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GESTÃO E ECONOMIA
Empresas, organizações e modelos de gestão – Contexto Profissional
DR2
EMPRESA: é uma organização de recursos que, combinados, visam a concretização de
determinado objetivos (eficiência, eficácia e lucro) e a satisfação das necessidades e
interesses dos seus clientes, bem como dos interesses e necessidades dos mercados em que
concorre.
AS EMPRESAS SÃO, ASSIM, ESTRUTURAS DE MAIOR OU MENOR COMPLEXIDADE, CADA UMA COM
CARACTERÍSTICAS PRÓPRIAS, CUJAS DIFERENÇAS RESIDEM:
• Na cultura da empresa
- Jurídico
- Setores de atividade
- Propriedade do capital
- Dimensão
CRITÉRIO JURÍDICO
Esta classificação divide as empresas de acordo com as suas responsabilidades civis e comerciais e dos
seus direitos contratuais ou legais. Segundo o Art.º 13.º do Código das Sociedades Comerciais, (Decreto-lei
n.º262/86, de 2 de Setembro), podemos encontrar em Portugal os seguintes tipos de empresas:
Comerciante individual
Individuais E.I.R.L.
Sociedade unipessoal por quotas
Empresas
Anónimas
Em nome coletivo
Coletivas Por quotas
Em comandita
CRITÉRIO DOS SETORES DE ATIVIDADE
PEQUENA: emprega um número de efetivos inferior a 50, mas nunca menos de 10;
De facto, qualquer organização humana não é mais do que isso: um conjunto de pessoas
que coordenam as suas ações para conseguir os objetivos que interessam a todos, mesmo
que esse interesse se possa dever a motivos muito diferentes.
Para que exista organização, não basta que exista um conjunto de pessoas; nem sequer é
suficiente que todas elas tenham um propósito comum. O que é verdadeiramente decisivo é
que essas pessoas se organizem – coordenem as suas atividades - de modo que essa ação
conjunta permita obter resultados que, embora por razões diferentes, todas elas considerem
que lhes interessa alcançar.
Tipos de organizações:
- Dedicadas à produção e comercialização de bens e produtos;
- Dedicadas à prestação de serviços;
ÁREAS DA ORGANIZAÇÃO
Organização • Organizar os documentos em ficheiros
documental devidamente arquivados
Organizar a empresa sempre foi a preocupação daqueles que viam na organização o único caminho para
o sucesso. Pretendiam descobrir regras ideais com carácter científico a serem aplicadas à realidade e
implementadas ao nível de funcionamento da empresa pelos seus gestores.
Neste contexto surgiram teorias que atualmente designamos por clássicas, cujos princípios seriam os de
criar as referidas regras ideais, cientificamente provadas, e que iriam ser utilizadas pelos seus gestores.
Só mais tarde surgiram as teorias neoclássicas, que se inspiraram nas teorias clássicas, readaptando
alguns dos seus princípios.
Organizar
OBJETIVOS
Controlar
ORGANIZACIONAIS
Dirigir
Recursos Recursos
informação financeiros
REQUISITOS DOS OBJETIVOS ORGANIZACIONAIS
REALISTAS: devem ser atingíveis, isto é, deverá ser possível chegar ao que foi pré-
definido;
Operário
VANTAGENS DA TEORIA DA GESTÃO CIENTÍFICA
FAYOL tenta caracterizar as funções de cada responsável, dando o peso diferente às funções do gestor (prever,
organizar, dirigir, coordenar e controlar), que são funções administrativas. Introduziu os conceitos de função e
de cadeia hierárquica.
Cada subordinado tem apenas um chefe, do qual depende exclusivamente (unidade de
comando).
Chefe
Subordinado Subordinado
Teorias neoclássicas
A teoria das relações humanas, desenvolvida por ELTON MAYO, psicólogo e sociólogo australiano (1880 –
1949), é uma teoria comportamentalista, ou seja baseia-se no comportamento das pessoas. Pretendeu estudar
o impacto que determinadas condições de trabalho( horário, luminosidade, segurança, entre outras variáveis
físicas) exerciam na produtividade de um grupo de trabalhadores.
Esta teoria vem abrir novas perspetivas na área da administração e introduz novos conceitos:
- MOTIVAÇÃO;
- LIDERANÇA;
- COMUNICAÇÃO;
- DINÂMICA DE GRUPO.
DRUCKER FOI TAMBÉM ALVO DE CRÍTICAS, UMA VEZ QUE NEM SEMPRE É FÁCIL
IMPLEMENTAR A GESTÃO POR OBJETIVOS POR SER IMPRATICÁVEL QUANTIFICAR TODAS
AS VARIÁVEIS DE QUE DEPENDE QUALQUER ORGANIZAÇÃO.
Características básicas da teoria Neoclássica
Conclusão:
Todas as teorias podem ser aplicadas na atualidade. No entanto, as empresas tendem a
adotar ou combinar as teorias que melhor se adequem à sua estrutura, organização e cultura.
ESTRUTURA empresarial, é o alicerce em que cada unidade económica desenvolve a sua
atividade e caracteriza-se pela distribuição dos recursos disponíveis por áreas de
responsabilidade – departamentos, secções ou serviços – englobando ainda o sistema
de relações, quer verticais, quer horizontais, que entre elas se estabelecem.
1 – Do meio envolvente
2– Das pessoas que dirigem, i.e. dos princípios e da filosofia de gestão que defendem, da sua experiência e do
know-how acumulado
3 – Da tecnologia
4 – Da estratégia da empresa
5 – Da concorrência
1 – Atribui responsabilidades
2 – Contribui para implementar uma gestão eficiente
3 – Clarifica a autoridade e identifica responsabilidades
4 – Facilita a comunicação e o controlo
5 – Acelera e melhora a tomada de decisões
6 – Torna visível as atividades necessárias
COMPONENTES DA ESTRUTURA EMPRESARIAL
PESSOAS: cada pessoa é designada para uma parte específica do trabalho global a desenvolver.
TRABALHO: consequência da divisão de tarefas na empresa e que vai originar a especialização de atividades e
funções.
ÓRGÃOS: unidades orgânicas da estrutura que agrupam as pessoas que desenvolvem tarefas com características
ou objetivos comuns.
LINHAS: patamares ou níveis hierárquicos em que as pessoas se movem no seio da organização e que dependem
das responsabilidades e poderes que detêm.
FUNÇÕES: asseguram a realização de tarefas que recorrem a técnicas específicas enquadradas num órgão.
RELAÇÕES: sistema de comunicação e interdependências que se estabelecem:
• entre as pessoas e o seu trabalho
• entre as pessoas de certo sector e as situadas noutro setor
• entre as pessoas da empresa e outras pessoas que com ela se relacionam
Direção, gestão e
propriedade
Neste tipo de estrutura forma-se uma corrente de autoridade e de responsabilidade que circula desde o
topo da hierarquia até aos escalões inferiores.
Direção
VANTAGENS INCONVENIENTES
Meio envolvente
contextual
Contexto
económico Meio envolvente Contexto
transacional tecnológico
Fornecedores Comunidade
Contexto Contexto
sóciocultural Político-legal
MEIO ENVOLVENTE CONTEXTUAL
Contexto económico
Principais variáveis: PIB, taxa de inflação, taxas de juros, taxa de câmbio, taxa de
desemprego, balança comercial, custos energéticos e taxa de poupança
MEIO ENVOLVENTE CONTEXTUAL
Contexto sóciocultural
Contexto político-legal
Contexto tecnológico
CLIENTES
CONCORRENTES
FORNECEDORES
COMUNIDADE
Estado;
Instituições de crédito;
Sócios ou acionistas;
Trabalhadores, colaboradores;
Consumidores.
O CICLO DE VIDA DAS ORGANIZAÇÕES
Crescimento Maturação
NASCIMENTO:
CRESCIMENTO :
DETERIORAÇÃO :
MORTE :