
geração dos cruzamentos desejados como outputs de um sistema de CRM. De
maneira macro, um sistema de CRM possibilita:
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Capítulo 2 PRINCÍPIOS DA GESTÃO DO RELACIONAMENTO COM CLIENTES (2)
O CRM é uma infraestrutura capaz de aumentar o valor dos clientes por meio
de uma lealdade, baseada num relacionamento assertivo, o que faz com que os
clientes acabem consumindo mais produtos/serviços da empresa, aumentando,
assim, a rentabilidade por cliente.
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Capítulo 2 PRINCÍPIOS DA GESTÃO DO RELACIONAMENTO COM CLIENTES (2)
De acordo com Stefano e Zattar (2016), o CRM operacional pode ser dividido
em três grandes áreas processuais conforme a Figura 8:
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Capítulo 2 PRINCÍPIOS DA GESTÃO DO RELACIONAMENTO COM CLIENTES (2)
Outra grande dificuldade quando nos referimos aos retornos dos clientes
é o famoso follow up. A grande dificuldade da maioria dos profissionais de
relacionamento é dar retorno ao cliente, independentemente do tipo de retorno, e
pela ausência deste, quase que generalizadamente, quem o faz acaba tendo um
grande diferencial. O CRM tem um papel fundamental nesse sentido. Praticamente
todos eles têm uma interface na qual é possível cadastrarmos os contatos
realizados e agendar novos. Dessa maneira, ele permite que os follow ups não
sejam perdidos. Na Figura 9, podemos ver modelos de telas de acompanhamento
de atividades do CRM Zoho, que além de mostrar os registros necessários, ainda
tem uma interface muito agradável.
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FONTE: https://www.zoho.com/pt-br/crm/help/activities/
crm-view.html. Acesso em: 7 jun. 2022.
Nesse sentido, outra parte do CRM que vem sendo bastante utilizada é o
CRM colaborativo, que, de acordo com Greenberg (2012, p. 4), “trata-se do centro
de comunicação, da rede de coordenação que fornece os caminhos para clientes
e fornecedores. Abrange as funções de CRM que provêm pontos de interação
entre cliente e canal”.
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Capítulo 2 PRINCÍPIOS DA GESTÃO DO RELACIONAMENTO COM CLIENTES (2)
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Capítulo 2 PRINCÍPIOS DA GESTÃO DO RELACIONAMENTO COM CLIENTES (2)
Nesse sentido, o CRM colaborativo é cada vez mais importante, pois permite
que as empresas consigam mapear os passos do cliente, possibilitando a criação
da efetiva jornada do cliente, e conhecer a jornada do cliente é, hoje, um dos itens
mais importantes para mantê-lo. Segundo Demmers et al. (2020 apud RADTKE;
FARIAS; ESPARTEL, 2020, p. 4). “O mapeamento da jornada do consumidor é
uma representação visual da sequência de eventos por meio dos quais os clientes
podem interagir com uma organização de serviços durante todo o processo de
compra”.
https://www.bexpert.com.br/blog/crm-colaborativo-potencializar-sua-
organizacao/
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( ) F – F - F.
( ) F – V - F.
( ) V – F - V.
( ) F – V - V.
( ) V – V - F.
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Capítulo 2 PRINCÍPIOS DA GESTÃO DO RELACIONAMENTO COM CLIENTES (2)
4 SISTEMAS DE CRM
O CRM não é somente um software, mas também uma metodologia
diferenciada de relacionamento com os públicos de interesse da empresa. Para
que esse processo ocorra de uma maneira efetiva é necessário que se conduza
uma implementação de duas grandes abordagens: uma negocial e a outra técnica.
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• História e transações.
• Receita e lucratividade.
• Reclamações.
• Canal de comunicação preferido.
• Momento da vida.
• Valor real, potencial e estratégico.
• Diferenciar
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Capítulo 2 PRINCÍPIOS DA GESTÃO DO RELACIONAMENTO COM CLIENTES (2)
• Interagir
A gestão de relacionamento é uma gestão, sobretudo, informacional. Para
que tenhamos informações de nossos clientes, é necessário manter uma interação
constante. Essa interação se dá por diversos meios de comunicação, e o uso do
CRM colaborativo é fundamental.
• Personalizar
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MarKetinG de Relacionamento e ImplantaÇão de CRM
personalização pode se dar por meio de ações simples durante toda a jornada do
cliente. Assim, não falamos de ações isoladas, mas, sim, de ações contínuas e
com relevância para o cliente.
O método IDIP parece relativamente simples, mas ele permite que a empresa
consiga implementar a gestão de relacionamento e foque seus investimentos nos
clientes estratégicos.
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Capítulo 2 PRINCÍPIOS DA GESTÃO DO RELACIONAMENTO COM CLIENTES (2)
4.1.2 TÉcnica
Os sistemas de informações de gestão de relacionamento com o cliente
devem ser entendidos como ferramentas que ampararão a estratégia. É possível
afirmarmos que a parte técnica já está equacionada, os sistemas já existem e
a grande maioria já possui módulos de integração que são fundamentais para
sucesso da metodologia IDIP.
• Gerenciamento de contatos.
• Atividade do contato no site.
• Empresas.
• Negócios.
• Tarefas e atividades.
• Insights de empresa.
• Integração do Gmail e Outlook.
• Integrações do marketplace de aplicativos.
• Campos de formulário de suporte personalizados.
• Prospects.
• Geração de tíquetes.
• Formulários.
• Gerenciamento de anúncios.
• Caixa de entrada compartilhada.
• Painel de relatórios.
• Rastreamento de e-mail e notificações.
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MarKetinG de Relacionamento e ImplantaÇão de CRM
• Modelos de e-mail.
• Snippets predefinidos.
• Documentos.
• Chamadas.
• Agendamento de reuniões.
• Integração com o Facebook Messenger.
• Propriedades personalizadas.
FIGURA 13 - HUBSPOT
Outro sistema que também vem sendo utilizado pelas empresas é o Pipedrive,
um sistema que apresenta três grandes módulos: software de vendas, software de
e-mail e integrações. Na Figura 14, podemos ver a interface do sistema Pipedrive,
e suas principais funcionalidades são:
• Automatização.
• Gerenciamento de relacionamento com o cliente.
• Personalização.
• E-mail e comunicações.
• Insigths.
• Relatórios.
• Leads.
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Capítulo 2 PRINCÍPIOS DA GESTÃO DO RELACIONAMENTO COM CLIENTES (2)
FIGURA 14 – PIPEDRIVE
Ainda podemos destacar que a grande maioria dos sistemas de gestão, hoje,
já possuem um módulo integrado de CRM. Aqui, podemos citar soluções como o
módulo de CRM da Oracle chamado Advertising and Customer Experience (CX).
https://www.oracle.com/br/index.html.
Oracle CRM On Demand Marketing Demo – https://www.
youtube.com/watch?v=lW5J8yyR8hw
ALGUMAS CONSIDERAÇÕES
A gestão de relacionamento com os clientes é um processo que se inicia
com o mapeamento dos clientes e a classificação deles conforme as seguintes
variáveis: seu potencial de vendas, do relacionamento e dos requisitos de vendas.
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MarKetinG de Relacionamento e ImplantaÇão de CRM
Na prática, toda essa análise acaba sendo realizada com o uso do CRM
operacional, que é a interface do sistema onde são realizados os registros de
todos os contatos entre os clientes e a organização. Em uma implementação de
gestão de relacionamento, a interação por meio dos mais diversos canais é de
suma importância para os contatos, hoje, em sua maioria, digitais.
REFERÊNCIAS
BATISTA, E. O. Sistema de Informação: o uso consciente da tecnologia para o
gerenciamento. São Paulo: Saraiva, 2005.
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Capítulo 2 PRINCÍPIOS DA GESTÃO DO RELACIONAMENTO COM CLIENTES (2)
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C APÍTULO 3
PRINCÍPIOS DA GESTÃO DO
RELACIONAMENTO COM CLIENTES (3)
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Capítulo 3 PRINCÍPIOS DA GESTÃO DO RELACIONAMENTO COM CLIENTES (3)
1 CONTEXTUALIZAÇÃO
Desde o início da administração, as empresas buscavam descobrir como
conquistar mais clientes. Uma fórmula mágica nunca existiu, o que de fato existe,
e pode auxiliar nessa conquista, é um conhecimento do cliente e do mercado em
que a empresa está inserida.
2 CRM ANALÍTICO
A busca por informações estratégicas vem permeando todos os setores das
organizações, e as áreas de marketing e comercial são áreas que, normalmente,
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MarKetinG de Relacionamento e ImplantaÇão de CRM
Os resultados gerados pelo CRM analítico têm como base o cruzamento das
informações obtidas a cada contato do cliente com a empresa, possibilitando,
assim, a criação de conhecimentos específicos em relação a cada cliente. É
uma ferramenta de cruzamento de informações e, em alguns casos, possibilita
a inferência de comportamentos ou desejos, o que poderá conduzir as ações da
empresa.
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Capítulo 3 PRINCÍPIOS DA GESTÃO DO RELACIONAMENTO COM CLIENTES (3)
3 MÉTRICAS E METAS
Quando falamos em estratégias nas áreas de marketing e comercial, não há
nada mais importante do que indicadores que permitam embasamento para uma
decisão assertiva. Apesar da importância dos indicadores, nem todas as empresas
os possuem devido à dificuldade de obtenção dos dados e cruzamentos. Com o
CRM analítico, é possível a geração automática de uma série de indicadores que
já vêm sendo utilizados ou buscados por muitas organizações.
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aconteça é bastante importante, pois, uma vez perdido o cliente, é muito difícil
recuperá-lo. Para isso, contudo, é preciso que a empresa seja capaz de realizar
tal tipo de previsão e de identificar, dentre os clientes que provavelmente se
desligarão, quais geram valor suficiente e justificam o investimento na retenção.
Aqui, podemos destacar diferentes motivos que os clientes podem se desligar de
uma empresa. Segundo Barreto (2013, p. 78), existem três tipos de desligamento
de clientes:
Sem dúvida, o fato de um determinado cliente demorar para fazer uma nova
compra reduz as compras. Entretanto é muito difícil generalizarmos esses fatores.
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De acordo com a Larson (2006), apud Gama (2017, p. 23) “um data warehouse
(DW) é um sistema que recupera e consolida dados periodicamente dos sistemas
de origem em um armazenamento de dados dimensional ou normalizado”.
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Na Figura 6, podemos ver uma série de tecnologias que podem ser utilizadas
no processo de análise de dados no contexto do Big Data. Veja que tudo começa
a partir das várias fontes de dados que temos: internet, carros, robôs telefones,
dentre outros. A partir deles, são coletados os dados que efetivamente formam
o Big Data. Na sequência, utilizamos uma série de algoritmos personalizados
para tratar todo esse volume de dados, e a partir destes, criamos determinados
padrões e podemos começar a trabalhá-los, podendo utilizar vários caminhos
dependendo do que se busca.
O Data Analysis é uma metodologia que tem como base o uso de análises
estatísticas avançadas, comumente utilizado para a geração de cenários futuros,
frequentemente utilizado para a tomada de decisão de investimentos ou rumos da
empresa sob a abordagem estratégica.
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Essa abordagem acaba fazendo com que se obtenha muitos dados dos
clientes e, dessa forma, se personalize as ações organizacionais para cada nicho
específico.
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planejamento, já que, por meio delas, podemos descobrir aquelas estratégias que
não surtiram efeito, evitando investimentos futuros errados.
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Esse rastreamento é, no mínimo difícil, pelo simples fato de que, por mais que
cerquemos as ações com códigos, cadastros e outros artifícios, sempre poderá
ocorrer de uma mesma pessoa ser exposta a mais de uma ação, ou mesmo ser
influenciada indiretamente, como é o caso do boca-a-boca. Essa dificuldade
de mapeamento dos retornos faz com que a contabilização das informações
mercadológicas se torne mais difícil.
• Restrições temporais.
• Falta de recursos humanos.
• Restrições financeiras.
• Falta de treinamento de staff.
• Falta de recursos tecnológicos.
• Falta de apoio do nível gerencial.
• Falta do suporte administrativo.
• Questões legais e regulamentais.
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ALGUMAS CONSIDERAÇÕES
Quando falamos em gestão de relacionamento e pensamos na origem das
empresas, chegamos à conclusão de que este sempre existiu, mesmo que, de
forma não estruturada, as empresas sempre tenham mantido relações com os
seus públicos de interesse, o que percebemos é que, com o crescimento do
mercado, muitos desses relacionamentos acabaram se perdendo, ou somente
aqueles que já o tinham, enquanto atitude, o mantiveram.
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organizações, mas com o volume de clientes que uma empresa possui, fica cada
vez mais difícil pensarmos em relacionamento homem a homem. É justamente
nesse contexto que os sistemas de gerenciamento de relacionamento com o
cliente se destacam, já que estes conseguem armazenar, monitorar e analisar o
relacionamento das empresas com os clientes, sendo possível a criação de bases
históricas de relacionamento e padrões de comportamento.
REFERÊNCIAS
ADOLPHO, C. Os 8 Ps do marketing digital: o guia estratégico de marketing
digital. São Paulo, Novatec, 2011.
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